Anjo de Luz

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Informação

POVO DE ARRUANDA

Que Oxalá proteja todos vocês e que a alegria dos Espíritos Ciganos seja plena em vossas famílias!

Local: SANTOS /SP
Membros: 171
Última atividade: 27 Jun, 2020

História de Pai João

 

                                                                              

  “Saiba, ó filho meu...

Que existiu uma época muito distante, em que o calendário não registrou nos anais da história da terra, um povo entre as diversas raças humanas que passaram, como estrelas espalhadas no firmamento, sábio e culto, filosófico e sonhador...

Sonhavam em retornar ao seu lar sidério, situado entre as estrelas da constelação do Cocheiro...

e por isso, os mais dotados espiritualmente, insistiam em olhar o céu e suspiravam de saudade...

A lua com seu raio argênteo, espraiava-se sobre as encostas setentrionais daquela região onde hoje se encontra Madagascar, há muitos e milhares de anos...

O homem sagrado bordejava a orla do mar, e em seu caminhar contemplava a imensidão dos astros notívagos e suspirava com seu olhar marejado, as constelações como se quisesse ler no misterioso livro do céu o futuro de seu povo...

Alto e esguio, de compleição delicada, olhos brilhantes e profundos, Nalmyskar, o sacerdote do templo de Obhaluayê perscrutava as conjunções do céu para compreender os vaticínios que chegaram através de seus sonhos, com relação aos acontecimentos prestes á desabar sobre seu país...

Com seu cajado na mão direita, permanecia de pé ao som do mar e á luz dos espaços infinitos, e assim permaneceu por longas horas, em contemplação silenciosa...

Revia o sonho e cada parte triste...o povo inteiro seria colocado á prova por desprezar a grande lei de zambi! E agora os Araxás através de seus sonhos anunciavam a grande tragédia que se abateria sobre todos como remissão dos pecados...

A sabedoria milenar há muito fora deturpada por sacerdotes corrompidos, que se deixaram levar pelos ouropéis e vaidades humanas, patrocinando verdadeiras orgias, descambando para a magia negra...

Triste sina de um povo que já foi a aurora de uma civilização grandiosa!

Muitos serão banidos, degredados, irão para longe de seus lares, como escravos de uma raça que não tardaria em surgir no horizonte, em busca de conquista e ouro.

Famílias inteiras separadas, genocídio, depravação e miséria seria o castigo deste povo orgulhoso e vingativo que ousou contrariar as leis sagradas dos Araxás...a sagrada lei de zambi!

Os grandes e brilhantes olhos do sacerdote derramavam copiosas lágrimas, vertidas de seu coração sincero, pois guardava as leis sagradas e vivia de acordo com os mais altos ensinamentos de sua escola de iniciação. Sabia que voltaria para seu lar sidério, para a sua amada estrela situada na constelação do Cocheiro, mas e o seu povo? Voltaria á vê-los? Aqueles que ficavam, que atraíram para si os olhos enérgicos dos Araxás?

Enquanto assim permanecia, não percebeu sublime Entidade postada á seu lado, que lhe observava com profundo amor e carinho.

Uma brisa fresca roçou seu rosto magro e escuro como ébano, e uma voz se fez ouvir, como que vinda da distância que ele mesmo contemplava da sua saudosa estrela...

“...Nalmyskar! o grande Zambi te abençoa através dos sagrados Araxás!

Trago-te a promessa de que, tão logo seu povo sinta o braço pesado e longo do carma, você retornará para cumprir missão junto aos teus mais caros afetos!

Numa terra que ainda está por ser descoberta, muito além mar, tu irás voltar para o seio do povo que tanto amas, e assim auxiliá-lo na difícil missão de retornarem aos braços de Zambi, através da dor e do sofrimento. Os Grande Senhores da Aumbhandhã, os Mestres da Luz Primaz ouviram tuas preces, abençoado sacerdote, pois que tu guardaste a lei de Zambi em seu coração!

Retornarás  como Guia de uma futura religião que está para nascer nas terras do Cruzeiro do Sul,e inspirarás com teu exemplo de humildade os teus filhos deserdados...

Serás conhecido como Pai João do Congo por muitas gerações que te sucederão ao longo da jornada que ora se inicia em tua experiência íntima, e terás a alegria de ver voltar ao aprisco do amor de Zambi muitos de teus filhos desgarrados, que com teu amor, com tua dedicação e humildade irás inspirar aos dias melhores no futuro...

Por agora descansa, prepara teu espírito para as horas amargas que se abaterão, logo que a lua mude seu ciclo, para alertar mais uma  vez teu povo das severas lições que lhe aguardam! Paz e Luz, Nalmyskar, abençoado dos Araxás!”

Com os olhos marejados, e profundamente emocionado, o velho sacerdote retornou a passos lentos em direção de sua aldeia, enquanto a lua, em seu zênite parecia compartilhar com a tristeza do velho ancião...

  (João B.G.Fernandes) 

SALVE... TODAS AS CORRENTES DE PRETOS VELHOS

Excluir Os povos ciganos sempre estiveram encobertos por uma cortina de mistério e encantamentos que ao ser suspensa provoca nas pessoas surpresa, porque estas descobrem a beleza de suas tradições, a força de seus dons para premonição, as magias, a fé em Dhiel e em sua única santa Cigana,Santa Sara Kali. Muito já foi escrito sobre o Povo Cigano e sobre os Espíritos Ciganos, mas tudo o que na verdade todos sabem. Neste livro você que é meu convidado a ler encontrará muitas informações sobre a espiritualidade , sobre os Clãs Ciganos de Luz do Astral. E ensinado passo a passo como você pode invocar os espíritos ciganos e pedir o seu auxílio em diversos momentos de sua vida. São eles: o clã dos ciganos dourados, ciganos de cura, ciganos andarilhos, ciganas do amor, ciganas da sorte, ciganos e ciganas encantadas e ciganos protetores.Os ciganos sempre souberam atrair a atenção dos outros pela sua forma de vida, seus costumes, suas leis , suas crenças suas tradições e seu conhecimento. É um povo mágico, acredita em reencarnação. Os Ciganos encarnados se dividem em grupos e subgrupos chamados de Clã. No astral, ou seja na parte espiritual Os Ciganos de Luz têm um único objetivo que é ajudar quem quer que seja desde que se permita essa ajuda e se dividem em clãs específicos de acordo com a energia de cada um e são amparados por Dhjel e por Santa Sara Kali.

