O Princípio de Polaridade encontra-se justamente no
meio. A compreensão cabal do mesmo permite produzir
grandes mudanças na vida. Se ainda não viste
grandes mudanças na vida. Se ainda não viste resultados
notáveis com a aplicação do que estudaste
até agora, prepara-te para experimentar a magia da
transformação.
O Princípio de Polaridade diz textualmente: “Tudo é
duplo; tudo tem dois pólos; tudo, o seu par de opostos;
os semelhantes e os antagónicos são a mesma
coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes
em grau; os extremos tocam-se; todas as
verdades são semi-verdades; todos os paradoxos
podem reconciliar-se”.
Para compreender melhor o Princípio de Polaridade,
vamos estudá-lo por partes. Está claramente explicado
que no Universo onde vivemos tudo é duplo,
tudo tem o seu par de opostos. Alguns são: bran -
co/ne gro, homem/mulher, calor/frio, em cima/de -
baixo, este/oeste, bom/mau, rico/pobre, amor/ódio,
sujo/limpo, culpado/inocente.
A nossa função como metafísicos é aprender a “harmonizar
os opostos”. Vimos ao planeta Terra para
desenvolver a habilidade de encontrar o justo equilíbrio
entre os distintos pólos. Temos que aprender a
ficar justo no meio.
El Kybalión diz que “os opostos são iguais em natureza,
mas que diferem em graus”. Para perceber melhor
este conceito devemos imaginarmos um termómetro.
Em ele vemos como o mercúrio sobe ou des -
ce a escala de graus indicando a temperatura do ambiente.
Mas aqui surge uma pergunta chave.
Onde começa o frio e onde começa o calor? O limite
não está no grau zero. Quando faz zero graus se
sente muito frio em qualquer das duas escalas conhecidas
(centígrados ou fahrenheit). De acordo com
os graus centígrados, para alguns o frio começa a se
sentir aos quinze graus, para outros, aos dez. A interpretação
é completamente subjectiva.
A conclusão final é que não existe diferença entre o
frio e o calor. Os dois são extremos de uma mesma
coisa, são pólos opostos, a única diferença entre eles
é o grau no que se está a manifestar. Quando o termómetro
marca os graus menores, temos a sensação
do frio. Pelo contrário, quando a marca chega a
graus maiores dizemos que faz calor. Mas em essência,
estamos a falar sempre da mesma coisa: a temperatura.
Vejamos outro exemplo prático: às vezes, quando
amamos demasiado alguém também passamos ao
extremo do ódio com facilidade. Depois de ter compartido
intensamente a nossa vida com uma pessoa,
não queremos voltar a vê-la nunca mais. Passámos
de um pólo ao outro, como do frio ao calor. Quando
alguém afirma que não deseja ver mais ao seu exparceiro
é porque no fundo ainda sente muito amor.
Ainda está a agir dentro da polaridade amor/ódio. A
ausência de amor constata-se quando há indiferença,
quando para a pessoa tanto lhe faz ver ou
outro ou não.
Tal como afirma El Kybalión, os opostos são a mesma
coisa. Quando observamos uma pessoa muito boa e
depois a comparamos com outra que é muito má,
em essência saberemos que estamos a falar da
mesma coisa mas em diferentes graus de manifestação;
cada uma delas está localizada em um extremo.
Todos temos distintos graus de bondade e
também de maldade. As pessoas extremistas, para
as quais tudo é branco ou negro, têm mais trabalho
para fazer porque a elas lhes resulta mais difícil ser
parcial ou achar o termo meio.
Qual é a razão pela qual devemos aprender a harmonizar
os opostos? A resposta é simples: encontrar
a unidade em tudo. Lembremos do que estudámos
anteriormente: no Universo existe um só Deus, uma
só Fonte, uma só Energia, um só Amor; portanto, a
diferença que percebemos entre pólos opostos não é
real. O que existe em essência é a Unidade. Se queremos
aceder ao estado de paz e harmonia na qual
habita Deus, devemos aprender a encontrar a unidade
em tudo o que nos rodeia. Quanta mais separação
percebemos, mais longe estaremos de encontrar
o amor e a paz de Deus. Quanta mais separação
percebemos mais se manifestam os conflitos.
Devemos aprender a reconhecer que o “culpado” também
é inocente; que ninguém é tão bom nem tão mau
como parece; que nada é tão lindo ou tão feio como
catalogamos; que nada é tão caro ou tão barato.
Quando começamos a nos exercitar para encontrar a
unidade em tudo, o resultado que se obtém é a paz.
