Fórum MESTRE DJWAL KUL - Anjo de Luz2024-03-28T21:02:27Zhttp://anjodeluz.ning.com/group/mestredjwalkul/forum?feed=yes&xn_auth=noEnsinamentos do Mestre Tibetano.tag:anjodeluz.ning.com,2011-08-13:867289:Topic:22016192011-08-13T17:27:42.485Zismael de almeidahttp://anjodeluz.ning.com/profile/ismaeldealmeida
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<div class="content"><div class="normal"><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;"><a class="link00" href="http://www.encontroespiritual.org/bcaminho.html">O Caminho da Iniciação</a></span><br></br><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;"><strong>ENCONTRO ESPIRITUAL</strong> - <a href="http://www.encontroespiritual.org">www.encontroespiritual.org</a></span></div>
<p><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">O CAMINHO DA INICIAÇÃO<br></br>Caminho da…</span></p>
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<div class="content"><div class="normal"><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;"><a href="http://www.encontroespiritual.org/bcaminho.html" class="link00">O Caminho da Iniciação</a></span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;"><strong>ENCONTRO ESPIRITUAL</strong> - <a href="http://www.encontroespiritual.org">www.encontroespiritual.org</a></span></div>
<p><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">O CAMINHO DA INICIAÇÃO<br/>Caminho da Santidade</span></p>
<p><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Transcrito por Ismael de Almeida<br/><br/><strong>O Caminho da Iniciação<br/><br/></strong>Depois de um período mais ou menos longo, o discípulo se apresenta diante do Portal da Iniciação.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Devemos lembrar-nos de que à medida que alguém se aproxima deste Portal e se torna mais próximo do Mestre está, como diz “Luz no Caminho”, “com os pés banhados no sangue do coração.” Cada passo para o alto é sempre dado à custa do sacrifício de tudo que o coração considera querido num plano ou noutro, e este sacrifício sempre tem de ser voluntário. Aquele que trilha o Caminho Probacionário e o Caminho da Santidade é o que considerou com justeza o custo, aquele cujo senso de valores foi reajustado e o que, portanto, não julga como o faz o homem do mundo. Ele é o homem que está tentando entrar no “reino pela violência” e, na tentativa, está preparado para o conseqüente sofrimento. Ele é o homem que considera tudo perdido se não puder atingir a meta e, na luta pelo domínio do eu inferior pelo superior, está pronto a sacrificar-se até a morte.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;"><strong>As Duas Primeiras Iniciações<br/><br/></strong>Na primeira iniciação, o controle do Ego sobre o corpo físico deve ter atingido um alto grau de consecução. “Os pecados da carne”, como diz a fraseologia cristã, devem estar dominados; a gula, a embriaguez e a licenciosidade não devem mais ter influência dominante. O elemental físico não mais encontra suas exigências obedecidas; o controle deve ser completo e a tentação, morta. Uma atitude geral de obediência ao Ego deve ter sido atingida e <em>a aquiescência</em> em obedecer deve ser bem pronunciada. O canal entre o superior e o inferior se alarga e a obediência da carne é praticamente automática.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">O fato de nem todos os iniciados atingirem o nível deste modelo pode ser atribuído a várias causas; mas a nota que eles emitem deveria estar sintonizada com a retidão; o reconhecimento de seus próprios defeitos, que eles evidenciarão, será sincero e público, e sua luta para ajustar-se ao modelo mais elevado será conhecida, mesmo que a perfeição não tenha sido alcançada. Iniciados podem cair, e caem mesmo, e por isso ficam sujeitos à sanção da lei que pune. Eles podem, através desta queda, prejudicar o grupo e prejudicam e, por isso, estão sujeitos ao carma da compensação de expiar o mal através de um serviço prolongado posterior, quando os próprios membros do grupo, mesmo inconscientemente, aplicam a lei; seu progresso será seriamente obstaculizado, perdendo-se muito tempo no qual eles devem esgotar o carma com as unidades prejudicadas. O próprio fato de um homem ser iniciado e, portanto, um canal para a energia de um tipo grandemente intensificado, faz seus desvios do caminho reto terem efeitos mais poderosos do que no caso de um homem menos avançado; seu prêmio e punição serão igualmente maiores. Inevitavelmente, ele deve pagar o preço antes de lhe ser permitido seguir adiante no Caminho. Quanto ao grupo que ele prejudica, qual deveria ser sua atitude? Um reconhecimento de gravidade do erro, uma sábia aceitação dos fatos no caso, um abster-se de críticas pouco fraternas e um derramar de amor sobre o irmão pecador; tudo isto acoplado com tal ação que torne claro ao público observador em geral, que tais pecados e infrações da lei não são perdoados. A isto deve ser acrescentada uma atitude mental dentro do grupo considerado, que o levará (conquanto agindo com firmeza) a ajudar o irmão equivocado a ver o seu erro, a cumprir o seu carma retributivo e, então, a reintegra-lo em sua estima e respeito, quando as devidas correções tiverem sido feitas.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Nem todas as pessoas se desenvolvem exatamente ao longo das mesmas linhas ou de linhas paralelas e, portanto, não podem ser baixadas regras inflexíveis ou fixas quanto ao exato procedimento em cada iniciação, ou quanto a exatamente quais dos centros serão vivificados ou qual visão deverá ser concedida. Muito depende do raio do discípulo, de seu desenvolvimento em uma direção particular (pois as pessoas não se desenvolvem usualmente, de maneira uniforme), de seu carma individual e também das exigências de cada especial período. Pode ser sugerido, entretanto, o que se segue: Na primeira iniciação, aquela do nascimento do Cristo, o <em>centro do coração</em> é o que é usualmente vivificado, tendo em vista um controle mais efetivo do veículo astral e a prestação de maior serviço à humanidade. Após esta iniciação, são ensinados ao iniciado, principalmente os fatos do plano astral; ele tem de estabilizar seu veículo emocional e aprender a trabalhar no plano astral com a mesma facilidade e desembaraço como o faz no físico; ele é levado a entrar em contato com os devas astrais; aprende a controlar os elementais astrais; deve atuar com facilidade nos sub-planos inferiores e o valor e qualidade de seu trabalho no plano físico se tornam de maior apreço. Nesta iniciação, ele passa da Câmara do Aprendizado para a da Sabedoria. Nesta ocasião, dá-se especial ênfase ao seu desenvolvimento astral, não obstante seu equipamento mental crescer continuamente.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Muitas vidas podem decorrer entre a primeira e a segunda iniciações. Um grande período de muitas encarnações pode passar antes que o controle do corpo astral seja aperfeiçoado e o iniciado esteja pronto para o próximo passo. A analogia é exposta de maneira interessante no Novo Testamento, na vida do iniciado Jesus. Muitos anos se passaram entre o Nascimento e o Batismo; mas os três passos restantes foram dados em três anos. Uma vez atingida a segunda iniciação, o progresso será rápido, a terceira e a quarta seguindo-se provavelmente na mesma vida, ou na seguinte.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">A segunda iniciação forma a crise no controle do corpo astral. Assim como, na primeira iniciação, o controle do físico denso foi demonstrado, da mesma maneira, nesta, o controle do astral é similarmente demonstrado. O sacrifício e a morte do desejo terão sido o alvo do esforço. O próprio desejo foi dominado pelo Ego e apenas aquilo que é para o bem de todos e alinhado com a vontade do Ego e do Mestre é esperado. O elemental astral é controlado, o corpo emocional se torna puro e límpido, e a natureza inferior morre rapidamente. Nesta ocasião, o Ego toma nova posse dos dois veículos inferiores e os curva à sua vontade. A aspiração e propósito de servir, amar e progredir se tornam tão fortes que, habitualmente, é visto um rápido progresso. É isto que explica o fato desta iniciação e a terceira freqüentemente, se seguirem uma à outra, (embora não invariavelmente), numa única vida. Neste período da história do mundo, foi dado tal estímulo à evolução que as almas aspirantes, sentindo a necessidade externa e claramente da humanidade, estão sacrificando tudo, de maneira a fazer frente a esta necessidade.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Não devemos novamente incorrer no erro de pensar que tudo siga os mesmos invariáveis e consecutivos passos e etapas. Muito é feito em simultânea unidade, pois o trabalho de controle é vagaroso e árduo, mas, no ínterim entre as três primeiras Iniciações, um ponto definido na evolução de cada um dos três veículos inferiores tem de ser atingido, antes que uma expansão adicional do canal possa ser permitida de modo seguro. Muitos entre nós estão trabalhando em todos os três corpos agora, enquanto trilham o Caminho Probacionário.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Se nesta Iniciação for seguido o curso ordinário, (o que novamente não é de todo certo), o <em>centro da garganta</em> será vivificado. Isto gera uma capacidade de se pôr a serviço do Mestre; de ajudar o homem, no que se refere às conquistas da mente inferior e concede a capacidade de divulgar e proferir o que é útil, possivelmente pela palavra falada, mas seguramente em algum tipo de serviço. Uma visão das necessidades do mundo é alcançada e uma parcela adicional do plano demonstrada. O trabalho a ser feito então, antes de atingir a terceira iniciação, é a completa fusão do ponto de vista pessoal na necessidade do todo. Isto enseja um domínio completo, pelo Ego, da mente concreta.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;"><strong>As Duas Iniciações Subseqüentes<br/><br/></strong>O nível do ensinamento se eleva após a segunda iniciação. O iniciado aprende a controlar seu veículo mental, desenvolve a capacidade de manipular a matéria mental e aprende as leis de construção do pensamento criador. Ele atua livremente nos quatro sub-planos inferiores do plano mental e, antes da terceira iniciação, deve – consciente ou inconscientemente – ser senhor absoluto dos quatro sub-planos inferiores, nos três planos dos três mundos. Seu conhecimento do microcosmo se torna profundo e ele grandemente domina, prática e teoricamente, as leis de sua própria natureza, de onde emana sua capacidade de dominar, experimentalmente, os quatro sub-planos dos planos físico, astral e mental. O último fato é de interesse. O controle dos três sub-planos superiores não é ainda completo e aqui está uma das explicações para as falhas e enganos de iniciados. Seu domínio da matéria dos três sub-planos superiores não é, ainda, perfeito; estes ainda estão por ser dominados.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Na terceira iniciação, chamada algumas vezes de Transfiguração, a personalidade inteira é inundada com a luz vinda do alto. É somente após esta iniciação que a Mônada definitivamente conduz o Ego, derramando Sua vida divina, ainda mais, no canal preparado e purificado, da mesma maneira que, na Terceira Cadeia, ou Lunar, o Ego individualizará a personalidade através do contato direto, um método diferente do empregado para a individualização nesta quarta cadeia. A lei das correspondências, se aplicada aqui, poderia ser bem reveladora e demonstrar uma analogia interessante entre os métodos de individualização, nas várias cadeias, e as expansões de consciência que ocorrem nas diferentes iniciações.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Uma visão do que está por vir é ainda concedida: o iniciado está, o tempo todo, em posição de reconhecer os outros membros da Grande Loja Branca e suas faculdades psíquicas são estimuladas pela vivificação dos <em>centros da cabeça</em>. Não é necessário, nem aconselhável, desenvolver as faculdades sintéticas, ou clariaudiência e clarividência, enquanto esta iniciação não for alcançada. O alvo de todo o desenvolvimento é o despertar da intuição espiritual; quando isto tiver sido feito, quando o corpo físico estiver puro, o corpo astral estável e firme e o corpo mental controlado, então o iniciado poderá, com segurança, manejar e sabiamente usar, as faculdades psíquicas para a ajuda da raça. Não somente pode ele usar estas faculdades, como é agora capaz de criar e vivificar pensamentos-forma, claros e vem definidos, pulsando com o espírito de serviço e não controlados pela mente inferior ou pelo desejo. Estes pensamentos-forma não serão (como no caso daqueles criados pela massa de homens) desmembrados, nem desconectados ou não correlacionados, mas atingirão uma medida justa de síntese. O trabalho deverá ser árduo e incessante até que isso possa ser feito, mas, quando a natureza do desejo tiver sido estabilizada e purificada, o controle do corpo mental virá mais facilmente. Eis aí porque o caminho do devoto é mais fácil, em alguns aspectos, do que o do homem intelectual, pois aquele aprendeu as medidas do desejo purificado e progride pelas etapas requeridas.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">A personalidade atingiu, agora, um ponto no qual suas vibrações são de uma ordem muito elevada, sendo a matéria, nos três corpos, relativamente pura, e sua capacitação da obra a ser feita no microcosmo e a parcela a ser tomada no trabalho do macrocosmo, bem avançadas. Torna-se claro, portanto, por que o grande Hierofante, o Senhor do Mundo, somente oficia na terceira iniciação. É a primeira na qual Ele entra em contato com o iniciado. Antes, isto não seria possível. Nas primeiras duas iniciações, o Hierofante é o Cristo, o Instrutor do Mundo, o Primeiro Nascido entre muitos irmãos, um dos primeiros de nossa humanidade a atingir a Iniciação. Browning expressa este pensamento de modo muito belo nas palavras encontradas no seu poema “Saul”:</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">...Será</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Uma face como a minha face a que te receberá; um Homem igual a mim. Amarás e serás amado, para sempre;</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Uma mão como esta mão</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Deverá escancarar os portões da nova vida para ti!</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Veja o Cristo permanecer!</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Mas depois de o iniciador ter feito ainda maior progresso e transposto duas iniciações, uma mudança ocorre. O Senhor do Mundo, o Ancião dos Dias, o Próprio inefável Regente, ministra a terceira iniciação. Por que isto se tornou possível? Porque agora o corpo físico, plenamente consagrado, pode seguramente suportar as vibrações dos outros dois corpos, quando eles retornam para seu abrigo ao sair da presença do REI; porque, agora, o astral purificado e o mental controlado já se podem apresentar com segurança ente o REI. Quando, purificados e controlados, eles se mantém firmes e, pela primeira vez, vibram <em>conscientemente</em> ante o Raio da Mônada, então, com corpos preparados, pode-se conceder a permissão e se alcançar a capacidade de ver e ouvir em todos os planos; a faculdade de ler e compreender os registros pode ser seguramente empregada, ao conhecimento mais completo, maior poder se acrescenta. O coração é agora suficientemente puro e amoroso e o intelecto, suficientemente estável para suportar a pressão do saber.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Antes que a quarta iniciação possa ser atingida, o trabalho de treinamento é intensificado e a precipitação e acumulação de conhecimento se tornam inacreditavelmente rápidas. O iniciado tem acesso freqüente à biblioteca de livros ocultos e depois desta iniciação ele pode contatar não só o Mestre com o Qual está ligado e com o Qual tem trabalhado conscientemente por um longo tempo, como pode contatar e ajudar, até certo ponto, os Chohans, o Bodhisattva e o Manu.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Ele tem, também, de entender, intelectualmente, as leis dos três planos inferiores e, da mesma maneira, manejá-las para o auxílio do plano de evolução. Ele estuda os planos cósmicos e tem de dominar os mapas; ele se torna versado no tecnicismo oculto e desenvolve uma visão quadridimensional, se já não o houvera feito. Ele aprende a dirigir as atividades dos devas construtores e, ao mesmo tempo, trabalha continuamente no desenvolvimento de sua natureza espiritual. Ele começa a coordenar o veículo búdico rapidamente e, em sua coordenação, desenvolve o poder de síntese, inicialmente em pequena escala e, gradualmente, em maior detalhe.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Ao mesmo tempo em que a quarta iniciação é atingida, o iniciado dominou perfeitamente o quinto sub-plano e é, portanto, um adepto – para usar um termo técnico – nos cinco sub-planos inferiores dos planos físico, astral e mental, e está bem encaminhado para dominar o sexo. Seu veículo búdico pode atuar nos dois sub-planos inferiores do plano búdico.