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Nenhum vento poderá desviar a minha barca, nenhum raio mudará o meu caminho...
Oiá e Iansã (entre os Nagôs), Sobô (jejes), Matamba (angolas), Nunvurucoma buva (congos), Bamburucema (bantos em geral. Divindade do Rio Oiá (Niger).
Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos,
Carregadeira de Ebó, Senhora dos Ventos, Raios e das Tempestades.
Esses e alguns outros são os nomes desta grande Obirinxá (Orixá fêmea).
Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais, é um orixá do fogo, guerreira e poderosa.
Ela é a Mãe dos eguns (espíritos dos mortos), guia dos espíritos desencarnados, deusa dos cemitérios. É ela que servirá de guia, ao lado d e Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda a falange dos Boiadeiros. Oiá relaciona-se com todos os elementos da natureza. A água, sob a forma de chuva, de tempestade. O ar, sob a forma do vento da tempestade, que arranca árvores, derruba casas. No seu aspécto benéfico, foi o ar de Iansã que espalhou as plantas medicinais, anteriormente guardadas pro OSSAIN numa cabaça. Ligada a floresta, ela se transorma num búfalo, cervo ou elefante. Propicia a caça abundante. Mas sua essência é o movimento e o fogo, é o Orixá do raio. Esta relação com o movimento e o fogo faz de Iansã uma divindidade do sexo e do amor. Ela é rainha por ser a predileta de Xangô. E por ser mãe e rainha dos EGUNS, é o único orixá que não tem medo dos mortos. Seu número é o nove, produto de 3 x 3 - o par Inicial mais um, indicando continuação -- puro movimento. Ela usa uma espada de cobre e um "espanta moscas"- o eruexim -, com o qual mantém os Eguns afastados.
Oiá, filha de Iemanjá com Oxala é mais conhecida no Brasil como Iansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria, em 1450 a. C. Sobrinha-neta do rei Elempe, e neta de Torôssi (mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oió.
Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, Oiá nunca se deixou abater por guerras, problemas ou disputas. Nobre guerreira, jamais tripudiou sobre inimigos e rivais vencidos.
Oiá foi a primeira e a mais fiel das três mulheres de Xangô – que era seu primo – e ajudou-o a conquistar os reinos que foram anexados ao império ioruba. Porém quando ele tentou invadir Nupe e Tapa, onde Oiá havia nascido, ela o abandonou e postou-se na entrada daquelas cidades disposta a enfrentá-lo. Como nem mesmo Xangô ousou desafiá-la, ninguém passou. Oiá é a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, a única divindade que entra no Ibalé de Egum (mortos), por seu poder e omnisciência. Oiá foi a primeira entidade feminina a surgir nos cultos negros. Quando Xangô morreu, antes de se transformar num orixá, sua mulher chorou tão copiosamente que as lágrimas formaram o grande rio Oiá (Niger) do qual ela se tornaria deusa.
Como foi relatado atrás, Oiá era antes mulher de Ogun, encarregando-se de acionar o fole que atiçava o fogo da forja. Seduzida por Xangô, Oiá fugiu com ele. Ogun perseguiu os fugitivos e, quando tocou Oiá com sua vara mágica de ferro, ela foi dividida em nove partes e recebeu o nome de Iansã, "a mãe (transformada em) novo".
Embora tenha sido esposa de Xangô, Oia percorreu vários reinos. Foi paixão de Ogum, Oxaguian, Exu. Conviveu e seduziu Oxóssi, Logun-Edé e tentou, em vão, relacionar-se com Obaluaiê. Em Ifê, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro. Aprendeu com ele e ganhou o direito do manuseio da espada. Em Oxogbo, terra de Oxaguian, aprendeu e recebeu o direito de usar o escudo.
Deparou-se com Exu nas estradas, com ele se relacionou e aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Oxóssi, seduziu o deus da caça; aprendendo a caçar, tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal com a ajuda da magia aprendida com Exu. Seduziu o jovem Logun-Edé e com ele aprendeu a pescar.
