A VOZ DA FRATERNIDADE
Uma mensagem de Jesus/Yeshua, canalizada por Judith Coates
5 de Maio de 2009
Amados, eu desejo falar-lhes agora sobre a voz da Fraternidade. Ela tem sido conhecida como Fraternidade Branca. Ela tem sido conhecida como Fraternidade da Luz. Há uma Fraternidade? Sim, há. Nós deveríamos chamá-la Fraternidade ou Irmandade (de irmãos ou irmãs)? Podem chamar de um ou outro modo, pois não há gênero, verdadeiramente. Mas para a sociedade patriarcal através de gerações tem sido conhecida como Fraternidade (de irmãos). Ela é, na verdade, uma união [grupo] com entendimentos mais elevados.
O Eu Superior de vocês tem comunhão com a Fraternidade. Nós falamos muitas vezes que vocês fazem um milagre maravilhoso focando no eu de vocês – “e” minúsculo – a personalidade, o corpo desta encarnação. Vocês fazem um milagre a cada momento que dizem: “Isto é quem eu sou, esta personalidade, este corpo, esta carreira; isto é quem eu sou”, gritando a todos os outros o que são vocês. É verdadeiramente um milagre da criação o que vocês fazem. E ainda ensinaram a si mesmos a fazer isto com precisão de momento a momento o que faz parecer um contínuo, e isto é um milagre.
Houve um tempo quando eu lhes falei do Conselho do Um. O Conselho do Um também é uma Fraternidade ou Irmandade. Então talvez seja melhor semanticamente falar disto como um Conselho do Um [One], pois todos vocês têm um lugar naquela mesa redonda. Não há lugar superior ou inferior; é uma mesma redonda, o mesmo “One” [um em inglês] que está na sua escrita como o O – de ômega.
A voz que fala com vocês ficará mais e mais aparente na medida em que o tempo passa. Vocês já decretam que querem saber: “O que é a vida afinal?” Vocês já decretam que querem saber: “como podemos trazer mais harmonia, mais entendimento a nós mesmo e aos outros”, como vocês disseram; “como eu posso trazer mais e mais entendimento aos meus relacionamentos e ver a igualdade de cada ser divino que está encarnado como um ponto de luz?”
Pois isto é verdadeiramente quem e o que vocês são: um ponto de luz. Nós falamos sobre como fazem o milagre da justaposição da luz em uma forma mais densa para formar o corpo. Eu estava aqui, como vocês estão aqui, quando nossa Mãe Sagrada, a Terra, tornou-se um ser densificado. Nós, como Um, criamos nossa Mãe Sagrada, a Terra, a terra por sobre onde tantos irmãos e irmãs caminham nesta época e tempo e têm por certo que estará lá quando eles pisam.
Se eles perceberem que nossa Mãe Sagrada, a Terra, é luz como eles são e que é um milagre cada vez que eles dão um passo que há algo sob o pé que se torna denso neste momento, e pode não ter estado denso no momento anterior; se eles percebessem isso isto, eles iriam parar em respeito a energia divina do ser.
Era sólido um momento atrás? Na verdade, não. Isto não dá para imaginar, porque isto não é o que foi ensinado para vocês através das gerações. Mas vocês fazem sua própria criação momento a momento. E o Um que vocês são, a voz da Fraternidade, o Conselho do Um, é a Voz que está lhes chamando mais e mais alto para tirarem um momento para ouvir. Para tirarem um momento para inspirar profundamente a inspiração do ser divino; a possibilidade daquilo que pareceu ser denso – corpo, nossa Sagrada Mãe Terra, relacionamentos que parecem ser densos – são na verdade muito maleáveis, mutáveis, e que vocês podem mudar.
Vocês podem mudar a vocês mesmos, e vocês podem mudar o que está acontecendo em torno de vocês. É poderoso quando vocês começam a lembrar O Que vocês são; não apenas quem vocês são, porque isto traz de volta o sentimento que vocês são um certo personagem. Mas quando vocês começam a lembrar O Que vocês são, a extensão de um Criador, do Ser criativo, Pensado Ele mesmo indo avante, criando momento a momento a cadeira na qual sentam, criando momento a momento o veículo que vocês dirigem, criando momento a momento a realidade que vocês dizem que vivem, e quando vocês param e ouvem a Voz, ela muda tudo ao redor de vocês.
E então vocês começam a viver de um espaço de luz, iluminado pelo coração. Vocês começam a viver de um lugar que diz: “Isto é uma realidade. Seja o que for que me acontece num dia, como experiência, isto é parte da realidade, mas não é toda a realidade, e eu posso entender em um contexto maior enquanto escuto a voz do meu Eu Superior, a voz que não está ligada ao corpo ou a esta realidade.”
Agora, a habitual maneira de olhar as coisas é fazer julgamentos instantâneos, e isto lhes serviu bem por gerações e eóns de tempo, porque isto lhes permitiu se defenderem, manterem-se no mesmo estado de ser no qual vocês pensaram que era importante – o corpo, o lugar de moradia, os amados.