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">A vida de um homem que atinge a quarta iniciação, ou a Crucificação, é usualmente de grande sacrifício e sofrimento. É a vida do homem que faz a Grande Renúncia e, mesmo exotericamente, ela é vista como extenuante, árdua e dolorosa. Ele deixou tudo, mesmo sua personalidade aperfeiçoada, sobre o altar do sacrifício e permanece despojado de tudo. A tudo renuncia, amigos, dinheiro, reputação, caráter, permanência no mundo, família e mesmo à própria vida.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;"><strong>As Iniciações Finais<br/><br/></strong>Após a quarta iniciação, já não há muito a fazer. O domínio do sexto sub-plano continua rapidamente e a matéria dos sub-planos superiores do búdico é coordenada. O iniciado é admitido em mais íntimo companheirismo na Loja e seu contato com os devas é mais completo. Ele vai rapidamente esgotando os recursos da Câmara da Sabedoria e dominando os projetos e esquemas mais intrincados. Ele se torna um adepto no que se refere ao significado da cor e do som, pode manejar a lei nos três mundos e pode contatar sua Mônada com mais liberdade do que a maioria da raça humana pode entrar em contato com seus Egos. Ele está encarregado, também, de um grande trabalho, ensinando a muitos alunos, ajudando em muitos projetos, e reúne à sua volta os que deverão assisti-lo em tempos futuros. Isto se refere apenas àqueles que permanecem neste globo para ajudar a humanidade. Não ocuparemos, aqui, com as linhas de atuação que se abrem à frente do Adepto quando Ele cessa de servir na Terra.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Após a quinta iniciação, o homem está aperfeiçoado até onde vai este esquema, embora ele possa, se o quiser, atingir duas iniciações adicionais.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Para atingir a sexta iniciação, o Adepto tem de fazer um curso muito intenso de ocultismo planetário. Um Mestre controla as leis nos três mundos, enquanto um Chohan da sexta iniciação controla a Lei em todos os níveis da cadeia; um Chohan da sétima iniciação controla a lei no sistema solar.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">É evidente que se o estudante pesquisar estes assuntos com empenho, encontrará muito que lhe diz respeito pessoalmente, ainda que a própria cerimônia possa estar bem distante. Pelo estudo do processo e da finalidade, ele pode se tornar consciente do grande fato fundamental que o método da iniciação é o método de:</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">1 – Percepção da força.</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">2 – Aplicação da força.</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">3 – Utilização da força.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">O iniciado de cada grau, desde o mais humilde iniciado do primeiro grau, que faz contato pela primeira vez com um certo tipo de força especializada, até o Buda emancipado do sétimo grau, lida com a energia, de um ou outro tipo. As etapas de desenvolvimento do aspirante podem ser expressas como seguem:</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">1 – Ele tem de se tornar ciente, através do discernimento, da energia ou força de seu próprio eu inferior.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">2 – Ele tem de impor sobre aquele ritmo energético, um que seja mais elevado, até que o ritmo inferior seja substituído pelo superior e o antigo método de expressar energia morra inteiramente.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">3 – Então, permite-se-lhe, por conscientizações que gradualmente se expandem, contatar e empregar – sob adequada direção – certas formas de energia grupal, até que chegue a hora em que ele esteja, cientificamente, em posição de controlar a força planetária. O lapso de tempo decorrido nesta etapa final depende inteiramente do progresso que ele realiza no serviço de sua raça, e no desenvolvimento daqueles poderes da alma que são uma seqüência natural do desenvolvimento espiritual.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">A Aplicação do Cetro da Iniciação pelo Bodhisattva, nas duas primeiras iniciações, permite ao iniciado controlar e utilizar a força do eu inferior, a verdadeira energia santificada da personalidade em serviço; na terceira iniciação, aplicação do Cetro pelo Iniciador Único torna muito mais amplamente disponível a força do Eu Superior, ou Ego, e traz à ação no plano físico, a total energia armazenada durante numerosas encarnações no veículo causal. Na quarta iniciação, o Ego se apropria da energia de seu grupo egóico para usá-la em bem da evolução planetária e, na quinta iniciação, a força ou energia do planeta (compreendida esotericamente e não meramente a força ou energia do globo material) está à sua disposição. Durante estas cinco iniciações, aqueles dois grandes seres, primeiro o Bodhisattva e depois, o Iniciador Único, o Senhor do Mundo, Sanat Kumara, são os administradores ou hierofantes. Após estas cerimônias, se o iniciado escolhesse atingir as duas iniciações finais que podem ser atingidas neste sistema solar, um tipo de energia em expressão ainda mais alta do Eu Uno, que apenas vagamente pode ser aludida, viria à ação. Na sétima iniciação, o Uno do Qual Sanat Kumara é a manifestação, o Logos de nosso esquema no Seu próprio plano, se torna o Hierofante. Na sexta iniciação, a expressão desta Existência num plano intermediário, um Ser Que no presente deve permanecer anônimo, maneja o Cetro e administra o juramento e o segredo. Nestas três expressões de governo hierárquico – Sanat Kumara na periferia dos três mundos, o Ser Inominado nos confins dos planos superiores da evolução humana e o próprio Espírito Planetário na etapa final – temos as três grandes manifestações do Próprio Logos Planetário. Através do Logos Planetário, na grande iniciação final, flui o poder do Logos Solar, e é Ele Quem revela para o iniciado que o Absoluto é a consciência em sua mais completa expressão, embora na etapa da existência humana, o Absoluto deva ser considerado como inconsciência.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">Cada uma das grandes iniciações é, apenas, a síntese das menores, e somente quanto o homem procura sempre expandir sua consciência nos assuntos da vida diária, pode ele esperar atingir aquelas etapas finais que não são senão culminações das muitas anteriores. Os estudantes devem se livrar da idéia de que, se eles forem “muito bons e altruístas”, de repente, um dia, achar-se-ão perante o Grande Senhor. Eles estão pondo o efeito antes da causa. Bondade e altruísmo crescem da conscientização e do serviço, e a santidade de caráter é o produto final daquelas expansões de consciência que um homem produz dentro de si mesmo, através do esforço e empenho extremos. Portanto, é aqui e agora que um homem pode preparar-se para a iniciação e isto ele o faz, não por dar ênfase ao aspecto cerimonial, como muitos o fazem em antecipação excitada, mas trabalhando sistemática e perseverantemente no desenvolvimento firme do corpo mental, pelo intenso e árduo processo de controlar o corpo astral, de tal maneira que ele se torne capaz de responder a três vibrações:</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">1 – A do Ego.</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">2 – A do Mestre.</span><br/><span class="font-size-3" style="color: #ff6600;">3 – As de seus irmãos, ao seu redor, em toda parte. Ele se torna“sensível” à voz de seu Eu Superior, assim removendo o carma, sob a direção inteligente de seu próprio Ego. Ele se torna cônscio, através do Ego, da vibração que emana de seu Mestre, ele aprende a senti-la sempre mais e mais, e a ela responder sempre mais plenamente; por fim, ele se torna cada vez mais sensível às alegrias e dores e tristezas daqueles que ele contata diariamente; ele as sente como sendo suas e, todavia, não é incapacitado por elas.</span></p>
<p><a href="http://www.encontroespiritual.org/bcaminho_ocaminho.html#top" class="link0"></a></p>
</div> Tibetano: instrutor da humanidade.tag:anjodeluz.ning.com,2011-08-13:867289:Topic:22017132011-08-13T16:58:14.138Zismael de almeidahttp://anjodeluz.ning.com/profile/ismaeldealmeida
<div class="content"><div class="normal"><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;"><a class="link00" href="http://www.encontroespiritual.org/bestrutura.html">Estrutura da Obra do Tibetano</a></span><br></br><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;"><strong>ENCONTRO ESPIRITUAL</strong> - <a href="http://www.encontroespiritual.org">www.encontroespiritual.org</a></span></div>
<p><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;"><strong>O Treinamento Esotérico da Escola…</strong></span></p>
</div>
<div class="content"><div class="normal"><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;"><a href="http://www.encontroespiritual.org/bestrutura.html" class="link00">Estrutura da Obra do Tibetano</a></span><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;"><strong>ENCONTRO ESPIRITUAL</strong> - <a href="http://www.encontroespiritual.org">www.encontroespiritual.org</a></span></div>
<p><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;"><strong>O Treinamento Esotérico da Escola Arcana</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;"><strong>transcrito por ismael de almeida<br/><br/></strong>Sarah McKechnie<br/>Palestra dada na Conferência da Universidade dos Sete Raios<br/><br/>Estou agradecida por convidar-me a falar sobre o trabalho da Escola Arcana. Fazê-lo me traz alegria, pelo muito que significou em minha própria vida espiritual. Durante os últimos 18 anos tenho tido a oportunidade de servir na Escola da perspectiva do grupo da sede, que a supervisiona e administra. Tem sido um grande privilégio: observar aspirantes ao discipulado ingressar na Escola e tornarem-se impulsionados espiritualmente por sua estimulação, que é o impacto da vida grupal. Como sabem aqueles que trabalham na Escola Arcana durante um longo período de tempo, o treinamento no discipulado é verdadeiramente transformador, e conheço muitas pessoas, incluindo algumas que estão aqui hoje, que sentem a mesma profunda gratidão que eu pela Escola, seus trabalhadores e sua fundadora, Alice Bailey.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Alice Bailey veio à encarnação como discípulo mais antigo do Mestre Koot Humi ou “K.H.”, com duas missões às quais a sua alma havia se comprometido. Uma foi a colaboração como amanuense, ou escriba, ou secretária com o Mestre Djwhal Khul ou D.K., em geral chamado simplesmente “o Tibetano”, ele mesmo um discípulo no Ashram de K.H. Como seguramente todos vocês sabem, seus trabalhos juntos, que durou 30 anos, produziu os livros de filosofia esotérica publicados sob o nome de Alice Bailey, mas que eram totalmente do Tibetano. Esta entrega da Sabedoria Antiga era a segunda de três fases de ensinamentos dirigidos no período de aproximadamente 150-200 anos que abarca a transição da era de Peixes para a era de Aquário. E creio que todos estamos de acordo que a produção destes livros assinalou uma impressionante conquista.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A outra tarefa escolhida pela alma de Alice Bailey foi a fundação de uma escola esotérica para treinar homens e mulheres modernos a se converterem em discípulos conscientes. O termo “discípulo” abarca um amplo espectro de desenvolvimento espiritual, e significa simplesmente “jovem aprendiz”. Um discípulo é alguém que está aprendendo, educando-se a si mesmo, treinando-se para tornar-se sensível à divindade interna ou princípio Crístico, a alma. Concluindo, a Escola Arcana é uma escola para preparar pessoas para serem “discípulos aceitos” – aqueles que se encontram nas últimas etapas do caminho de prova e preparados para treinarem-se numa responsabilidade consciente e comprometida com o Plano.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A Escola, fundada em 1923, existe para treinar discípulos a ajudar a Hierarquia numa época de crise planetária tão urgente que produzirá o reaparecimento do Cristo, o Instrutor Mundial. A Escola Arcana não está se preparando para ser uma das novas Escolas, seja de iniciação ou de preparação para a iniciação, descritas em Cartas Sobre Meditação Ocultista. Sua tarefa consiste em ajudar a estabelecer as bases do treinamento esotérico, baseado nas Regras para Aspirantes e para Iniciados, que podem ajudar a vencer a distância entre as atuais escolas esotéricas e aquelas que estarão supervisionadas por antigos discípulos do Ashram.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">O nome “Escola Arcana” vem de uma escola que H.P.Blavatsky intentou, evidentemente, estabelecer, mas que nunca pôde. Em muitas coisas Alice Bailey prosseguiu com o trabalho estabelecido por H.P.B. posto que, como já mencionei, os livros que escreveu foram a segunda fase de uma entrega tripartite da Sabedoria Antiga para o mundo moderno, sendo a primeira a grande obra de H.P.B., A Doutrina Secreta. A base esotérica de Alice estava na teosofia, e teve o raro privilégio de ser instruída por dois dos estudantes pessoais de Blavatsky. Ela e seu futuro marido, Foster Bailey, conheceram-se na propriedade da Sociedade Teosófica em Krotona, no sul da Califórnia, e ambos estiveram ativos em postos de liderança na Sociedade até que decidiram seguir um caminho à parte, na medida que seu trabalho com o Tibetano e seus planos de fundar uma escola esotérica começaram a exigir-lhe mais energia. Mas as lições iniciais da Escola Arcana, antes da publicação dos livros, se basearam, em grande medida, na teosofia, e continua animando os estudantes a estudar os escritos de Blavatsky e de Annie Bessant, entre outros.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Como resultado de suas experiências na Sociedade Teosófica, Alice era plenamente consciente dos problemas que surgem quando os buscadores espirituais se juntam nos níveis externos – os sobejamente conhecidos problemas da personalidade, com suas miragens e ilusões, que podem obscurecer os verdadeiros laços da alma que unem um grupo de discípulos ativos. Assim, a Escola Arcana se conduz, desde seu início, por correspondência. Não há classes, nem há professores. As lições e o ensinamento são proporcionados de modo que o estudante receba orientação e apoio e, sem embargo, é deixado totalmente livre para tomar ou ignorar esse apoio à sua escolha.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Um dos princípios básicos da Sabedoria Antiga é que, essencialmente, o esoterista é autodidata. O estudante é animado a desenvolver uma percepção do ser interno, a alma, que é o primeiro Mestre, o Mestre no Coração. O primeiro trabalho de meditação está organizado para efetuar este contato e conduzi-lo a uma percepção consciente. Todas as verdadeiras escolas esotéricas enfatizam a obediência oculta, mas esta obediência não é a uma autoridade exterior, mas à alma, que tem seu propósito vital, seu dharma ou dever. O reconhecimento de um Plano divino e da parte que desempenha a alma no Plano é atraído por certos discípulos que, de pronto, são capazes de conduzi-lo a uma percepção consciente. Para outros, trata-se de um reconhecimento que se realiza durante a meditação e, para outros, por meio das lições, magnificamente práticas, de provas e ensaios. Ninguém pode ser discípulo a não ser que esteja disposto a cometer erros, já que – em geral – estes são nossos melhores mestres. Nossa obrigação não é evitá-los na base de não fazer nada, mas aprender com eles. Uma de minhas citações favoritas é do Cardeal Newman, que diz: “num mundo superior é de outra maneira, mas aqui embaixo viver é mudar, e ser perfeito é fazer mudanças constantes”. Entretanto, é um treinamento grupal, e espera-se que o estudante participe do treinamento, ou a Escola chega à conclusão lógica de que o trabalho não lhe é útil e o exclui.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A relação do estudante com a Escola é observada pelo grupo da sede e por estudante mais antigo ou secretário, a cujo grupo foi designado o estudante. Cada mês o estudante envia um informe sobre sua prática diária de meditação e, quando está preparado, envia um trabalho de estudo sobre a lição de trabalho que esteve desenvolvendo – sempre sobre algum aspecto do esoterismo com uma aplicação prática aos problemas e necessidades especiais atuais. Estes escritos são lidos e registrados na sede; são enviados ao secretário do estudante ou a um companheiro estudante, mais antigo, que depois lhe escreve a cada mês. Também são enviadas à sede as cópias destas cartas, de maneira que existe uma relação triangular estudante/secretário/sede. Esta estrutura demonstrou ser sustentável e, sem embargo, deixa o estudante em liberdade: livre para resolver seus problemas espirituais e para desenvolver seu campo de serviço como lhe pareça adequado e possível à luz de suas circunstâncias e compromissos pessoais. O grupo da sede está presente para proporcionar orientação e para responder as perguntas quando surgirem, mas o estudante deve fazer suas próprias escolhas. É livre para deixar a Escola no momento que decidir, e muitos a deixam depois de ter recebido o que estavam buscando e de decidir que chegou o momento de passar a outra coisa. Outros ficam, literalmente, durante uma vida inteira, continuando com seu serviço na Escola depois de ter completado o curso de trabalho.