Nosso Mestre Amado Jesus, quando esteve entre nós, lançou o maior desafio de nossas vidas, que é exatamente amarmos aos nossos inimigos. A orientação está expressa quando Ele nos diz:
― Tendes ouvido o que foi dito: amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo. Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos odeia, e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de vosso Pai, que está nos céus, o qual faz nascer o seu o seu sol sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos. Porque, se não amardes senão aos que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os publicanos também assim? E se saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis nisso de especial? Não fazem também assim os gentios? – Eu vos digo que, se a vossa justiça não for maior e mais perfeita que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus. (Mateus, v: 20, 43-47).
Por esta narrativa de nosso Mestre e Senhor, notamos o quanto se faz urgente deixarmos de vibrar mal, pensar mal, agir com a maldade para com nosso semelhante.
Todos nos sabemos que não sabemos amar integralmente nem sequer nossos familiares; o que dizer de nossos desafetos?
Porém, nós, Espíritas Cristãos que somos, devemos ao menos tentar nos colocar no lugar das demais pessoas. Não podemos mais levar a vida no “ferro e no fogo”. Com este pensamento não chegaremos a lugar algum.
Os nossos mentores e amigos espirituais esperam de nós apenas e tão somente “equilíbrio”,pelo simples fato que ao passo que vamos, tendo equilíbrio não agiremos mais apenas pelo sentimento e nem apenas pela razão, mas sim por ambas as partes. Por sentimento, sim, por se tratar de algo que nos refere, e também com razão. Temos que ser mais justos e imparciais em nossos posicionamentos.
Que Jesus, o mesmo expresso no célebre versículo de Matheus, nos ampare e nos proteja sempre. Principalmente, que o Cristo possa nos proteger de nosso próprio homem velho...
André Luis
