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PRÁTICA DE MAGIA ou Moderna Feitiçaria – Um caso real passado em Boston, em 1976 – uma cena de magia presenciada por milhares de pessoas dentro de uma Igreja



PRÁTICA DE MAGIA ou Moderna Feitiçaria – Um caso real passado em Boston, em 1976 – uma cena de magia presenciada por milhares de pessoas dentro de uma Igreja

 


Tive oportunidade de arranjar esta noticia, por uma amiga do E.U.A. Este e mais alguns casos, são casos reais que por serem testemunhos vivos, eu traduzi para colocar aqui, por serem uma prova real da existência daquelas forças de que se fala mas não se veêm

Os paroquianos da respeitável igreja da rua Arlington, em Boston, viram e ouviram muita coisa ao longo dos anos. Afinal, é em seu altar que o evangelho unitário de um deus único, e não tríplice, tem sido transmitido de geração em geração. Foi ali também, numa crise agora remota, que o abolicionista William Ellery Channing protestou contra os malefícios da escravatura. E, um século depois, seria nessa mesma igreja que vários manifestantes exteriorizariam o seu protesto contra a intervenção americana no Vietname.


Contudo, é possível pensar que nem mesmo paroquianos com tanta tradição e audácia teriam sido capazes de prever a incrível cena que ocorreu nessa igreja numa sexta-feira de Abril, no ano de 1976. Naquela noite, quando as luzes da igreja diminuíram e o som cristalino de uma flauta se espalhou por entre mais de mil mulheres ali reunidas, quatro feiticeiras, cada uma delas empunhando uma vela, colocaram-se ao redor do altar. Com elas encontrava-se uma alta sacerdotisa da magia, Morgan McFarland, filha de um ministro protestante. Numa voz clara e firme, McFarland proferiu um longo encantamento cujos místicos ecos pareciam realmente muito distintos da doutrina que os paroquianos unitaristas estavam habituados a ouvir:

Excerto da Invocação da Maga:


"No momento infinito antes do início do Tempo, a Deusa se levantou em meio ao caos e deu a luz a Si Mesma (...) antes de qualquer nascimento (...) antes de seu próprio nascer. E quando separou os Céus das Águas e neles dançou, a Deusa, em Seu êxtase, criou tudo que há. Seus movimentos geraram o vento, o elemento Ar nasceu e respirou."

Enquanto a alta sacerdotisa prosseguia em seu cântico, descrevendo sua própria versão da criação do mundo, suas companheiras de altar começaram a acender as velas, uma após a outra — a primeira para o leste, depois para o sul, o oeste e, por fim, para o norte. As palavras de MacFarland repercutiam, ressoando diante de todos como se fossem ditas pela voz de uma antiga pitonisa, uma voz que invocava a grande divindade feminina que, segundo afirmavam as sacerdotisas, havia criado os céus e a terra. No seu canto, MacFarland rememorava o dia em que a deusa criara a primeira mulher e lhe ensinara os nomes que deveriam ser eternamente pronunciados em forma de oração:


"Sou Ártemis, a Donzela dos Animais, a Virgem dos Caçadores. Sou Isis, a Grande Mãe. Sou Ngame, a Deusa ancestral que sopra a mortalha. E serei chamada por milhares de nomes. Invoquem a mim, minhas filhas, e saibam que sou Nêmesis."


Tudo isso ocorreu durante uma convenção de três dias, cujo tema era a espiritualidade feminina. Apesar de recorrer a elementos familiares tais como velas, túnicas e música, essa foi a prece menos ortodoxa que já ecoara pelas paredes de arenito da igreja da rua Arlington. A cerimónia deve ter sido contagiante, pois no final a nave da igreja estava repleta de pessoas dan¬çando e quase mil vozes preenchiam aquele local majestoso e antigo unidas em uma só cantilena que dizia:


"A Deusa vive, há magia no ar. A Deusa vive, há magia no ar."


Para muitos especialistas que pesquisam a história da feiti¬çaria, aquela deusa invocada durante a cerimónia, uma deusa cuja dança arrebatada teria urdido o vento, o ar e o fogo e cujo riso, afirmava-se, instilara a vida em todas as mulheres, não poderia, de modo algum, ter existido no momento da criação, porque nasceu e re¬cebeu a sua aparência, tanto quanto sua personalidade, de uma imaginação absoluta¬mente moderna. Sua origem histórica, afirmam os cépticos, limita-se a poucos traços colhidos de concepções um tanto nebulosas relacionadas com divindades da Europa pré-cristã, concepções estas que teriam sido intencional¬mente rebuscadas com deta¬lhes teatrais para adequar-se aos ritos e cerimónias.


