Mensagens de Luis Eduardo Zamprogna - Anjo de Luz2024-03-28T22:11:52ZLuis Eduardo Zamprognahttp://anjodeluz.ning.com/profile/LuisEduardoZamprognahttp://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/4205821586?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1http://anjodeluz.ning.com/profiles/blog/feed?user=33ip0quyasrx1&xn_auth=noPAIS QUE RALHAM COM OS FILHOStag:anjodeluz.ning.com,2011-11-15:867289:BlogPost:25895542011-11-15T06:32:41.000ZLuis Eduardo Zamprognahttp://anjodeluz.ning.com/profile/LuisEduardoZamprogna
<p>“Ralhar” é uma explosão emocional gerada nos pais devido a uma situação estressante provocada pelos filhos. Vamos considerar um exemplo específico: Uma jovem mãe está descongelando a geladeira e retira os cubos de gelo do congelador, bem como as bandejas de sustentação e coloca tudo sobre a pia da cozinha, onde já tem alguma louça para lavar. Sua filha de dois anos de idade, naturalmente, está interagindo com a mãe nesse momento. Então, a mãe lhe dá um conselho sábio: “Querida, não chegue…</p>
<p>“Ralhar” é uma explosão emocional gerada nos pais devido a uma situação estressante provocada pelos filhos. Vamos considerar um exemplo específico: Uma jovem mãe está descongelando a geladeira e retira os cubos de gelo do congelador, bem como as bandejas de sustentação e coloca tudo sobre a pia da cozinha, onde já tem alguma louça para lavar. Sua filha de dois anos de idade, naturalmente, está interagindo com a mãe nesse momento. Então, a mãe lhe dá um conselho sábio: “Querida, não chegue muito perto, porque mamãe está descongelando a geladeira e você pode escorregar nesse piso molhado”. De início a criança acata a sugestão, mas não demora muito, passa despercebidamente pela pia da cozinha e sem querer acaba derrubando as bandejas do congelador em cima dela. As bandejas caem no chão com grande barulho e a criança se põe a chorar compulsivamente e a chamar pela mãe. Nesse momento, ao invés de acudi-la, a mãe se põe a gritar com ela dizendo em voz muito alta: “Eu não lhe avisei para ter cuidado! Veja o que você fez! Você podia ter se machucado! Você é muito descuidada! Que coisa, quando vai aprender a me obedecer!...”.
Primeiramente: por que a criança se pôs a chorar e a pedir pela mãe?<br />
O barulho das bandejas caindo em cima dela e no chão a assustaram terrivelmente. Isso assustaria um adulto, muito mais uma criança de dois anos. Mas o mais importante não foi isso. Ela percebeu a confusão que criou, percebeu que foi a falta de cuidado dela que fez as bandejas caírem, e mais ainda, percebeu que desobedecera a mãe e por causa desta desobediência criou esta situação perigosa. Sem poder consertar o que fizera, sem nem mesmo conseguir recolocar as bandejas em cima da pia, sem saber o que fazer para reconquistar a confiança da mãe (o que para ela é muito importante) entrou em desespero e passou a chorar e pedir pela mãe, numa última e desesperada atitude de ter o apoio dela nesse momento tão difícil. Se você não acredita que uma criança de dois anos possa sentir estas coisas assim, eu lhe digo com todas as letras que ela pode e sente estas coisas assim.<br />
Então, por que a mãe passou a ralhar com a filha?<br />
Inicialmente ela me respondeu assim: “Eu tenho que ensinar a minha filha a se comportar. Tenho que educá-la. Ela tem que aprender a fazer as coisas com cuidado. Além do mais, ela não é de açúcar, não vai derreter se passar algum tempo chorando para sentir que fez uma coisa errada...”. Mas, com mais alguns instantes de uma conversa franca e aberta comigo, com total confiança e desprovida de qualquer julgamento moral a própria mãe reconheceu que estas respostas não passam de “racionalizações”, ou seja, uma tentativa de construir “razões” para uma atitude que nem ela mesma sabia como explicar. O fato é que a mãe se sentiu ela própria muito assustada com a queda das bandejas em cima da filha. E mais, sentiu que fora ela (mãe) a culpada em deixar as bandejas em cima da pia e que ela seria a culpada se acontecesse algo de grave com a própria filha. Isso causa uma sensação de autocrítica muito forte, aquela sensação de “ser burra mesmo”, de “como é que fui deixar estas coisas acontecerem”. Isso leva a um enfraquecimento das forças de organização do ego e a pessoa não consegue mais controlar as emoções que estão brotando e acaba falando (e às vezes agindo!) inopinadamente, quase sempre de forma não construtiva.<br />
