Elas trazem uma nova energia e só entendem a linguagem do amor. Vêm com a missão de transformar a humanidade. ...

[Miriam Lenhart]

Hoje quero lhes falar um poquinho mais sobre a intuição de nossas crianças  "INDIGO".

Quem tem uma criança em casa e costuma observar mais de perto , seus atos, suas reações mediante os acontecimentos corriqueiros entendera perfeitamente o que descrevo abaixo.

São relatos, de uma mãe jornalista, de uma mãe advogada etc.. 

 

"A um convite para uma festa de uns amigos da escola, o Tomás, de oito anos, e a Joana, de quatro, imploravam à mãe para não ir. Estranho? “Eu a princípio não percebi e disse-lhes que deviam ir.” Quando lá chegaram, os pais perceberam a razão do desinteresse dos filhos. “Eles intuíram que não seria o ambiente deles”, conta Mónica, a mãe. O Tomás e a Joana sabiam. E a Mónica também já sabe: “Os meus filhos são muito intuitivos e, por vezes, é como soubessem o que vai acontecer.”

“São crianças que trazem uma certeza, uma convicção profunda de que as coisas tal como estão não podem continuar. Têm um poder de afirmação, de criatividade, de ousadia”, diz a escritora, jornalista, astróloga e tantas outras coisas, Maria José Costa Félix. “Veja-se o que está a acontecer ao sistema financeiro, é só o início da viragem”, defende. “Uma mudança que começou com o Maio de 68.”

Há quem lhes chame “crianças estrela”, “crianças do novo milénio”, “crianças luz”. Sempre houve seres assim na História. Agostinho da Silva referiu-se a elas na sua filosofia. São, a maior parte das vezes, incompreendidas como todos os que estão à frente do seu tempo. Mozart, Miguel Ângelo, Einstein, Aristóteles, Walt Disney foram índigos famosos. Por cá, Fernando Pessoa, por exemplo.

 

São seres que vêm com uma energia diferente. Nancy Ann Tape, uma conhecida parapsicóloga americana, foi quem os designou pela primeira vez de índigo. Estudava estas crianças e apercebeu-se da cor da aura que os envolvia, o azul-índigo. Aquele azul eléctrico, efervescente. “As crianças índigo são pioneiros, de espírito guerreiro, exigentes e rebeldes, com uma vontade imensa de mudar o que está mal. Colocar o dedo nas feridas é a sua especialidade”, explica Isabel Leal, professora de Reiki e de meditação para crianças, autora de diversos livros sobre a matéria.

E que melhor mundo caótico do que este para receber crianças assim, capazes de desconcertar? Não é por acaso que quem estuda o fenómeno acredita que a maioria das crianças que hoje nascem são índigos. “Estima-se que as crianças e adolescentes índigo estejam desde 1988 em maior número na terra porque a energia do planeta mudou e, por consequência, a vibração energética dos que nascem nesta fase acompanha esta alteração. É também uma questão de evolução do ser humano em geral”, explica Isabel Leal.

“Nós, humanidade, estamos a precisar de acordar para a realidade de que somos seres livres, uma das premissas da era de Aquário, a era baseada na fraternidade. Elas são a solução para a transição planetária, são os salvadores do 3.º milénio”, explica Maria José Costa Félix.

Mónica não podia estar mais em sintonia. “Precisamos de ultrapassar este desequilíbrio para nos tornarmos numa comunidade de amor no sentido puro, de entreajuda.” É nesta filosofia que educa os filhos. “O que quer que estas crianças sejam, trazem uma mensagem. Nós como pais só temos de os ajudar, eles só precisam de alguém que acredite neles.”

E como reage a sociedade? Alexandra, advogada, conta que, no colégio onde andam os seus três filhos, houve uns alunos que fizeram um projecto sobre meditação e massagens. “Gostei porque a iniciativa partiu dos alunos. Comentei com outras mães que seria interessante continuar mas não deram grande valor.” Ou seja, estes assuntos ainda sofrem de um estigma na sociedade. “Não falo a não ser que sinta receptividade”, confessa.