Oiá partiu, então, para o reino de Obaluaiê, pois queria descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer seu rosto, mas nada conseguiu pela sedução. Porém, Obaluaiê resolveu ensinar-lhe a tratar dos mortos. De início, Oiá relutou, mas seu desejo de aprender foi mais forte, aprendeu a conviver com os eguns e controlá-los. Partiu, então, para Oió, reino de Xangô, e lá acreditava que teria o mais vaidoso dos reis, e aprenderia a viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do deus do trovão, Oiá aprendeu muito mais. Aprendeu a amar verdadeiramente e com uma paixão violenta, pois Xangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração. O fogo é o elemento básico de Oiá. O fogo das paixões, da alegria, o fogo que queima. E aqueles que dão uma conotação de vulgaridade a essa belíssima e importantíssima divindade africana, são dignos de pena e mais dignos ainda, do perdão de Oiá-Iansã.
Recebendo de Xangô, para guardar, o restante do poderoso alimento mágico dado por Oxalá, Iansã também comeu dele e, como o marido, passou a expelir labaredas pela boca, quando falava. Este mito une Iansã e Xangô, fazendo dela também um orixá do fogo.
Altiva, dinâmica, implacável, Iansã participa dos combates, ao lado do turbulento marido. Manifestada no candomblé, usa uma espécie de turbante enfeitado, com uma franja de contas sobre o rosto e, na parte posterior, uma fita larga que pende de um laçarote. Uma grande faixa (ojá) termina atada na frente, sobre o busto. Iansã dança marcialmente, o alfange em punho e, quando cruz com Ogun terça armas com ele, como num bailado de pirrica. Na outra mão, Iansã leva o eruexim, espanador feito com pêlos de rabo de cavalo, que serve para varrer as almas do mortos.
Além do alfange e do eruexim, são símbolos da deusa os chifres de búfalo. Conta um mito etiológico que Ogun, caçando na floresta, ia matar um búfalo, quando o animal retirou a pele e surgiu uma linda mulher. Era Oiá-Iansã. Ogun apaixona-se por ela, acaba se casando e têm nove filhos. As outras mulheres de Ogun, enciumadas, descobrem o segredo e começa a ridicularizar a deusa. Este veste a pele, assume outra vez a forma de búfalo e mata as mulheres ciumentas. Depois deixa os chifres com os filhos, dizendo: "Quando necessitarem, batam um chifre contra o outro e eu virei socorrê-los". É por essa razão que os chifres de búfalo estão sempre nos lugares consagrados a Oiá-Iansã.
o fogo, dos raios e da guerra, é ela quem traz as tempestades e a ventania para varrer a maldade humana da face da Terra. Iansã andava pelo mundo se aventurado, onde quer que ela soubesse haver algo impossível para se fazer, lá estava ela se propondo a obter mais uma conquista.
Filha de Afefé com Iroco e irmã gêmea de Obá, Iansã é aquela que gosta de participar de tudo, é vingativa com aqueles que não sabem respeitá-la, porém não mede esforços para agradar quem a reverencia.
Protetora dos bombeiros e todas as mulheres guerreiras.
Iyá-mesan-òrun , seu Oríki, "mãe dos nove órun", Yásan.
conhecida no Brasil como Yansã, cujo nome advém de algumas formas prováveis: Oyamésàn - nove Oyas; usado como um dos nomes de Oya
Ìyá omo mésàn, mãe de nove crianças, Iansã , que da lenda da criação da roupa de Egúngún por Oyá.
Ìyámésàn "a mãe (transformada em) nove", que vem da história de Ifá, da sua relação com Ogun.
Observe-se que em todas as formas, está relacionada com o número 9, indicativo principal do seu odú.
Está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns). Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. Principal esposa de Xangô, impetuoso, guerreira e de forte personalidade, também rainha dos espíritos dos mortos, sendo reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oya.
Diz uma das lendas que Oya lamentava-se de não ter filhos, uma situação conseqüente da sua ignorância a respeito das suas proibições alimentares. Embora lhe fosse recomendado comer cabra, ela comia carneiro. Foi consultar um babalaô, que informou seu erro, lhe aconselhando a fazer oferendas, entra as quais deveria haver um tecido vermelho. Este pano, mais tarde, haveria de servir para confeccionar as vestimentas dos Egúngún. Tendo cumprido essa obrigação, Oya tornou-se mãe de nove crianças.
Suas contas são vermelhas ou tijolo, o coral por excelência, o monjoló (uma espécie de conta africana, oriunda de lava vulcânica). Seus símbolos são: os chifres de búfalo, um alfanje, adaga, eruesin[eruexin] (confeccionado com pelos de rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre, utilizado para "espantar os eguns").
Afefe, o vento, a tempestade, acompanha Oya.
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«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
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de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
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Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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