Mas há ainda uma outra razão para esta mãe ter agido assim.<br />
É que esta é a prática pedagógica ainda prevalecente no mundo. Muitos pais e mães foram educados assim e é assim que pretendem educar os filhos. Eu mesmo passei por muitos momentos em que tanto meu pai quanto minha mãe ralharam comigo. Esta é uma cultura prevalecente ainda no mundo ocidental, a chamada “disciplina” dos pais. A Bíblia, o livro mágico da cultura judaica cristã ensina isso. Está escrito em Provérbios, 29: 15: “A vara e a repreensão é que dão sabedoria; mas, o rapaz deixado solto, causará vergonha a sua mãe”. Estas coisas profundamente arraigadas no inconsciente coletivo desta cultura é que faz os pais exercerem a sua “disciplina” com violência, nem se dando mais conta que é preciso estar calmos e serenos para dar qualquer disciplina que seja útil aos filhos. Os pais devem ter sempre em conta que os filhos não são soldados para obedecerem a ordens violentas, nem tão pouco uma casa onde existem pessoas que se amam é um quartel que prepara pessoas para a guerra.<br />
Então, o que seria melhor fazer num caso como este?<br />
O que mais a sua intuição, o seu coração, sua inteligência, sua lógica e seu bom senso lhe recomenda fazer nesta situação a não ser tomar a criança nos braços, afagá-la, consolá-la, e dizer que não se assuste com aquilo, que foi um acidente, que estas coisas acontecem e que não vai ser isso a causa de qualquer desentendimento? Pais e mães que ralham com os filhos tem que saber que não há motivo racional, lógico coerente ou justo para falar ou agir de forma ríspida ou com violência com uma criança. Os motivos disso são sempre doentios, os pais precisam de ajuda. Todos nós temos áreas de negatividades em nosso ego, coisas que ainda não melhoramos como deveríamos melhorar. A conscientização disso é a primeira coisa a fazer. Saber que temos uma “sombra” em nosso ego é o primeiro passo para entendermos que não “somos” esta sombra. Nós somos muito melhores que isso. Temos um lado luminoso que é o que sempre devemos usar. Sempre que os pais lidarem com os filhos, eles devem usar a parte luminosa de sua personalidade e deixar a sombra de seus egos para o terapeuta. Eu aconselho a nem mesmo com o companheiro ou a companheira tentarem falar sobre a sombra dos seus egos, isso não costuma dar certo. Estes lixos mentais devem ser levados para a usina de reciclagem de lixo que é o consultório do psiquiatra.<br />
Fazer uma cara bonita e sorrir quando por dentro você está sentindo raiva?<br />
Isso não é desdobramento de personalidade, não é falta de franqueza e não é dissimulação. Absolutamente não é. Não se trata de “esconder” as negatividades diante do companheiro os ou dos filhos. Eu disse que estar “consciente das negatividades” é o primeiro passo. O companheiro e os filhos podem saber disso e ajudar, mas não se envolver com isso. Trata-se simplesmente de não usar as negatividades com eles, preferir voluntária e conscientemente usar o melhor de si no cuidado com as crianças e no tratar com as pessoas que amamos e devemos respeito. Devemos saber que não somos pessoas más por termos pontos negativos, raiva, inveja, preguiça, “pavio curto”, etc. Isso é assim mesmo, é a natureza humana. É melhor não tentar justificar as negatividades, mas enfrentá-las no local adequado para isso, que é bem longe dos olhos das crianças e dos que amamos de verdade. Isso não é fugir das negatividades. Isso é encará-las de frente.</p>MEDIUNIDADE NA BÍBLIA E NO ESPIRITISMOtag:anjodeluz.ning.com,2011-09-19:867289:BlogPost:24415182011-09-19T00:26:32.000ZLuis Eduardo Zamprognahttp://anjodeluz.ning.com/profile/LuisEduardoZamprogna
<p> ESPIRITISMO E CATOLICISMO</p>
<p> </p>
