Graças a Deus, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nesta tarde de exercício mediúnico, onde os filhos buscam a sintonia com vossos mentores, onde recorrem à vossa casa religiosa para mergulharem em aprendizado através do exercício de vossa mediunidade de acordo com a diretriz cristã que rege vossa religiosidade.
A Umbanda é uma religião cristã, apesar de muitos umbandistas não compreenderem o que significa ser uma religião cristã, porque colocam um Jesus nos seus altares, mas não percebem que ao colocarem Jesus no seu altar no alto mais alto e carregarem um crucifixo consigo e verbalizarem seu nome, tudo isto requer um envolvimento e uma postura cristã que nem todo religioso tem, porque estar com Jesus requer o perdão incondicional, requer o tempo inteiro buscar ser exemplo, pois este foi o papel de Jesus e o ser humano ainda engatinha em seus sentimentos quando se fala em cristandade, porque o ainda o egoísmo grassa em vossos corações.
Por mais que os filhos tentem desenvolver o desprendimento em alguma área de vossas vidas, há sempre em um momento alguma ferida que o homem teima esconder e mascarar dizendo “eu ainda não estou preparado para isto” quando deveria dizer “eu não quero mexer nisto”. A espiritualidade vê isto com muito respeito, mas é chegado o momento em que o ser humano precisa observar-se e ver todas as capas com as quais se cobre e sob as quais se esconde e nestas, não raro, se esconde o orgulho. O orgulho que mascara sentimentos, que mascara comportamentos, mas que somente quando o ser humano se permite observar a si com toda a frieza necessária de quem estuda para a sua formação acadêmica; assim consegue separar o que realmente é seu, de bom e de ruim, o que foi ensinado de bom e de ruim e a partir daí pode selecionar o que lhe aprouver de acordo com seu adiantamento espiritual e sua vontade, para que possa mostrar-se quem realmente é.
Somente se permitindo esta observação, sem as capas com que o orgulho se esconde é que poderão aproximar-se da própria essência. Em vossos estudos os filhos comentam sobre o amor, sobre o respeito, sobre a mágoa; lembramos a vocês que efetivamente ninguém a amar ninguém, porque o amor não é uma obrigação; o amor é uma espontaneidade. Na medida em que o ser humano se desprende do orgulho e da vaidade, percebe que o amor é simples como tudo que é belo e duradouro. Quando o ser humano percebe que não há obrigatoriedade no amor, começa a perceber que todos os bons sentimentos e relacionamentos sadios iniciam-se pelo respeito. O ser humano primeiro necessita respeitar, conhecer para depois desenvolver aquilo que os filhos chamam de amor.
E o respeito ainda tem uma etapa anterior que é o reconhecimento. Os filhos só podem respeitar a autoridade que reconhecem; só podem respeitar um ser humano que reconhecem diferenciado de si, com valores e verdades diferentes das suas e, aí sim, inicia todo o processo de respeito e não necessariamente de concordar ou de amar.
É assim que também desenvolvem a mágoa, porque a mágoa é a tristeza em cima daquilo que não aconteceu; quando colocam expectativas que não se realizam; quando a pessoa não é aquilo que se espera; quando tal coisa não se transforma naquilo que se planejou, os filhos desenvolvem a tristeza da mágoa porque perderam o que nunca tiveram. Eis a definição mais próxima do sentimento da mágoa e da perda. Ao contrário, deveriam celebrar o momento do conhecimento, os bons momentos que tiveram e aí desenvolverão o respeito por aquilo que efetivamente conheceram.
A partir daí há um compromisso do ser humano em respeitar as diferenças, respeitar cada semelhante que convosco convive, desenvolver a capacidade do amor que é exercício diário e é capacidade inerente ao ser humano, mas que é aprendizado para poder, todos os dias, entender queo amor que apregoam e tanto banalizaram vai além do amor de mãe e filho, vai além do amor entre irmãos, vai além do amor carnal, vai além de qualquer sentimento que o ser humano possa experimentar ainda envolvido nos mantos do orgulho e da vaidade.
Desprendam-se deles para que possam conhecer aquilo que tudo perdoa, tudo permite mas nem assim deixa de orientar, de fazer-se presente a até ausente na hora da educação do seu semelhante.
Graças a Deus.
CENTRO ESPÍRITA JOÃO VICENTE
TERREIRO DE UMBANDA FUNDADO EM
23 DE ABRIL DE 1975.
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NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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