Amigos,
Num tema denominado “Perguntas freqüentes no Espiritismo”, foi colocado o q vai a seguir:
Cel: Com outras perguntas q frequentemente me assaltam, e na tentativa de melhor compreender a doutrina, como os companheiros dizem q estão compreendendo, vou procurar comentar o texto q o amigo JJ trouxe na msg inicial, sempre buscando uma “fé raciocinada”.
Pergunta do texto: 1. Deus criou os Espíritos puros e ignorantes. Deus é onisciente. Como ficam as explicações sobre livre-arbítrio, reencarnação, provas e expiações?
Resp do texto: 1. Deus criou os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento do que seja o bem ou o mal, mas à medida que eles foram evoluindo foi-se ampliando, na vida de cada indivíduo, a capacidade de escolher, ou seja, o uso do livre-arbítrio.
Cel: e qual é a causa que os faz escolherem tão desigualmente, uns o caminho do amor, e outros, o do mal? Não podemos dizer q a causa é o livre-arbítrio pois, seres iguais terão, inquestionavelmente, livres-arbítrios iguais. Algo ocorre (ainda ocorre pois, segundo doutrinas, a criação continua) q causa q destrói a perfeita igualdade inicial se a faz se tornar em enorme desigualdade, pois q leva uns ao caminho do bem e para a felicidade, enquanto leva outros ao caminho do mal e à infelicidade. Qual é essa causa?
Texto: A reencarnação é um dos instrumentos do progresso espiritual.
Cel: com sinceridade, não entendo está afirmação; a reencarnação poderia ser considerada instrumento para progresso intelectual, mas porq espiritual? Só entendo se progresso espiritual esteja aí significando progresso do espírito, sob os diversos aspectos; mas, qto a progresso moral, não, pois porq teria de progredir moralmente aquele q não é atrasado moralmente, pois a criação não o fez sem moral? É óbvio q me refiro às primeiras encarnações, nas quais o espírito ainda não se tornou impuro moralmente.
Mas, aqui, coloco outra pergunta para raciocinar: qual é a causa de nós, q não somos criados impuros moralmente, nos tornarmos impuros moralmente? E se não éramos, inicialmente, impuros, como podemos nos tornar impuros se, como afirma a DE, não existe retrocesso moral?
Texto: Constitui a oportunidade que temos de, em cada experiência reencarnatória, retificar os erros cometidos e adquirir novos conhecimentos.
Cel: aqui está de acordo com a doutrina qto a adquirir novos conhecimentos; mas, e qto aos erros? Qual é a causa q tem como efeito o fato de uns cometê-los e outros não, ou de uns cometê-los mais graves e outros menos graves? E se todos somos criados com iguais tendências (ou sem tendências) para o bem e para o mal, qual é a causa de uns adquirirem tendências para o mal e outros para o bem?
Texto: As provas são, como na escola, testes com que são aferidos os novos conhecimentos que adquirimos, seja no campo intelectual, seja no campo moral.
Cel: isso é o q doutrina ensina?! Que o espírito necessita de “novos” conhecimentos no campo da moral?! Será q somos criados já destituídos de moral, ou tendo de nos reformar moralmente? Ou adquirimos e nos apegamos a impurezas e imperfeições morais na mesma escola onde viemos obrigatoriamente para aprender a nos desapegar delas? Não entendo!
Texto: As expiações são medidas educativas com que sentimos em nós mesmos os efeitos do mal que praticamos ao longo do caminho.
Cel: outro ponto a perguntar e raciocinar; devemos considerar como medidas educativas as misérias e desgraças q vemos no mundo? São medidas educativas dores sem fim, cânceres, lepra e outras enfermidades destruidoras do ser e de suas crenças na vida e até em Deus? É medida educativa (ou apenas destruidora de qualquer crença?) assistir a pequena filhinha, a alegria de nosso viver, ser, na nossa frente, violentamente estuprada e assassinada? É medida educativa ver nossos queridos terem órgãos e ossos esmigalhados num acidente, ou coisas semelhantes? Fazer sofrer e padecer educa moralmente?! Ou isso apenas nos traz medo?