É importante dizer que cigano não é uma religião e sim um povo. Mas através de Santa Sara Kali e dos mentores espirituais ciganos, consegue-se evoluir espiritualmente e materialmente através da fé e da confiança nesta Santa Cigana e neste povo cigano. Se você quer fazer um altar cigano em sua residência ou comércio, escolha um local calmo e harmonioso. Coloque uma toalha ou lenço bonito, brilhante e colorido ou mesmo dourado. Colocar a imagem de Santa sara Kali, não colocar nenhuma outra imagem que não seja cigana, para não haver conflito de energia e seu altar emanar a energia pura cigana. Coloque frutas, pães, flores do campo, rosas, cristais, moedas, taças com água ou vinho doce, velas azuis claras, douradas, prata ou amarelas. Consagre tudo a Santa Sara Kali e ao Povo Cigano do Astral para a partir desse momento eles protejam seu lar, sua família e você.

Uma oração a Sara Kali pela cigana Isabelita: Tu Sara Kali que estás no céu, olhem por teus filhos que estamos aqui na terra. Nos cubra com sua misericórdia e amor. Que o seu manto nos envolva a todos neste momento tirando de nós todas as tristezas, as doenças, as invejas, as mágoas. Tu que sofreste em vida, sabe o que cada um de nós está passando, nos dê força pára superarmos todas as provações e as dificuldades, que envolvidos por seu amor, sairemos ilesos de tudo isto. Tu minha mãe Sara nos conceda, saúde, felicidade, harmonia, prosperidade, amor, fé e paz de espírito. Segure em minha mão, e como uma mãe bondosa que olha para uma criança, nos leve para os caminhos que devemos trilhar e nunca nos deixe cair, nos caminhos que nos levará para longe de ti. Santa Sara, que eu seja digno do seu amor e de sua proteção, • abençoe, minha vida e da minha família, a de meus amigos e de meus inimigos, para que assim ele possa se distanciar de mim, e não mais me direcionar nenhum mal. Permita que eu beije suas mãos e seu coração, que eu seja sua filha •-. abençoada para o todo sempre. Amém!

A Cigana Madalena pertence ao Clã do Ciganos de Cura. Essa cura é em todos os sentidos. Desde a cura do corpo físico, a cura do corpo espiritual, como também a cura do mental. Na oração aos ciganos da cura pedimos ao poder das chagas de Kritesko e ao amor vibrante de Sara Kali que restabeleça a nossa saúde.

Quero agradecer a Dhiel ,a Santa Sara Kali ,a todos os clãs Ciganos de Luz do Astral, a Dom Fernando, a Cigana Isabelita, Cigana Madalena e ao Marcelo e Solange Ruiz por todos os ensinamentos e bênçãos que eu recebi. Fiquem com as bênçãos e o amor de Sara Kali. Bar Lachi! (Boa sorte!) MUITA PAZ E LUZ




PAI MAIOR (OXALÁ)


OXALÁ

Orixá dos Orixás*
Semeador de vida
Senhor do destino dos homens
Turbilhão e calmaria no coração

No silêncio da noite e na luz do dia
O Teu silêncio e o Teu brilho
Em cada homem e mulher
O Teu selo divino

Em cada rosto, o Teu beijo invisível
Em cada criança, o Teu sorriso
Em cada beijo, os Teus lábios
Em cada ser, a Tua Luz

No negro e no branco, as polaridades de Tua energia
Na Terra ou no Céu, o Teu sopro vital em tudo
Na canção da Criação, a Tua poesia maior
Cada espírito é um pensamento Teu

Na linha do horizonte, entre o céu e o mar
Na aurora que rende a noite, o brilho de mais um dia
O horizonte, o mar, a noite, a aurora, a canção, tudo Teu
O dia, as estrelas, a vida, esses escritos, o leitor e eu, tudo Teu

P.S.:
Na outra linha do horizonte, entre a mente e o coração,
Fui chamado a escrever essas linhas despretensiosas.
Não sei o motivo, e pouco importa.
Só sei que fui acordado para isso, sei lá por quem.
Agora, já raiou uma nova aurora, filha da luz solar.
E eu fico aqui, igual criança, pedindo a Oxalá,
Que abençoe mais esse dia;
Que Ele encante os corações e inspire a humanidade.

Oxalá!
Epaô Baba!
(Esses escritos são dedicados aos meus amigos do JUS – Jornal de Umbanda Sagrada, e ao Pai Joaquim de Aruanda, maravilhoso benfeitor espiritual, cheio de sabedoria e amor.)

Paz e Luz.

- Notas:
* Oxalá (Osalá, ou Orisalá): Oxalá é a criação, o começo do mundo, o princípio de tudo. O criador dos orixás, dos seres humanos, da natureza. Foi ele quem permitiu a todos os orixás escolherem seus domínios e seus filhos quando estes nascem.
É o mais importante e elevado dos deuses iorubanos. Representa o céu, o princípio de tudo, e foi encarregado de criar o mundo. De sua união com Iemanjá resultou o nascimento da maioria dos orixás. É o pai da brancura, da paz, da união, da fraternidade entre os povos da terra e do universo. É considerado o fim pacífico de todos os seres.
Saudação espiritual de Oxalá: Epaô Baba!
** Enquanto eu passava a limpo essas linhas, lembrei-me da canção “Na Linha do Horizonte”, sucesso da banda brasileira Azymuth, no ano de 1975. A letra é simples, mas sua melodia é fantástica, e o trabalho de teclados é primoroso.
Enquanto o Rei-Sol brilha lá fora, fazendo as partículas de prana (energia) dançarem na atmosfera, coloco a canção para rolar no som e olho pela janela e me admiro com o Poder Maior que cria os zilhões de sóis na imensidão sideral e faz a maravilha da vida acontecer.
paz e luz


ODUM

Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. É sincretizado com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.

A relação de Ogum com os militares tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou. Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após ter sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou.

É Orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, batalha, briga. É filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxossi. Por este último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro, na verdade foi Ogum quem deu as armas de caça à Oxossi. O sangue que corre no nosso corpo é regido por Ogum. Considerado como um Orixá impiedoso e cruel, temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos, ele até pode passar esta imagem, mas também sabe ser dócil e amável. É a vida em sua plenitude.

A violência e a energia, porém não explicam Ogum totalmente. Ele não é o tipo austero, embora sério e dramático, nunca contidamente grave. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro.

Ogum não era, segundo as lendas, figura que se preocupasse com a administração do reino de seu pai, Odudua; ele não gostava de ficar quieto no palácio, dava voltas sem conseguir ficar parado, arrumava romances com todas as moças da região e brigas com seus namorados.

Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta.

Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.

Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, militares, soldados, ferreiros, trabalhadores, agricultores e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: tal conexão continua válida para nós, pois também na sociedade ocidental a maior parte das inovações tecnológicas vem justamente das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na industria automobilística, de computação e da aviação.

Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.

É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão.

É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado: ele é a própria apologia do ofício, do conhecimento de qualquer tecnologia com algum objetivo produtivo, do trabalhador, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas .

É o dono do Obé (faca) por isso nas oferendas rituais vem logo após Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos (Um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) – folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção).

Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exú. Se Exú é dono das encruzilhadas, assumindo a responsabilidade do tráfego, de determinar o que pode e o que não pode passar, Ogum é o dono dos caminhos em si, das ligações que se estabelecem entre os diferentes locais.

