A DISCIPLINA...NO DESPERTAR

[Érica de Oliveira]

Sabemos que ter disciplina é fundamental base para que vibremos na sintonia da Luz, e possamos transmitir em “verdade” o Amor ao redor.

É simples, porém não fácil..., mas o “trabalho” edificante, não deve ser nunca desprezado, pois sem ele, torna-se impossível a ação que leva a realização em melhorarmo-nos, e isso depende diretamente da maneira que agimos.

Quando estou em um determinado momento de paz e alegria, observo que minha consciência é tranquila, e ao reparar nisso, noto que ao sair dessa vibração, me angustio, com aquela sensação de algo está errado ou fora do lugar e não deveria estar.

Se pararmos exatamente nesse ponto no qual perdemos a disciplina da bem-aventurança consciencial, afim de investigarmos com carinho, observando o que nos levou a perder o equilíbrio...(lembremos de pedir ajuda aos amados seres de Luz, que nos ofertam seu Amor, afim de auxiliar-nos no caminho da Verdade e evolução do nosso Ser).  É aí que também exercitamos a disciplina, na humildade do reconhecimento... de que “PRECISAMOS”... na dissolução do “falso orgulho”.

Quando não somos verdadeiros conosco, nos ignoramos por uma conveniência e comodismo, abdicando do trabalho que é incessante, visto termos muito o que aprender na observação "constante", afim de mantermos o equilíbrio; E este, começa no “pensar”.

O pensamento é a base que desencadeia as informações... às reações das emoções, levando as ações, e tudo é tão rápido, que inventamos a justificativa de dizermos muitas vezes: “ puxa eu não deveria ter dito ou feito isso, ou aquilo..., mas, agi por impulso”. Interpretamos erradamente que primeiro agimos ou nos emocionamos, quando na verdade primeiramente pensamos, só que não prestamos atenção aos nossos pensamentos, e que é através desse “hábito” que desencadeiam as emoções que nos levam a agir.

Mas se verdadeiramente “quisermos” corrigir-nos, devemos começar sem sombra de dúvida pelo pensamento... prestando atenção em nossas reações, que são “consequências”..., mas investigando a causa e origem que provém do pensar... da mente, é aí que mora o ego. Que não é um “ Ser desprezível” que deva ser maltratado e condenado... não “coitado” ... Ele deve ser orientado, educado, com investigação cautelosa, não autoritária ou julgadora, repreendedora com severidade, mas sim, com humildade, reconhecimento, carinho e Amor.

Pois o ego é como uma” criança caprichosa” e não é com “pancadas” e violência que se ensina ou, se educa, devemos ser sutis conosco, porém não omissos, nem tão pouco “complacentes” quando nos vemos “mentindo”, nos enganando, afim de justificar algo que nos será prejudicial, por menor e mais bobinha que seja uma mentirinha, criamos o mal hábito e passamos a ser “coniventes” e convenientes, nos tornando “ indisciplinados”.

Porém, isso não quer dizer que tenhamos que nos cobrar a perfeição com neuras e nos pressionando, o cuidado deve estar aí... em saber SER, reconhecendo-nos, afim de educar-nos com Amor e sutileza, que somente se dá de uma maneira correta, se nos observarmos através do que sentimos, sendo honestos e verdadeiros conosco, “ jogando limpo”. Ex: “ pensei mal do vizinho” *o*, xinguei um palavrão daqueles bem cabeludo, ou pensei... que seja ... ok, ok ...não precisamos nos chicotear por causa disso, mas também, não quer dizer que devamos permanecer exercitando esse mal hábito, pois a “prática leva a perfeição “, assim como a muitos outros... Então... o que fazer??? 

Em primeiro Lugar... notar e admitir que estamos incorretos, que falhamos, pois somos falhos, ainda imperfeitos, adquirir o hábito de parar um pouco, voltar-se para dentro de si e pensar, refletir o que nos levou a cometer tal falta de “educação”. 

Porque aprendemos uns com os outros, devido a uma sociedade de diferentes níveis de consciência, “incorporando” naturalmente as “recepções” verbais, energéticas e sensoriais que captamos e transmitimos, desde quando crianças.

 E se observamos o lado cultural das sociedades em determinadas regiões distintas, podemos notar que seus costumes são outros, levando-os a ter comportamentos diferentes, por tanto não há culpados, por um "primarismo", um início, podendo se dizer até, ser uma “questão cultural”..., não há erros, era o que acreditava ser o certo desde então...

Mas... isso não quer dizer, que não há o que não deve ser “ corrigido”, “educado”, transformado para melhor, pois só assim, saímos do passado primitivo que nos foi necessário... mas à medida que progredimos, sentimos necessidades capacitavas de ir além... sendo a escolha pelo “ Bem”, no exercício da disciplina, para mantermos o equilíbrio das emoções, com harmonia e uma boa dose de Alegria, desenvolveremos o Amor, e os “ bons olhos da paz”, proporcionará a “ bem aventurança” , contagiando a muitos que assim como nós, aprendemos pelos exemplos, uns com os outros... Começará uma "era" renovada, crescida pois assim se dá o processo evolutivo de "todas as coisas" incessantemente :)

Grande Abraço, Paz e Bem.

Érica de Oliveira.