Tais coisas provocam nada mais q medo de q aconteça realmente, pois são as ameaças q as religiões e doutrinas sempre estão apregoando! Devemos crer que a doutrina dos espíritos faz o mesmo q todas as religiões do planeta, q esperam q os homens cumpram seus deveres para com a Lei de Deus, por medo do q lhes possa acontecer? Como se fossem empurrados pelo medo de q as ameaças das religiões, de sofrimentos torturantes, se cumpram (num inferno, num umbral, em encarnações sofridas e multiplicadas a se estenderem a até milhões de anos)?! As criaturas de Deus, Perfeita Sabedoria, só entendem q devem progredir se em sua vida houver dores e lágrimas? Se alguém, um verdugo designado pela lei de Deus, como q empunhando um chicote, as forçar a caminhar para fugir das chicotadas dos sofrimentos?
Texto: A cada existência o Espírito se depura, se aprimora, até chegar à condição de Espírito Puro, nome que designa aquele que atingiu a meta a que todos nós aspiramos, ou seja, a perfeição.
Cel: aqui, repito pergunta já colocada: só pode conquistar a condição de espírito puro aquele espírito q não é puro; só pode aspirar a perfeição aquele q não é perfeito, concordam? Ou, então, se há retrocesso moral, coisa q a DE não admite, como se tornou impuro aquele a não era impuro? Como se tornou imperfeito aquele q não era imperfeito?
Ou essa impureza e essa imperfeição não se relacionam ao campo moral? E, se é assim, porq, ou qual é a causa de se tornarem impuros ou imperfeitos noutros campos, ao ponto de a Lei de Deus ter de os atingir com suas terríveis, torturantes e muitas vezes insuportáveis medidas educativas?
Cel: primeiramente, uma pergunta q não coloquei acima: O Legislador Universal, sendo todo Amor e Sabedoria, legislou criando (e mantém ainda) um plano evolutivo no qual o Amor é representado pelo fazer sofrer e, a Sabedoria, pela mente curta com q dotou seus filhos, pois q estes só entendem a linguagem dos sofrimentos para caminharem rumo a evolução?!
Texto: “Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo. A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos (...).
Cel: os amigos me perdoem, mas aí está outro ponto q necessita de raciocínio. Nos Dez Mandamentos, qual é a lei de Deus q ali está expressa? Serão os primeiros mandamentos q o texto assegura serem invariáveis? Será esta a Lei de Deus: “Não terás outros deuses... Não te encurvarás a eles...; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar... é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu... abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou".
O que eu vejo aí são, apenas, ameaças, como “visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam”, “não terei por inocente o que tomar o meu nome em vão”!
O mais, q nesses primeiros mandamentos está consignado, se assemelha a coisas inócuas, incompreensíveis mesmo pois como obedecer aquele q, para nós, constitui enorme interrogação? Anteriormente, os hebreus, e agora nós, só o obedeceremos, por receio de ser Ele o Todo Poderoso e, como o Êxodo mostra, cruel, sanguinário, parcial, orgulhoso, impaciente, nervoso, vingativo.
Jesus, deu outra interpretação aos primeiros mandamentos: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento." E, aqui, faço nova pergunta: como amar algo q não conhecemos? Que só os iluminados, como Jesus, conhecem?
Jesus, muito sabiamente, ainda disse, como se percebendo q os homens achariam estranho um mandamento de amar um desconhecido: “E o segundo, semelhante a este, é: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Aqui, sem dúvida, é necessária outra pergunta: como amar por mandamento (ordem) ou o q seja? O amor não nasce por ordem, por imposição ou pelo se mandar amar alguém (Deus ou quem seja), nem do querer de ninguém mas, e apenas, da compreensão q faz q, no intimo, surja esse tão lindo sentimento por algo ou alguém.
Texto: É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito.
Cel: evidentemente essas “outras leis” são apenas recomendações para bem sobreviver, bem conviver, relacionamento melhor entre os homens, sobretudo em época sem leis e de povos ignorantes. Podemos chamá-las de “regras para bem-conviver”. As, q podemos chamar de “regras para a salvação" estão em outros ensinamentos de Jesus, Paulo e outros, mas sobre elas as religiões nada falem e, talvez, nem as conheçam.
Texto: Para imprimir autoridade às suas leis...
Cel:... teve de recheá-las de ameaças para aqueles q não as cumprissem, como ocorreu tantas vezes, e q resultaram em milhares de mortes e sofrimentos cruéis para o povo hebreu.
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Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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