Uma frase muito dita no Candomblé, e que agrada muito Ogum, é a seguinte: “Bi omodé bá da ilè, Kí o má se da Ògún”. (Uma pessoa pode trair tudo na Terra Só não deve trair Ogum).

Ogum foi casado com IANSÃ que o abandonou para seguir XANGÔ. Casou-se também com OXUM, mas vive só, batalhando pelas estradas e abrindo caminhos.


CARACTERÍSTICAS
Cor Vermelha (Azul Rei) (Em algumas casas também o verde)
Fio de Contas Contas e Firmas Vermelhas Leitosas
Ervas Peregum(verde), São Gonçalinho, Quitoco, Mariô, Lança de Ogum, Coroa de Ogum, Espada de Ogum, Canela de Macaco, Erva Grossa, Parietária, Nutamba, Alfavaquinha, Bredo, Cipó Chumbo.(Em algumas casas: Aroeira, Pata de Vaca, Carqueja, Losna, Comigo Ninguém Pode, Folhas de Romã, Flecha de Ogum, Cinco Folhas, Macaé, Folhas de Jurubeba)
Símbolo Espada. (Também, em algumas casas: ferramentas, ferradura, lança e escudo)
Pontos da Natureza Estradas e Caminhos (Estradas de Ferro). O Meio da encruzilhada pertence a Ogum.
Flores Crista de Galo, cravos e palmas vermelhas.
Essências Violeta
Pedras Granada, Rubi, Sardio. (Em algumas casas: Lápis-Lazúli, Topázio Azul)
Metal Ferro (Aço e Manganês).
Saúde Coração e Glândulas Endócrinas
Planeta Marte
Dia da Semana Terça-Feira
Elemento Fogo
Chakra Umbilical
Saudação Ogum Iê
Bebida Cerveja Branca
Animais Cachorro, galo vermelho
Comidas Cará, feijão mulatinho com camarão e dendê. Manga Espada
Numero 2
Data Comemorativa 23 de Abril (13 de Junho)
Sincretismo São Jorge. (Santo Antônio na Bahia)
Incompatibilidades: Quiabo
Qualidades Tisalê, Xoroquê, Ogunjá, Onirê, Alagbede, Omini, Wari, Erotondo, Akoro Onigbe.


ATRIBUIÇÕES

Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem uma conduta alternativa.

Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um “caboclo” de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores.

Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.

AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OGUM

Não é difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto. São conquistadores, incapazes de fixar-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, conseqüentemente apaixonados por viagens, mudanças de endereço e de cidade. Um trabalho que exija rotina, tornará um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas, são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem é muito grande.

Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.

São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.

As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca “falam por trás” de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.

Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna, desde a infância, quase um desajustado. Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e acomodando-se às suas necessidades. Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Se ele conseguisse esperar ao menos 24 hs. para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um Vencedor.

A sua impaciência é marcante. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível. Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo. Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas. Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. Por ser Ogum o Orixá do Ferro e do Fogo seu filho gosta muito de armas, facas, espadas e das coisas feitas em ferro ou latão. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza e a falta de garra.

Têm um grave conceito de honra, sendo incapazes de perdoar as ofensas sérias de que são vítimas. São desgarrados materialmente de qualquer coisa, pessoas curiosas e resistentes, tendo grande capacidade de se concentrar num objetivo a ser conquistado, persistentes, extraordinária coragem, franqueza absoluta chegando à arrogância. Quando não estão presos a acessos de raiva, são grandes amigos e companheiros para todas as horas.

É pessoa de tipo esguio e procura sempre manter-se bem fisicamente. Adora o esporte e está sempre agitado e em movimento, tendem a ser musculosos e atléticos, principalmente na juventude, tendo grande energia nervosa que necessita ser descarregadas em qualquer atividade que não implique em desgastes físicos.

Sua vida amorosa tende a ser muito variada, sem grandes ligações perenes, mas sim superficiais e rápidas.


COZINHA RITUALÍSTICA

CARÁ COM DENDÊ E MEL

Lave um inhame em sete águas (sete vezes), depois coloque numa gamela de madeira ou alguidar. Com uma faca (obé), bem afiado, corte-o na vertical. Na banda do lado esquerdo se passa dendê e na do lado direito mel.

PALITEIRO DE OGUM

Cozinhe um Cará com casca e tudo. Coloque numa gamela de madeira ou alguidar. Espete palitos de Mariô por toda a superfície. Pode regar com dendê ou mel.

FEIJÃO MULATINHO

Cozinhe o feijão mulatinho (ou cavalo) e tempere-o com cebola refogada no dendê, coloque em um alguidar e enfeite com 7 camarões fritos no dendê.


LENDAS DE OGUM

COMO OGUM VIROU ORIXÁ

Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.

Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê e matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! – “Ogum Rei de Irê!”

Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, “akorô”. Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô – “Ogum dono da pequena coroa”.

Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede. Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma. Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um Orixá.

LENDA DE OGUM XOROQUÊ

Uma vez ao voltar de uma caçada não encontrou vinho de palma (ele devia estar com muita sede), e zangou-se de tal maneira que irado subiu a um monte ou montanha e Xoroquê (gritou Ferozmente ou cortou cruelmente do alto da montanha ou monte), cobrindo-se de sangue e fogo e vestiu-se somente com o mariwo, esse Ogum furioso chamado agora de Xoroquê, foi para longe para outros reinos, para as terras dos Ibos, para o Daomé, ate para o lado dos Ashantis, sempre furioso, Guerreando, lutando, invadindo e conquistando. Com um comportamento raivoso que muitos chegaram a pensar tratar-se de Exu zangado por não ter recebido suas oferendas ou que ele tivesse se transformado num Exu (talvez seja por isso que chegue a ser tratado como sendo metade exu por muitos do candomblé). Antes que ele chegasse a Ire, um Oluwo que vivia lá recomendou aos habitantes que oferecessem a Xoroquê, um Aja (cachorro), Exu (inhame), e muito vinho de palma, também recomendou que, com o corpo prostrado ao chão, em sinal de respeito recitassem o seus orikis, e tocadores tocassem em seu louvor. Sendo assim todos fizeram o que lhes havia sido recomendado só que o Rei não seguiu os conselho, e quando Xoroquê chegou foi logo matando o Rei, e antes que ele matasse a população Eles fizeram o recomendado e acalmaram Xoroquê, que se acalmou e se proclamou Rei de Ire sendo assim toda vez que Xoroquê se zanga ele sai para o mundo para guerrear e descontar sua ira chegando ate a ser considerado um Exu e quando retorna a Ire volta a sua característica de Ogum guerreiro e vitorioso Rei de Ire.