<p>A Igreja Católica instituiu um calendário litúrgico que começa na quaresma, que são os quarenta dias antes da Páscoa e prossegue com festas litúrgicas de significados espíritas. Quarenta dias depois da Páscoa celebra-se a festa da “ascensão” que é quando o espírito de Jesus Cristo deixa definitivamente o plano terrestre material (onde manteve comunicação com seus discípulos) e “sobe” em direção da vida espírita. Depois, cinqüenta dias depois da…</p>
<p> ESPIRITISMO E CATOLICISMO</p>
<p> </p>
<p>A Igreja Católica instituiu um calendário litúrgico que começa na quaresma, que são os quarenta dias antes da Páscoa e prossegue com festas litúrgicas de significados espíritas. Quarenta dias depois da Páscoa celebra-se a festa da “ascensão” que é quando o espírito de Jesus Cristo deixa definitivamente o plano terrestre material (onde manteve comunicação com seus discípulos) e “sobe” em direção da vida espírita. Depois, cinqüenta dias depois da Páscoa, ocorre o “pentecostes”, que foi a primeira reunião espírita depois da desencarnação de Jesus, quando os discípulos tiveram sua mediunidade aflorada. No primeiro domingo depois do pentecostes ocorre a festa da “santíssima trindade” que talvez se trate de uma compreensão parcial do que a teosofia veio a chamar de “grupo de mônadas”, um nível em que cada ser humano opera no plano astral. Por fim, na próxima quinta feira depois da santíssima trindade, ocorre o “Corpus Christi” que é a festa que se está comemorando hoje no mundo inteiro onde a igreja católica tem influência.</p>
<p> </p>
<p>Esta festa foi criada para reforçar um aspecto da doutrina católica que eu considero de uma conotação espírita das mais fortes: a transubstanciação da hóstia durante a missa. A hóstia é uma fina lâmina feita de trigo e alguns outros nutrientes que é guardada em um recipiente até o momento da comunhão em que será distribuída aos presentes para ser ingerida. Durante o ritual da missa, o sacerdote evoca o espírito de Jesus Cristo, para o quê toda a congregação serve de apoio. Num determinado momento deste ritual, a igreja assegura que o espírito de Jesus passa a fazer parte da hóstia, que tem sua estrutura transformada (transubstanciada) para o próprio “corpo de cristo” (daí o “Corpus Christi”). A hóstia assim transformada em essência é distribuída aos fiéis que se beneficiam de receber parte do próprio espírito de Jesus. Coisa muito semelhante se pratica no centro espírita quando se pretende passar os fluidos que emanam dos espíritos superiores aos participantes, no que se conhece como “fluidoterapia” ou “passes”, só que nesse caso usa-se a imposição de mãos, e não se oferece a hóstia. Muitos centros espíritas oferecem água fluidificada e muitos participantes trazem água das residências para este fim.</p>
<p> </p>
<p>Eu acho que estes rituais e estas evocações só podem ser praticadas por um médium ou um sacerdote que tenha uma iniciação específica. Discute-se quanto a isso. Na igreja, esta iniciação chama-se “ordenação” e é uma culminância de estudos com práticas de purificação, que no caso dos padres avança a ponto da abstinência sexual (alguns monges budistas também praticam a abstinência). No espiritismo existe curso de médiuns. Fora da tradição espírita existem escolas mediúnicas de diferentes origens. Ao meu ver, a caridade é fundamental para alguém que deseja se iniciar nestas atividades. É preciso praticar a ajuda material, o perdão das ofensas dos outros, o autoperdão e o acolhimento de pessoas negativas e que pedem nosso apoio emocional. Tudo que fazemos é observado no mundo espírita e só atraímos para perto de nós seres que se identificam conosco (com nossas ações e pensamentos). Daí porque os sacerdotes de todas as tradições e os médiuns espíritas tratam de cuidar de seus corações e mentes de forma especial.</p>
<p> </p>
<p>MEDIUNIDADE NA BÍBLIA</p>
<p> </p>
<p>O trecho mais contundente sobre mediunidade na Bíblia é o que está relatado no primeiro livro de Samuel, no capítulo 28 que vou reproduzir aqui com alguns comentários explicativos de minha autoria entre os colchetes para os que não estão familiarizados com a linguagem da Bíblia:</p>
<p> </p>