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A preparação da Escola Arcana é tríplice em sua ênfase com respeito à meditação, o estudo e o serviço. As técnicas de meditação, que são progressivas, estão baseadas na Raja Ioga, a ciência da mente. O trabalho de estudo se baseia, fundamentalmente, nos livros de Alice Bailey, mas também em outros escritos esotéricos sólidos, incluindo o Agni Ioga, e estimula-se os estudantes a ler extensamente. O aspecto de serviço varia segundo as habilidades do estudante, seu ambiente e circunstâncias, e sobre isto me estenderei mais adiante. Mas, essencialmente, meditar e estudar sem servir é, como diz a Bíblia, “fé sem trabalhos”. Não pode separar-se um do outro, posto que o discípulo deve aprender a pensar, e a meditação lhe ensina como empregar a mente – a pensar de forma abstrata, enquanto aplica o que conhece de forma prática e concreta. É uma lei espiritual que todo desenvolvimento espiritual deve ser compartilhado, porque “aquilo que se recebe verticalmente deve ser distribuído horizontalmente”.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">O treinamento grupal é uma característica fundamental do disciplulado da nova era que está desenvolvendo-se rapidamente na atualidade. O trabalho da Universidade dos Sete Raios é um experimento em desenvolvimento, a Escola Arcana é outro. Embora os estudantes não têm classes na Escola Arcana, são uma parte inquestionável de um processo grupal de desenvolvimento espiritual e, na medida que esta compreensão torna-se firme no estudante, produz nele uma profunda alegria e uma percepção dos laços sustentadores do companheirismo que são uma característica tão poderosa do Caminho, mas que são virtualmente impossíveis de transmitir a ninguém mais. Este não é mais que um aspecto da vida espiritual sobre o qual somente pode existir silêncio frente àqueles que ainda não compartilham o Caminho. O companheirismo subjetivo é tocado de diversas formas nas antigas “Regras do Caminho”, que finalizam: “o Peregrino sabe que não viaja só”.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Este companheirismo é fomentado mediante as técnicas progressivas de meditação da Escola, que são compartilhadas por todos os estudantes que trabalham no mesmo grau, ou nível de curso de trabalho, independentemente de sua língua ou nacionalidade. Na atualidade temos estudantes em numerosos países de todo o mundo, em cada continente, exceto a Antártida. O trabalho é coordenado através de um grupo na sede dos três centros, Nova York, Londres e Genebra. Os estudantes que vivem na América e Ásia trabalham por intermédio de Nova York, em inglês ou em espanhol. Os estudantes que vivem na Comunidade Britânica e os estudantes de fala inglesa na Europa e na África trabalham por intermédio de Londres, enquanto que Genebra serve os estudantes em holandês, francês, alemão, italiano e espanhol para os que vivem na Espanha.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A ênfase da Escola Arcana é colocada na impessoalidade e no trabalho grupal, e um não pode existir sem o outro. A impessoalidade possui uma conotação negativa para muitas pessoas no “quente e confuso” teor destes tempos, e isto é muito triste, porque a impessoalidade é esse bálsamo curativo que não somente torna possíveis as relações grupais, mas também educativas, fomentadoras e invocativas. A alma é natural e inevitavelmente consciente do grupo, porque a alma não conhece separações e não reconhece barreiras. A impessoalidade é a capacidade de, literalmente, não levar em consideração o ser inferior e tudo que nos divide uns dos outros, e de nos concentrar em nosso terreno comum: nossa unidade na alma una.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A Escola não pede nem nunca espera obediência ou lealdade, porque a única escola que importa é a escola interna universal de ocultismo centrada em Shamballa, onde todas as verdadeiras escolas esotéricas têm sua origem e base. Todas as expressões exteriores pertencem à Escola una de Sabedoria interna e esta filiação subjetiva, vertical, é sempre a relação importante.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A Escola Arcana nunca pede honorários ou pagamentos, porque não se cobra pela preparação e nunca pode afastar-se de alguém porque carece da quantia necessária. Mas, para administrar qualquer projeto no plano físico existem gastos, e espera-se que os estudantes compartilhem a responsabilidade de financiar o trabalho da Escola e suas atividades de acordo com sua capacidade de contribuir. Esta visão do dinheiro é uma característica significativa da Escola Arcana, que anima os estudantes e qualquer outro interessado a participar a cada Domingo num serviço de meditação mundial sobre a reorientação do dinheiro para fins hierárquicos. Forma parte de um duplo esforço de meditação, sendo o outro a meditação especial de Quinta-feira realizada por numerosas pessoas de todo o mundo para ajudar na preparação para o reaparecimento do Cristo. A reorientação do dinheiro para as mãos daqueles que procuram servir e compartilhar é um desenvolvimento essencial necessário para criar a atmosfera subjetiva adequada na qual o Cristo pode trabalhar, porque indicará que o verdadeiro sentido de compartilhar penetrou, finalmente, na consciência humana. Compartilhar é uma expressão exterior essencial de amor, a energia encarnada pelo Cristo.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">O serviço constitui a nota chave da Escola Arcana, porque o serviço é a expressão mais natural da alma. O objetivo de uma consciência em expansão é poder oferecer ao Plano da Hierarquia para a humanidade um serviço cada vez maior. O crescimento e desenvolvimento pessoal são somente meios para este fim. Alguns pensarão no serviço como trabalhar com a Cruz Vermelha ou distribuir comida aos repatriados, mas é, todavia, muito mais que esses louváveis esforços. Define-se o serviço como o correto satisfazer de uma necessidade em qualquer nível de consciência, e é um processo que conduz, mais que qualquer outra coisa, ao desenvolvimento espiritual. A luz nunca pode ser contida, retida para uso próprio de alguém. É um dos tipos de energia mais poderosos e deve ser compartilhada livremente, mas também com sabedoria, porque o serviço requer sabedoria para ser efetivo. Sem sabedoria, o serviço pode não ser mais que uma intromissão indiscreta. Com sabedoria, que é uma expressão de amor, o serviço pode proporcionar o impulso da alma, o morador interno, que permite a outro ser vivo, seja uma flor, animal ou homem, acelerar-se e crescer para a luz. O serviço é o efeito da radiação, e afeta o centro cardíaco, a “sede da vida”.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Na Escola Arcana anima-se e ajuda os estudantes a descobrir seu campo de serviço e sabemos que o Novo Grupo de Servidores do Mundo, do qual todos os discípulos em atividade formam parte, está servindo energicamente em muitos setores da vida humana, incluindo os três departamentos principais da Hierarquia – governo, religião e educação – e nos departamentos menores de educação, incluindo a ciência, a psicologia, as artes e a cultura, e as finanças ou economia.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Esta percepção de que o Novo Grupo de Servidores do Mundo encontra-se hoje ativo em numerosas frentes é um grande alívio, já que nos assegura que não se requer a ninguém que salve o mundo, e que desobriga qualquer um de tendência messiânica que pudesse estar esperando, em silêncio, para pôr-se em marcha. O ponto de identificação se encontra no centro cardíaco do Novo Grupo de Servidores do Mundo, formado pelo núcleo esotérico de trabalhadores ocultistas treinados de todo o mundo. Talvez seja útil aqui ter presente o ponto de vista do Tibetano a respeito do serviço: que “o discípulo – se é fiel à sua alma e ao ashram – serve seus semelhantes como esoterista bem como benfeitor e psicólogo”. Em outras palavras, servir dentro do mundo do significado e da significação no qual se originam as causas. A alma é, antes de tudo, o corpo causal.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">A necessidade de servir é um impulso da alma, não um requisito imposto pela Escola Arcana. Para a alma, servir torna-se tão natural como respirar o é para o corpo, porque o aspecto da alma é a consciência, que outorga percepção das relações e, portanto, de identificação e responsabilidade. O serviço é a nota de Aquário e, cada vez mais, descobrimos que os estudantes que ingressam na Escola estão já bem posicionados num campo específico com oportunidades para que sua presença possa estabelecer uma real diferença. O treinamento da Escola outorga um contexto espiritual para orientação de suas vidas, técnicas para desenvolver uma polarização mental, e a vontade espiritual, que sempre é a vontade para o bem da totalidade.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Outros estudantes ainda estão buscando o seu campo apropriado, e temos uma série de lições chamadas “A Serviço do Plano” que se compõem de extratos dos livros de Alice Bailey e que se focalizam num departamento específico como o governo ou a psicologia. Cada uma destas lições contém uma técnica de meditação para desenvolver a capacidade de perceber o serviço nesse campo específico. Essas lições encontram-se disponíveis, sob pedido, para qualquer um, seja ou não estudante da Escola Arcana.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Também existem duas atividades de serviço da Escola Arcana nas quais muitos estudantes participam. Trata-se de Triângulos e de Boa Vontade Mundial. Seja qual for a decisão do estudante sobre onde dirigir suas energias, não é indicado aos estudantes qual deveria ser seu campo de serviço, mas são animados a desenvolver um campo de atividade em que possam aprender a servir como esoteristas; onde a expressão da alma, que são as corretas relações, possa ser posta à prova, examinada e experimentada, de acordo com o ensinamento de que um ashram é um centro no qual se põem à prova as relações.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Esta definição toca num aspecto fundamental da Escola Arcana e de todas as escolas do planeta: o fato de uma hierarquia ou gradação da vida e da vivacidade conhecida como a grande cadeia do ser. Todos o seres vivos evoluem e crescem em capacidade e potência mediante o efeito estimulante da vibração superior de uma forma de vida mais avançada. A Hierarquia serve à humanidade para este efeito, assim como a humanidade, por sua vez, estimula e atua como supervisora dos chamados reinos inferiores, o animal, o vegetal e o mineral. Este mesmo princípio é aplicável a um grupo de discípulos e, assim, um ashram é um centro no qual se põem à prova as relações – onde os discípulos se tornam potentes e estimulam uns aos outros de acordo com seus níveis de desenvolvimento espiritual. É um sinal de sabedoria quão agradecidos deveríamos nos sentir por este fato, sabendo reconhecer àqueles que podem estimular assim nosso crescimento espiritual, e a quem nós podemos, também, ajudar em seu desenvolvimento.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">O novo discipulado que está sendo desenvolvido atualmente nas escolas esotéricas é um experimento em trabalho grupal cujo objetivo principal não é o aperfeiçoamento do indivíduo, mas a criação de um grupo útil e produtivo. Isto significa que, em certos casos, o crescimento individual deve atrasar-se para adaptar ao ritmo do grupo. Para outros, implica em acelerar os esforços que alguém realiza – submetendo-se a um processo impulsionador – para satisfazer os requerimentos da vida do grupo. Na criação de um grupo internamente unificado e telepático, a crítica, a análise e os juízos não têm lugar e tão somente criam barreiras ao livre fluir do amor. Nesta aura de amor cada discípulo pode, finalmente, perder de vista sua preciosa e única identidade – algo totalmente oposto à tendência atual no mundo, que é enfatizar a individualidade e concentrar-se sobre todas aquelas vias nas quais alguém e seu grupo sejam diferentes e se encontrem separados do todo maior. Entretanto, ao se libertar de uma identidade que é separada e única, alguém descobre uma gama mais extensa de percepção e de identificação que é verdadeiramente libertadora e expansível. Porque a inclusividade, nos é dito, é a chave para entender a consciência.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Como já mencionei, uma característica fundamental do treinamento da Escola Arcana é a meditação, já que é o meio pelo qual se desperta o centro da cabeça, conduzindo à fusão da alma e personalidade, do homem interno e o externo. O centro da cabeça consta do centro de recepção e o centro ajna de direção e, em sua fusão, a alma e a personalidade se unem numa total sincronicidade de propósito, cooperando consciente e voluntariamente com o Plano de Deus. Depois desta etapa segue o desenvolvimento da expressão da Mônada – Vida pura – através da Tríada espiritual, e então alguém está em vias de ser um Mestre. Mas, para a maioria de nós, isso ainda está muito longe, e devemos ser realistas em nossa avaliação do que nos é possível, ao tempo para desenvolvermos uma compreensão do objetivo com o tempo e da envergadura da progressão da Hierarquia. Nisto não há motivo algum para desanimar-se, mas tão somente para reconhecer a oportunidade, porque a Hierarquia depende de seus discípulos, que atuam na periferia do Grande Ashram, já que são os que entraram em contato com o entendimento da humanidade e podem colocar voz ao “grito da humanidade” para que a Hierarquia a escute.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Ao longo do treinamento, a Escola Arcana põe ênfase sobre os Problemas da Humanidade e isto cria um ponto de crise para numerosos estudantes. De fato, quando se introduziu o curso dos Problemas, no final dos anos 40, me contaram que provocou uma crise considerável no grupo. Então, a forma de pensamento do esoterismo estava orientada só verticalmente, com um enfoque abstrato, e concernia somente aos planos internos, enquanto que, de fato, a compreensão esotérica deve sempre aplicar-se aos planos exteriores da vida, porque essa é a esfera que necessita ser redimida, que é o propósito do treinamento esotérico. Existe uma relação direta entre o estado externo das coisas e os condicionamentos internos subjetivos, tanto na vida pessoal do indivíduo como no mundo em si. A tarefa do discípulo é investigar o mundo do significado em busca de um entendimento das causas subjetivas que se encontram por trás das aparências externas e, deste modo, ajudar a produzir essa reorientação do pensamento da humanidade tão urgentemente necessitada.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Muitos esoteristas sinceros parecem crer que, para ser espiritual, deve-se dar as costas para o mundo, para os problemas, para a estupidez e, em geral, para os horrores da vida na Terra. Entretanto, de onde virá a solução para os problemas do mundo, para a cura, se não dos esoteristas preparados – daqueles que cultivaram a capacidade da “visão dual”? São os que podem contemplar o mundo, a humanidade, e ver tanto sua origem divina como a raiz de seus fracassos na miragem, ilusão e maya dos três mundos inferiores. O desenvolvimento da visão esotérica permite ao discípulo observar o significado e a importância por trás da aparente realidade externa e, desse modo sinalizar o caminho para a solução dos problemas do mundo, muito dos quais foram criados pela própria humanidade.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Sabemos que o conhecimento esotérico não está orientado para dirigir a vida espiritual de ninguém mais e mais para o interior, já que isso conduz a uma introversão espiritual que é o caminho do místico. O Tibetano disse que “busca-se exatamente o oposto; tudo quanto o discípulo é essencialmente nos planos interiores tem que tornar-se objetivo; deste modo sua vivacidade espiritual se torna um assunto cotidiano”. Mediante o cultivo da visão dual fomenta-se o sentido da síntese, e isto é o que se encontra tão necessitado de desenvolvimento em todas as verdadeiras escolas esotéricas atuais. Aqueles que se preparam em tais escolas podem transmitir a realização da síntese de vida na Terra a uma humanidade necessitada, esforçada e descrente. Especialmente num tempo de transição como este, de uma era antiga para uma moderna, e de um ciclo de raio de 2000 anos para outro, muitas coisas estão sendo questionadas. As velhas bases, estruturas e métodos já não são aceitos sem serem questionados, mas o que os substituirão ainda não está à vista. A síntese interna que mantém o Plano para nosso mundo na tensão da Vontade para o Bem deve ser revelada por aqueles que realizaram, eles mesmos, esse reconhecimento intuitivo.