A finalidade deste Grupo é ajudar a divulgar a Umbanda com Mensagens e Textos valiosos, que possam a fornecer conhecimentos aos Médiuns sobre a Religião. UMBANDA AMOR E CARIDADE.
Exu da Meia Noite pertence à linha das almas, é chefe de falange.
Pertence à linha negativa de Xangô, sendo serventia de Xangô Da Pedra Preta.
Bebe licor, marafo, conhaque, uísque, fuma charutos, cigarrilhas, trabalha muito com as moças bonitas (como são chamadas as pomba-giras).
Uma de suas visões astrais é de um homem com uma longa capa escura em volta de si.
Sua guia é preto e branco, mas muitos trabalham com vermelho e preto também; trabalha com velas vermelhas, pretas, brancas, principalmente com vermelhas.
Apresenta-se pelos terreiros como um homem de grande porte, trajando roupas negras, chapéu, capa e bengala, um verdadeiro cavalheiro. Como o próprio nome já diz, é ele responsável pela "Hora Grande", a quem atribui os trabalhos de magia realizados neste horário. Uma entidade de grande mistério, tendo inúmeras lendas que giram em torno de seu nome, a grande maioria diz respeito às forças ocultas.
No passado, os umbandistas e espíritas tinham o costume de esperar passar alguns minutos da "meia noite" para saírem dos terreiros, por respeito a este Exu, às vezes até medo, pois não conheciam direito o que poderia lhes acontecer.
Havia pessoas que atribuíam a meia noite um horário perigoso por ser a hora em que Jesus mais padeceu, que segundo algumas crenças, este Exu ali estava.
Conta-se também que todo o poder mágico e de sorte de São Cipriano, bem como os manuscritos por ele queimados, foram dados a este Exu.
Sua história é de que em sua última encarnação, ele tinha sido um rico barão, viveu em Santos, aos 40 anos foi a Portugal procurar uma esposa, que tinha 14 anos, casou-se com ela, e em seu primeiro relacionamento, como ela não sangrou, ele pensou que ela não era virgem.
Armou uma cilada para ela, dizendo que o tinha traído. Ela fugiu com índios, sendo que ele, para procurá-la, matou quase uma tribo inteira de índios. Quando ele a encontrou, ela tinha tido um filho dele.
Voltou a ficar com ela, depois de um tempo o filho dele morreu.
Não demorando muito tempo, tiveram outro filho, que teve o mesmo destino do primeiro: faleceu depois de alguns anos.
Ele, com remorso, contou a história para sua esposa do que ele tinha armado e ela, revoltada, o largou.
Foi morrendo aos poucos em cima de uma cama, não comia, não tinha força mais para se levantar, morreu aos poucos.
Do outro lado da vida, encontrou todo tipo de sofrimentos, inimigos espirituais que o prendem e o fazem de escravo. Mas ele se revolta e, fazendo-se impor, forma sua própria falange. Começa a trabalhar a favor dos oprimidos, tanto desencarnados como encarnados.
Aí então começa a história de Exu da Meia Noite, contada no livro ``O Guardião da Meia-Noite´´, de Rubens Saraceni.
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A finalidade deste Grupo é ajudar a divulgar a Umbanda com Mensagens e Textos valiosos, que possam a fornecer conhecimentos aos Médiuns sobre a Religião. UMBANDA AMOR E CARIDADE.
EXU DA MEIA NOITE E SUA HISTÓRIA
por JORGE LUIZ DE OLIVEIRA BARBOSA
28 Fev, 2014
EXU DA MEIA NOITE E SUA HISTÓRIA
Exu da Meia Noite pertence à linha das almas, é chefe de falange.
Pertence à linha negativa de Xangô, sendo serventia de Xangô Da Pedra Preta.
Bebe licor, marafo, conhaque, uísque, fuma charutos, cigarrilhas, trabalha muito com as moças bonitas (como são chamadas as pomba-giras).
Uma de suas visões astrais é de um homem com uma longa capa escura em volta de si.
Sua guia é preto e branco, mas muitos trabalham com vermelho e preto também; trabalha com velas vermelhas, pretas, brancas, principalmente com vermelhas.
Apresenta-se pelos terreiros como um homem de grande porte, trajando roupas negras, chapéu, capa e bengala, um verdadeiro cavalheiro. Como o próprio nome já diz, é ele responsável pela "Hora Grande", a quem atribui os trabalhos de magia realizados neste horário. Uma entidade de grande mistério, tendo inúmeras lendas que giram em torno de seu nome, a grande maioria diz respeito às forças ocultas.
No passado, os umbandistas e espíritas tinham o costume de esperar passar alguns minutos da "meia noite" para saírem dos terreiros, por respeito a este Exu, às vezes até medo, pois não conheciam direito o que poderia lhes acontecer.
Havia pessoas que atribuíam a meia noite um horário perigoso por ser a hora em que Jesus mais padeceu, que segundo algumas crenças, este Exu ali estava.
Conta-se também que todo o poder mágico e de sorte de São Cipriano, bem como os manuscritos por ele queimados, foram dados a este Exu.
Sua história é de que em sua última encarnação, ele tinha sido um rico barão, viveu em Santos, aos 40 anos foi a Portugal procurar uma esposa, que tinha 14 anos, casou-se com ela, e em seu primeiro relacionamento, como ela não sangrou, ele pensou que ela não era virgem.
Armou uma cilada para ela, dizendo que o tinha traído. Ela fugiu com índios, sendo que ele, para procurá-la, matou quase uma tribo inteira de índios. Quando ele a encontrou, ela tinha tido um filho dele.
Voltou a ficar com ela, depois de um tempo o filho dele morreu.
Não demorando muito tempo, tiveram outro filho, que teve o mesmo destino do primeiro: faleceu depois de alguns anos.
Ele, com remorso, contou a história para sua esposa do que ele tinha armado e ela, revoltada, o largou.
Foi morrendo aos poucos em cima de uma cama, não comia, não tinha força mais para se levantar, morreu aos poucos.
Do outro lado da vida, encontrou todo tipo de sofrimentos, inimigos espirituais que o prendem e o fazem de escravo. Mas ele se revolta e, fazendo-se impor, forma sua própria falange. Começa a trabalhar a favor dos oprimidos, tanto desencarnados como encarnados.
Aí então começa a história de Exu da Meia Noite, contada no livro ``O Guardião da Meia-Noite´´, de Rubens Saraceni.
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