<p>“Ora, o próprio Samuel [um grande profeta naquele tempo] havia morrido, e todo Israel [denominação da nação judaica naquele tempo] passara a lamentá-lo e a enterrá-lo. Quanto a Saul [rei de Israel naquele tempo] tinha removido do país os médiuns espíritas e prognosticadores profissionais de eventos”.</p>
<p> </p>
<p>“Subseqüentemente, os filisteus [um povo inimigo de Israel naquele tempo] reuniram-se e acamparam-se em Suném. Portanto, Saul reuniu todo o Israel e acampou-se em Gilboa. Quando Saul chegou a ver o acampamento dos filisteus ficou com medo e seu coração começou a tremer muito. Embora Saul indagasse a Deus, o Senhor nunca lhe respondia, nem por sonhos, nem por Urin [uma espécie de jogo de tarô naquele tempo] nem pelos profetas. Finalmente Saul disse aos seus servos: Procurai-me uma mulher que seja dona de mediunidade espírita [outras traduções da Bíblia mencionam “necromancia”, que é a arte de consultar os mortos, ao invés de “mediunidade espírita”] e eu irei ter com ela e a consultarei. Seus servos disseram-lhe: Eis que há em En-Dor uma mulher que é dona de mediunidade espírita.”</p>
<p> </p>
<p>E o texto continua:</p>
<p> </p>
<p>“Saul disfarçou-se, portanto, e vestiu-se de outras roupas e foi, ele e dois homens com ele; e foram ter com a mulher à noite. Ele disse então: Por favor, use de adivinhação para mim por meio de mediunidade espírita e faze-me subir aquele que eu te indicar. A mulher, porém, disse-lhe: Eis que sabes muito bem o que Saul fez, como ele decepou do país os médiuns espíritas e os prognosticadores profissionais de eventos. Por que ages então como quem arma laços contra a minha alma para e fazer morrer?”</p>
<p> </p>
<p>Este trecho bíblico aponta claramente para fato de que “tinham sido removidos do país os médiuns espíritas e prognosticadores profissionais de eventos” (outras traduções vertem as expressões “necromantes” e “adivinhos” para estes termos, mas com a mesma significação) Ora, se tinham sido removidos os médiuns espíritas e os prognosticadores profissionais de eventos (necromantes e adivinhos), restara no país APENAS AQUELES QUE NÃO ERAM MÉDUNS (segundo a Bíblia).</p>
<p> </p>
<p>Fica evidente também que Saul não era médium, porque, também segundo a Bíblia “Deus não lhe falava nem em sonhos nem através do Urin” Além disso, foram procurar uma médium específica em En-Dor, o que equivale a dizer que nem todos possuíam mediunidade, uma vez que esta pessoa era a única reconhecida como portadora desse dom. Naturalmente, ninguém precisa acreditar na Bíblia ou concordar com as evidências que ela apresenta, mas estes escritos tem sido base para muitas considerações a respeito da espiritualidade.</p>
<p> </p>
<p>CARATER PROGRESSIVO DO ESPIRITISMO</p>
<p> </p>
<p>Allan Kardec sempre disse que a doutrina espírita que ele codificou teria um caráter progressivo. Isso equivale a dizer que ao longo do tempo surgiriam novos esclarecimentos a respeito do espiritismo. Nas suas considerações finais no Livro dos Espíritos ele escreveu isso (secção V da Conclusão):</p>
<p> </p>
<p>“O desenvolvimento dessas idéias apresenta três períodos distintos: o primeiro é o da curiosidade provocada pela estranheza dos fenômenos que se produzem; o segundo, o do raciocínio e da filosofia e o terceiro o da aplicação e das conseqüências. O período da curiosidade passou. A curiosidade não tem senão um tempo e, uma vez satisfeita, muda de objeto para passar a um outro. O mesmo não sucede com aquele que recorre ao pensamento sério e ao julgamento. Começado o segundo período, o terceiro seguirá inevitavelmente”.</p>
<p> </p>
<p>Veja que no tempo que escrevia isso ele mesmo considerava que o “terceiro período” justamente o da “aplicação e das conseqüências” ainda viria no futuro. E foi isso que veio: novas revelações através dos romances espíritas e esclarecimentos sobre a dita mediunidade. É claro que daqui para frente novas coisas virão e no futuro tudo isso será diferente mesmo, como já é diferente agora em relação a época em que Allan Kardec iniciou o movimento espírita. É assim que eu vejo e assim também ele via.