OGUM DÁ AO HOMEM O SEGREDO DO FERRO

Na Terra criada por Oxalá, em Ifé, os Orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade. Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos feitos de madeira, pedra ou metal mole. Por isso o trabalho exigia grande esforço. Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa. Era necessário plantar uma área maior. Os Orixás então se reuniram para decidir como fariam para remover as árvores do terreno e aumentar a área de lavoura. Ossãe, o Orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro e limpar o terreno. Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido. Do mesmo modo que Ossãe, todos os outros Orixás tentaram, um por um, e fracassaram na tarefa de limpar o terreno para o plantio. Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros Orixás tinham fracassado, Ogum pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno. Os Orixás, admirados, perguntaram a Ogum de que material era feito tão resistente facão. Ogum respondeu que era o ferro, um segredo recebido de Orunmilá. Os Orixás invejaram Ogum pelos benefícios que o ferro trazia, não só à agricultura, como à caça e até mesmo à guerra.

Por muito tempo os Orixás importunaram Ogum para saber do segredo do ferro, mas ele mantinha o segredo só para si. Os Orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca do que ele lhes ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente. Ogum aceitou a proposta. Os humanos também vieram a Ogum pedir-lhe o conhecimento do ferro. E Ogum lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo guerreiro tiveram sua lança de ferro. Mas, apesar de Ogum ter aceitado o comendo dos Orixás, antes de mais nada ele era um caçador. Certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora numa difícil temporada. Quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho. Os Orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado. Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado. Ogum se decepcionou com os Orixás, pois, quando precisaram dele para o segredo da forja, eles o fizeram rei e agora dizem que não era digno de governá-los. Então Ogum banhou-se, vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas, pegou suas armas e partiu.
Num lugar distante chamado Irê, construiu uma casa embaixo da arvore de Acoco e lá permaneceu. Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de dezembro, celebravam a festa de Uidê Ogum. Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros fazem sacrifícios em memória de Ogum. Ogum é o senhor do ferro para sempre.

OGUM LIVRA UM POBRE DE SEUS EXPLORADORES

Um pobre homem peregrinava por toda parte, trabalhando ora numa, ora noutra plantação. Mas os donos da terra sempre o despediam e se apoderavam de tudo o que ele construía. Um dia esse homem foi a um babalawo, que o mandou fazer um ebó na mata. Ele juntou o material e foi fazer o despacho, mas acabou fazendo tal barulho que Ogum, foi ver o que ocorria. O homem, então, deu-se conta da presença de Ogum e caiu a seus pés, implorando seu perdão por invadir a mata. Ofereceu-lhe todas as coisas boas que ali estavam. Ogum aceitou e satisfez-se com o ebó. Depois conversou com o peregrino, que lhe contou por que estava naquele lugar proibido. Falou-lhe de todos os seus infortúnios. Ogum mandou que ele desfiasse folhas de dendezeiro (mariwo), e as colocasse nas portas das casas de seus amigos, marcando assim cada casa a ser respeitada, pois naquela noite Ogum destruiria a cidade de onde vinha o peregrino. Seria destruído até o chão. E assim se fez. Ogum destruiu tudo, menos as casas protegidas pelo mariwo.

OGUM CHAMA A MORTE PARA AJUDA-LO NUMA APOSTA COM XANGÔ

Ogum e Xangô nunca se reconciliaram. Vez por outra digladiavam-se nas mais absurdas querelas. Por pura satisfação do espírito belicoso dos dois. Eram, os dois, magníficos guerreiros. Certa vez Ogum propôs a Xangô uma trégua em suas lutas, pelo menos até que a próxima lua chegasse. Xangô fez alguns gracejos, Ogum revidou, mas decidiram-se por uma aposta, continuando assim sua disputa permanente. Ogum propôs que ambos fossem a praia e recolhessem o maior número de búzios que conseguissem. Quem juntasse mais, ganharia. e quem perdesse daria ao vencedor o fruto da coleta. Puseram-se de acordo.

Ogum deixou Xangô e seguiu para a casa de Iansã, solicitando-lhe que pedisse a Iku (a morte) que fosse à praia no horário que tinha combinado com Xangô. Na manhã seguinte, Ogum e Xangô apresentaram-se na praia e imediatamente o enfrentamento começou. Cada um ia pegando os búzios que achava. Xangô cantarolava sotaques jocosos contra Ogum. Ogum, calado, continuava a coleta. O que Xangô não percebeu foi a aproximação de Iku. Ao erguer os olhos, o guerreiro deparou com a morte, que riu de seu espanto. Xangô soltou o saco da coleta, fugindo amedrontado e escondendo-se de Iku. À noite Ogum procurou Xangô, mostrando seu espólio. Xangô, envergonhado, abaixou a cabeça e entregou ao guerreiro o fruto de sua coleta.
MUITA PAZ MUITA LUZ



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Comentário de PENHA PEREIRA em 28 abril 2009 às 11:35

Comentário de Rosa Mª de Assunção Ferreira em 25 abril 2009 às 22:21
Aos queridos irmãos,eu pergunto, voces tem informações sobre a Cigana Salomé do Egito?
Comentário de Katia em 20 abril 2009 às 9:04

Era uma vez uma ilha, onde viviam todos os sentimentos e os valores dos homens:
O Bom Humor, a Tristeza, o Saber… assim como todos os outros, inclusive o Amor.
Um dia foi anunciado aos sentimentos que a ilha estava para afundar, então prepararam todas as suas embarcações e partiram, só o Amor quis esperar até o último momento.
Quando a ilha chegou ao ponto de afundar, o Amor decidiu pedir ajuda.
A Riqueza passou perto do Amor em um barco luxuosissimo e o Amor perguntou:

- Riqueza, pode me levar com você?

