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SEMANA ILUMINADA COM AMOR, PAZ E ALEGRIA NO CORAÇÃO
 


Amados amigos e irmãos,

 

PARA REFLEXÃO: CRENÇA E CONDUTA

 

Sou o Padre Ovídio, que na Terra, militei em paróquia próxima desta Capital ( Feira de Santana - BA).


Grande alegria me invade a alma, no momento em que posso haurir energias novas, mediante a comunhão convosco.


Em tributo de gratidão pela bondade com que me ouvis, trago-vos a minha experiência como despretenciosa colaboração ao vosso curso de aprendizagem espiritual.


Incontestavelmente a morte não existe! Morrer é transladar-se de faixa vibratória, prosseguindo-se vivo.


Para o sacerdote que procurou ser fiel à diretriz religiosa que se filiou, o transpasse apresenta um mundo de surpresas, à medida que se desdobra vida imortal, no além.


Eu mesmo experimentei tais inauditas surpresas ao verificar que a vida não se modificava com a continuação dos minutos. Não defrontei céu de delícias, povoado de anjos, conforme cria, onde o maná generoso mitiga todas as necessidades, nem tão-pouco o inferno apavorante que muito divulguei, onde satã, triunfante, espera quantos lhe caíram nas malhas pelos caminhos da invigilância e da insensatez.


Deparei-me com a vida natural, comum, assinalada por pequenas diferenças, somente mais tarde anotadas...


Tive consciência da partida e preparei-me emocionalmente para adentrar pelo Paraíso.


Todavia, fenômenos singelos assaltaram-me o Espírito recém-liberto: fome, frio, asfixia... permitindo-me a ilusão de que a rutura dos laços físicos não se processa consoante eu supunha.


Aflito, procurei o templo habitual de orações e surpreso verifiquei encontrar-me na "cidade dos mortos".


Automaticamente, com esforço supremo, dirigi-me ao santuário, e, como de hábito, anteriormente, em sua nave singela, prosternei-me em rogativa, ante os ídolos da minha contrição. Profundo desespero assenhoreou-se de minh´alma.


As imagens, palidamente clareadas por círios a tremeluzirem, não me podiam atender aos apelos veementes. Lábios cerrados, olhos mortos, cobriam-se de gelada indiferença, deixando-me em estado de aturdimento.


Que se passava ? - Interroguei, aflito...


Percorri, desesperado, após sair do pequeno templo, toda a cidade-fantasma. Os anjos de mármore, inermes sobre os mausoléus, assemelhavam-se a figuras desanimadoras, que me apavoravam com suas expressões de pedra.


Nesse estado de ânimo lembrei-me do Deus compassivo de todas as igrejas, mas sem nenhuma igreja.


Orei, então, como antes jamais orara, com o coração amedrontado e a alma despida, suplicando ajuda em momento tão significativo, em tão grave conjuntura.


Mergulhei na prece luarizante demoradamente, quando alguém, mui carinhosamente, balbuciou aos meus ouvidos:


- "Ovídio, a vida prossegue. A perda dos andrajos físicos não credencia ninguém à glória se não a consquistou na Terra, a duros penates."


"A separação do Espírito e da matéria não modela anjos pelo simples romper dos laços, se a alma não se submeteu ao buril da lapidação benfazeja."


"Cada um aqui desperta consoante viveu."


"Encontras-te na pátria espiritual."


"O trabalho aqui prossegue, sem cessar, sob as mesmas diretrizes, porque o Pai a quem servimos ainda não tem repousado nem cessa de realizar e construir."


"Estamos atendendo à tua rogativa, mas, desde logo, prepara-te para ajudar os que dormitam nos leitos da ignorância, perdidos em adorações inoperantes e vazias, longe do vero amor ao Grande Amor não amado".


Tomou-me das mãos e condiziu-me a leito reconfortante em "Casa de Repouso" abençoada, onde me refiz da viagem, readquirindo as percepções e o entendimento lúcido.

 

Realmente, meus irmãos, os anos que se desenrolaram, de aproveitamento e utilidade, convidaram-me a trocar o culto das imagens pelo acendrado amor às criaturas; a permutar o incenso dedicado aos ídolos, pelo socorro aos abandonados; transformou-se a água batismal em linfa fluidificada e a prece recitada pela oração silenciosa...


Encontrei, então, a vida com jamais a supusera.


Agora, aqui, junto de vós outros, desejo lembrar-vos de que a meu tempo eu não contei com a excelência do intercâmbio espiritual que hoje desfrutais.


Trazia fechado os olhos sob os selos do dogmatismo, meditando em caminhos estreitos, em limitadas linhas de observação. Verifiquei que não existem doações mesquinhas por parte da Divindade. As concessões graciosas não se justificam. Vigem as leis do equilíbrio em toda a parte e fluem como oportunidades generalizadas para todos, acréscimo de misericórdia facultada aos trânsfugas e aos devedores maiores.


A condição de graça, que tanto esposei, era engogo. Não há privilegiados ante o Pai, senão os que fizerm pela renúncia, amor e abnegação.


Valeram-me, não as orações rotineiras, incessantes, mas as lutas pela construção da Santa Casa de Misericórdia, em homenagem à rainha Leonor, a missionária portuguesa que espalhou sobre a Terra essas dádivas para os sofredores; valeram-me as lutas junto à infância descalça e à velhice rota, aos árduos anos do meu pobre sacerdócio.


As dádivas que a esmola dos fiéis deixou nas salvas, distribuidas em pães, tecidos e modesto cereal por ocasião da "Páscoa do Senhor", significaram bençãos que reconheco não merecer.

Nenhum destaque, honraria nenhuma.


A crença não representa muito para o chamado "fiel", se essa crença operosamente não construir dentro dele o "reino de Deus" no qual também habite seu próximo.


O rótulo religioso não credencia o candidato à felicidade eterna, mas, sim, a sua transformação moral, através do bem que faça indistintamente.


Felizes este dias que viveis, pelo que podeis desfrutar. Nenhum mistéria nem anátema algum, ao alcance das vossa intenções, possuis as ferramentas, o solo, as sementes e o adubo fertilizante para a vossa plantação de amor na Humanidade.

Aproveitai porque muito será pedido a quem muito haja recebido.

Que a todos o Celeste Dispensador nos conceda a Sua bondade, é o que vos deseja o servidor,

Ovídio.

Franco, Divaldo Pereira. da obra: Depoimentos Vivos, 4.ed. Leal, p.143.

 

Fonte: http://www.seal.org.br/index.php?option=com_content&view=articl...

 

Com a bênção de nosso Pai-Mãe Criador me despeço.

 

Até Sempre!...

 

Todos somos um.

Amor e Paz.

Exibições: 39

Respostas a este tópico

A ESPIRITUALIDADE É UMA APRENDIZAGEM!
Agradecida pela mensagem.
Beijo de carinho.
Que mensagem profunda e maravilhosa!!! Já tive oportunidade de ler muitas, mas esta, realmente, me tocou profundamente. Que o Pai ilumine sempre o espírito do Pe. Ovídio, e igualmente ilumine a vida e os caminhos de Divaldo Pereira Franco.

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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