</p>
<p> </p>
<p>CARÁTER FILOSÓFICO DO ESPIRITISMO</p>
<p> </p>
<p>Allan Kardec também admitiu que nem todos aqueles que praticariam o espiritismo seriam médiuns. Reconheceu que muitos se aproximaram na doutrina pelo seu caráter filosófico e buscariam desenvolver-se psiquicamente e não mediunicamente. Isso fica claro na mesma secção V da Conclusão do Livro dos Espíritos:</p>
<p> </p>
<p>“O Espiritismo tem progredido, sobretudo depois que foi compreendido em sua essência íntima, depois que se lhe viu importância, porque toca no ponto mais sensível do homem: sua felicidade, mesmo nesse mundo. Nisso está a causa de sua propagação, o segredo da força que o fará triunfar. Ele torna felizes aqueles que o compreendem, até que sua influência se estenda sobre as massas. MESMO AQUELE QUE NÃO TEM NENHUM TESTEMUNHO MATERIAL DE MANIFESTAÇÃO diz: além desses fenômenos, há a filosofia que me explica o que nenhuma outra me havia explicado; nela encontro SÓ PELO RACIOCÍNIO, uma demonstração racional de problemas que interessam muitíssimo ao meu futuro; ela me proporciona calma, a segurança e a confiança; me livra do tormento da incerteza; ao lado dela, a questão dos fatos materiais é uma questão secundária”.</p>
<p> </p>
<p>Nisso tudo, Allan Kardec reconhece que muitos procurariam entender o Espiritismo racionalmente e não com faculdades mediúnicas. Além disso, esclarece que a doutrina produz sensação de “felicidade mesmo neste mundo”. Isso é o oposto do que se percebe em indivíduos que, pensando ser médiuns, sofrem de manifestação de espíritos obsessores: a sensação que a felicidade lhes escapa, ao invés disso tem uma constante sensação de depressão psicológica, uma tendência ao misticismo e até um certo fanatismo com a mente voltada exclusivamente para assuntos espíritas e sobrenaturais.</p>OS QUATRO BIÓTIPOS ÍNDIGO[1]tag:anjodeluz.ning.com,2011-09-17:867289:BlogPost:24323162011-09-17T13:15:30.000ZLuis Eduardo Zamprognahttp://anjodeluz.ning.com/profile/LuisEduardoZamprogna
<br></br>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A genética índigo gera quatro tipos de predisposições que deverão ser desenvolvidas como o concurso dos facilitadores, pais, pedagogos, psicopedagogos e professores, principalmente;</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O HUMANISTA…</b></p>
<br/>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A genética índigo gera quatro tipos de predisposições que deverão ser desenvolvidas como o concurso dos
facilitadores, pais, pedagogos, psicopedagogos e professores, principalmente;</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O HUMANISTA</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os índigos do tipo humanista são muito sociais, amorosos, superativos (não hiperativos) e de opiniões muito
firmes. Displicentes com seu corpo, brincam com diversos brinquedos. Não gostam<br />
de ordenar seu quarto ou sala, são leitores ávidos e revelam grande capacidade<br />
de persuasão. Suas possíveis profissões: médico, sociólogo, psicólogo,<br />
psicopedagogo, conselheiro, professos, vendedor, empresário, político.<br />
Predomínio do cérebro: usam alternados ou simultaneamente os lados direito e<br />
esquerdo do cérebro, com pequeno predomínio do esquerdo. Vibram preferentemente<br />
na 3ª ou 4ª dimensões<a href="#_ftn2" name="_ftnref2"><span class="MsoFootnoteReference"><span><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";">[2]</span></span></span></span></a>.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O TECNOLÓGICO (CONCEITUAL)</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mais voltados para a tecnologia do que para pessoas, ao ágeis, gostam de controlar (quando crianças, se são
meninos a controlar a mãe, se são meninas, ao pai). São pragmáticos, apreciam<br />
os fatos. Possuem tendência a “cibercultura” e também à timidez e ao<br />
isolamento: podem “viver” junto ao computador. Tendem a casar rapidamente,<br />
dispensando um longo namoro.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O ARTÍSTICO</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O índigo tipo artístico é extremamente sensível, mais inclinado para as artes, altamente criativo e
também muito emotivo. Revela inteligência artística múltipla. Vive em<br />
ressonância com diferentes aspectos da natureza. Possíveis profissões: ator,<br />
dançarino, artista plástico, escritor. Cirurgião, arquiteto. Predomínio do uso<br />
do lado direito do cérebro. Vibram mais freqüentemente na 1ª e na 2ª dimensões.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O MULTIDIMENSIONAL (NÃO CONFUNDIR COM O INTERDIMENSIONAL<a href="#_ftn3" name="_ftnref3"><span class="MsoFootnoteReference"><span><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";">[3]</span></b></span></span></span></a>)</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Gostam de filosofia acerca do cosmos, revelam tendência para a espiritualidade, vivem com a sensação de não