-Não posso tenho muito ouro e prata em meu barco e não tenho lugar para você!
O Amor agora decide pedir ao Orgulho que estava passando em um magnífico veleiro:
-Orgulho te peço, pode me levar com você?
-Não posso te ajudar, Amor…“
Respondeu o Orgulho:
-Aqui está tudo perfeito… Você poderia estragar o meu barco.
Agora o Amor pediu a Tristeza que passava por perto :
-Tristeza te peço, deixa-me ir com você?
-Oh Amor…
Respondeu a Tristeza:
- Estou tão triste que nescessito de estar
sozinha.
Também o Bom Humor passou ao lado do Amor, mas estava tão contente que não sentiu que o estavam chamando…
De repente uma voz disse:
-Venha Amor, te levo comigo…
Era um velho que havia falado.
O Amor se sentiu tão reconhecido e pleno de contentamento que esqueceu de perguntar o nome do velho.
Quando chegaram em terra firme, o velho se foi.
O Amor se deu conta e perguntou ao Saber:
- Saber, pode me dizer quem me ajudou?
- Sim… Foi o Tempo.
Respondeu o Saber.
-O Tempo?
Indagou o Amor…
- Mas porque o Tempo me ajudou?.
O Saber pleno de sabedoria respondeu:
- Porque só o Tempo é capaz de compreender quanto o Amor é importante na vida!!!
Comentário de Katia em 26 janeiro 2009 às 15:17
Os ciganos são um povo nômade amante da música, das cores alegres e da magia, que foi expulso por invasores árabes há quase 3 mil anos da região noroeste da Índia, onde hoje é o Paquistão. Depois de vagar pelas Terras do Oriente, os ciganos invadiram o Ocidente e espalharam-se por todo o mundo. Essa invasão foi uma das únicas na história da humanidade que foi feita sem guerras, dor ou derramamento de sangue. Trata-se de uma invasão cultural e espiritual e ao contrário do que muitos pensam, o Povo Cigano é que foi perseguido, julgado e expulso ao longo do seu pacífico caminhar.
O que não se sabe ainda é se esses eternos viajantes pertenciam a uma casta inferior dentro da hierarquia indiana (os parias) ou de uma casta aristocrática e militar, os orgulhosos (rajputs). Independente de qual fosse seu status, a partir do êxodo pelo Oriente, os ciganos se dedicaram com exclusividade a atividades itinerantes: como ferreiros, domadores, criadores e vendedores de cavalo, saltimbancos, comerciantes de miudeza e o melhor de suas qualidades que era a arte divinatória. Viajavam sempre em grandes carroças coloridas e criaram nomes poéticos para si mesmos.
São mais de 15 milhões de ciganos em diferentes pontos da Europa, Ásia, África, América, Austrália e Nova Zelândia. Quase sempre os ciganos eram bem recebidos nos países onde chegavam. Os chefes das tribos apresentavam-se de forma pomposa, como príncipes, duques e condes (títulos, aliás inexistentes entre os ciganos). Diziam-se peregrinos cristãos vindos do Egito e, assim obtinham licença das autoridades locais para se instalarem.
Na Moldávia e na Valáquia (atual Romênia), os ciganos foram escravizados durante trezentos anos; na Albânia e na Grécia pagavam impostos mais altos. Na Alemanha, crianças ciganas eram tiradas dos pais com a desculpa de que “iriam estudar”, enquanto a Polônia, a Dinamarca e a Áustria puniam com severidade quem os acolhesse. Nos países baixos inúmeros ciganos foram condenados à forca e seus filhos obrigados a assistir à execução dos pais para que assim aprendessem a “lição de moral”. Apenas no país de Gales eles tiveram espaço para manter parte das suas tradições e a língua. Na região de Andaluzia (Espanha), encontraram facilidades e estabeleceram-se. Mesmo assim, durante a inquisição católica, vários deles foram expulsos pelos tribunais do Santo Ofício.
Rotulados injustamente como ladrões, feiticeiros e vagabundos, os ciganos tornaram-se um espelho onde os homens das grandes cidades e de pequenos corações expiaram suas raivas, frustrações e sonhos de liberdade destruídos.
Pacientemente, este povo diferenciado, continuou sua marcha e até hoje seus estigmas não sararam. O homem moderno ainda não aprendeu a viver e deixar viver. Diferente continua sendo o sinônimo de inimigo. Mas a “alma cigana” perfuma o lugar por onde passa. O Povo Cigano é guardião da LIBERDADE.
A vida é uma grande estrada, a alma é uma pequena carroça e a Divindade é o Carroceiro.
Com valores muito diferente dos nossos, os ciganos estão longe de querer o poder e não fazem a mínima questão de ascender na escala social. Os “golpes” que aplicam nos “gadjé” (nome dado aos não ciganos) são mais um meio de provar sua superioridade do que um jeito de enriquecer fácil. É também em nome dessa superioridade (cujas raízes estão em lendas como a de que os ciganos seriam filhos da primeira mulher de Adão, Lilith, e, portanto, livres do pecado original) que eles não aceitam de modo algum ser empregados dos “gadjé” e apegam-se a antigas profissões artesanais que caracterizam suas tribos e são ensinadas desde cedo às crianças.

A família é a base da organização social dos ciganos, não havendo hierarquia rígida no interior dos grupos. O comando normalmente é exercido pelo homem mais capaz, uma vez que os ciganos respeitam acima de tudo a inteligência. Este homem é o Kaku e representa a tribo na Krisromani, uma espécie de tribunal cigano formado pelos membros mais respeitados de cada comunidade, com a função de punir quem transgride, a rígida ética cigana. A figura feminina tem sua importância e é comum haver lideranças femininas como as phury-day (matriarca) e as bibi (tias-conselheiras), lembrando que nenhum cigano deixa de consultar as avós, mães e tias para resolver problemas importantes por meio da leitura da sorte.
O misticismo e a religiosidade, fazem parte de todos os hábitos da vida cigana. A maior parte deles acredita em um único deus (Dou-la ou Bel) em eterna luta contra o demônio (Deng). Normalmente, assimilam as religiões do lugar onde se encontram, mas jamais deixam de lado o culto aos antepassados, o temor dos maus-olhados, a crença na reencarnação e na força do destino (baji), contra a qual não adianta lutar. Quase todos são devotos de “Santa Sara”, que é reverenciada nos dias 24 e 25 de maio, em procissões que lotam Lês Saints Maries de La Mer, em Camargue, no Sul da França.
A sexualidade é outro ponto importante entre os ciganos. E, ao contrário do que se imagina, eles têm uma moral bastante conservadora. Alguns mitos antigos falam da existência das mães-de-tribo, que tinham um marido e um “acariciador”. Outros falam das gavalies de la noille, as misteriosas noivas do fim de noite, com quem os kakus se encontravam uma única vez, passando desde então, a ter poderes especiais. Mas o certo mesmo é que os ciganos se casam cedo, quase sempre seguindo acordos firmados entre as duas famílias. Não recebem nenhum tipo de iniciação sexual e ter filhos é a principal função do sexo. Descobrir os seios em público é comum e natural, mas nenhuma mulher pode mostrar as pernas, pois da cintura para baixo todas são merimé (impuras). Vem daí a imposição das saias compridas e rodadas para as mulheres, que também são proibidas de cortar os cabelos, e nunca sentam à mesma mesa que os homens. Ironicamente, como praticantes da magia e das artes divinatórias, são elas que cada vez mais assumem o controle econômico da família, pois a leitura da sorte é a principal fonte de renda para a maioria das tribos. O resultado é uma situação contraditória, em que o homem manda, mas é a mulher quem sustenta o grupo.