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Uma das 14 Regras para Discípulos e Iniciados dada em Os Raios e as Iniciações é “O Todo macrocósmico é tudo quanto existe. Que o grupo perceba esse Todo e depois não mais pense em: minha alma e tua alma”. Este sentido de totalidade, de síntese da vida – de sua completa integridade e perfeição na qual nenhuma parte, por pequena que seja, fica fora da esfera da divindade – é a visão ocultista, não a mística. Esta demanda, diz-se, será o requerimento básico das novas escolas de ocultismo. O místico deseja a união com “o outro” – com algo fora e mais além de si mesmo. Todos nós percorremos esse caminho. O ocultista, entretanto, sabe que o que busca está esperando ser descoberto no seu interior, porque a Vida divina permeia todo o mundo manifestado e “tudo quanto é, está sempre presente”. A meditação, o estudo das antigas e eternas verdades que foram transmitidas desde tempos imemoráveis e o serviço, constituem o caminho tríplice, um caminho como o do fio de Ariadne, que é tecido com a substância transfigurada de si mesma, conhecida como o antakarana.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Krishnamurti, em sua famosa renúncia à Teosofia em 1925, disse: “a verdade é uma terra sem caminhos” e declarou que nenhum instrutor, escola ou texto podia conduzir àquele lugar. Bem, não estou de acordo, mas talvez Krishnamurti somente estava, pela sua audácia e intrépida maneira, tentando expressar um fato central da vida oculta, que se experimenta como um caminho pelo qual se anda, mas que gradualmente descobre-se como um caminho forjado desde o interior de si mesmo, da sua própria substância, de forma similar ao realizado por Ariadne. Todas as verdadeiras escolas esotéricas, incluída a Escola Arcana, buscam dar ao discípulo em preparação as chaves para abrir a porta de sua própria libertação. A necessidade do guru pertence ao passado, porque os discípulos atuais têm a educação, a preparação e os recursos grupais para planificar o avanço de seu próprio caminho.</span><br/><br/><span class="font-size-3" style="color: #3366ff;">Tampouco nunca deveríamos subestimar o poder invocativo da vida grupal no desenvolvimento espiritual. A crescente polarização mental dos discípulos de hoje é a que torna possível a vida do grupo. Sem capacidade para atravessar com o pensamento até a realidade – livre ou esforçando-se para ficar livre das miragens e ilusões que o condicionam – o discípulo é um prisioneiro do reino astral com suas variáveis marés e sinais. Ter idéias claras é um critério necessário para o discípulo, mas finalmente isto, também, deve ser separado no esforço por fundir-se com a mente do grupo – pensar como e com o grupo. “O poder do pensamento unificado”, nos é dito, “embora pouco compreendido, e o poder inerente na luz de muitas mentes, tornando-as instrumentos efetivos nos assuntos do mundo, penetrando e dissipando a miragem mundial... será parte dos novos métodos de trabalho na nova era”. Quê poderia constituir um farol mais poderoso para o mundo do que a luz gerada pelos discípulos do mundo mediante a transformação de suas vidas?</span></p>
<p><a href="http://www.encontroespiritual.org/bestrutura_otreinamento.html#top" class="link0"></a></p>
</div> Ao bem amado mestre Tibetanotag:anjodeluz.ning.com,2011-08-13:867289:Topic:22015962011-08-13T15:54:33.414Zismael de almeidahttp://anjodeluz.ning.com/profile/ismaeldealmeida
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<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">As flores do Jardim encantado do coração!</span></p>
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<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Ismael de Almeida</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">No âmago do meu coração eu cultivo um jardim.</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Nele tem muitas flores, rosas multicoloridas,…</span></p>
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<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">As flores do Jardim encantado do coração!</span></p>
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<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Ismael de Almeida</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">No âmago do meu coração eu cultivo um jardim.</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Nele tem muitas flores, rosas multicoloridas,</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Lírios brancos de caridade imaculada,</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Lótus dos pensamentos abstratos,</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Sorridentes margaridas da simplicidade,</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">A humilde era da bondade!</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;"> </span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">No jardim do meu coração, esvoaçam os travessos beija-flores, enamorados das pétalas reluzentes, onde buscam o néctar inebriante, em graciosos vôos, como pensamentos de luz imarcecíveis!</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;"> </span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">No jardim do meu coração, bailam raios dourados do sol dadivoso, em fluxos de luz vindos do coração do Divino Doador!</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;"> </span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">No jardim do meu coração paira majestosa a figura imaculada do Cristo-Jesus, de olhar indefinível, irradiação do amor de Deus, nas gentis corolas das flores do meu jardim, no perfume inebriante da muda prece ao Deus Amor!</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;"> </span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">Neste lindo jardim, Deus vibra na brisa sussurrante, no canto dos pássaros, na paz que irradia no sentimento de misericórdia do Celeste Pai!</span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;"> </span></p>
<p><span class="font-size-4" style="color: #0000ff;">E não faltam estrelas celestiais, com seus mistérios, beleza, fulgor e candura do sublime amor!</span></p> Áries: Concentração e Inofensividadetag:anjodeluz.ning.com,2011-04-14:867289:Topic:15355002011-04-14T05:19:04.295ZIssarrar Ben Kanaanhttp://anjodeluz.ning.com/profile/IssarrarBenKanaan
O trabalho de Hércules que está ligado ao signo de Áries é a captura das éguas devoradoras de humanos. Áries é o signo dos inícios e dos processos criativos, e este trabalho representa os primeiros passos no caminho espiritual e a necessidade de iniciar pela criação de uma nova mentalidade — mais focada, compreensiva e inofensiva.<br></br><br></br>O beligerante rei Diomedes era filho de Marte (Senhor da Guerra e regente do signo de Áries) e em seu reino criava éguas extremamente selvagens e violentas,…
O trabalho de Hércules que está ligado ao signo de Áries é a captura das éguas devoradoras de humanos. Áries é o signo dos inícios e dos processos criativos, e este trabalho representa os primeiros passos no caminho espiritual e a necessidade de iniciar pela criação de uma nova mentalidade — mais focada, compreensiva e inofensiva.<br/><br/>O beligerante rei Diomedes era filho de Marte (Senhor da Guerra e regente do signo de Áries) e em seu reino criava éguas extremamente selvagens e violentas, que devoravam seres humanos. Elas assolavam toda a vizinhança e provocavam grande medo na população. Hércules recebeu do rei Euristeu a tarefa de capturar essas éguas e levá-las até ele. No reino de Diomedes, Hércules encontrou as éguas à solta e espalhadas por toda parte. Então ele começou a tocar as várias éguas, de modo que gradualmente se concentrassem em certa região. Quando estavam todas reunidas, o herói as cercou e acorrentou-as juntas, e assim pode conduzi-las até o rei Euristeu, para serem domesticadas.<br/><br/>Cavalos simbolizam o pensamento, que é capaz de nos transportar para longe. Cavalos femininos, ou éguas, representam a fertilidade da mente, incessantemente criando imagens, falas internas e explicações para tudo. As éguas do mito, selvagens e devoradoras de humanos, são a mente indisciplinada, continuamente gerando pensamentos críticos que ferem as pessoas. O mito descreve a situação habitual de cada um de nós: nossos pensamentos críticos provocam destruição ao nosso redor e prejudicam aqueles que nos circundam.<br/><br/>Entretanto, uma das primeiras lições a serem aprendidas pelo aspirante espiritual é a da inofensividade. Seus pensamentos, palavras e vida devem deixar de ser ofensivos e destrutivos, de acordo com preconceitos e predileções pessoais, e tornarem-se criativos e construtivos, de acordo com o Plano Divino. Diferente do que talvez pudesse parecer, a inofensividade (ou não-violência) não é uma condição passiva e inócua, mas uma atitude dinâmica e efetiva. É uma autodisciplina que positivamente se abstém de criticar e ferir. É um empenho criativo para ajudar, apoiar e curar — os outros e nós mesmos.<br/><br/>O mito não só apresenta qual é o problema a ser solucionado, mas também indica como solucioná-lo: concentração. A causa da dificuldade está no fato de que as éguas são selvagens e estão à solta, ou seja, a mente não foi disciplinada e os pensamentos vagueiam dispersos. Funcionando assim, a mente toca apenas a superfície das coisas, e é isto o que torna possível a sua postura crítica. É apenas na superfície que as coisas parecem más, conflitantes e caóticas. E mesmo o que já nos parece pensamento profundo, porque mais elaborado, ainda é apenas superficial. Na verdadeira profundidade, reinam sempre a beleza, a harmonia e a unidade. Através da meditação, exercitando o pensamento concentrado, podemos acessar isso.<br/><br/>É interessante notar que Hércules não tenta paralisar as éguas, mas as reúne e cerca. Portanto, ele não tenta calar a mente, mas concentrá-la profundamente em algum assunto. A mente está sempre pensando, e isto, por ora, nós não podemos mudar — e nem precisamos. Mas nós podemos escolher em que pensar e como pensar. Isto é meditação: pensamento consciente.<br/><br/>O início no caminho espiritual requer as qualidades conferidas por Áries: muita energia e esforço. Tais qualidades devem ser empregadas para desenvolver a concentração, para que possamos verdadeiramente compreender — ou seja, acessar o sentido maior por trás das aparências. Assim, poderemos trazer para as nossas vidas cada vez mais inofensividade e criatividade espiritual.<br/><br/>Ricardo A. Georgini<br/>Fonte: <a href="http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com">http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com</a> OS 12 TRABALHOS DE HÉRCULES (O CAMINHO DO HERÓI) - parte 2 (Primeiro Trabalho: A CAPTURA DAS ÉGUAS ANTROPÓFAGAS)tag:anjodeluz.ning.com,2011-04-12:867289:Topic:15310682011-04-12T21:14:26.319ZIssarrar Ben Kanaanhttp://anjodeluz.ning.com/profile/IssarrarBenKanaan
<span style="text-decoration: underline;"><strong>Primeiro Trabalho: A CAPTURA DAS ÉGUAS ANTROPÓFAGAS</strong></span><br></br><br></br>(Meditação/reflexão a ser realizada no dia da LUA CHEIA DE ÁRIES)<br></br><br></br>(Pensamento-Semente ou Mantra: "Eu me manifesto e governo do plano mental")<br></br><br></br>(Estas meditações/reflexões são feitas por todos, independentemente do signo a que nasceu)<br></br><br></br>(Não se refere à astrologia ou horóscopo; mas sim à arquétipos psicológicos e processos de "individuação"…
<span style="text-decoration: underline;"><strong>Primeiro Trabalho: A CAPTURA DAS ÉGUAS ANTROPÓFAGAS</strong></span><br/><br/>(Meditação/reflexão a ser realizada no dia da LUA CHEIA DE ÁRIES)<br/><br/>(Pensamento-Semente ou Mantra: "Eu me manifesto e governo do plano mental")<br/><br/>(Estas meditações/reflexões são feitas por todos, independentemente do signo a que nasceu)<br/><br/>(Não se refere à astrologia ou horóscopo; mas sim à arquétipos psicológicos e processos de "individuação" (Jung))<br/><br/>O primeiro grande portal estava aberto. Através dele ouviu-se uma voz: "Hércules, meu filho, vai. Atravessa o Portal e inicia o CAMINHO. Executa teu trabalho e retorna para mim, relatando o feito." (2)<br/><br/>Ou seja, diante da Alma de Hércules, o primeiro Portal está aberto. Desafiante, a voz do Instrutor incita-o a seguir adiante, a que entre no CAMINHO. Isso significa o INÍCIO (Áries) de uma nova série de encarnações sobre a Terra, após tantas outras de obscuridade, em nível semiconsciente. Agora, um novo ciclo começa, com Hércules já DESPERTO PARA A EVOLUÇÃO. (8)<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>O MITO</strong></span><br/><br/>Diomedes, filho de Marte, governava uma terra de pântanos onde criava os cavalos e éguas para a guerra. Os cavalos eram selvagens e as éguas eram ferozes, diante dos quais os homens tremiam, pois elas matavam todos os que cruzassem seu caminho e procriavam sem cessar cavalos extremamente selvagens e perversos. Hércules recebeu a tarefa de capturar as malignas éguas e dar um fim às suas atrocidades. Para isso, Hércules chamou seu inseparável amigo, Abderis. Após planejar seus atos cuidadosamente, os dois seguiram os cavalos soltos pelos pântanos da região e, finalmente, encurralaram as éguas bravias num campo onde não havia espaço para que se movessem. Lá ele agarrou-as e acorrentou-as e deu gritos de alegria pelo sucesso alcançado. Tão feliz se sentia que julgou indigno de si conduzir as éguas até Diodemes e para isso chamou Abderis, lhe deu a tarefa e seguiu adiante. Mas Abderis era fraco e teve medo. Não conseguiu conter as éguas que se voltaram contra ele e mataram-no, fugindo em seguida. Hércules retornou à sua tarefa, mais sábio, presa da dor, humilde e abatido. Procurou os cavalos por toda a parte, deixando o amigo morto no chão. Prendeu novamente os cavalos e conduziu-os ele mesmo. Mas Abderis estava morto. Os cavalos foram conduzidos para um lugar de paz para serem domesticados e adestrados e o povo aclamava Hércules como seu libertador e salvador de sua terra. Mas seu amigo estava morto, e Hércules sabia que o Primeiro Trabalho estava feito, mas mal feito, e que havia uma importante lição a aprender dessa tarefa antes de prosseguir. (16)<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>SIMBOLOGIA E SIGNIFICADOS</strong></span><br/><br/>Este Primeiro Trabalho está associado ao signo de Áries. Áries governa a cabeça, portanto é um signo mental. Todos os começos se originam no plano mental e na mente do criador. Consequentemente, está claro que em Áries começam a correta direção e a correta orientação de Hércules. O cavalo simboliza a atividade intelectual: o cavalo branco representa a mente iluminada do homem espiritual e cavalos negros representam a mente inferior, com suas idéias falsas e errôneos conceitos humanos. O significado dessa prova agora está mais evidente. Hércules tinha que começar no mundo do pensamento para obter o controle mental. As éguas do pensamento vinham produzindo cavalos guerreiros e, através do pensamento errado, da palavra errada e de idéias errôneas, devastavam os campos. Uma das primeiras lições que todo o principiante tem que aprender é o tremendo poder que ele exerce mentalmente, e a extensão do mal que ele pode causar no meio que o circunda, através das “éguas reprodutoras da mente”. Por isso ele tem que aprender o correto uso de sua mente e a primeira coisa a fazer é capturar as éguas e providenciar para que não gerem mais cavalos guerreiros. Para aquele que pretende seguir o Caminho, basta que dedique um único dia a observar o pensamento e perceberá que quase todo o tempo, a maldade, o amor à fofoca e à crítica estão sendo fertilizadas pelo egoísmo e a ilusão. Hércules compreendeu o mal que as éguas estavam causando e correu em socorro das pessoas, determinado a capturá-las; porém ele superestimou-se quando não percebeu a potência e a força que elas possuíam, tanto que as entregou a Abderis, o símbolo do eu inferior pessoal. Hércules, a alma, e Abderis, a personalidade, juntos eram necessários para guardar as éguas. Sozinho, Abderis não tinha força suficiente e por isso foi morto. Assim funciona a grande lei: pagamos em nossas próprias naturezas o preço pelas palavras incorretamente proferidas e pelas ações mal-julgadas. Assim, uma vez mais, a alma na pessoa de Hércules teve que lidar com o problema do pensamento errôneo, e somente mais tarde ele consegue realmente atingir o controle total dos processos de pensamento e de sua natureza. (16)<br/><br/>Conta a história que Hércules se fez acompanhar de grande amigo Abderis, auxiliando-o no cumprimento da tarefa, que consistia em prender as éguas antropófagas, que matavam e