Porém, para muitos praticantes da Magia, a sua Grande Deusa é realmente um ancestral espírito criador, cultuado na Europa e no Oriente Próximo muito antes da introdução do Deus cristão. Acreditam que a deusa tenha sobrevivido aos séculos de perseguição ocultando-se nos corações de seus adoradores secretos, filhos e filhas espirituais que foram condenados á tortura e à fogueira da Inquisição devido a suas crenças. E agora, dizem, a deusa emerge mais uma vez, aberta¬mente, inspirando celebrações nos redutos daquela mesma reli¬gião organizada que anteriormente tentara expurgar tudo que estivesse relacionado com ela e seus seguidores.
Seus modernos adeptos não têm a menor dúvida quanto à antiguidade de sua fé. Ser um feiticeiro, afirma um deles, é


"entrar em profunda sintonia com coisas que são mais antigas do que a própria espécie humana".

E, realmente, até certos não-iniciados declaram perceber nesse movimento dos praticantes de magia uma força invisível que anima o universo. Uma mulher que classificou os ensinamentos e ritos da magia como "meras palavras, sem qualquer significado", disse no entanto que, quando compareceu ao local no qual as magas se reuniam, sentiu uma força que parecia pairar além dos limites da razão. "Sinto uma corrente", confessou em carta a uma ami¬ga, "uma força que nos cerca. Uma força viva, que pulsa, flui e reflui, cresce e desaparece como a lua (...) não sei o que é, e não sei como usá-la. É como quando se está bem perto de uma corrente eléctrica, tão perto que se pode até ouvir seu zumbido, seu estalo, mas sem conseguir conectá-la."


Hoje, contudo, milhares de homens e mulheres que levam uma vida comum, afora essa busca, acreditam estar conectando essa corrente e extraindo energia daquilo que Theo-dore Roszak define como "a fonte da consciência espiritu¬al do homem". No decorrer desse processo, estes que se proclamam neo-pagãos des¬cobrem — ou, como dizem alguns deles, redescobrem — o que afirmam ser uma reli¬gião ancestral, uma religião cuja linguagem é a do mito e do ritual, cuja fé professa a realidade do êxtase e é difícil de ser definida, uma religião de muitas divindades e não de apenas um só Deus.


Esses modernos adoradores da natureza, tal como os pagãos de eras passadas, não separam o natural do so¬brenatural, o ordinário do extraordinário, o mundano do espiritual. Para um neo-pagão, tudo pertence a um mesmo todo. Calcula-se que o número de neo-pagãos alcance um número aproximado de 100 mil ou mais adeptos nos Estados unidos, formando uma irmandade que se reflecte na verdadeira explosão de festivais pagãos iniciada na década de 70. No final da década de 80, havia mais de cinquenta desses festivais nos Estados Unidos, atraindo uma plateia que reunia desde os adeptos mais radicais até aos meros curiosos.


Segundo Margot Adler, autora de Atraindo a Lua, um livro que documenta a ascensão do neo-paganismo, tais festivais "mudaram comple¬tamente a face do movimento pagão e estão gerando uma comunidade pagã nacional. Adler afirma que esse grupo abrange pessoas cujo perfil social inclui desde tatuadores e estivadores até banqueiros, advogados e muitos profissionais da área de informática.


Esta é uma noticia que nos pode dar que pensar, para os templos que correm, cujo nosso saber, é já diferente da geração de 70; hoje podemos apreciá-la de forma diferente da mentalidade dos anos 70, nosso crescimento espiritual tem sido acelerado, pois assim está escrito nas leis Divinas incriadas e por isso inalteráveis.

Que cada um de nós tire daqui a ilacção que sua mente, seu conhecimento e seu coração lhes permitirem.
MariaHelena


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Respostas a este tópico

Muito legal você compartilhar essa notícias. Trouxe-me algumas reflexões. Grata, querida. bjs
AMIGA CIDA,
ESTA É UMA NOTÍCIA QUE FAZ REFLECTIR SOBRE MUITAS COISAS QUE NÃO SE VEÊM MAS QUE EXISTEM. TEM MUITA RAZÃO
MARIAHELENA
Todos nós temos o poder de manipular energias, o grande lance é direcionar este poder para o BEM! Obrigado por compartilhar! Namastê!
TEM TODA A RAZÃO, AMIGO,
SE TODOS NÓS FIZESSEMOS IDDO, MUITO BEM IRIA O MUNDO.
OBRIGADA
BENÇÃOS DE LUZ
Lindo Marilu o Poder Feminino...
Obrigada!
OLÁ MARILU,
MUITO INTERESSANTE ESTE TEXTO. GOSTEI DE LER. Ele leva-me a deixar aqui algo sobre a DEUSA.

