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ELIXIR DA LONGA VIDA
Sabe-se que a ciência atual encara com seriedade o dia em que o homem se tornará praticamente imortal. Os sábios proguidem igualmente cada dia no conhecimento dos processos de envelhecimento e conseguem desse modo os dados que lhe são necessários para estabelecer a terapêutica da doença mais terrível da hunmanidade: a velhice.
Na realidade, sabemos que atualmente a velhice não é mais que um lento desiquil´brio químico produzido ao n´vel celular; cetos compostos tóxicos não são eliminados com o mesmo ritmo em que são acumulados; em particular as células constituídas de uma proporção de 80% de água (H2O) devem renovar constantemente essa água por mecanismos de osmose; ora no decorrer dessas osmoses, a água pesada (D2O), variedade isitópica da água encontrada apenas em pquenaos traços de água normal, não atravessa a membrana externa com a mesma velocidade que a água ordinária.
Uma das consequências desastrosas dessas diferentes velocidades de osmose para duas variedades isotópicas de água é a acumulação de água pesada nas células do organismo, derando assim o envelhecimento do corpo humano.
É essa acumulação de água pesada que está na base do desiquilíbrio entre o nosso tempo fisiológico e o tempo sideral.
O elixir de longa vida dos alquimistas parece aos sábios bastante razoável e não chega a ser proibitivo pensar que alguns adeptos tomaram conhecimento desse segredo, somente desvendado aos grandes iniciados - entre os quais Salomão, Hermes, Pitágoras, Tomás de Aqino, Lavoisier - que consistia essencialmente num composto capaz de realizar a eliminação seleção da água pesada que envelhece os tecidos.
Tal segredo permetia ajustar o tempo fisiológico do Adepto ao tempo sideral. O iniciado liberto da dimensão do tem´po, podia ascender à verdadeira transmutação e partir para uma nova pesquisa: a busca da quinta dimensão.
Um dos mais célebres Adeptos que teria conhecido o segredo do "ouro potável" é o Marquês de Montferrat, mais conhecido pelo nome de Conde de Saint-German.
Ele teria realizado diversas "aparições" na história, sendo a mais célebre ocorrida no século XVIII, época em que dizia-se ele estar com mais de 2000 anos e não parecia envelhecer. A tradição o afirma versado na ciências herméticas com a posse de todos os segredos alquímicos.
Alguns contemporâneos asseguram que ele não está morto e consideram que ele faz parte do pequeno número de verdadeiros imortais que velam a humanidade; outros chegam mesmo a ver nele o misterioso alquimista Fulcanelli que publicou no início do século XX os célebres tratados herméticos que são "O mistério das catedrais e As moradas filosofais."
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(Texto extraído do livro "ALQUIMIA". de Jaques Carles e Michel Granger}
Maria Miguel
16 Set, 2013