pertencer a este mundo, buscam por si mesmos a sua relação com Deus. Com alguma<br />
freqüência, quando crianças, expressam que enxergam seres do Além como anjos,<br />
parentes falecidos, etc. Apresentam apuradíssimo senso de justiça. Mesmo quando<br />
crianças, constituem-se em corajosos defensores dos menos capacitados, seja<br />
física, seja psiquicamente, Precocemente se constituem em líderes. Manifestam<br />
energia catalisadora, facilidade para mudar de casa, de trabalho, de um lugar a<br />
outro. Tendência para relacionamentos pouco duradouros se não forem de índole<br />
espiritual.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Possíveis profissões: terapeuta espiritual. Terapeuta holístico, escritor voltado para nova era. Vibram mais
freqüentemente na 5ª e 6ª dimensões. Predomínio do uso do terceiro lado do cérebro,<br />
da glândula pineal e do losango endócrino (glândula pineal-pituitária,<br />
supra-renais, gônadas), neles especialmente ativadas.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É obvio lembrar que não encontramos um biótipo puro. Encontramos sim, biótipos mesclados, porém com a
predominância de um deles.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>UMA SEGUNDA TIPOLOGIA ÍNDIGO<a href="#_ftn4" name="_ftnref4"><span class="MsoFootnoteReference"><span><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";">[4]</span></b></span></span></span></a></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Segundo Maria Monaschesi e Bárbara Limoncelli, encontramos uma segunda abordagem da biotipologia do
índigo.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O CATIVO</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Adapta-se muito bem ao sistema como um mecanismo de defesa. Busca sempre a companhia de alguém, cumpre o script
ditado pelos pais e pela sociedade e pode ser um líder dentro do esquema. Usa<br />
seu livre arbítrio para submeter-se e adaptar-se, cerceado pelo medo.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O SIMULADOR</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Apresenta uma forma encoberta de adaptação ao sistema para ser aceito, não acredita na máscara que criou, está
em busca constante da própria identidade, sente-se atraído pelo alternativo,<br />
mas esconde essa atração. Utiliza rebeldia opositora (se adapta por fora e se<br />
rebela interiormente ao mesmo tempo), tem baixa auto-estima, necessita continuamente<br />
a aprovação do todos os que o rodeiam, é líder circunstancial, posto que “não<br />
dá a cara” e evita ser visto como raro.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O REBELDE</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não aceita as regras do sistema, tem atitudes provocativas, é desafiador, inteligente e criativo para ir
contra... Fortaleza e determinação para lutar contra o que não aceita e<br />
destruí-lo, faz o tipo “justiceiro”, são típicos defensores de “causas<br />
perdidas”, procuram modelos científicos não ortodoxos e aderem a ideologias.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O ESTRANGEIRO</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Extremo oposto do cativo: apresenta alta sensibilidade psíquica, evita conscientemente criar raízes, por causa de
um sentimento de não pertencer a Terra. Revela tendências místicas muito<br />
mutantes até encontrar seu caminho, são freqüentes seus contatos com o Além<br />
desde a infância, tem capacidade para captar o sentido do universo, da vida e<br />
da própria missão pessoal e possui liderança espiritual. Vivências muito<br />
freqüentes de exclusão;</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoBodyText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman";">Referências bibliográficas:</span></p>
<p class="MsoBodyText"><b><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>(1) CARROLL</b>, Lee. <u>Crianças índigo</u> / Lee Carroll, Jan Tober; tradução Yma Vick. – São Paulo: Butterfly
Editora, 2005.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>(2) VECCHIO,</b> Egídio. <u>Educando Crianças Índigo</u> / Egídio Vecchio. – São Paulo: Butterfly Editora, 2006.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>(3) CAÑETE</b>, Ingrid. <u>Crianças índigo: a evolução do ser humano</u> / Ingrid Cañete. – Porto Alegre:
Autor-editor, 2005.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p>
<div><br clear="all"/>
<hr align="left" size="1" width="33%"/>
