Todas as Discussões Marcadas 'DIAS' - Anjo de Luz2024-03-29T01:03:10Zhttp://anjodeluz.ning.com/group/luzdamontanha27/forum/topic/listForTag?tag=DIAS&feed=yes&xn_auth=noTRANSPORTAI UM PUNHADO DE TERRA TODOS OS DIAS E FAREIS UMA MONTANHAtag:anjodeluz.ning.com,2012-10-22:867289:Topic:31096882012-10-22T18:05:56.735ZSONIA GOMEShttp://anjodeluz.ning.com/profile/SONIAGOMES
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89735087?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89735087?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a></p>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Fiz a escalada da montanha da vida</span><br></br><span class="font-size-3">removendo pedras e plantando flores.</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="aut" title="Adicionar à minha coleção"><a class="autor" href="/autor/cora_coralina/">Cora Coralina…</a></i></span></div>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89735087?profile=original"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89735087?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a></p>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Fiz a escalada da montanha da vida</span><br/><span class="font-size-3">removendo pedras e plantando flores.</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/cora_coralina/">Cora Coralina</a></i></span></div>
<div class="gooad"></div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">... acho que a vida é um processo... É como subir uma montanha. Mesmo que no fim não se esteja tão forte fisicamente, a paisagem visualizada é melhor.</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="aut"><a title="Adicionar à minha coleção" rel="nofollow" class="autor" href="/editar.php?editar=NDMwNTQ%3D&a=incluir">Lya Luft</a></i></span><br />
<ul class="iconbar">
</ul>
</div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Um bom exemplo é o melhor sermão.</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/benjamin_franklin/">Benjamin Franklin</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr0"><span class="font-size-3">No alto</span><br/><br/><span class="font-size-3">O poeta chegara ao alto da montanha,</span><br/><span class="font-size-3">E quando ia a descer a vertente do oeste,</span><br/><span class="font-size-3">Viu uma cousa estranha,</span><br/><span class="font-size-3">Uma figura má.</span><br/><br/><span class="font-size-3">Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,</span><br/><span class="font-size-3">Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,</span><br/><span class="font-size-3">Num tom medroso e agreste</span><br/><span class="font-size-3">Pergunta o que será.</span><br/><br/><span class="font-size-3">Como se perde no ar um som festivo e doce,</span><br/><span class="font-size-3">Ou bem como se fosse</span><br/><span class="font-size-3">Um pensamento vão,</span><br/><br/><span class="font-size-3">Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.</span><br/><span class="font-size-3">Para descer a encosta</span> <br/><span class="font-size-3">O outro lhe deu a mão.</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/machado_de_assis/">Machado de Assis</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Quando sobes a montanha do sucesso não encontras um amigo.</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="aut"><a title="Adicionar à minha coleção" rel="nofollow" class="autor" href="/editar.php?editar=MTMxMzE%3D&a=incluir">Mark Twain</a></i></span><br />
<ul class="iconbar">
</ul>
</div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="aut"><a title="Adicionar à minha coleção" rel="nofollow" class="autor" href="/editar.php?editar=NTIyMTI4&a=incluir">Cora Coralina</a></i></span><br />
<ul class="iconbar">
</ul>
</div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">"Leve um punhado de terra todos os dias e logo terás uma montanha."</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/confucio/">Confúcio</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr0"><span class="font-size-3">Vulcões</span><br/><br/><span class="font-size-3">Tudo é frio e gelado. O gume dum punhal</span><br/><span class="font-size-3">Não tem a lividez sinistra da montanha</span><br/><span class="font-size-3">Quando a noite a inunda dum manto sem igual</span><br/><span class="font-size-3">De neve branca e fria onde o luar se banha.</span><br/><br/><span class="font-size-3">No entanto que fogo, que lavas, a montanha</span><br/><span class="font-size-3">Oculta no seu seio de lividez fatal!