devoravam as carnes dos homens. Uma vez aprisionados os animais, foi à frente, deixando para seu amigo levá-las ao local determinado, porém, por ser fraco e inseguro, Abderis não conseguiu contê-las, sendo pisoteado e morto pelas mesmas que, em seguida, retornaram a atacar nas paragens de origem. Triste e humilhado retornou aos prados e recapturou as éguas, levando-as, enfim, a local onde seriam domesticadas e adestradas. (15)<br/><br/>Esta prova indica que a primeira tarefa da Alma deve se iniciar no mundo do pensamento, onde deverá obter o controle mental. Há muito tempo as éguas do pensamento vinham produzindo cavalos guerreiros e, através do pensamento errado, da palavra errada e de idéias errôneas, devastavam os campos. Uma das primeiras lições que todo principiante tem que aprender, é o tremendo poder que ele exerce mentalmente, e a extensão do mal que ele pode causar no meio que o circunda, através das éguas reprodutoras de sua mente. Ele tem, pois, que aprender o correto uso de sua mente, e a primeira coisa a fazer é capturar o aspecto feminino da mente e providenciar para que não mais cavalos guerreiros sejam gerados. (2)<br/><br/>No conto em estudo, nosso herói realmente conseguiu capturar seus animais, mas superestimou-os. Não conhecendo a forma e a potência das mesmas, de suas “éguas antropófagas”, entregou-as aos cuidados de Abderis, o símbolo de seu eu inferior pessoal. Não atentou que, para o domínio correto de seus pensamentos, ambos, Hércules (a Alma) e Abderis (a Personalidade humana), eram necessários para a guarda e domínio desses devastadores cavalos. (15)<br/><br/>Na simbologia esotérica, o cavalo representa a atividade intelectual; o cavalo branco simboliza a mente iluminada do Homem espiritual. Cavalos negros representam a mente inferior, com suas idéias falsas e errôneos conceitos humanos. As éguas reprodutoras indicam o aspecto feminino da mente dando nascimento a idéias, teorias e conceitos: às formas-pensamento. (15)<br/><br/>O pensamento-forma, o produto de um mental operante, é nesta história simbolizado pelas idéias concebidas e deixadas à solta sobre o mundo, salvando e construindo quando oriundas da Alma, e devastando, destruindo e devorando os homens, quando emanadas da mente inferior. (15)<br/><br/>O signo de Áries é sempre referido como o primeiro signo do zodíaco, porque é nele que a “Grande Roda” inicia seu ciclo. É o signo do começo, ou o signo da Criação. (15)<br/><br/>Na vida do ser humano, ele marca o início da primeira consciência da existência latente, subjetiva e a partida do ser humano no círculo da experiência. Na vida do aspirante ao discipulado, ele dá a conotação do período de reorientação e de renovado esforço autoconsciente, e a sua partida naquele estágio final do caminho evolutivo que o levará para fora do reino humano e o capacitará para fazer a transição para o reino dos deuses (fim do ciclo das encarnações). É a promessa feita a Hércules, e esta é a recompensa oferecida a todos os discípulos. O primeiro trabalho marca o primeiro passo no "caminho da translação". Áries é o signo do poder em expansão, da irradiação da energia divina a partir da deidade central, Deus, ou do ser humano, um filho de Deus. (2)<br/><br/>Este signo é caracterizado por três energias ou impulsos: o de começar, o de criar, e o da ressurreição. O impulso de “começar” pode acontecer por dois caminhos, sendo primeiro de envolver-se com a matéria, ou seja, simplesmente renascer na carne, ou, em sentido inverso, o da libertação da influência da mesma, da conquista da libertação de suas influências. O segundo de criar, além do significado inicial de criar um corpo específico para si, representa o trabalho da alma aprisionada para se libertar desta prisão. O terceiro representa a criação do corpo espiritual para a necessária libertação. Este signo traz em si, portanto, o começo da vida física e o começo daespiritual, a criação física e a criação espiritual, a emergência física e a libertação espiritual. É o signo que governa a cabeça, conseqüentemente, é o signo do pensamento e, por essa razão, o cavalo representa os pensamentos. (15)<br/><br/>O significado da prova fica evidente. Nosso herói teve que iniciar sua jornada no Mundo do Pensamento, para obter o controle mental. Há muito tempo suas “éguas do pensamento” vinham produzindo “cavalos guerreiros” através do pensamento errado, das palavras erradas, e das idéias errôneas, “devastando os campos”. (15)<br/><br/>Todos os humanos com pretensões a um “Hércules” devem ficar profundamente atentos às suas “éguas reprodutoras”. Dedicar especial atenção aos seus pensamentos, os promotores de suas palavras e ações, cuidando para que o egoísmo, a maldade, a pretensão, a calúnia ou a crítica destrutiva não sejam os frutos de sua mente, constantemente fertilizadas pelo egoísmo e pela ilusão, aspectos inferiores da natureza humana. Os pensamentos originados na Alma, no reino espiritual, hão de ser, sempre, edificantes e fraternos. (15)<br/><br/>Pode-se deduzir, portanto, que o primeiro grande trabalho de todos nós é o devido controle de seu mental. Pagamos em nossas próprias vidas, o preço pelas palavras incorretamente proferidas e pelas ações delas decorrentes. (15)<br/><br/>Hércules, o herói, simboliza o núcleo espiritual, a Alma que vem à encarnação seguidas vezes, dentro de certas estruturas, para desenvolver seus atributos espirituais ainda latentes. A história de Hércules narra as etapas básicas da experiência da alma. (1)<br/><br/>Há símbolos importantes nesse relato do 1º trabalho: as éguas antropofágicas e as terras pantanosas onde elas se escondem:<br/><br/>As éguas devoradoras simbolizam a mente pensante formada por todas as tendências adquiridas ao longo da evolução do ser humano. Os pensamentos e as idéias são difíceis de serem controladas, mas se o herói não conseguir domina-las, não haverá vitória. (1)<br/><br/>As terras pantanosas são os ambientes propícios ao cultivo das paixões e dos desejos que envolvem os pensamentos. (1)<br/><br/>Domar essas éguas e mantê-las sob rédeas curtas e longe daquelas terras pantanosas é a primeira das tarefas que o estudante espiritual tem que enfrentar. (1)<br/><br/>Abdéris, o amigo que acompanha Hércules a onde quer que ele vá, simboliza a sua personalidade, o seu eu inferior. (1)<br/><br/>Por que Hércules fracassou no início do seu trabalho? Pelo mesmo motivo que costumam fracassar os iniciantes no caminho espiritual que, ao atingirem uma das etapas da sua tarefa, o domínio das éguas, o domínio da mente, pensam que já alcançaram a sua meta e deixam que Abdéris, a personalidade (ego, eu inferior), conduza as éguas. Mas a personalidade, a mente inferior, não tem o treino, nem os poderes espirituais de Hércules e, por isso, deixa que as éguas fujam e voltem a devorar e a devastar. (1)<br/><br/>Hércules, ou o iniciante, precisa então reiniciar a tarefa e capturar novamente as éguas (ou seja, sua mente e seus pensamentos) e leva-las dominadas para onde estarão longe do ambiente cheio de paixões e ilusões das terras pantanosas. (1)<br/><br/>Hércules reconhece que foi inexperiente e impetuoso e que é preciso aprender a controlar a mente. Hércules, representando a Alma (Eu Sou, Eu Superior), vai aprender também que é preciso saber trabalhar junto com seu amigo, a personalidade, para poder unir todas as forças disponíveis para a tarefa a ser realizada. Caso contrário, certos aspectos da mente representados, no caso pelas éguas, jamais poderão concentrar-se na meta evolutiva e continuarão, sempre que possível, arrebentando as cadeias do controle e levando a devastação. (1)<br/><br/>Hércules percebe, através dos acontecimentos, que ações, sem a colaboração das energias da Alma não são mais viáveis no seu estágio evolutivo. Assim, aos poucos, a mente vai se adequando e compreendendo o que é necessário aprender. Tudo o que leva à transformação é válido. (1)<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>ARQUÉTIPO DE ÁRIES</strong></span><br/><br/>Áries é o primeiro signo do Zodíaco. É um signo Cardeal, Positivo, ligado ao elemento fogo. Áries transmite as energias do 1° Raio (Raio da Vontade ou do Poder) (1)<br/><br/>Em Áries principia a auto-realização, principia o ciclo das lutas pela expressão da verdadeira natureza da vida. (1)<br/><br/>No signo de Áries há o começo físico e o começo espiritual, a criação física e a criação espiritual, a emergência física e a libertação espiritual. (1)<br/><br/>Áries é o signo do impulso que leva à ação, mesmo que para isto seja preciso ousar e assumir grandes riscos. O modo como esta energia vai ser usada vai depender do nível de evolução do ser que está no Caminho. Na vida do aspirante a discípulo é importante saber usar estas forças, pois, se elas não são bem conduzidas podem se transformar somente numa vitória pessoal, cheia de vaidade e egoísmo. (1)<br/><br/>Áries pela regência do planeta Marte é o signo do impulso competitivo na direção do sucesso e da busca no mundo exterior. (1)<br/><br/>Áries pela regência esotérica de Mercúrio possui sagacidade mental e condições para desenvolver educação e técnicas adequadas para o que é preciso ser feito. Mercúrio é o planeta da mente e da comunicação inteligente, cuja tarefa é primeiro pensar para depois agir, ao contrario de Marte que primeiro é ação. Mercúrio é o estrategista. (1)<br/><br/>Áries assim regido, por Marte e Mercúrio, simboliza o princípio ativo, instintivo da natureza. Simboliza a decisão e o interesse em vencer as dificuldades. (1)<br/><br/>Mas Áries sendo um signo de Fogo Cardeal é o signo propenso a começar as coisas com muito entusiasmo e grande dedicação empregando todos os recursos criativos. Porém, quer que tudo aconteça rapidamente. Como isso nem sempre acontece, começa a haver a perda de interesse e a busca de outras atividades. (1)<br/><br/>Mas Áries tem como uma de suas características o começar. Daí o impulso da ação para a regeneração e a reorientação que vai poder levar ao recomeço do trabalho criativo a ser feito. Somente que agora sob outras condições por sentir a importância de uma reorientação que o leve a conquistar o domínio da forma. (1)<br/><br/>Neste signo o Caminho da Libertação é pressentido pela primeira vez e a construção do corpo espiritual é iniciada. (1)<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>O TRABALHO DO DISCÍPULO: O APRENDIZADO SOBRE O CONTROLE DA MENTE</strong></span><br/><br/>Áries é o signo que marca o início de uma ação que deve ser bem sucedida para que o ciclo prossiga. Para isto é importante estar consciente dos desafios que serão enfrentados em cada etapa a ser vencida. (1)<br/><br/>Estar consciente não é um estado obtido através de um mero exercício técnico ou de uma disciplina, mesmo que persistente. É preciso estar atento para perceber e, através da mente que pensa, vislumbrar a situação, as condições existentes para encontrar a melhor forma de agir. (1)<br/><br/>A mente para exercer bem a sua finalidade que é a de analisar as coisas percebidas, seleciona-las segundo seus valores ou utilidades, precisa estar liberada de tudo o que a perturba. (1)<br/><br/>Áries é o signo da Vontade para agir e a mente quando regida por Marte é impulsiva e aventureira. Porém, o iniciante tem que estar ciente de que, no nível do aprendizado, pode surgir o orgulho por estar realizando algo tão profundo e que ele tem condições de faze-lo rapidamente bastando para isto usar somente seus atributos naturais. (1)<br/><br/>Assim pensou e fez Hércules: as éguas foram dominadas por ele. Mas Hércules não tinha realmente um plano seguro para completar seu trabalho, que era levar as éguas para um lugar seguro, onde elas iriam só procriar. Hércules tinha todos os atributos exigidos para realizar a tarefa. (1)<br/><br/>Assim como Hércules, todos nós, seres humanos, temos condições de dominar nossos impulsos emocionais e conduzi-los a um nível mais elevado do que o do PÂNTANO DAS ILUSÕES. Mas, como Hércules, deixamos que o nosso eu inferior, representado pelo seu amigo Abdéris, seja dominado pelas emoções e, assim, as éguas voltam a dominar. (1)<br/><br/>Esta é a tarefa do discípulo: aprender a estar atento para poder perceber como as coisas acontecem a sua volta e, assim, saber com tranqüilidade o que é preciso ser feito de modo que tudo saia a contento. A mente estará sob controle quando ela está atenta. (1)<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>TAREFA A SER DESENVOLVIDA: ADAPTABILIDADE</strong></span><br/><br/>A principal tarefa do signo de Áries é aprender a ser um fiel despenseiro de energia vital e de força espiritual. Sob o signo de Áries somos responsáveis pela força que possuímos e precisamos usá-la com sabedoria, de acordo com cada momento e em cada necessidade. Tanto a Vida como o Espírito operam ritmicamente. O ritmo é o primeiro atributo do Poder criativo universal. (1)<br/><br/>A pessoa, sob o signo de Áries, que impulsiona e toma iniciativas tem muito que aprender quando se trata de escolher o momento próprio e a ênfase adequada. Sua tendência é ser tenso, descontrolado e de desperdiçar seu poder em longas atividades sem dar lugar às necessárias pausas de recuperação cíclica. Essa pessoa deve aprender a adaptar-se; proteger sua energia espiritual e direcionar seus impulsos criativos e suas atividades para canais socialmente aceitáveis, ou canais que não levem a atritos ou desperdícios de poder. (1)<br/><br/>Ser adaptável e, todavia, conservar a pureza e a total integridade da própria visão e do próprio ideal. Aceitar digressões, mas não perder a direção da meta. (1)<br/><br/>Ser compreensível e agradável aos que necessitam de estimulação espiritual, mas não torcer nem rebaixar o caráter da mensagem. (1)<br/><br/>Usar os valores do passado, mas não sacrificar o futuro ao presente incerto. (1)<br/><br/>Ser bondoso para com os seres humanos, mas inexoravelmente fiel ao espírito. (1)<br/><br/>Deve aprender a atuar sempre em resposta a uma necessidade e, nessas condições, agir significa obviamente considerar os resultados de uma ação como sendo supremamente importantes. O ato deve estar adaptado à necessidade e deve satisfazer condições necessárias. (1)<br/><br/>É aprender a conviver com os que pediram para ser estimulados, guiados ou fecundados. Isto implica, acima de tudo, aceitar-lhes os problemas e as decepções, ainda que tais problemas e decepções levantem barreiras e estabeleçam condições peculiares em torno de sua liberação criativa. (1)<br/><br/>É preciso ter cuidado em levar em consideração os resultados que os nossos atos possam ter sobre aqueles que dependem e necessitam dos nossos atos. (1)<br/><br/>Ser verdadeiramente compassivo equivale a adaptar-se às condições necessárias do ambiente, liberando da plenitude do próprio ser tudo quanto o ambiente requer. (1)<br/><br/>Voltando-se para a humanidade ou para aqueles poucos aos quais tem o privilégio de servir, o ser humano de iniciativa dirá: “Seja vossa necessidade satisfeita”. (1)<br/><br/>Nessas condições executando os atos do espírito, levando a cabo o propósito dinâmico da vida, o indivíduo conhecerá satisfação e harmonia. (1)<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>PENSAMENTO-SEMENTE: "EU ME MANIFESTO E GOVERNO DO PLANO MENTAL"</strong></span><br/><br/>Áries é o signo dos inícios, dos nascimentos, das idéias que são formadas na mente, envolvendo-se em substâncias para que possam nascer. Assim, nós precisamos estar interiormente atentos para aquilo que quer se manifestar através de nós: seja o nosso Ser interior ou uma nova idéia que nos ocorre e a qual estamos quase por expressar; uma idéia, uma centelha de entusiasmo, que por breve momento desperta dentro de nós e que pode mudar toda a nossa vida de um só golpe. A partir desse momento não somos mais a mesma pessoa; algo nasceu dentro de nós. É o nascimento do verdadeiro Ser em nós que pode acontecer através do poder de Áries e somente com o auxílio da Vontade Superior. (1)<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>PROPOSTAS A SEGUIR NA VIDA SUGERIDOS PELO 1º TRABALHO DE HÉRCULES (baseado em (3))</strong></span><br/><br/>- Reflexão, meditação, oração e "silêncio" interior e exterior como meios que propiciam o deixar fluir a LUZ DA ALMA, abrindo um canal de contato com o Instrutor.<br/><br/>- Ritmo e constância, com esforço, para criar o "hábito" e que o hábito gere uma segunda natureza em nós.<br/><br/>- "Vigiar e orar para não cair em tentação", conforme disse o Cabalista Jesus.<br/><br/>- Jamais considerar qualquer coisa na vida como pronta e deixá-la sob a mera orientação do eu inferior (personalidade, ego), sem a Luz da Alma (Eu Superior).<br/><br/>- Para subir em qualquer área da vida é preciso esforço; para cair basta descuidar e tropeçar.<br/><br/>- Ter sempre em mente que o importante é a sinceridade, a "inteireza" e a persistência com que se executam as tarefas na vida (quaisquer).<br/><br/>- Ser constante é essencial.