<div id="ftn1"><p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"><span class="MsoFootnoteReference"><span><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Times New Roman";">[1]</span></span></span></span></a><span> </span> Segundo Lee Carroll e Nancy Ann Tappe com adaptações para o Brasil feitas por Egídio Vecchio.</p>
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"> </p>
</div>
<div id="ftn2"><p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref2" name="_ftn2"><span class="MsoFootnoteReference"><span><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Times New Roman";">[2]</span></span></span></span></a> 1ª dimensão: fisiológica; 2ª dimensão: emocional; 3ª dimensão: mental inferior; 4ª
dimensão: mental superior; 5ª dimensão: espiritual, na qual a pessoa pratica o<br />
amor justo e inteligente; 6ª dimensão: altamente criativa, visando a uma vida<br />
superior; 7ª dimensão: própria da vibração em que entram pessoas que alcançam<br />
sua própria auto-realização como ser humano.</p>
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"> </p>
</div>
<div id="ftn3"><p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref3" name="_ftn3"><span class="MsoFootnoteReference"><span><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Times New Roman";">[3]</span></span></span></span></a> A classificação feita por Lee Carroll e Jan Tober, a partir das idéias propostas
por Nancy Ann Tappe, inclui o índigo interdimensional: “são fisicamente mais<br />
desenvolvidos que os outros índigos e já aos dois anos de idade respondem a<br />
tudo dizendo: eu sei e posso fazer sozinho, deixem-me em paz! Trarão novas<br />
filosofias e religiões ao mundo. Podem ser briguentos por causa de seu tamanho<br />
e por não se encaixarem na sociedade como os outros tipos”.</p>
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"> </p>
</div>
<div id="ftn4"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref4" name="_ftn4"><span class="MsoFootnoteReference"><span><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";">[4]</span></span></span></span></a> <span style="font-size: 10pt;">Os três primeiros índigos de Monaschesi são constituem biótipos. Constituem apenas as patologias em que o índigo inclui-se quando não
encontra “chão” para desenvolver-se em sua família e/ou grupo social ou<br />
escolar. O quarto biótipo de Monaschesi (o estrangeiro) refere-se sim a um<br />
verdadeiro biótipo que fecha com o interdimensional assinalado por Lee Carroll.</span></p>
<p class="MsoFootnoteText"> </p>
</div>
</div>CRIANÇAS ÍNDIGOtag:anjodeluz.ning.com,2011-09-15:867289:BlogPost:24208112011-09-15T14:00:00.000ZLuis Eduardo Zamprognahttp://anjodeluz.ning.com/profile/LuisEduardoZamprogna
Em 1902 George Frederick Still profere uma série de conferências em<br></br>Londres no Real Colégio de Medicina e fala sobre um “defeito da conduta<br></br>moral” de algumas crianças de temperamento violento, desenfreadamente<br></br>revoltadas, perversas, destrutivas, que não respondem a castigos,<br></br>inquietas, perturbadoras, incapazes de manter a atenção e estudantes<br></br>problemáticos. Considera que tal comportamento não deriva da má criação<br></br>ou à “perversidade” de tais crianças, mas que existiria…
Em 1902 George Frederick Still profere uma série de conferências em<br/>Londres no Real Colégio de Medicina e fala sobre um “defeito da conduta<br/>moral” de algumas crianças de temperamento violento, desenfreadamente<br/>revoltadas, perversas, destrutivas, que não respondem a castigos,<br/>inquietas, perturbadoras, incapazes de manter a atenção e estudantes<br/>problemáticos. Considera que tal comportamento não deriva da má criação<br/>ou à “perversidade” de tais crianças, mas que existiria uma herança<br/>biológica ou problema neurológico associado ao parto.<br/><br/>Entre 1930 e 1940 os pesquisadores passam a chamar a condição clínica descrita por<br/>Still de “Disfunção Cerebral Mínima”. Aparecem as anfetaminas como<br/>forma de tratar a hiperatividade. A partir da década de 1960 começam a<br/>surgir outras definições para o distúrbio até que em 1994 a Associação<br/>Psiquiátrica Americana decide denominar esta síndrome de “Transtorno do<br/>Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade” (TDAH) e a define como um<br/>“padrão persistente de hiperatividade e/ou impulsividade, mais<br/>freqüente e severo que o habitualmente observado em indivíduos com<br/>nível de desenvolvimento comparável”.<br/><br/>Mabel Condemarin, mestre em Ciências da Educação na Pontifícia Universidade Católica do Chile,<br/>publicou em 2004 seu livro sobre TDAH em que afirma que “a revisão<br/>bibliográfica do TDAH inclui crianças denominadas índigo, cuja<br/>classificação ainda não foi suficientemente documentada pela<br/>investigação”. Segundo ela (e outros vários autores) os traços<br/>denominados “índigo” coincidem bastante com os do TDAH. As crianças com<br/>características índigo costumam serem oposicionistas, exibem<br/>dificuldades de atenção e concentração e um estilo próprio de<br/>aprendizado que pode parecer uma dificuldade.