Quando estudámos o Princípio de Vibração, vimos
que vibração mais alta corresponde ao Espírito; por
outra parte, a vibração mais baixa corresponde à
matéria. Agora sabemos que, em essência, os dois
extremos são a mesma coisa. Só quando aprendermos
a parar no termo meio encontraremos a paz.
Dito de outra forma: não se pode viver feliz no
mundo material sem ter espiritualidade e não se
pode ser espiritual senão se tem ordem no mundo
material. Os dois extremos necessitam ser conciliados
para lograr uma vida harmoniosa.
O único que não tem opostos é o Amor de Deus, que
é incondicional, permanente e sanador. Deus amanos
e aceita-nos tal e como somos. Ele criou-nos de
essa forma; portanto, Ele conhece cada uma das
nossas virtudes e defeitos. A sua aceitação é total e
não há nenhum tipo de condenação da sua parte.
Quando falamos da polaridade amor/ódio, no geral
estamos a falar do amor romântico. Lembra-te sempre
de que o Verdadeiro Amor não tem opostos.
Outra parte de este mesmo Princípio mantém que
“os extremos se tocam”. Para entender isto, vejamolo
em outro exemplo prático: se eu decidir viajar
sempre em direcção este e pudesse dar toda a volta
ao mundo, então terminaria no mesmo ponto de partida.
A pergunta que surge então é: Onde está o
oeste? A resposta mais acertada de acordo com este
princípio, seria que o este e o oeste é a mesma coisa.
Devemos lembrar que “como acima é abaixo, como
abaixo é acima”, o mais provável é que se eu via-
jasse através do Universo sempre na mesma direcção,
finalmente terminaria no meu ponto de partida.
No Universo tudo tem um movimento circular cíclico.
Seguramente estarás a te perguntar, como se utiliza
este princípio na vida prática? a explicação é esta:
cada vez que te encontrares a viver uma situação
extrema, ou seja, que estejas em um dos pólos e desejares
reverter ou neutralizar a situação, deveras
começar a criar a energia da polaridade oposta. De
esta maneira, levarás o “termómetro“ ao seu ponto
médio. Como exemplo concreto, pensa no seguinte:
quando tens frio, ligas o aquecedor ou agasalhas-te
mais, ou seja, procuras calor. Com o calor neutraliza-
se o frio e vice-versa; com a luz faz-se desaparecer
a escuridão; com o amor transforma-se o ódio,
e assim com todas as polaridades.
Não se pode atravessar de um par de opostos a
outro e esperar um resultado no primeiro. Se desejas
transmutar uma situação, terás que utilizar a
energia envolvida em esse par, não no outro.
Voltando ao exemplo anterior, se tens frio, procuras
como gerar mais calor e não outra coisa. Se estás
em uma situação de pobreza, procuras ganhar mais
dinheiro, não mais frio nem calor. É preciso trabalhar
sempre com elementos da mesma natureza, aos
quais lhes muda o seu grau de manifestação.
É provável que tenhas escutado alguma vez um comentário
como o seguinte: “Porque Deus não lhe dá
um parceiro a esta rapariga que é tão boa e serviçal?
A resposta encontra-se em este princípio. Porque
essa jovem está a gerar a energia das polaridades
do serviço e a bondade, mas não a do amor. Com a
bondade elimina-se a maldade; com o serviço eli-
mina-se o desamparo. Em outras palavras, não se
consegue companheiro sendo “bom”; só se consegue
Amor quando se ama. Mas quem vais amar se
não tens ninguém? Em primeiro lugar, a ti próprio, e
depois a pessoa ideal que “fabriques” na tua mente.
Só assim se manifestará o Verdadeiro Amor na tua
vida.
As pessoas que têm problemas de dinheiro ou estão
na pobreza devem começar a dar alguma coisa do
pouco que têm; ou seja, devem fingir que estão no
outro pólo e começar a agir como “ricos” ou, pelo
menos, como alguém que tem algum dinheiro. Há
pessoas que pensam que “Deus os vai ajudar economicamente”
porque eles brindam o seu tempo servindo
em alguma instituição de beneficência. Se
brindas o teu tempo, tudo o que receberás em troca
é todo o tempo que necessites para a tua vida pessoal.
Para manter uma vida próspera, é necessário
respeitar a “Lei do Dízimo”: dar dez por cento do dinheiro
que recebemos à pessoa, o lugar ou a instituição
que em esse momento nos providencia o
nosso alimento espiritual. De esta forma, mantemos
em circulação a energia do dinheiro.
Os meus alunos assombram-se quando lhes digo que
Deus nem fica a saber dos nossos problemas. Isto é
devido a que o que chamamos “Deus” é uma
Vibração perfeita do Universo, no qual não há discórdias,
nem guerras, nem nenhum tipo de problemas.