uma “achega”, baseada no Livro de Dzyan, cujas Estancias explicam o do “dia de bhrama”,desde o começo, após uma das Sete Eternidades. Aqui podemos verificar que:

Na estância II-“ Diferenciação do Cosmos”

O Versiclo Cinco diz - Os Sete não haviam ainda nascido do Tecido de Luz. O Pai-Mãe, Svabhâvat, era só Trevas; e Svabhâvat jazia nas Trevas.

No versiclo seis - .. Estes dois são o Germe, e o Germe é Uno. O Universo ainda estava oculto no Pensamento Divino e no Divino Seio.

Explicação: “Estes dois são o Germe,… significa o mesmo que “Pai-Mãe”.
“o Universo”:–……….com todo o seu passado, presente e futuro, também ainda não havia sido manifestado, estavam cristalizados no eterno presente no Pensamento Divino.

Na Estância III – “O DESPERTAR DO COSMOS”

Primeiro versiclo: – A última Vibração da 7ª Eternidade freme através do Infinito. A Mãe entumesce de dentro para fora como o botão de Lotus.

Isto que dizer - » A Inteligencia Universal é a Filha Primogénita da Substancia Primordial.

» A última vibração da 7ª Eternidade está pré-ordenada pela Lei eterna e imutável da perioricidade das Sete Eternidades.

Por isso, » A expansão da Mãe é a primeira mudança da condição da Criação.

Terceiro versiclo - As Trevas irradiam a Luz e a Luz emite um Raio solitário sobre as águas adentro das entranhas da Mãe. O Raio atravessa o Ovo Virgem; faz o Ovo Eterno estremecer, e desprende o Germe não eterno, que se condensa no Ovo do Mundo.


Explicação: “O Raio Solitário” que penetra nas” Entranhas da Mãe”
É o Pensamento ou Inteligência Divina que fecunda o CAOS.

A MÃE ou a DEUSA NASCEU – é a ENTIDADE PRIMEVA – a MATÉRIA – que depois de fecundada pela Inteligência Divina dá origem ao CAOS – Ela é o Ovo Virgem que atravessado pelo Raio Solitário (Fohat) ; faz o Ovo Eterno estremecer, e desprende o Germe não eterno, que se condensa no Ovo do Mundo. O UNIVERSO nasce – como Filho da Virgem Mãe.

Conclusão
ESTE É O NASCIMENTO DA DEUSA que deu Origem á Criação de TUDO O QUE EXISTE, por isso,
Ela não é UMA ENTIDADE, Ela é TUDO o que vemos e não vemos, Ela só se manifesta em benefício de boas causas. Ela é, em si mesma – PAI-MÃE.

MariaHelena
Todos Nós somos seres Divínos, podemos criar só com o nosso pensamento,e cabe a cada um usar esse poder para o BEM/MAL!
Obrigada MariaHelena!
É VERDADE AMIGA,
SE SOMOS PROVENIENTES DA DIVINDADE, SOMOS SERES DIVINOS, A QUEM FOI DADA A BENÇÃO DO "LIVRE ARBITRIO", QUE O USAR PARA MAL, ESTARÁ A ESCRVER POR SUAS MÃOS NO LIVRO DOS SENHORES DO KARMA.

BENÇÃOS DE LUZ
MARIAHELENA
Grata pela estoria amiga Helena Querida de Portugal .
Olá querida ANDRA,
Que bom ter feito este comentário, pois assim me dá
a possibilidade de sentir que a Amizade é uma coisa
muito linda, pois adoça o nosso coração quando lemos
as palavras de nossos/as amigos/as.
MUITO OBRIGADA
Um beijo em seu coração
MariaHelena
O Texto trouxe-me à memória o conceito da unicidade de nosso ser, com a manifestação do divino masculino e feminino dentro de toda criação. Que a energia criadora da Deusa/feminino possa se expandir em meu ser e em meu coração. Obrigada querida Helena por nos mostrar que compartilhar a luz é um serviço divino e compartilhar o amor é uma dádiva do coração. Sou nova por aqui, por isso é uma honra compartilhar de sua luz.
Namastê
OLÁ AMIGA LILIAN,

MUITO OBRIGADA POR SUAS LINDAS E AMIGAS PALAVRAS.
UM BEIJO EM SEU CORAÇÃO
MARIAHELENA

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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