<br/><br/>- Devemos ser humildes e ao mesmo tempo perceber o valor que somos como Almas e o valor que passamos a ter como personalidades à medida que esta Alma deixa fluir Luz, Amor e Poder no nosso cotidiano e vida como discípulos, transparecendo o divino em todas os nossos pensamentos, palavras e atos<br/><br/>- A força da Alma advém do exercício constante do Poder sobre si-mesmo, sobre os desejos, sobre as ilusões. Este Poder exercita-se todas as vezes que podemos TER, mas optamos conscientemente por nos ABSTER em prol de um objetivo e do serviço amoroso e desinterssado à humanidade e à Terra como um todo; então passamos a SER.<br/><br/>- Aprender a lidar com a decepção até que percamos as ilusões (ilusão, maya, glamour) e tenhamos controle total da nossa vida e "retornemos à casa do Pai".<br/><br/>- Por isso tudo, é importante o COMEÇO.<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>A GRANDE INVOCAÇÃO (oração/mantra a ser proferido na meditação)</strong></span><br/><br/>Do ponto de Luz na Mente de Deus,<br/>Flua luz às mentes humanas.<br/>Que a Luz desça à Terra.<br/><br/>Do ponto de Amor no Coração de Deus,<br/>Flua amor aos corações humanos.<br/>Que <span style="text-decoration: underline;">Aquele*</span> que vem volte à Terra.<br/><br/>Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,<br/>Guie o Propósito todas as pequenas vontades humanas,<br/>O Propósito que os Mestres conhecem e a que servem.<br/><br/>Do centro a que chamamos a raça humana,<br/>Cumpra-se o Plano de Amor e Luz.<br/>E que ele vede a porta onde mora o mal.<br/><br/>Que a Luz, o Amor e o Poder<br/>Restabeleçam o Plano na Terra.<br/><br/><br/>A Grande Invocação é uma prece mundial. Um poderoso instrumento para ajudar a realização do Plano Divino na Terra. Recitá-la é um ato de serviço à humanidade.<br/><br/>Expressa as necessidades fundamentais da humanidade de hoje: a necessidade de Luz, de Amor, de compreensão da Vontade Divina e da extinção do egoísmo agressivo.<br/><br/>Serve para aumentar o fluxo de energia criadora que circula entre indivíduos, grupos e organizações que estão em relação com o Plano Divino para a Terra e o espírito de síntese.<br/><br/>Os homens e mulheres de boa vontade de diferentes crenças e países podem se unir em serviço mundial, canalizando energias e valores espirituais por meio de A Grande Invocação.<br/><br/>Todo aquele que usa esta Invocação ou Prece para iluminação e para o amor estará causando poderosas mudanças em suas próprias atitudes e intenções pessoais, pois “como um homem pensa em seu coração, assim ele é”.<br/><br/>(<span style="text-decoration: underline;">*Aquele</span> que vem: Messias no judaísmo; Cristo no cristianismo; Bodisatwa no budismo; Iman Mahdi no islamismo etc.)<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>Referências e Indicações Bibliográficas:</strong></span><br/><br/>1- "Os Trabalhos de Hércules", Iva Marques da Fonseca (curso proferido às 4as-feiras, na Fundação Cultural Avatar)<br/>2- "Os Trabalhos de Hércules", Alice Ann Bailey<br/>3- "Antakarana - Portais de Libertação", Iara Cristina Leopardi Pinheiro<br/>4- "Astrologia Esotérica", Alice Ann Bailey<br/>5- "Arquétipos do Zodíaco", Kathlen Burt<br/>6- "Signos, Zodíaco e Meditação", Louise Huber<br/>7- "Tríptico Astrológico", Dane Rudhyar<br/>8- "Hora de Crescer Internamente", Trigueirinho<br/>9- "Astrologia e os Sete Raios", Alan Oken<br/>10- "Sinfonia do Zodíaco", Torkom Saraydarian<br/>11- "Astrologia da Personalidade", Dane Rudhyar<br/>12- "Compreenda a Astrologia Esotérica", Louise Huber<br/>13- "A Auto-Realização através da Astrologia", Clara A. Weiss<br/>14- "O Zodíaco: Uma Síntese da Vida", Walter H. Sampson<br/>15- "Os Doze Trabalhos de Hércules e a Evolução da Alma: Visão Esotérica", Alfredo Roberto Netto<br/>16- "Os Doze Trabalhos de Hércules", Sociedade das Ciências Antigas OS 12 TRABALHOS DE HÉRCULES (O CAMINHO DO HERÓI) - parte 1tag:anjodeluz.ning.com,2011-04-12:867289:Topic:15311282011-04-12T21:09:00.018ZIssarrar Ben Kanaanhttp://anjodeluz.ning.com/profile/IssarrarBenKanaan
<span style="text-decoration: underline;"><strong>Introdução</strong></span><br></br><br></br>Este texto tem por objetivo a introdução às reflexões e às meditações sobre os 12 Trabalhos de Hércules e como aplicá-los na vida cotidiana, evolução e autoconhecimento.<br></br><br></br>Existem diversas versões sobre os “Doze Trabalhos e Hércules”, assim como também a ordem em que foram executados varia de autor para autor. O mais importante é estudar o significado dos Doze Trabalhos sob o ponto de vista Iniciático e…
<span style="text-decoration: underline;"><strong>Introdução</strong></span><br/><br/>Este texto tem por objetivo a introdução às reflexões e às meditações sobre os 12 Trabalhos de Hércules e como aplicá-los na vida cotidiana, evolução e autoconhecimento.<br/><br/>Existem diversas versões sobre os “Doze Trabalhos e Hércules”, assim como também a ordem em que foram executados varia de autor para autor. O mais importante é estudar o significado dos Doze Trabalhos sob o ponto de vista Iniciático e Espiritual (da Alma). (2)<br/><br/>Hércules era, inicialmente, Alkeides e seu nome foi mudado depois de uma estranha experiência e antes de iniciar os trabalhos. Hércules ou Herakles significa “a glória de Hera” que por sua vez representa a Psique, ou a alma. Assim, seu nome personificava a sua missão que era manifestar, em trabalho ativo no plano físico, a glória e o poder de sua divindade inata. (2)<br/><br/>É comum aos espiritualistas em geral, a assertiva da evolução do Espírito através da reencarnação e do tempo... (15)<br/><br/>Os textos esotéricos milenares, dentro de uma simbologia mística própria, que limitava de uma forma intencional a sua compreensão por aqueles ainda não preparados para os voos mais elevados do aprendizado, ensinavam aos seus iniciados através de lendas ou histórias repletas de comportamentos sobre-humanos, de caracteres míticos, que exigiam um conhecimento aprofundado de astrologia, alquimia e outras ciências iniciáticas restritas a poucos. Justificava estes cuidados o pequeno número de almas que se destacavam da grande massa humana em busca da sua independência espiritual. (15)<br/><br/>Nos dias atuais, com a humanidade renovada em seus conceitos existenciais e mais receptiva às realidades eternas, os véus das simbologias começam a se esvaecerem, permitindo acesso ao conhecimento iniciático a uma coletividade numericamente maior. (15)<br/><br/>A antiga história do semideus Hércules e suas tarefas, um clássico da cultura grega traduzido em diferentes línguas, filmes e seriados, destaca um homem, materialmente falando, com força extraordinária que o coloca na condição de um herói que muitos, intimamente, o desejariam ser. Há, no entanto, uma verdade oculta por trás desta figura, rica em simbologia e ensinos. (15)<br/><br/>Alice A. Bailey apresenta-nos interessante análise sobre a vida deste antigo herói demonstrando que, em uma visão transcendental, realidades espirituais podem ser apreendidas nas diferentes etapas de sua vida. O grande interesse que hoje se observa pela vida eterna, a verdadeira vida, é justificativa suficiente para o presente estudo. (15)<br/><br/>A “Senda” é árdua e longa, porém, a alegria de cada conquista é o combustível de sua motivação e o estímulo da continuidade. (15)<br/><br/>A história de Hércules é a síntese simbólica da luta da Alma em busca de sua “Libertação”. É o resumo de uma jornada heroica de um aspirante ao “Caminho dos Iniciados”. Neste “Caminho” desincumbiu-se de determinadas tarefas de natureza mística, vivendo episódios e trabalhos que caracterizam o Homem que busca a de sua independência espiritual. (15)<br/><br/>Ele representa o Filho de Deus encarnado, mas ainda imperfeito, que definitivamente toma em suas mãos a natureza inferior e, voluntariamente, submete-se à disciplina que fará emergir o divino que carrega consigo. É a partir do homem que falha, mas que é sinceramente sério e inteligentemente consciente do trabalho a ser realizado, que se forma um Salvador do Mundo. (2)<br/><br/>A descrição de suas tarefas, a história dramática de seus fracassos e conquistas, demonstram a mesma luta que enfrentamos nos dias de hoje em nossa própria evolução, pois, certos acontecimentos e episódios retratam, em qualquer época, a natureza do treinamento e realizações que caracterizam o “Caminho” de qualquer homem que busca e se aproxima de sua “Libertação”. (15)<br/><br/>Hércules era o nome de sua Alma, enquanto Herakles do homem material; o primeiro nome era a expressão de sua origem paterna divina – o Espírito, enquanto o segundo era a expressão de sua origem materna humana – a Matéria. Daí a simbologia de semideus. (15)<br/><br/>Esta dualidade é representada, também, pela notícia de seu irmão gêmeo, por ele assassinado ainda na infância, fato que simboliza a unificação do Corpo e da Alma em uma só unidade. (15)<br/><br/>Os relatos da morte de duas serpentes com as próprias mãos, quando ainda infante, representam o estrangulamento da serpente da matéria e da ilusão, demonstrando-o pronto para a tarefa a desempenhar. Na simbologia mística são descritas três serpentes, uma representando a matéria, outra a ilusão, e a terceira a Sabedoria. Somente se descobre a serpente da Sabedoria, quando as duas primeiras são eliminadas. (15)<br/><br/>Na sequência, tem-se a notícia de seu casamento e do nascimento de três filhos. O casamento é forma simbólica da união de sua Razão com sua Alma, e os filhos a conscientização de seus três corpos, ou os três aspectos da personalidade: o físico, o astral e o mental. (15)<br/><br/>Conta-nos, então, a história, que Hera, nome representativo do Psiqué ou Alma, levou-o a loucura com seu ciúme, fazendo com que matasse seus filhos, amigos e todos os demais de seu relacionamento. Este estado doentio é comum em muitos candidatos à iniciação, quando, entusiasmados com os novos horizontes ou dimensões que a Alma lhe faculta, escolhe o caminho do fanatismo e dos extremos para seu progresso espiritual, tornando-o desequilibrada e de difícil convívio. O caminho do meio e do equilíbrio é momentaneamente esquecido. (15)<br/><br/>Estes momentos de desequilíbrio são exemplificados pelos fanáticos sacrifícios feitos no Oriente, ou de excessos da Inquisição que a história relata, pela incompreensão da interpretação de determinadas verdades por ângulos diferentes daqueles que se iniciavam em determinada corrente de pensamentos. (15)<br/><br/>Sua lenda representa a luta de toda Alma que, vencido as etapas iniciais da evolução comum, candidata-se à evolução consciente dos Iniciados. (15)<br/><br/>O significado de um “Iniciado”, ou “Aspirante a...” corresponde à etapa final da evolução na qual o Homem, ainda imperfeito, toma em suas mãos, intencionalmente, sua evolução e impõe a vontade de sua Alma sobre sua natureza inferior ou material. Seu trabalho consiste em libertar-se dos laços maternos ("mater", a Matéria), para assim responder ao amor do pai (o Espírito). (15)<br/><br/>Segundo os antigos textos esotéricos, há dois caminhos para evolução da alma humana:<br/><br/>1. Um lento e contínuo crescimento evolutivo, levado avante sob o efeito das Leis da Natureza, ciclo após ciclo, até que gradualmente o lado divino começa a se expressar no homem;<br/><br/>2. Ou o resultado de sistemática aplicação e disciplina por parte do aspirante, que permite o desabrochar mais rápido do poder e vida da Alma. (15)<br/><br/>Em sua história, Hércules percorre os doze signos do zodíaco. (15)<br/><br/>Todo homem dominado pela vida material se caracteriza pelo medo, pelo individualismo, pela competição e pela cobiça, ao contrário do iniciado, que traz em si a confiança espiritual, a cooperação, a consciência grupal e o altruísmo. (15)<br/><br/>Obviamente, em sua marcha evolutiva consciente, necessário se faz ao Homem alcançar determinadas conquistas pessoais, para que possa se candidatar à Grande Iniciação a que a história de Hércules se refere:<br/><br/>1. Deve adquirir o entendimento de que a toda a expressão material do Universo é simbólica e transitória, inclusive seu próprio corpo. “Todas as coisas externas e tangíveis são símbolos de forças criativas internas, e é esta a ideia que serve de fundamento a toda simbologia. Um símbolo é a forma externa e visível de uma realidade espiritual”.<br/><br/>2. A realidade de Deus é indiscutível, e verdade absoluta na consciência dos iniciados.<br/><br/>3. Que é um Filho de Deus, criado à Sua imagem. (15)<br/><br/>Com estas conquistas plenamente definidas e integradas em seu coração, o Homem deixa de identificar-se com a matéria e passa a identificar-se com a Alma. (15)<br/><br/>A partir desse momento está pronto para iniciar Os Doze Trabalhos Iniciáticos de Hércules. Está pronto para ultrapassar os Portais das Iniciações. (15)<br/><br/>É importante destacar que Hércules, a Alma despertada, reverte o procedimento usual e segue pelo Zodíaco no sentido oposto dos ponteiros do relógio, portanto, o caminho inverso do homem comum. O homem que está imerso no corpo físico e segue necessariamente o caminho da ilusão e das aparências, acompanha a trajetória dos ponteiros do relógio. (15)<br/><br/>O problema de todo instrutor, hoje, é descobrir novas maneiras para expressar as velhas verdades de modo que, ao apresentar as antigas fórmulas, que levam ao desenvolvimento espiritual, estas possam adquirir uma nova e pulsante vida. (2)<br/><br/>Alice Bailey propôs uma abordagem nova para aqueles que percorrem o Caminho do Discipulado que ela define “como a etapa final do caminho da evolução e, como aquele período da experiência do ser humano no qual ele chega a ser definitivamente autoconsciente. É a etapa no qual ele, intencionalmente, se impõe a vontade da Alma –que é essencialmente a vontade de Deus- sobre a natureza inferior”. (1)<br/><br/>Nessa nova abordagem, Alice Bailey vai usar como referencial para fornecer bases para a compreensão do estudo que ela propõe, os Doze Signos Astrológicos que serão vistos através de suas características simbólicas. (1)<br/><br/>O progresso de um discípulo mundial é ilustrado nos céus, pelos Trabalhos de Hércules, através dos signos zodiacais. É como se Deus houvesse representado no Espaço Seu plano para o processamento da evolução do espírito humano de volta a sua fonte. (2)<br/><br/>Na sua firme resolução, no aperfeiçoamento, independente dos fracassos e dificuldades que Hércules, o herói, enfrentou em sua capacidade de resistir, nos são mostradas as características do discípulo. (2)<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>Mitologia</strong></span><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>O Mito e a Linguagem Simbólica</strong></span><br/><br/>A Mitologia é o conjunto dos mitos que existem dentro de uma sociedade organizada. Na narrativa mítica existe um aspecto, um núcleo que encerra uma verdade. (1)<br/><br/>O Mito relata uma “história verdadeira” que vai tocar profundamente o ser humano – o ser mortal, organizado em sociedade, obrigado a trabalhar para viver e que está submetido a acontecimentos e imprevistos que independem de sua vontade. (1)<br/><br/>Os mitos contam a origem dos mundos, do ser humano, dos deuses e dos heróis, bem como e estabelecimento de um costume ou uma instituição. Estes eventos, cuja memória cronológica se perdeu, são preservados em uma memória mítica. (1)<br/><br/>O mito é, pois, a história sagrada de transmissão oral que narra um acontecimento ocorrido no início dos tempos; por isso são considerados como a expressão simbólica ou de um saber religioso ou de um ensinamento filosófico. (1)<br/><br/>O mito aparece e funciona como mediação simbólica entre o Sagrado e o Profano, condição necessária à ordem do Mundo e às realizações entre os seres. (1)<br/><br/>Somente no século passado é que, estudiosos de diferentes mitologias, ao fazerem o estudo comparado dos mitos de diversas culturas, se deram conta de que os mitos se repetem e que eles expressam as preocupações da humanidade quanto à sua origem, à origem da Vida e quanto ao seu Destino e como controla-lo. (1)<br/><br/>A Mitologia é tão rica de explicações que a nossa civilização atual, ainda usa e está impregnada dos mitos gregos, principalmente, para explicar os meandros do subconsciente humano que é tão misterioso e tão difícil de ser penetrado. (1)<br/><br/>Devido ao seu caráter fundamental, o Mito conserva, até nossos dias, vitalidade e presença grandiosa, pois ele trata dos mesmos problemas existenciais, morais e sociais que continuam a afligir a humanidade. Por isso, os seres humanos não deixaram, ainda, de aceita-los como um meio de entender os mistérios de vida. (1)<br/><br/>Para os antigos gregos, os mitos não são considerados como a expressão simbólica de um saber religioso. Os mitos não se identificam com a religião. A religião pressupõe um corpo de doutrina, de regras, de crenças e práticas autorizadas ou impostas e aceitas por todo um grupo de maneira uniforme. Tudo isto podendo ter sido “revelado” por um “Ente Superior” e codificado num Livro Sagrado que serve de orientação para a conduta humana