</span><br/><span class="font-size-3">Tudo é quente lá dentro…e que paixão tamanha</span><br/><span class="font-size-3">A fria neve envolve em seu vestido ideal!</span><br/><br/><span class="font-size-3">No gelo da indiferença ocultam-se as paixões</span><br/><span class="font-size-3">Como no gelo frio do cume da montanha</span><br/><span class="font-size-3">Se oculta a lava quente do seio dos vulcões…</span><br/><br/><span class="font-size-3">Assim quando eu te falo alegre, friamente,</span><br/><span class="font-size-3">Sem um tremor de voz, mal sabes tu que estranha</span><br/><span class="font-size-3">Paixão palpita e ruge em mim doida e fremente!</span> <br/><br/><span class="font-size-3">04/05/1916</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/florbela_espanca/">Florbela Espanca</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr0"><span class="font-size-3">Promessas de Casamento</span><br/><br/><span class="font-size-3">Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre. "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?" Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:</span><br/><br/><span class="font-size-3">- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete se deixar conhecer?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?</span><br/><span class="font-size-3">- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?</span><br/><br/><span class="font-size-3">Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="aut"><a title="Adicionar à minha coleção" rel="nofollow" class="autor" href="/editar.php?editar=MjA4Nzg%3D&a=incluir">Martha Medeiros</a></i></span><br />
<ul class="iconbar">
</ul>
</div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">A perfeição é uma montanha impossível de escalar que deve ser escalada um pouco a cada dia.</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/codigo_samurai/">Código Samurai</a></i></span></div>
<div class="gooad"></div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Qualquer carreira no mundo artístico é uma montanha-russa, e muitos sucessos resultam da combinação de várias circunstâncias felizes. Mas deve existir algo mais também.</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/orson_welles/">Orson Welles</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Passo a passo</span><br/><span class="font-size-3">sobre a montanha no verão -</span><br/><span class="font-size-3">de repente o mar.</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/issa/">Issa</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Num atalho da montanha</span><br/><span class="font-size-3">Sorrindo</span><br/><span class="font-size-3">uma violeta</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="aut"><a title="Adicionar à minha coleção" rel="nofollow" class="autor" href="/editar.php?editar=MTM3Mjg%3D&a=incluir">Matsuo Bashô</a></i></span><br />
<ul class="iconbar">
</ul>
</div>
<div class="pensa"><p class="fr0"><span class="font-size-3">“Numa batalha ou numa escalada de montanha, muitas vezes há uma manobra que exige muita coragem; mas é ela também que, no final, constitui o movimento mais seguro. Se você optar por outro curso de ação, ver-se-á horas depois num perigo muito maior. O caminho do covarde é também o caminho mais perigoso”</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="icon fav"><a class="autor" href="/autor/c_s_lewis/">C.S. Lewis</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr0"><span class="font-size-3">SILÊNCIO</span><br/><br/><span class="font-size-3">É tão vasto o silêncio da noite na montanha. É tão despovoado. Tenta-se em vão trabalhar para não ouvi-lo, pensar depressa para disfarçá-lo. Ou inventar um programa, frágil ponto que mal nos liga ao subitamente improvável dia de amanhã. Como ultrapassar essa paz que nos espreita. Silêncio tão grande que o desespero tem pudor. Montanhas tão altas que o desespero tem pudor. Os ouvidos se afiam, a cabeça se inclina, o corpo todo escuta: nenhum rumor. Nenhum galo. Como estar ao alcance dessa profunda meditação do silêncio. Desse silêncio sem lembranças de palavras. Se és morte, como te alcançar.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">É um silêncio que não dorme: é insone: imóvel mas insone; e sem fantasmas. É terrível - sem nenhum fantasma. Inútil querer povoá-lo com a possibilidade de uma porta que se abra rangendo, de uma cortina que se abra e diga alguma coisa. Ele é vazio e sem promessa. Se ao menos houvesse o vento. Vento é ira, ira é a vida. Ou neve. Que é muda mas deixa rastro - tudo embranquece, as crianças riem, os passos rangem e marcam. Há uma continuidade que é a vida. Mas este silêncio não deixa provas. Não se pode falar do silêncio como se fala da neve. Não se pode dizer a ninguém como se diria da neve: sentiu o silêncio desta noite? Quem ouviu não diz.