A CULTURA

A cultura dos ciganos, representada por um conjunto de tradições e crenças, está em fase de constante mudança e, em alguns casos, está se desagregando de maneira irreversível perante a hegemonia da cultura da sociedade sedentária. Existem algumas mudanças que permitem prever um caminho em direção a uma tomada de consciência difundida entre Rom, Sintos e Gitanos. No plano social e político, no decorrer dos últimos anos, foi-se delineando um amadurecimento, que resultou no surgimento de formas associativas e de movimentos de âmbito internacional.
Na metade dos anos 60, aconteceu a fundação da União Internacional Romaní, seguida pelo surgimento de numerosas Organizações Ciganas, que apareceram no decorrer dos últimos 30 anos defendendo a causa da minoria cigana e tutelando sua cultura. Algumas delas contam com a participação conjunta de ciganos e gadjê, outras são geridas exclusivamente por membros das diversas comunidades ciganas.
Os ciganos viveram e vivem diante de uma realidade complexa e às vezes difícil de decifrar.

Em meio a situações de desagregação social e à perda de identidade, surgem sinais contrapostos de esperança e de renovação que testemunham uma rebelião contra um destino amargo.
A defesa do direito à diferença; uma diferença que, no caso dos ciganos, pode conter aspectos que para muitos são difíceis de entender e de compartilhar. É preciso ter consciência de que tais formas de “desvio social” não são peculiares à cultura romaní, mas frequentemente, são consequência da secular rejeição oposta a eles pelas sociedades circunstantes.
Os ciganos constituem talvez o último desafio a um modelo de vida voltada à especulação e ao cimento: o futuro deles depende da boa vontade dos povos vizinhos. Eles continuarão a existir na medida em que a sociedade dos gadjê (não ciganos) não ficar indiferente às suas ansiedades, a seus problemas e às suas aspirações.

A LEITURA DAS MÃOS

As linhas das mãos, tem grande importância, a saber:

Por toda energia que conduzem e alimentam
Por elas correm chaves que desvendam o futuro, o presente e o passado
São expressões mutáveis
Revela o comportamento e personalidade do indivíduo
São quatro as linhas principais: do destino, da vida, da cabeça e do coração
Quando uma linha é forte, bem marcada e com poucas divisões e sinais, significa que a energia que por ali corre e normal e repleta de vitalidade
Quando a linha é fraca e com outras demais difusas, significa que a energia é lenta e com vários obstáculos em questão.
LINHA DA VIDA
Passa informações sobre nossa saúde e também sobre o modo como lutamos pelo sucesso.
Normal: Quando seu traçado é bem definido e regular, caracteriza pessoa equilibrada e saudável.
Interrompida: Quando há falhas no seu traçado, indica problemas de saúde ou mudanças radicais na vida.
Em cadeia: Quando o traçado lembra os elos de uma corrente, indica grande inteligência e saúde frágil.
Ramificada: Quando a linha é cortada por traços ascendentes, voltados na direção dos dedos, promessa de riqueza e felicidade. Quando os tracinhos são descendentes, voltados para o pulso, possibilidade de desgostos e sacrifícios.
Dupla: Identifica pessoas com capacidade de se recuperar das doenças e de agir com segurança nas situações difíceis.
LINHA DA CABEÇA
Representa inteligência, criatividade e capacidade de concentração.
Longa: Quando se estende até o pulso, indica pessoa calma, inteligente e responsável.
Curta: Quando não chega até o pulso é porque a pessoa é dispersiva e um pouco limitada intelectualmente.
Em cadeia: Quando seu traçado lembra os elos de uma corrente, indica pessoa nervosa, que pode ter problemas de saúde derivados de pressão alta.
Ramificada: Se ela é cortada por traços ascendentes que se voltam na direção dos dedos, indica bons pensamentos e capacidade de tomar decisões acertadas. Se os traços são descendentes, voltados para o pulso, indicam possibilidade de remorso por decisões tomadas sem reflexão.
Chegando até o Monte da Lua: Define pessoas com tendência ao alcoolismo e outros vícios e a práticas esotéricas não recomendáveis, como a magia negra.

LINHA DO CORAÇÃO
Reflete as nossas tendências emocionais e afetivas.
Normal: Quando seu traçado é regular e bem definido, revela pessoa generosa, simpática, cordial e amorosa.
Grossa: Pessoa ciumenta e aventureira. Quanto mais destacado for o seu traçado, maior o indício de que ela se deixa levar mais pela emoção do que pela razão.
Fina: Identifica aquelas pessoas que, quando estão apaixonadas, se entregam totalmente, esquecendo até as regras morais.
Em cadeia: Quando seu traçado lembra os elos de uma corrente, é sinal de vida amorosa complicada.
Ramificada: Se essa linha é cortada por pequenos traços ascendentes, que sobem em direção aos dedos, é sinal de pessoa de temperamento alegre e sempre disposta a ajudar os outros. Os tracinhos descendentes, que seguem em direção ao pulso, são sinais de inimizades e obstáculos à realização amorosa.

LINHA DO DESTINO
Refere-se à vida profissional as alegrias e dificuldades que poderemos encontrar no trabalho e nossas chances de sucesso social.
Linha dos filhos: Indica a capacidade que a pessoa tem de gerar filhos. Se for apenas uma linha, é porque, provavelmente, ela sé terá um filho. Se forem duas, é porque ela poderá ter dois filhos. Se forem três, três filhos, e assim por diante.
Linha da intuição: Indica grande capacidade de perceber e seguir o que dita a intuição.
Linha das viagens: Se o seu traçado for curto, é porque, possivelmente, a pessoa só fará uma viagem importante. Se for longa, indica a possibilidade de viagens constantes.
Linha lasciva: Sinal de pessoa leal e sincera, desejosa de ajudar os mais necessitados.
Normal: Quando ela tem traçado bem definido, promete uma vida profissional sem grandes problemas ou turbulências.
Interrompida: Quando seu traçado não é contínuo, indica possibilidade de mudanças súbitas de profissão ou de situação financeira.
Ramificada: Quando ela é cortada por traços ascendentes, que apontam na direção dos dedos, anuncia sucesso profissional. Quando esses traços são descendentes, apontando para o pulso, anunciam problemas no trabalho.
Começando junto à Linha da Vida ou dentro do Monte de Vênus: - Mostra interferência da família ou dos filhos nos rumos da vida profissional.
Começando no Monte da Lua: Indica possibilidade de sucesso em atividades religiosas, políticas e artísticas e ainda chances de grande projeção social.

LINHA SOLAR
Pode não aparecer em todas as mãos, porque indica características muito especiais, relacionadas ao talento e qualidades artísticas.
Reta e bem definida: Indica que a pessoa terá sucesso no ramo artístico.
Curta: Para que a pessoa tenha sucesso na área artística, terá de lutar muito. Possivelmente não receberá ajuda de ninguém e tudo o que conseguir virá pelo esforço próprio.
Ramificada: Quando ela é cortada por traços ascendentes, que apontam na direção dos dedos, é sinal de grande sucesso artístico. Quando os traços são descendentes, apontando para o pulso, indicam sucesso apenas regular.
Começando no Monte de Vênus: Indica que a pessoa já nasceu com talento para as artes ou que pode ser ajudada pela família nessa área.
Começando acima da Linha da Cabeça: Indica que o sucesso nas atividades artísticas vai demorar para chegar.