frente ao poder terreno e sobre-humano. (1)<br/><br/>A Religião estabelece um vínculo individual e social com o Poder concebido e transcendente. O mito grego, ao contrário, não liga o ser humano à divindade de maneira a criar entre os dois uma relação necessariamente doutrinária. Para os antigos gregos, os deuses não criaram a moral, logo, não podiam exigi-la. Não existia, assim, o sacrilégio que é um ato contrário a um deus. O ato é antes uma ofensa à Justiça, que é quem regula os deveres para com os outros. O ato é uma ação imoral mas, não constitui uma desobediência a um mandamento divino. (1)<br/><br/>Em vista disso, para o grego antigo, não há o tormento interior para obter o perdão por aquilo que praticou. Ele conhece o arrependimento, o desejo de corrigir e assim melhorar sua natureza. O Mito não leva além disso. Viver o mito implica este tipo de experiência: “conhecer-se a si mesmo para melhor viver”. (1)<br/><br/>O ser humano segue a sua natureza e nela encontra a força para modelar sua vida. Pelo uso que ele fizer dessa força, ele é responsável diante de si mesmo. Os deuses gregos não podem revelar nada aos seres humanos, porque “igual é o gênero humano e os deuses”. (1)<br/><br/>Apesar disso, os mitos gregos não deixam de expressar profundos anseios religiosos, aspirações morais, necessidades de aperfeiçoamento espiritual, porém, não chegam a fixar bases para chegar à salvação e para se livrar das ameaças da danação eterna. (1)<br/><br/>A Religião grega não conhece a experiência mística das civilizações orientais, nem o messianismo da judaica. Ela permanece ligada ao mundo dos seres naturais e das relações diretas com o quotidiano e o transcendente. (1)<br/><br/>No mito, ocorrem acontecimentos dramáticos de todo impossíveis em um mundo governado pelas leis do tempo e do espaço. (1)<br/><br/>Para a cultura atual, às vezes, fica difícil aceitar as explicações dadas pelos mitos, pois eles falam através da linguagem dos símbolos, que é uma linguagem analógica, isto é, diferente da linguagem do pensamento lógico e racional. (1)<br/><br/>Povos diferentes criaram mitos diferentes, mas apesar dessas diferenças, todos os mitos têm uma coisa em comum: são escritos na mesma língua: a linguagem simbólica. (1)<br/><br/>A linguagem simbólica é uma linguagem cuja lógica difere da linguagem convencional falada no dia a dia; é uma lógica em que as características dominantes não são espaço e tempo, mas sim a intensidade e a associação dos fatos. (1)<br/><br/>A linguagem simbólica é aquela por meio da qual exprimimos experiências interiores como se fossem experiências sensoriais, como se fosse algo que tivéssemos fazendo ou que fosse feito em relação à nós no mundo dos objetos, no mundo tangível. (1)<br/><br/>A linguagem simbólica é uma linguagem onde o mundo exterior é um símbolo de nossa alma e de nossa mente. É uma linguagem que foi esquecida pelo ser humano moderno, mas apesar disso, os mitos ainda são fontes de uma grande sabedoria. Só é preciso saber ler. (1)<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>O Mito do Herói</strong></span><br/><br/>O mito do herói é comum a todas as sociedades, em todos os estágios da civilização e cultura e em todas as épocas históricas. Embora variem os detalhes das lendas, o modelo básico do mito permanece invariável. O herói percorre sempre um determinado ciclo. (1)<br/><br/>Nasce de maneira algo milagrosa, ainda que humilde. Durante a infância mostra as primeiras provas de extraordinária força física e moral. Na adolescência e na juventude, vive sua tragédia, inevitavelmente acarretada pelo choque entre o bem e mal, o divino e o humano, o material e o espiritual. (1)<br/><br/>O herói pode ser vítima da traição dos mortais ou sua desgraça pode vir de uma decisão dos deuses, que por alguma razão desejam puni-lo. E ele sempre morre de forma estoica, sacrificado. Na vida do herói, talvez por ele ser, na maioria das vezes, meio mortal, meio imortal, surgem forças protetoras que o ajudam a livrar-se de suas penosas tarefas e a cumprir seu destino. O mito do herói é importante tanto para a sociedade como para o indivíduo. A história do herói precisa ser contada através da linguagem simbólica porque ela vai dar a dimensão exata do que se passa tanto no interior do herói como no ambiente onde ele exerce seus trabalhos. Não é só a realização da tarefa que conta, mas o porque que ela tem que ser feita para que o herói mereça o prêmio do seu esforço. (1)<br/><br/>O maior de todos os heróis gregos é Hércules que realizou seus famosos doze trabalhos para cumprir uma penitência imposta a ele pelo Oráculo de Delfos. (1)<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>Hércules</strong></span><br/><br/>Hércules nasceu de uma mentira e de uma paixão. (1)<br/><br/>Na mitologia grega, Hércules foi um Titã, ou seja, gerado pela união entre um ser divino e um ser humano. Desta forma, todos nós somos titãs, pois somos manifestação da união da Centelha Divina com a parte humana. (3)<br/><br/>Este titã foi enviado à Terra por seu Instrutor (Eu Superior) para realizar 12 trabalhos que o elevariam à categoria de herói tirando-o da inconsciência e completaria tudo o que é possível realizar na Terra; esta é também a nossa condição através das reencarnações. (3)<br/><br/>Na nossa caminhada evolutiva precisamos vencer estas 12 tarefas que são obstáculos que o ego impõe à plena manifestação do Espírito; como não logramos êxito total nestas batalhas, repetimos por várias vezes a mesma tarefa (trabalho). (3)<br/><br/>Zeus (Júpiter), o maior os deuses, estava apaixonado por Alcmena, mulher de Anfitrião, que se encontrava no campo de batalha. Uma noite, aproveitando-se dessa ausência, Zeus tomando as feições de Anfitrião, chega de surpresa diante de Alcmena que estava cheia de saudades. Insaciável, Zeus fez a noite durar três dias completos. Foi assim que Alcmena gerou Hércules. (1)<br/><br/>Logo a seguir, Anfitrião volta para a casa, cheio de desejos e contando da vitória obtida. Alcmena está feliz, mas não entende tanta euforia, pois para ela, o marido já estava a seu lado há algum tempo. Anfitrião sente que há algo estranho no comportamento da mulher e vai procurar o adivinho Tirésias que lhe fala sobre o disfarce e da visita de Zeus. (1)<br/><br/>Louco de ciúmes, ele volta para a casa e decide matar a mulher. Inocente e ao mesmo tempo culpada, Alcmena pede piedade, mas no seu furor Anfitrião não a ouve. Leva-a a praça pública, amarra-a entre dois paus cruzados e ateia fogo. (1)<br/><br/>Zeus vendo o mal que causara, intervém na Terra e faz chover fortemente apagando a fogueira. Anfitrião entende o aviso divino e perdoa a esposa. Volta com ela para casa e, nesta mesma noite, gera-lhe um filho Íficles. (1)<br/><br/>No corpo de Alcmena, Hércules e Íficles engendrados por pais diferentes, esperam a hora de ver a luz. Para o filho de Anfitrião, essa hora chegaria sem dificuldades. Mas, para o filho de Zeus, a ciumenta Hera (Juno), mulher de Zeus, colocaria duros obstáculos. (1)<br/><br/>Há tempos, Zeus contara a Hera, que a primeira criança nascida entre os descendentes de Perseu, reinaria sobre toda a região e seria um protetor poderoso tanto para os imortais como para os homens. Zeus quando se uniu a Alcmena foi para gerar esta criança. Porém, outra criança, também, estava sendo gerada nesse mesmo tempo: era Euristeu. (1)<br/><br/>Hera querendo vingar-se da traição de Zeus, procurou retardar o nascimento de Hércules e acelerar o de Euristeu para que este desfrutasse do poder político que Zeus havia destinado ao filho. Tendo Hércules nascido primeiro, Hera enviou duas serpentes para matar o semideus ainda no berço, mas ele estrangulou-as com sua força poderosa. (1)<br/><br/>Quem se encarregou de sua educação foi o sábio centauro Quiron. (1)<br/><br/>Hércules foi iniciado em todas as atividades e as faculdades das quais era dotado foram sendo desenvolvidas e organizadas. Hércules foi, assim, preparado para todas as tarefas. (1)<br/><br/>Ainda jovem casou-se com Mégara, filha de Creonte, rei de Tebas, e com ela teve três filhos. (1)<br/><br/>Hércules continuou sendo alvo do ódio de Hera que, através de seus poderes, resolve enlouquece-lo e faze-lo assassinar os próprios filhos no fogo. (1)<br/><br/>Hércules saindo da crise da loucura contemplou as próprias mãos, horrorizado. Mégara, sua mulher, era apenas uma sombra trêmula de pavor, olhando os filhos queimados no chão. (1)<br/><br/>Hércules precisava se redimir de seu crime hediondo. Redenção ele teria que encontrar por certo, mas o esquecimento jamais poderia alcançar. Aquela cena jamais se desfaria de sua memória. Ele foi até o Oráculo de Delfos para que este lhe dissesse o que ele precisava fazer para resgatar a tragédia que a sua loucura causara. (1)<br/><br/>O Oráculo de Apolo disse-lhe que ele se colocasse sob as ordens do rei Euristeu, durante doze anos, para que seu crime fosse redimido. Foi lhe dito: “Executarás teus trabalhos; quando tiveres realizado tuas tarefas, tuas obrigações, então, tornar-te-ás um entre os Imortais”. (1)<br/><br/>Assim, Euristeu tinha agora Hércules em suas mãos. Não precisava mais temer que ele tentasse reconquistar o que lhe pertencia por destino e por direito. (1)<br/><br/>Hércules deveria, então, se curvar a todos os caprichos de Euristeu para limpar, da própria alma, a mancha do crime que cometera e livrar-se do remorso que o atormentava. (1)<br/><br/>Hércules representa o ser humano que, na sua caminhada, concorda em submeter a sua própria natureza humana a um processo de harmonização com a parte mais consciente do ser total que ele é. (1)<br/><br/>No pensamento grego é constante a reflexão segundo a qual todo herói deve purificar-se do sofrimento, até que sua alma se liberte de todas as paixões. (1)<br/><br/>O herói precisa afastar e remover os grandes obstáculos, simbolizados como monstros, do caminho do seu progresso. (1)<br/><br/>Além dessa tarefa, ele precisa ser aceito pelos deuses que se compadecem de seus sofrimentos. (1)<br/><br/>Para que Hércules pudesse realizar seus trabalhos, os deuses procuraram ajudá-lo oferecendo-lhe equipamentos, porém, Hércules deveria procurar saber a melhor forma e o melhor momento para usá-los. (1)<br/><br/>Minerva (Atena), a deusa da Sabedoria, deu-lhe uma túnica para protegê-lo.Vulcano (Hefesto), o deus do fogo e dos metais, deu-lhe um peitoral de ouro magnético que o capacitaria a realizar três dos doze trabalhos e sair salvo. Netuno (Poisedom), deus das águas do mar, deu-lhe dois velozes corcéis, os quais ele deveria saber controlar e adestrar para poder entrar em contato com as distantes esferas nas quais seus trabalhos o levavam. Aprendendo a dominar os fogosos corcéis, Hércules aprenderia, também, a dominar sua natureza emocional para que, corretamente subordinada, ela servisse aos propósitos das suas tarefas. Mercúrio (Hermes), o mensageiro dos deuses, deu-lhe uma espada, o símbolo da manifestação do poder divino na matéria: o poder de punir, destruir, corrigir. A espada serve para separar, dividir e cortar; bem manipulada é a prova do domínio da mente, da análise mental e da descriminação. Apolo, deus do Sol, deu-lhe um conjunto de arco e flecha, simbolizando a capacidade de ir direto à meta. A flecha, símbolo da Luz pode iluminar a escuridão do caminho. (1)<br/><br/>Os presentes que lhe haviam sido dados eram poderosos, belos, maravilhosos, porém Hércules não sabia usá-los. Ele preferiu começar sua tarefa abrindo seu caminho com o bastão de madeira que ele já sabia usar tão bem. (1)<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>Os doze Signos e os desafios básicos na existência humana (1)</strong></span><br/><br/>Etapas preparatórias:<br/><br/>Áries – aprendizado do controle da mente.<br/>Touro – aprendizado sobre a natureza dos desejos.<br/>Gêmeos – aprendizado do conhecimento de si mesmo.<br/>Câncer – aprendizado do desenvolvimento da intuição<br/><br/>Lutas no plano físico:<br/><br/>Leão – para desenvolver poder e coragem.<br/>Virgem – para a preparação do discípulo para a 1ª iniciação.<br/>Libra – para a aquisição e integração do equilíbrio dos opostos.<br/>Escorpião – para controlar e superar os desejos – 2ª iniciação.<br/><br/>Etapas a serem realizadas:<br/><br/>Sagitário – para acabar com as tendências do uso do pensamento destrutivo.<br/>Capricórnio – para elevação da personalidade – 3ª iniciação.<br/>Aquário – para o serviço de limpeza e purificação.<br/>Peixes – para a transcendência da animalidade - a salvação.<br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>Os Signos e os doze dons do Espírito a serem desenvolvidos</strong></span><br/><br/>ARIES – Adaptabilidade.<br/>TOURO – Desapego.<br/>GÊMEOS – A arte de deixar as coisas acontecerem.<br/>CÂNCER – Conhecer o seu lugar.<br/>LEÃO – Simplicidade.<br/>VIRGEM – Tolerância<br/>LIBRA – Desembaraço.<br/>ESCORPIÃO – Não identificação.<br/>SAGITÁRIO – A arte de viver em companhia.<br/>CAPRICÓRNIO – Integridade pessoal.<br/>AQUÁRIO – O dom de servir.<br/>PEIXES – Coragem.<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>Os Doze Trabalhos de Hércules</strong></span><br/><br/>Alice Bailey conta no seu livro a história de cada tarefa que o rei Euristeu encarregou Hércules de realizar; fala também do signo no qual a tarefa foi realizada, pois há uma estreita ligação entre ambos – signo e tarefa. O trabalho só era possível porque em cada signo que ele executou a tarefa, as influências de certas forças, que são próprias do signo, lhe deram certas tendências que, quando bem compreendidas e usadas fizeram com que ele tivesse condições de se superar e, assim, vencer cada prova. (1)<br/><br/>O signo fornece o campo de atividade da alma, e a tarefa retrata o trabalho do discípulo vivendo no plano físico e esforçando-se para demonstrar, no campo de batalha do mundo, sua divindade inata e seus poderes latentes. (2)<br/><br/>Cada signo sujeita o ser humano que nele está trabalhando às influências de certas forças que o distinguem e o abastecem com certas tendências. Estas influências têm que ser bem compreendidas se desejarmos ver esclarecido o significado da prova. (1)<br/><br/>Um estudo dos Doze Trabalhos de Hércules, ao cobrir, cada aspecto da vida do discípulo, pode nos capacitar a conquistar uma diferente atitude e nos dar alegria no Caminho e aquela liberdade no serviço que é mais do que uma adequada compensação para as perdas temporárias e dificuldades momentâneas que podem tentar a natureza humana. (1)<br/><br/>Ao estudarmos este antigo mito, descobrimos que Hércules assumiu certas tarefas, simbólicas em sua natureza, mas universais em seu caráter, e que ele passou por certos episódios e acontecimentos que retratam, por todos os tempos, a natureza da preparação e as conquistas que deveriam caracterizar um filho de Deus, caminhando para a perfeição. Ele representa o filho de Deus encarnado, mas não ainda perfeito; o qual num estágio particular do ciclo evolutivo, toma em suas mãos sua natureza inferior e voluntariamente se submete à disciplina que finalmente ensejará a emergência de sua divindade inata. A partir de um ser humano, errando, mas sincero e sério, inteligentemente cônscio da obra a ser feita, um Servidor Mundial é criado. (1)<br/><br/>O oráculo falou e a exclamação ecoou através dos séculos: “Conhece-te a ti mesmo.” Este conhecimento é a principal conquista no Caminho do Discipulado, e se vê como em sequência Hércules atingiu este conhecimento. Nós o vemos passando pelo grande caminho dos céus e em cada signos realizando um dos seus doze trabalhos, a que todos os discípulos estão chamados a realizar. (1)<br/><br/>Vemos Hércules passando pelas sucessivas experiências, até chegar à porta aberta em Leão, através da qual ele pode passar para o Caminho do Discipulado. Nós o vemos aprendendo as lições do equilíbrio, do altruísmo e da vitória sobre a natureza do desejo, até tornar-se o discípulo unidirecionado em Sagitário, antes de passar pelo portão que conduz ao norte da iniciação. Lenta e dolorosamente, ele aprende a lição de que a competição e a posse egoísta devem desaparecer e que a conquista de qualquer coisa para o eu inferior separado não faz parte da missão de um filho de Deus. Ele se descobre como um indivíduo apenas ao descobrir que o individualismo deve ser inteligentemente sacrificado pelo bem do grupo. As características do ser humano imerso na vida da forma e sob a regra da matéria são o medo, a competição individual e a ambição. Esses devem ceder lugar à confiança espiritual, à consciência grupal e ao altruísmo. Essas são as lições que Hércules nos traz. (1)<br/><br/><br/><span style="text-decoration: underline;"><strong>Referências e Indicações Bibliográficas:</strong></span><br/><br/>1- "Os Trabalhos de Hércules", Iva Marques da Fonseca (curso proferido às 4as-feiras, na Fundação Cultural Avatar)<br/>2- "Os Trabalhos de Hércules", Alice Ann Bailey<br/>3- "Antakarana - Portais de Libertação", Iara Cristina Leopardi Pinheiro<br/>4- "Astrologia Esotérica", Alice Ann Bailey<br/>5- "Arquétipos do Zodíaco", Kathlen Burt<br/>6- "Signos, Zodíaco e Meditação", Louise Huber<br/>7- "Tríptico Astrológico", Dane Rudhyar<br/>8- "Hora de Crescer Internamente", Trigueirinho<br/>9- "Astrologia e os Sete Raios", Alan Oken<br/>10- "Sinfonia do Zodíaco", Torkom Saraydarian<br/>11- "Astrologia da Personalidade", Dane Rudhyar<br/>12- "Compreenda a Astrologia Esotérica", Louise Huber<br/>13- "A Auto-Realização através da Astrologia", Clara A. Weiss<br/>14- "O Zodíaco: Uma Síntese da Vida", Walter H. Sampson<br/>15- "Os Doze Trabalhos de Hércules e a Evolução da Alma: Visão Esotérica", Alfredo Roberto Netto DEFINIÇÃO DE INICIAÇÃO/CAMINHAR AO ENCONTRO DA SANTIDADEtag:anjodeluz.ning.com,2010-02-17:867289:Topic:6479752010-02-17T23:54:51.326ZRose Maryhttp://anjodeluz.ning.com/profile/RoseMary88