<br/><br/>Esta autora também concluiu que “independentemente do fato de que afirmar<br/>cientificamente a existência de crianças índigo (ou de qualquer outro<br/>tipo) em termos de sua aura é algo bastante aventuroso e resiste a<br/>poucas análises, este tipo de afirmação permite destacar<br/>características das crianças com TDAH que (tanto quanto as crianças<br/>índigo) se relacionam com o fato de se comportarem de maneira diferente<br/>do resto, e também com o fato de que têm capacidades – como, por<br/>exemplo, sua criatividade – que podem não ser valorizadas por estarem<br/>ocultas sob comportamentos disruptivos e menos adaptativas”.<br/><br/>Também no ano de 2004 o médico José Maria Moyano Walker, diretor do Centro de<br/>Estudos sobre Déficit de Atenção Infantil de Buenos Aires publica o<br/>livro “ADHD: Enfermos o Singulares?”, onde afirma que tanto as crianças<br/>índigo quanto as crianças portadoras de TDAH compartilham o fato de<br/>serem singulares ou diferentes das crianças típicas. De fato, o Dr.<br/>Moyano chega a afirmar que existe uma vinculação muito grande entre o<br/>TDAH e os índigos; esta seria uma forma de se expressar das crianças<br/>índigo quando não são compreendidas.<br/><br/>“O que aconteceria se você viesse para um mundo sabendo quem era, com uma sensação de pertencer a<br/>uma família, e depois ninguém o reconhecesse e ainda por cima lhe<br/>tratasse como se fosse um inútil, em vez de uma criatura da realeza?<br/>Além disso, o que aconteceria se você fosse uma criança passando por<br/>esta experiência e não pudesse fazer nada a respeito? Seu intelecto não<br/>poderia explicar o que está errado. A resposta, lamento dizer, é o<br/>transtorno do déficit de atenção ou transtorno hiperativo de<br/>deficiência de atenção (ADHD). Estas crianças se “ausentariam” da<br/>realidade imergindo em seu próprio mundo, fora-do-seu-corpo para poder<br/>existir, ou fariam exatamente o contrário, ou seja, bateriam contra as<br/>paredes para fugir da realidade de suas vidas e assim tentar obter<br/>ajuda”, refere o autor.<br/><br/>Eu acredito que estes autores trabalhando em outros países encontraram os mesmos resultados que<br/>Egidio Vecchio encontrou trabalhando no Brasil. Radicado no nosso país<br/>desde 1972, era argentino, doutor em psicologia, psicopedagogia e<br/>psicologia clínica pela Universidade John F. Kennedy na Argentina. Com<br/>a terapeuta Ana Luíza S. Conceição criou o Portal do Índigo e a Escola<br/>Brasileira de Reiki, em Porto Alegre. No Brasil foi o responsável pela<br/>introdução da Análise Transacional de Eric Berne.<br/><br/>O grupo de trabalho do Portal do Índigo procura seguir as orientações passadas por<br/>Dr. Egídio no entendimento dos índigos, bem como de todas as crianças.<br/>Usamos os conceitos da Pedagogia de Valores que Dr. Egídio nos deixou.<br/>Além disso, trabalhamos com o conceito das inteligências múltiplas de<br/>Gardner e Goleman e das pedagogias Waldorf e Montessori no entendimento<br/>destas questões.<br/><br/>Segundo nosso entendimento, os índigos possuem um modo diverso de processar a informação, são extraordinariamente<br/>intuitivos e tem uma elevada capacidade associativa. Compartilham com o<br/>TDAH as dificuldades de concentração, a inquietação e a tendência a<br/>serem oposicionistas. Mas, diferentemente das crianças com TDAH sua<br/>auto estima é alta. Além disso, estas crianças têm características mais<br/>sutis, tal como a sensação de merecerem estar aqui e se surpreendem<br/>quando outros não compartilham isso.<br/><br/>Os índigos não aceitam uma autoridade absoluta. As normas devem ser-lhes explicadas e elas devem<br/>compreender as razões por que devem obedecer. Nesse sentido,<br/>realizam-se “contratos” entre elas e os educadores e pais no<br/>cumprimento das tarefas rotineiras. Quando estas tarefas não implicam<br/>desafio algum para elas frustram-se e com frequência encontram formas<br/>melhores e mais criativas de fazer as coisas. Isso as faz parecerem<br/>rebeldes, oposicionistas e inconformadas com qualquer sistema. Se não<br/>há outras pessoas com um nível de consciência similar, que compartilhem<br/>os seus valores, frequentemente tornam-se introvertidas, ou<br/>“enconchadas”. Daí a necessidade de criarmos condições de compreender<br/>melhor estas crianças e nos tornarmos facilitadores do seu processo de<br/>maturação física e emocional.<br/><br/>Por Dr. Luis Eduardo Zamprogna.