LINHA MERCURIANA
Também chamada de Linha da Intuição ou linha da inteligência, refere-se à inteligência, aos dons intuitivos ou à mediunidade. Pode também dar indicações sobre nossa saúde e vida social.
Longa: Prenúncio de vida saudável e dons para o comércio e para as atividades científicas.
Curta: É um alerta para a necessidade de cuidar bem da saúde, porque o organismo apresenta alguns pontos fracos.
Em cadeia: Quando seu traçado lembra os elos de uma corrente, sugere que a pessoa está sujeita a passar por problemas afetivos e deve, por isso, evitar situações de confronto e conflito.
Seguindo até o Monte da Lua: Quem tem essa linha na palma da mão possui muita imaginação e talento para a poesia. Usa sua inspiração para se orientar nos negócios e quase nunca erra, o que lhe garante uma boa situação financeira.
Seguindo até entre as Linhas do Coração e da Cabeça: Significa que a pessoa tem boa saúde, mas terá de superar muitos obstáculos na vida e trabalhar bastante se quiser progredir.

SANTA SARAH
Protetora do Povo Cigano

O mistério envolve o povo cigano como o ar que ele respira. Da Lua Cheia, retira a magia; da dança e da música, toda a alegria; da natureza, a força e a energia. E para Santa Sarah, ele volta sua fé, seus pedidos e seus agradecimentos.

Saiba tudo sobre essa santa, as muitas lendas em torno da sua vida, do seu poder e uma oração para invocá-la, antes de ler as cartas e também nos momentos difíceis.

O inicio de sua Adoração
Para desvendar um pouco do mistério que acompanha Santa Sarah e descobrir porque ela é tão venerada pelos ciganos, é preciso voltar ao tempo, na Idade Média, particularmente na Europa.

A religiosidade faz parte da vida dos ciganos, desde o nascimento até a morte, e para poderem cultuar seus santos sem serem vítimas dos preconceitos dos não-ciganos é que eles costumavam se converter à religião dominante do local em que se estabeleciam. Então, os grupos que foram para a Europa se declararam católicos e se ligaram a Santa Sarah que tinha origens misteriosas e a pele morena, como eles.

História Ou Lenda ?
Dessa aura de mistério que pairava na imagem de sarah surgiram várias versões para o seu aparecimento. Ela é considerada uma santa católica, mas não passou pelos processos de canonização desta igreja. Também se liga a uma forte tradição européia medieval, o culto às virgens negras. Muitas santidades femininas, representadas por estátuas negras, foram adoradas durante toda a Idade Média. E muitos católicos transformavam as igrejas em santuários de peregrinação.
Uma das lendas diz que sara era uma escrava egípcia de uma das três Marias, Madalena, Jacobé ou Salomé; e junto com José de Arimatéia, Trófimo e Lázaro foi colocada, pelos judeus, em uma barca sem remos e alimentos. Talvez por um milagre, ou por obra do destino, eles chegaram a salvo a uma praia próxima a Saintes Maries de La Mer, em Camargue , região do sul da França.
Outra versão conta que Sarah era moradora de Camargue e teve piedade das Marias, resolvendo ajudá-las. Também dizem que ela era uma rainha das terras de Camargue ou uma sacerdotisa do antigo culto celta ao deus Mitra.
Uma das explicações para estas lendas é que em Camargue existiram várias colônias de antigas civilizações, como a egípcia , a cretense, a fenícia e a grega. Por isso, muitos poetas e menestréis contaram a lenda de Sarah, de acordo com o que ouviram de seu povo, e assim, o mito em torno dessa poderosa santa foi difundido pelo mundo e ela continua, até hoje, a ser adorada entre as comunidades ciganas.

ORAÇÃO À SANTA SARAH:
” Estrela azul de D’arma, pelos sagrados símbolos do triângulo e da cruz, eu ( diga seu nome ), nascido(a) no dia ( data de seu nascimento ), regido(a) e protegido(a) por ( planeta regente e anjo da guarda ), peço ao Povo Cigano, ( mentalizar a energia que o(a) acompanha, apenas o cigano ou cigana ), que traga para mim ( pedidos em número impar ), em nome de Santa Sarah e do Mestre dos mestres, Jesus o Cristo.
Que assim seja para todo o sempre.”
Amem.

SUNTÔ MARIÔNÊ ( Ave Maria Cigana ):
“Suntô Mariônê, pérdô san andô svêtô ô Del tu sai.
Uusi san angla sá e juvliá uusôi ô fruktô kai arakádilas tutar Jesus.
Suntô Mariônê Del leski dei rudissar paala amarrê becerra akaanak ai kana méérassa.
Amém”

ROMANÊS O IDIOMA DO POVO CIGANO:
O Romanês, um idioma muito diferente do português e exclusivo deste povo, é um vocabulário que se originou pela mistura de muitos outros, resultado de suas andanças pelo mundo. É impossível vinculá-lo a um único idioma ou etnia.
Comentário de sandra m m pedrosa em 15 janeiro 2009 às 20:57
conta-se coisas estranhas sobre os ciganos. dizem que leem o futuro nas estrelas e que possuem o filtro do amor. as pessoas naõ creem nas coisa que não sabem explicar.tanto a musica como como a dança cigana sempre axerceram facinio sobre grandes compositores, pintores,e cineastas . ha exmplos na literatura, na poesia, e na musica do leste europeu com toda influência do violino, que é o mas treadicional simbolo da musica cigana .liszt e beethoven buscaram na música cigana espiraçâo para muitas de suas obras.eu tenho uma verdadeira admiração pela cultura cigana.porque não pensa na morte e o seu se gredo esta em gozar a cada dia as pequenas coisas que a vida lhes oferece. e que os outros homens não sabem apreciar. muta luz .
.
Comentário de KATIA CEI em 5 janeiro 2009 às 0:31

ORAÇÃO PARA IEMANJÁ
‘Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida! À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séqüito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre. Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório. Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material. Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades. Assim seja’.