<p>Amados Anjos.</p>
<p>Estarei postando partes, que será em sequências intuitivas de alguns tópicos retirados do livro Iniciação Humana e Solar escrito por Alice A. Bailey com a orientação do amado mestre DJWAL KUL.Espero que nos auxilie nesta jornada.</p>
<p style="TEXT-ALIGN: left"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89407657?profile=original"></img></p>
<p> …</p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 10pt"></p>
<p>Amados Anjos.</p>
<p>Estarei postando partes, que será em sequências intuitivas de alguns tópicos retirados do livro Iniciação Humana e Solar escrito por Alice A. Bailey com a orientação do amado mestre DJWAL KUL.Espero que nos auxilie nesta jornada.</p>
<p style="TEXT-ALIGN: left"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89407657?profile=original"/></p>
<p> </p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; FONT-SIZE: 12pt"><font color="#000000">DEFINICÃO DA INICIACÃO</font></span></b></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; FONT-SIZE: 12pt"><font color="#000000"><strong> </strong></font></span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; FONT-SIZE: 12pt"><font color="#000000"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt"><strong>Definição de Quatro Palavras</strong></span></font></span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; FONT-SIZE: 12pt"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt"><strong> </strong></span></span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">Que queremos dizer quando falamos de iniciação, de sabedoria, de conhecimento ou de Caminho</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">Probacionário? Usamos as palavras com muita loquacidade, sem analisarmos devidamente o seu</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">sentido intrínseco. Analisemos, por exemplo, a palavra que mencionamos em primeiro lugar. Muitas são as definições e muitas são as explicações que podem ser encontradas quanto ao seu objetivo, os passos preparatórios, o trabalho a ser realizado entre as iniciações, e os seus resultados e efeitos.</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">Uma coisa, antes de mais nada, torna-se aparente ao estudante mais superficial, ou seja, que a</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">magnitude do tema é tal que, para abordá-lo adequadamente, a pessoa deveria ter a capacidade de escrever do ponto de vista de um iniciado; quando isto não é o caso, tudo que for dito podará ser razoável, lógico, interessante, ou sugestivo, porém não será conclusivo.</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">A palavra <b>Iniciação</b> se origina de duas palavras latinas, <b>in</b>, dentro de; e <b>ire</b>, ir, andar; portanto, <b>a</b></span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><b><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">formação de um principio</span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">, ou o ingresso em algo. Na sua mais ampla acepção, representa — no caso que a primeira iniciação é aquela em que se deu o primeiro passo no reino estágio naquela vida.É o primeiro passo, e os passos sucessivos, no Caminho da Santidade. Literalmente, portanto, o homem que recebeu a primeira iniciação é aquele que deu o primeiro passo no reino espiritual e que passou do reino apenas humano para o super-humano. Da mesma forma como passou do reino animal para</span> <span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: blue; FONT-SIZE: 10pt"><span style="mso-spacerun: yes"> </span></span><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">o humano, na sua individualização, assim também ingressou na vida do espírito, e,pela primeira vez, tem o direito de ser chamado de "homem espiritual"; na acepção técnica da palavra. Está ingressando no quinto estágio, ou final, da nossa atual evolução quíntupla. Tenta<span style="mso-spacerun: yes"> </span> tateado o caminho através da Câmara da ignorância durante séculos, e tendo freqüentado a escola na Câmara do Aprendizado, o homem agora está ingressando numa universidade, ou, na Câmara da Sabedoria. Ao completar este curso, diplomar-se-á como um Mestre da Compaixão.</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">Poderia, também, ser útil, se estudássemos primeiramente a diferença ou a ligação entre</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><b><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">Conhecimento</span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">, <b>Compreensão</b> e <b>Sabedoria</b>. Embora na linguagem comum estas palavras sejam freqüentemente usadas como sinônimos, são diferentes quando empregadas tecnicamente.</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"> </p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">O <b>Conhecimento</b> é o produto da Câmara ou Escola do Aprendizado. Poderá ser classificado como o acervo das descobertas e experiências humanas — aquilo que pode ser reconhecido pelos cinco sentidos e correlacionado, diagnosticado e definido através do intelecto humano. É aquilo sobre o que sentimos certeza intelectual, ou aquilo que podemos determinar pela experiência. É o compendio das artes e das ciências. Relaciona-se a tudo que diz respeito à construção e ao desenvolvimento do lado físico e da forma das coisas. Portanto, diz respeito ao aspecto material da evolução, à matéria nos sistemas solares, no planeta, nos três mundos da evolução humana e nos corpos dos homens.</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt"> </span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">A <b>Sabedoria</b> é o produto da Câmara da Sabedoria. Relaciona-se com o desenvolvimento da vida na forma, com o progresso do espírito naqueles veículos sempre cambiantes e com as expansões de consciência que se sucedem de vida em vida. Refere-se ao aspecto vital da evolução. Como lida com a essência das coisas e não com as próprias coisas, é a percepção intuitiva da verdade separada da faculdade de raciocínio, e a percepção inata que pode distinguir entre o falso e o verdadeiro, entre o real e o irreal. É mais do que isso, pois representa, também a capacidade crescente do Pensador penetrar cada vez mais na mente do Logos, de conscientizar a verdadeira natureza do grande personagem do universo, de enfocar o objetivo e de harmonizar-se progressivamente com a unidade mais ampla. Para a nossa presente finalidade (que consiste em estudar um pouco o Caminho da Santidade e seus vários estágios) poderá ser descrita como a conscientização do "Reino de Deus Interno" e a percepção do "Reino de Deus Externo", no sistema solar. Talvez possa ser expressa como a combinação progressiva dos caminhos do místico e do ocultista — a edificação do templo da sabedoria baseada no conhecimento.</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">A sabedoria é a ciência do espirito, da mesma forma como o conhecimento é a ciência da matéria. O conhecimento é separativo e objetivo, ao passo que a sabedoria é sintética e subjetiva. O conhecimento divide; a sabedoria une. O conhecimento diferencia, ao passo que a sabedoria combina. Que se deseja dizer, então, por compreensão?</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt"> </span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">A <b>compreensão</b> pode ser definida como a faculdade do Pensador no Tempo assimilar conhecimento como base para a sabedoria, que lhe possibilite adaptar as coisas da forma á vida do espírito, reunir os lampejos da inspiração que lhe chegam da Câmara da Sabedoria e uni-los aos fatos da Escala do Aprendizado. Talvez toda a idéia possa ser expressa da seguinte forma:</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">A sabedoria relaciona-se como o Eu único, o conhecimento com o não-eu, ao passo que a</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">compreensão é o ponto de vista do Ego ou Pensador, ou a sua relação entre eles.</span></p>
<p style="LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 10pt">Na Câmara da Ignorância a forma dirige e o lado material das coisas predomina. Ali, o homem está polarizando na personalidade ou eu inferior. Na Câmara do Aprendizado, o Eu superior, ou Ego,esforça-se por dominar aquela forma até que, gradativamente, é alcançado um ponto de equilíbrio no qual o homem não é controlado por nenhum dos dois. Mas tarde, o Ego passa a controlar mais e mais, até que, na Câmara da Sabedoria, passa a dominar os três mundos inferiores, e a divindade interna gradativamente assume a não principal.</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"></p> Mensagem do Mestretag:anjodeluz.ning.com,2009-12-30:867289:Topic:5800362009-12-30T19:03:17.853ZRose Maryhttp://anjodeluz.ning.com/profile/RoseMary88
<p style="text-align: left;"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89390224?profile=original"></img></p>
<br />
Findamos 2009 com grande progresso, no processo de Ascensão do Planeta e de vós Anjos que despertam para sua verdade em Graça e Luz .<br />
Embora pareça que tudo esteja em ordem, ainda devemos atuar e trabalhar mais, pois 2010 promete vários confrontos onde a força do Amor, a Serenidade da Consciência Uma com a vontade Divina, deve neutralizar toda tentativa de se desvirtuar a Transição Planetária.<br />
Busquem observar em sua volta a manifestação Divina, que…
<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89390224?profile=original" alt=""/></p>
<br />
Findamos 2009 com grande progresso, no processo de Ascensão do Planeta e de vós Anjos que despertam para sua verdade em Graça e Luz .<br />
Embora pareça que tudo esteja em ordem, ainda devemos atuar e trabalhar mais, pois 2010 promete vários confrontos onde a força do Amor, a Serenidade da Consciência Uma com a vontade Divina, deve neutralizar toda tentativa de se desvirtuar a Transição Planetária.<br />
Busquem observar em sua volta a manifestação Divina, que partilha com vós o trabalho de neutralizar as forças que tentam desequilibrar o domínio do Amor e sua atuação em todas as atividades.<br />
Amem, partilhem e distribuam este manjar da fonte, que com certeza nutrirá a fome de quem ainda não se nutriu dela.<br />
No amanhecer de cada dia, conectem-se com a Luz Branca que é resultado da união de todos os Raios. Ela e o ar são seus recursos de equilíbrio constante. Respirem e sintam o Amor,que emana da fonte,junte ao do seu coração e exalem esta mistura para o ambiente, partilhando esta benção.<br />
Os Templos continuam com seus trabalhos, auxiliando vocês na descoberta de sua mestria. Visite-nos ,esperamos sua constante vinda até que todo véu se desfaça.<br />
Permaneçam centrados em vossos corações . Estaremos juntos em Amor.<br />
Benções a todos vós, Anjos .<br />
Djwal Kul Mensagem escrita em Abril de 2005tag:anjodeluz.ning.com,2009-11-08:867289:Topic:5202182009-11-08T00:45:46.075ZRose Maryhttp://anjodeluz.ning.com/profile/RoseMary88
Amados anjos.<br />
Esta mensagem leva-nos a repensar sobre nossa postura em relaçao a Tudo Que É , em nossa responsabilidade na co-criação do despertar.<br />
Luz e Harmonia .Namastê.<br />
<br />
Mensagem de Abril de 2005.<br />
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Amados.<br />
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Vocês estão descobrindo a riqueza da sua própria vida. Vocês estão fundando a compreensão de seu poder para substituir os velhos padrões de empobrecimento para os padrões de capacitação. Vocês estão finalmente reconhecendo o mundo que vocês são (reflexos de suas próprias mentes). Este é…
Amados anjos.<br />
Esta mensagem leva-nos a repensar sobre nossa postura em relaçao a Tudo Que É , em nossa responsabilidade na co-criação do despertar.<br />
Luz e Harmonia .Namastê.<br />
<br />
Mensagem de Abril de 2005.<br />
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Amados.<br />
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Vocês estão descobrindo a riqueza da sua própria vida. Vocês estão fundando a compreensão de seu poder para substituir os velhos padrões de empobrecimento para os padrões de capacitação. Vocês estão finalmente reconhecendo o mundo que vocês são (reflexos de suas próprias mentes). Este é o processo (ótimo). Casos não, continuem procurando a verdadeira natureza de tudo que “É”, que pacientemente aguarda o reconhecimento de sua manifestação luminosa.<br />
Cuidado com seus pensamentos. Por exemplo, aqueles que despertam a cada manha temendo o que o dia trará , tendem a experimentar mais eventos desagradáveis no decorrer do dia . Aqueles que despertam com entusiasmo para descobrir os milagres que podem surgir no decorrer do dia, de fato, experimentam estes milagres.Esta discrepância questiona obviamente a forma de como se deve ver a vida corretamente.<br />
Vocês precisam examinar profundamente a questão de que o mundo que vocês estão vendo é apenas um reflexo de sua própria mente. Caso o mundo pareça caótico e fora de controle é hora de criar uma mudança (transformação ) em sua mente, é hora de transformar o jardim de sua mente. A verdadeira questão é como seus olhos vêem as situações. Caso você veja um mundo de faltas, limitações e empobrecimento, isto significa que a fonte de seu “Ser” vê a vida desta forma. É possível modificar este pensamento ( criação) ? Caso não, como perceber a vida ou o mundo em torno de você?<br />
Aprenda a observar toda a vida através dos olhos do seu “Eu” , torne-se ciente da magia e da mudança de consciência que obriga você a se tornar mais do que o seu “Eu” poderia sonhar ser possível. Desafiem-se a recriar as imagens internas que vocês possuem de si mesmos. Levantem-se na sua verdadeira gloria e reconhecimento de sua própria iluminação em todos os níveis. Quanto tempo irá resistir a sua nobre herança?<br />
Que vocês possam aprender a amarem-se uns aos outros tão completamente, quanto eu amo cada um de vocês.<br />
Que vocês possam celebrar e reconhecer a riqueza de seu “Ser”.<br />
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Djwal Kul<br />
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<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89370317?profile=original" alt=""/></p> Inteligência perceptiva.tag:anjodeluz.ning.com,2009-11-04:867289:Topic:5155672009-11-04T01:18:20.957ZRose Maryhttp://anjodeluz.ning.com/profile/RoseMary88
<p style="text-align: left;"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89368195?profile=original"></img></p>
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A HUMANIDADE TEM DISCUTIDO MUITAS VEZES “SE UMA ARVORE CAIR, E NINGUÉM ESTIVER PRESENTE PARA “OUVIR” ELA CAINDO - HAVERIA ALGUM SOM?” DIRÍAMOS É CLARO QUE A REPERCUSSÃO DA ARVORE GOLPEANDO O CHÃO E PERTURBANDO O AR, OCORRERIA, MAS NÃO SERIA TRADUZIDA EM “SOM”, COMO O HOMEM CONHECE, A NÃO SER QUE UM OUVIDO ESTIVESSE LÁ PARA RECONHECER E PROJETAR ESSAS VIBRAÇÕES, FAZENDO-OS CIENTES DA “BATIDA” DO OBJETO NO CHÃO.<br />
Então é a inteligência perceptiva (a…
<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89368195?profile=original" alt=""/></p>
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A HUMANIDADE TEM DISCUTIDO MUITAS VEZES “SE UMA ARVORE CAIR, E NINGUÉM ESTIVER PRESENTE PARA “OUVIR” ELA CAINDO - HAVERIA ALGUM SOM?” DIRÍAMOS É CLARO QUE A REPERCUSSÃO DA ARVORE GOLPEANDO O CHÃO E PERTURBANDO O AR, OCORRERIA, MAS NÃO SERIA TRADUZIDA EM “SOM”, COMO O HOMEM CONHECE, A NÃO SER QUE UM OUVIDO ESTIVESSE LÁ PARA RECONHECER E PROJETAR ESSAS VIBRAÇÕES, FAZENDO-OS CIENTES DA “BATIDA” DO OBJETO NO CHÃO.<br />
Então é a inteligência perceptiva (a narração interna de Deus) que faz o reconhecimento ordenado das muitas e diferentes manifestações da vida. Sem dúvida, existe uma consciência natural universal e inteligência na própria natureza – que interpenetra os reinos mineral, vegetal e animal – chegando mais perto da “autoconsciência” no reino animal, mas somente no homem, alcança a verdadeira semi-autoconsciência.<br />
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Mestre Djwal kul<br />
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Mensagem do dia.<br />
Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com vocês.<br />
Mestre Djwal kul<br />
Fonte: Sintonia Saint Germain