“Mas as crianças já estão noutra realidade, não é por acaso que elas se revêem nos avatares”, lembra. Para além do filme, Avatar vem do sânscrito Aval, que significa aquele que descende de Deus. “Estas crianças gostam de histórias com astronautas, naves espaciais, leões marinhos. Não têm como ídolos o Cristiano Ronaldo, os ídolos são do universo”, explica José Cunha, licenciado em medicina clássica, hoje homeopata.

Em casa de Alexandra há pelo menos duas crianças com características “diferentes”. O Mateus, de 13 anos, tem uma sensibilidade fora do normal. A Frederica, de sete, que fala com seres da sua imaginação, não consegue explicar o raciocínio para chegar ao resultado de uma conta. “Faz tudo de cabeça”, conta Alexandra. “Tem um conhecimento intuitivo, quântico”, acredita. “Eles têm uma capacidade de voar, de mergulhar, de perceber as coisas com uma rapidez extraordinariamente grande, ainda as professoras estão a explicar e eles já estão noutra”, explica Maria José Costa Félix.

À escola está reservado um papel muito importante porque estas, como todas as crianças, têm de aprender a viver em sociedade. “Penso que a escola também já está a evoluir, quando ensina os miúdos a serem solidários, a estarem atentos aos problemas ecológicos. E acredito que é a formação que lhes abre os horizontes”, diz a advogada.

Para os índigo, e isto talvez seja difícil de aceitar para um pai ou para uma mãe, não é estar no quadro de honra, nem ganhar um ordenado fabuloso ou ter um título que os faz sentir melhores. Eles estão acima desta realidade e querem é atenção e carinho, defende o homeopata José Cunha. “Entendem a sociedade, desde que devidamente apoiados, integrados. São perguntadores, não ficam satisfeitos com explicações superficiais. O porque sim não funciona.”

O mais provável é que se tem uma criança com características índigo em casa esteja já com os nervos à flor da pele. Fala-se em défice de atenção, em irrequietude, hiperactividade. “Os índigos não ouvem, não têm medo e não param quietos”, explica o homeopata, que confessa que quem precisa de tratamento normalmente são os pais, exaustos. “Mas não confundamos má educação com características índigo”, avisa.

Para eles a receita é simples: “Amor, tolerância, respeito e aceitação incondicional”, recomenda Isabel Leal. “E muito ar livre, passeios pela natureza, contacto com animais, música.”

Se reconhece o que aqui se fala, então prepare-se: eles são difíceis mas também uma bênção. Como o menino inglês Charlie Simpson que com apenas sete anos está a dar um exemplo ao mundo: a dar voltas de bicicleta conseguiu angariar dinheiro para as vítimas da catástrofe no Haiti.

Se não acredita, então tem muito a aprender com as crianças que o rodeiam.

Porque, felizmente, é para aí que caminhamos.

Características Índigo, por Lee Carroll e Jan Tobber
Sentimento de realeza
Sabem porque estão aqui
Grande auto-estima
Dificuldade em aceitar a autoridade absoluta
Exigentes, frontais, rebeldes, inovadores
Grande sentido de justiça
Tímidos a expressar o que necessitam

Como pode ajudá-los.
Seja honesta
Mantenha a casa arrumada e limpa
Ligue-os à natureza
Alimentação cuidada

Crianças índigo versus crianças cristal
A Joana tem seis anos e em tudo é uma criança dita normal. Mas num aspecto surpreende, “pelo enorme coração”, conta Ana, a mãe. “Aos três anos, quando a escola acolhia deficientes, ela deixava de brincar para ficar a cuidar daqueles meninos.” Contou um dia à mãe, como se estivesse a falar de sopa, que a tinha escolhido porque “andei por muitos mundos e num encontrei uma jovem muito boa e essa jovem eras tu, mãe”. Uma criança com características cristal. “As crianças cristal são pacificadores natos, afectuosos e humanitários”, explica Isabel Leal. Também vêm com a missão de mudar e ensinar amor.