Em setembro de 2009, o MUDA - Movimento Umbanda do Amanhã, participou ativamente da 2º Caminhada Religiosa.
Foi uma tarde gloriosa, onde o preconceito e o desrespeito ao próximo deram lugar somente à fraternidade, ao amor e à união.
E esse ano não será diferente. Vamos sair às ruas novamente pleiteando o respeito à nossa Umbanda e às demais religiões. Vamos unidos mostrar nossa indignação contra os abusos com que tratam a nossa religião nesse país.
Precisamos mostrar a nossa força, a nossa resistência e a nossa fé. Temos que provar aos governantes que não podemos ser humilhados e ridicularizados.
Provar que temos o direito democrático de praticar a nossa religião e não sermos julgados, nem penalizados por isso.
Ninguém pode invadir nossos terreiros, humilhar nossos irmãos e ainda acreditar que comete essas atrocidades em nome de Jesus.
Nenhuma religião prega a destruição ou a humilhação. Isso não é fé. É ausência de Deus no coração.
Por isso, vamos cantar a nossa música, bater os nossos tambores e mostrar que fé se pratica e se faz presente através do respeito, do amor, da fraternidade e da união.
Em setembro de 2010, vamos mais uma vez às ruas pedir conscientização e justiça! Liberdade religiosa. Nós temos fé!
II Caminhada em defesa da Liberdade Religiosa!
MUDA ENTRA NA LUTA PELA LIBERDADE RELIGIOSA
Domingo de sol, a beira mar, no espaço mais democrático da cidade do Rio de Janeiro, religiosos de vários segmentos uniram-se em defesa da liberdade religiosa no Brasil.
Mais uma vez, nossa “Princesinha do Mar” foi palco de um lindo espetáculo ecumênico, na orla de Copacabana, dia 20 de setembro de 2009, durante a II Caminhada contra a intolerância religiosa, mobilizando milhares de pessoas de todas as idades e etnias, que desejam a convivência harmoniosa entre as crenças neste país.
O MUDA – Movimento Umbanda do Amanhã, não poderia ficar fora dessa, somando forças com a sociedade na luta pelo direito da fé e de culto.
O porta-voz da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Irmão Ivanir dos Santos, Autoridades do Poder Público, Sacerdotes, Dirigentes de Culto, sensibilizaram o público com discursos de adesão à campanha, dentre os quais, destacamos o pedido de desculpas do Reverendo Marcos Amaral, Pastor da Igreja Presbiteriana de Jacarepaguá, pela atitude agressiva de falsos cristãos evangélicos aos templos de segmentos religiosos afro-descendentes.
Ao som do Afoxé, umbandistas, candomblecistas, espíritas, católicos, evangélicos, budistas, índios, ciganos, islâmicos, mulçumanos, indianos, judeus, céticos, entre outros, manifestaram-se pacificamente, do Posto Seis ao Leme, rumo à liberdade de crença na Pátria do Evangelho, revelando ao mundo inteiro o mais belo mosaico de união pela fé, entre os homens, nas suas mais diferentes matizes e indumentária.
Parabéns cidadãos brasileiros pelo triunfo da caminhada! A bandeira de Oxalá já está içada no coração do Brasil.
“EU TENHO FÉ”
“BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES, PORQUE ELES SERÃO CHAMADOS FILHOS DE DEUS”
(Mateus 5:9)
Tânia Cristina dos Anjos - GESV
TECAF - TENDA ESPIRITA CABOCLO FLECHEIRO
Sabemos na própria carne o que é ser desrespeitado em nossos cultos, assim como aconteceu no centro espiritualista Cruz de Oxalá, também tivemos quebra de bancos e imagens, a única diferença, é que nós não estavamos presentes quando o fato ocorreu, mas é lamentável que as autoridades demorem muito tempo a verificarem este fato, que se agrava ainda mais.
Cansamos de ter nossas sessões perutrbadas com o som de músicas gospel em altíssimo volume, na tentativa de nos calar, de nos cansar e desistirmos de nosso lugar. Cansamos de chegar no terreiro e termos todas as nossas lâmpadas externas quebradas, de ter lixo espalhado por todo quintal.
Nossa placa de metal foi arrancada da entrada, placas indicativas para a chegada de visitantes ao terreiro, também arrancadas, nossa água cortada propositalmente e o pior, o tempo todo a polícia militar sendo acionada e cassuada pelos mesmos após sua partida ... é triste tudo isso.
Temos inúmeros registros na delegacia de Campo Grande, não sabemos até onde possa ser sério isso tudo para os policiais, pois derrepente eles podem achar que isso é igual a briga de marido e mulher, sei lá, o fato que é degradante tudo isso.
Não queriamos agredir ninguém porque somos religiosos, por quanto tempo ainda não sabemos.
Não sabemos até onde nossa fé suportará, ser agredido e não revidar, pois assim que nosso mestre Jesus nos ensina , e nossos guias nos orientam.
Pedimos aos céus, mares, matas e a toda força de Deus e ao próprio criador para que os nossos governantes possam ter ação, porque até agora, isso não aconteceu.
Anderson- TECAF