FELIZ ANO NOVO A TDS NÓS!
PAZ E LUZ.
BJS..............
Comentário de KATIA CEI em 5 janeiro 2009 às 0:13
ORAÇÃO PARA UMA CIGANA
És uma linda flor que desabrocha no amanhecer és um espírito de luz
És a lua que clareia nossas mentes para que possamos dar um conselho na hora certa.
És o espírito que nos dá força para superarmos todos os nossos obstáculos.
És a estrela brilhante que ilumina nossas vidas neste planeta Terra.
És um espírito maravilhoso que à noite vigia nossos sonhos, impedindo a aproximação de espíritos maléficos
Cigana, com tuas fitas coloridas, estás sempre transmitindo a força do arco-íris.
Sempre que o aflito te invocar, possas transmitir-lhe a energia da paz, da harmonia e da consolação.
Que, ao olhar a chama de uma vela, possamos sentir a tua presença.
Que, ao tocar um cristal, possamos sentir a tua energia positiva.
Que, ao sentir o aroma de violetas, possamos sentir que estás nos confortando.
Cigana, cobre-nos com tua saia colorida, escondendo-nos dos invejosos e mostrando a eles que o caminho não é esse.
Cigana encantada, que nesta hora possamos sentir segurança, paz e felicidade.
Com teu encanto, encanta coisas boas para que os nossos caminhos não tenham obstáculos.
Desencanta todas as perturbações que existam nos lares, Cigana, cura aqueles que estejam doentes do espírito, da alma, da matéria,
Com o poder do Pai-Sol
Com o poder da Mãe- Terra,
Nós te pedimos que nossos pedidos sejam atendidos.
Por Santa Sara, a padroeira dos ciganos, e por todos os espíritos ciganos que viveram e sofreram nesta Terra, nesta corrente de fé, Cigana.
Comentário de KATIA CEI em 5 janeiro 2009 às 0:06

“Magias e Mistérios do Povo Cigano”




Quando abordamos os segredos das magias do Povo Cigano, muito se diz, das Entidades, dos Mestres, dos Ciganos Astrais, numa liturgia colorida, intrínseca e abrangente.

Mas nós Povo Cigano, ainda encarnados, temos as nossas magias em conjunção com os mistérios espirituais, para diversos casos. Pois muitos, apesar de cultuarem fielmente, e de trabalharem espiritualmente pela caridade, pôr não terem um embasamento próprio dos ciganos, acabam muitas vezes caindo num lugar comum:

“Ajudo a tantos, mas não sei me defender das forças maléficas, não sei ajudar a mim mesma…..”.

E quem já não ouviu de alguém esta frase?
Mesmo que o interlocutor seja um dedicado trabalhador das forças astrais?
Todos nós já ouvimos e até mesmo alguns de nós, já pronunciamos.
E porque isto acontece?
Porque a Magia (todos os tipos), a Espiritualidade (de todas as formas), e os mistérios, são um aprendizado continuo.
É um sentar no banco escolar da espiritualidade, sem esmorecimento.

Quando abordamos uma cultura sem um codificador, fica ainda mais difícil. E o trabalho é duplicado, necessita-se de estar sempre em pratica, trabalhando elementos da magia, protegendo-se, discernindo, se familiarizando ainda mais com os segredos do povo das estradas.

Afinal, nós como povo, somos misteriosos, não só por fora, mas principalmente por dentro, afinal você já entrou na casa de um cigano?
Sabe para que serve aquela terra no jarro em cima da pia da cozinha?
Isto são segredos das ciganas, assim como o que guardam em suas cestas de magia, afinal, para que tantas sementes?
Como eles identificam as formas sutis?
Como nós interagimos com os elementos?
Estes questionamentos são formas individuais de uma parte da cultura não revelada ainda aos que são Ciganos de Alma.

Porque?
Hão de perguntar, porque toda nossa vida esta permeada de religiosidade, em todos os momentos. Os ciganos tem características tão próprias quanto secretas. E mesmo quando parte de nosso povo acompanha, a dinâmica do mundo, se sedentarizando, isso não nos faz, deixar nossos ritos de lado, e assim eles permanecem em toda nossa estrutura de viver.

Os costumes, os rituais, o acompanhamento das mudanças de estação, assim como a influencia da lua, dita muitas das decisões tomadas na casa de um cigano.

O povo cigano é admirador e conhecedor da força feminina, que é capaz de muitas magias.
As ciganas seguindo esta linha de religiosidade tem muitos segredos só delas.
Isto é demonstrado na força que elas tiram das ditas “fraquezas” de seu próprio corpo. Pois as ciganas tem força de magia, mesmo quando parecem que estão fazendo a tarefa mais simples (comida – alquimia dos alimentos) e as fazem sem alarde, simplesmente, fazem.
Para uma cigana, sua menstruação, seu sexo, sua fertilidade, seus cabelos são a sua força mágica, da onde ela tira muitas benesses para os seus que estes nem sabem.

O Povo Cigano é assim, prospero, bonito, sabe que através de todos os seus gestos, contem uma condução de forças espirituais, que pelas palavras que proferem, podem trazem ou fazer o bem ou o mal a si mesmos.

Por isso conduzem bem sua magia para socorrer gente sofrida.

Nós, ciganos nos valemos da sabedoria, dos mistérios das artes, de nossa forte estrutura, de nossa intuição, observação e psicologia, para receber estes irmãos com um ensinamento puro sobre a nossa cultura e nossa vida.

Você que busca entendimento com o mundo espiritual para atenuar as dores, e trazer alento aos necessitados, saiba que primeiro haverá de conhecer esta magia e aprender, para se preparar dignamente para o trabalho astral, podendo desvendar os meandros mais simples, do dia a dia em caráter fidedigno, os meandros na manipulação da Magia Cigana.

Os segredos perpetuados hoje, se faz livre de perseguições.

Então, você “Cigano de Alma” pode se beneficiar usando o conhecimento, abrindo seus caminhos para uma espiritualidade, rica, colorida, mas que acima de tudo, descansa carregando pedra.
Comentário de ana lucia em 4 janeiro 2009 às 15:55
peço ao povo cigano a proteção,ensinamento,intuição,pra min toda a minha família e principalmente as pessoas que estão ao meu redor, que sejamos guiados em 2009 sempre para o bem, e que tirem o mal dos nossos caminhos.
Comentário de Katia em 30 dezembro 2008 às 8:40
O ano é de Iemanjá, então nada melhor que uma oração para alegrar nosso coração e uma proteção a mais.

ORAÇÃO PARA IEMANJÁ
‘Iemanjá, derramai vossos poderosos fluídos sobre todos nós. Que vossa misericórdia continue a se estender sobre todos os reinos. Que os fracos sejam protegidos pelos vossos braços e que os humildes sejam enaltecidos pelo ruído do mar. Que os movimentos das ondas transmitam muita paz e amor. Que os orgulhosos percam a arrogância e sintam como é bom ser bom, porque a maldade só nos torna pequenos perante o vosso reino, Senhora. Que os doentes recebam de vós, minha Santa Rainha, a cura para todos os males, através das emanações e de vossas vibrações e que nós sejamos purificados em vossas sagradas águas. Que a força do vosso reino seja para nós um escudo contra as más influências dos seres inferiores, pois ainda somos crianças no reino em que vivemos e mal o conhecemos. Que o vosso sagrado manto agasalhe todos os necessitados e traga o vosso calor de Santa Mãe, que vós sois. Senhora, tende piedade de tantos que, como eu, vos invocamos neste momento sublime. Atendei-nos em nossos pedidos. Senhora Rainha do Mar e para tanto deixamos nossas suplicas na sétima onda do vosso mar. Assim seja’.
Feliz Ano Novo!
Beijos de Luz!!!
 

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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