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NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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© 2024 Criado por Fada San. Ativado por
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PROSA PARA SALTOS EM MULHERES QUE CHEGAM! Por Cristina Guedes
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COLUNA AFRODITE QUEM QUISER
A mulher quando chega deixa algo de fora. Não respeita as meias finas, os bolsos de sua calça, o cinto, o brinco, as horas. Nem babados, nem pregas e debruns nem talvez. Em linhas clássicas, a mulher quando chega de qualquer de seus jeitos ou modelos básicos, conta as coisas das coisas que estão dentro de outras coisas também.
Entretanto, refaz a mesma e incorporada coisa que fica bem mais dentro, faz uma busca geral, imediata, mas combina com preto, guardados e urgências razoáveis, sem grito por dentro.
Por outro lado, a mulher quando chega, nem pai, nem mãe podem lhe perguntar onde ela foi e nem para onde vai em seu passeio particular da manhã. Porque lhe deu na telha de chegar e marcar um encontro com ela mesma.
E nunca mais esquece.
Daí, a mulher começa como uma estranha dela, mas as outras mulheres que se abreviaram da vida não conseguem recomendá-la, se quer tomam nota dos desejos modificados nelas e que no peito agora se entrelaça.
É um sobressalto nas peças principais para as mais coerentes e planejadas demais!
Memórias, silêncios, chamamentos, virtudes cindidas há todo momento. Porque é mais vasto o sonho que elabora a mulher que chega do que a ronda que faz em seu jardim.
Mais tarde a mulher quando chega, atravessa grandes espirais. Quantas vezes for preciso ela alcançará narcisos e papoulas. E saberá muito mais sobre o esportivo jeito do seu gramado e a questão do verde ser das folhas que caem.
Sim, a mulher quando chega, chega para as últimas e para as primeiras. Chega tão flamante, que ela tece uma linha natural e prodigiosa descuidada.
Há tanto de chegar e refazer o tempo sem demora. Aquele tempo que nem nos consulta, aquele que às vezes parece tão distante do nosso pensamento lógico, mas que melhor sabe das nossas delicadezas.
Porque no seu jeito de chegar não há nessa mulher mais embaraços de pessoas, nem casas loucas como estão, nem casas boas como são, nem partes conservadoras, nem ermas fantasias de senhoras.
Há apenas para elas, os raros que sorriem, o trigo das poesias e a margem das palavras. Um expandir-se de asas, uma palavra de luta e uma paisagem estofada numa mansa geografia de águas expulsas.
A mulher quando chega, não chega de saias acumuladas, nem de vestidos drapeados e vice-versa, pois elas estão melhor que antes e até mais secretos. Seu figurino é especial, mas não faz mal e nem atormenta as próprias tatuagens riscadas na pele. Mas talvez elas joguem todas as suas amareladas unhas dentro de um vidro sem esmalte.
Para elas, é como se chegar fosse deslizar nas nuvens mais distraídas, fazer verdores em ramos esquivos ou mesmo ter o vício das fadas malfadadas. E embriagadas de vontades, como se já se conhecessem num instante, elas inventam um prodigioso começo sem fim. Nada se lembram, respiram o sopro que tem.
Último palpite. Alimentam o ventre na luz mais transparente.
Trazem combinações e texturas. Exageram na fisiologia. Envolvem Psique. Embaraçam Eros. Passam perfeitamente nos testes de púrpura e gás.
Nesse mundo há muitas mulheres que chegam e não pedem refúgio pra chegar.
Algumas espumam nas praias, por exemplo.
Outras mantêm a idéia de costurar.
Muitas se julgam enforcadas.
Poucas trazem armadilhas.
Milhares dizem que a vida é boa.
Centenas dizem que a vida é bela.
Pouquíssimas acabam com tudo.
Bem poucas estranham Deus, mas se perguntam, elas bombam fascinadas e indagam, indagam até várias vezes esse amor.
Daí retiram abismos, abrem versos, dilatam espaços, madrugam as horas, mas nunca usam broche para prender-se ao fruto furado.
Tem dúzias e dúzias de combinações em transparentes bagagens e árvores.
Nesse mundo, a mulher quando chega desconhece as regras até do cotovelo. Este seu canto que encosta na mesa quando o ouvido não ouve mais seus medos. Evidentemente, desconhece a lei acumulada, mas depois reconsidera qualquer recurso da palavra afeto, eixo, conceito, jeito.
Pura experimentação feminina que promete um clarão de seu suposto rosto indicado.
Sabemos que a mulher quando chega assim tão simultânea, madura, adolescente, ela nunca pergunta algo por demais complicado. Deixa pra fazer mais tarde a visita da palavra. Ou talvez, faz montanha, pedra ou areia.
Mas antes de passar para o dia seguinte, a mulher diz ao céu seus rigores. Impossível saber de antemão o que ela pensa.
Tenho achado divertido e mesmo tão curioso ver o susto dos que não sabem ainda entender as travessias de framboesas que se preservam durante as mil instruções de uma chegada.
Existe, nessa história de chegar, algum bem feito passo de seda ou de vertigem, que faz com que toda mulher perfeitamente discutida deva aprender a ler constantemente nos seus saltos a doçura própria da vida.
Cristina Guedes
jornalista e escritora
AFRODITE QUEM QUISER - Uma Seleção de Dicas, Idéias, Crônicas Divertidas e Artigos Finos escritos sob medida e que ainda respeitam sua cabeça.
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© Cristina Guedes é jornalista, escritora e poeta. Autora do Livro, QUANDO RIEM AS MAÇÃS - que reúne deliciosas crônicas e tiradas com humor sobre homens, mulheres, políticas tropicais e ainda traz a divertida e envolvente história da mineira Ritinha.
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