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">A noite desce com suas pequenas alegrias de quem acende lâmpadas com o cansaço que tanto justifica o dia. As crianças de Berna adormecem, fecham-se as últimas portas. As ruas brilham nas pedras do chão e brilham já vazias. E afinal apagam-se as luzes as mais distantes.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Mas este primeiro silêncio ainda não é o silêncio. Que se espere, pois as folhas das árvores ainda se ajeitarão melhor, algum passo tardio talvez se ouça com esperança pelas escadas.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Mas há um momento em que do corpo descansado se ergue o espírito atento, e da terra a lua alta. Então ele, o silêncio, aparece.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">O coração bate ao reconhecê-lo.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Pode-se depressa pensar no dia que passou. Ou nos amigos que passaram e para sempre se perderam. Mas é inútil esquivar-se: há o silêncio. Mesmo o sofrimento pior, o da amizade perdida, é apenas fuga. Pois se no começo o silêncio parece aguardar uma resposta - como ardemos por ser chamados a responder - cedo se descobre que de ti ele nada exige, talvez apenas o teu silêncio. Quantas horas se perdem na escuridão supondo que o silêncio te julga - como esperamos em vão por ser julgados pelo Deus. Surgem as justificações, trágicas justificações forjadas, humildes desculpas até a indignidade. Tão suave é para o ser humano enfim mostrar sua indignidade e ser perdoado com a justificativa de que se é um ser humano humilhado de nascença.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Até que se descobre - nem a sua indignidade ele quer. Ele é o silêncio.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Pode-se tentar enganá-lo também. Deixa-se como por acaso o livro de cabeceira cair no chão. Mas, horror - o livro cai dentro do silêncio e se perde na muda e parada voragem deste. E se um pássaro enlouquecido cantasse? Esperança inútil. O canto apenas atravessaria como uma leve flauta o silêncio.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Então, se há coragem, não se luta mais. Entra-se nele, vai-se com ele, nós os únicos fantasmas de uma noite em Berna. Que se entre. Que não se espere o resto da escuridão diante dele, só ele próprio. Será como se estivéssemos num navio tão descomunalmente enorme que ignorássemos estar num navio. E este singrasse tão largamente que ignorássemos estar indo. Mais do que isso um homem não pode. Viver na orla da morte e das estrelas é vibração mais tensa do que as veias podem suportar. Não há sequer um filho de astro e de mulher como intermediário piedoso. O coração tem que se apresentar diante do nada sozinho e sozinho bater alto nas trevas. Só se sente nos ouvidos o próprio coração. Quando este se apresenta todo nu, nem é comunicação, é submissão. Pois nós não fomos feitos senão para o pequeno silêncio.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Se não há coragem, que não se entre. Que se espere o resto da escuridão diante do silêncio, só os pés molhados pela espuma de algo que se espraia de dentro de nós. Que se espere. Um insolúvel pelo outro. Um ao lado do outro, duas coisas que não se vêem na escuridão. Que se espere. Não o fim do silêncio mas o auxílio bendito de um terceiro elemento, a luz da aurora.</span> <br/><br/><span class="font-size-3">Depois nunca mais se esquece. Inútil até fugir para outra cidade. Pois quando menos se espera pode-se reconhecê-lo - de repente. Ao atravessar a rua no meio das buzinas dos carros. Entre uma gargalhada fantasmagórica e outra. Depois de uma palavra dita. Às vezes no próprio coração da palavra. Os ouvidos se assombram, o olhar se esgazeia - ei-lo. E dessa vez ele é fantasma.</span></p>
<span class="font-size-3"><i title="Adicionar à minha coleção" class="aut"><a class="autor" href="/autor/clarice_lispector/">Clarice Lispector</a></i></span></div>
<div class="pensa"><p class="fr"><span class="font-size-3">Não importa o Tamanho da Montanha . . .</span><br/><span class="font-size-3">Ela Nunca Poderá Tampar o Sol ! ! !</span></p>
<span class="font-size-3"><i class="aut"><a class="autor" href="/autor/deus/">Deus</a></i></span></div>