O nosso problema reduz-se a um problema de
percepção, porque em este plano percebemos dois
pólos em tudo o que nos rodeia. Aqui estamos experimentando
o fenómeno da separação, que não é
real, e até aprendermos a encontrar a Unidade em
tudo não “chegaremos a Deus”. Nós não vamos em
di recção a Deus; já estamos em Ele. Não é preciso
mor rer para “ir ao Céu”. O Céu já está aqui; só devemos
aprender a reconhecê-lo. Para isso, necessita
mos mudar a nossa percepção do mundo e eliminar
da nossa mente a ideia de polaridades.
Definimos este processo como “harmonizar os opostos”.
AS SEMI-VERDADES
Em outra parte, o princípio de Polaridade mantém
que “todas as verdades são semi-verdades”. Em
pou cas palavras, isto significa que ninguém no planeta
Terra é possuidor da verdade completa, senão
que todos temos a nossa parte de verdade. Ou seja
que igual que com as peças de um quebra-cabeças,
unindo a nossa semi-verdade com a das outras pessoas,
encontraremos a verdade completa. Por isso é
im portante escutar os outros. Sempre se aprende
algo de novo dos outros.
No meu trabalho de consultor, as vezes atendo casais
com problemas, e é ali onde vejo mais claramen
te, como funciona este princípio? Quando a mulher
se queixa do seu marido, conta a sua semi-verdade
e tem a sua lógica ou razão. Mas depois, ao escutar
ao esposo queixar-se da sua mulher, vejo que
ele também tem a sua razão ou semi-verdade. Ne -
nhum dos dois tem a verdade completa; a verdade
está no meio. Em todo problema de casal, as respon
sabilidades estão sempre repartidas em um cinquenta
por cento para cada um, embora um deles
pareça culpado e outro inocente.
Quando nos encontramos defendendo cegamente o
nosso ponto de vista, na verdade, estamos errando
porque “nenhum de nós é portador da verdade completa”.
Portanto, como metafísicos devemos sempre
ser flexíveis e estar alerta para aprender dos outros.
Quando criticamos alguém que pensa ou age de uma
maneira diferente da nossa, na verdade, estamos a
recusar a possibilidade de aprender outra parte da
verdade. Cada pessoa, embora nos pareça errada,
tem a sua porção de conhecimento. Manter a nossa
mente aberta ajudar-nos-á escutar e aprender outra
forma de lógica que, finalmente, levar-nos-á a encontrar
o termo meio, ou seja, aquilo que definimos
tecnicamente como a harmonização dos opostos.
Ao estar perante pessoas ou situações que põem em
conflito a nossa maneira habitual de pensar, é aconselhável
pedir Guia à nosso Espírito; pedir que se nos
revele que temos que aprender de isto, qual é a
mensagem ou semi-verdade?
No caminho da evolução espiritual deve evitar-se
todo tipo de fanatismo. Não tens nem sequer de defender
as ideias que estás a estudar agora. Se estás
de acordo, toma-as como parte da tua semi-verdade,
mas sempre mantém-te a fim de seguir aprendendo
de numerosas fontes. O fanatismo leva a parar-se em
um pólo, em um extremo; portanto, nunca te conduzirá
a viver em paz. A Verdade está sempre no meio.
As pessoas que tendem a ir aos extremos nas suas
reacções têm mais trabalho para realizar. As condutas
extremistas produzem resultados extremistas,
portanto, tão-pouco conduzem a soluções felizes.
Cada um de nós deve aprender a encontrar o termo
meio e o seu próprio equilíbrio.
A razão pela qual somos possuidores somente de
uma semi-verdade é que devemos aprender a encontrar
a unidade em tudo. O nosso ego gera diferenças
e separações entre as pessoas mas, de
acordo com este princípio “Todos somos parte da
mesma coisa”. Dito em termos metafísicos, “O Filho
de Deus é Um só e está formado por cada um de
Nós”. O Nosso ego resiste-se a essa ideia e não quer
renunciar à sua individualidade.
Se analisares os grandes problemas do mundo,
darás conta que, em essência, estão gerados pelo
ego humano: a diferença de raças, culturas, economias,
limites entre países, e demais. Em síntese, é
um problema de percepção errada. Quando aprendamos
a ver a Unidade em cada um de nós, a maioria
destes problemas desaparecerão da Terra.
Um abraço de luz! Marco
Estrato da: “Manual de instrução para esta vida” Autor: Horacio M. Valsecia
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CHEQUES DA ABUNDÂNCIA
NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
© 2025 Criado por Fada San.
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