Mas vocês também viram que estão repetindo padrões, e dando-se conta que estão repetindo um padrão – mesmo tendo um ditado neste mundo que diz que a história se repete por si – quando se dão conta que há um padrão de repetição, há o momento de despertar. Este é o momento quando começam a perguntar: “o que mais está acontecendo aqui?” este é o momento quando ouvem a voz da Fraternidade.
Agora, nós somos todos igualmente mestres. Isto é muito, muito difícil, pois vocês se vêem apenas como sendo humanos, para aceitar. E vocês não foram ensinados pelas suas autoridades religiosas/filosóficas que nós somos todos iguais. Todas as ordens religiosas/filosóficas tiveram um grande mestre a quem ouviram no início, de quem pegaram algumas das grandes idéias e iluminação, e então na medida em que o tempo passava, o mestre foi elevado sobre um pedestal acima de qualquer pessoa comum.
Mas a Verdade é que nós somos todos mestres igualmente, todos extensões da Vida em várias formas e entendimentos.
Agora, isto nos traz a um ponto muito interessante. “Eu vou precisar - enquanto eu entendo a realidade – eu vou precisar ouvir a voz? Haverá mudanças acontecendo onde eu irei perguntar ou necessitar entender mais do que apenas o que parece estar acontecendo?” Sim. Seu mundo bem agora está passando por tais mudanças e irá continuar a passar por tais mudanças nos próximos doze meses e vocês irão querer – bem, vocês vão precisar, para manter sua sanidade – ouvir a voz da Fraternidade, o Eu Superior de vocês, o mestre de vocês.
Vocês irão pedir pela voz, o silêncio, a pequena Voz sobre a qual foi escrito nas suas Escrituras Sagradas, e perguntar: “como eu posso perceber isto de modo diferente? Como eu posso entender o que está acontecendo, e onde é o meu lugar nisto?”
Vocês irão querer conhecer a voz da Fraternidade que está posicionada bem o suficiente no lugar do observador do qual tantas vezes falamos, no lugar do observador onde a cena inteira pode ser vista, a cena sagrada – i-n-t-e-i-r-a / s-a-g-r-a-d-a – a tapeçaria inteira do que está acontecendo; não apenas uma ou duas ou três linhas da tapeçaria, mas serão capazes de pegar a cena inteira e ver qual a linha que vocês são, e ver como vocês tecem com as outras linhas para fazer a mais maravilhosa evolução da consciência humana para o lugar da lembrança da divindade.
É nesta direção que vocês estão trabalhando: o lugar da lembrança da consciência da divindade que lhes permite serem a extensão e a expressão da divindade mesmo em uma realidade que não acredita que poderia haver intervenção divina.
Intervenção divina? Isto é vocês. Cada vez que escolhem ouvir a Voz; cada vez que escolhem ir além no seu entendimento de quem e o Que vocês são e quem e o Que os outros irmãos e irmãs são, vocês fizeram a intervenção divina. Vocês permitiram o poder do mestre que vocês são descer a vibração o suficiente para chegar à densidade de um corpo, para viver dentro de uma realidade que ainda diz que é densa. Mas a qualquer momento vocês são capazes de fazer a intervenção divina e dizer: “Ei, eu sou o mestre que está criando momento a momento. Eu estou criando este corpo, esta experiência, esta realidade”.
E naquele momento tudo tem que mudar. Naquele momento de percepção divina do Que vocês são – o mesmo que Eu Sou, o Cristo – que é intervenção divina no seu nível mais elevado. O Cristo de vocês que caminha nesta Terra e pode vê-la uma vez mais na sua beleza, na beleza original de um ser de Luz que Ela é.
Permitam-se ser a intervenção divina que limpa a Sagrada Mãe Terra através dos seus pensamentos e suas ações. Permitam-se viver em alegria e apreciar o ser de Luz que nós trouxemos a forma manifesta cooperativamente como a Sagrada Mãe Terra. Neste mês no qual algumas culturas honram a Mãe, honrem e reconheçam a Sagrada Mãe Terra e sua Luz. Reconheçam a Voz dela lhes chamando.
É a vida simples da verdade, ouvindo a Voz que lhes permite saber que não estão confinados a esta realidade. Durante as mudanças e transtornos que vão ocorrer nos dias vindouros, se estiverem bem no meio deles e assim focarem neles, vocês irão ficar transtornados também, pelo menos emocionalmente.
Permitam-se ouvir o silêncio, a pequena Voz, a voz da Fraternidade, a voz do Conselho do Um, a voz do mestre que vocês são, respirem profundamente e permitam; não julguem.
Não julguem, para que não sejam julgados, porque no momento em que são julgados, pelo seu próprio julgamento, permanecem no meio do campo do julgamento. Permitam-se ouvir a voz do mestre que vocês são, ver todas as coisas de um lugar de luz. Permitam mesmo as moléculas do que for que pareça ser denso se expandir de modo que possam ver a luz entre cada molécula, a luz que está entre cada palavra que é falada, cada pensamento que é pensado, cada escolha que é feita. Permitam-se focar na Luz. E isto, amados, lhes trará para Casa. Venham para Casa junto a mim.
Que assim seja.
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Tradução: Liliana Bauermann – lilianab@sinos.net
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