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Relatório de Energia Astrológica de Fevereiro de 2016

Sarah Varcas

01 de fevereiro de 2016

 

É provável que fevereiro pareça muito mais o começo de um novo ano do que janeiro!

 

Com Mercúrio retrógrado na maior parte do mês passado, muitos de nós estivemos às voltas com questões não resolvidas, tentando resolver assuntos que pensávamos estar totalmente encerrados, seja no aspecto físico, emocional ou espiritual.

 

Agora que Mercúrio está seguindo seu curso normal, temos muito mais chance de entrar no nosso ritmo. Isto é muito útil, já que uma temporada de eclipses se inicia logo depois da lua cheia de fevereiro, anunciando um par de eclipses em março. Mas, antes de chegarmos lá, existem coisas a serem feitas…

 

Este mês começa com Saturno, Urano e Plutão posicionando-se para um alinhamento que durará até o eclipse lunar de 23 de março. Carregando as sombras da quadratura Urano/Plutão que dominou os céus de 2012 a 2015, esta aliança põe em evidência as situações nas quais nos tornamos excessivamente autocomplacentes e que precisam ser analisadas por nós com mais atenção.

 

É possível que sejamos tentados a rever esses três anos com uma sensação de satisfação… ouso até dizer, com uma satisfação presunçosa (!), refletindo sobre as enormes mudanças que fizemos e até nos parabenizando por termos sido tão “inovadores”. E é bem provável que realmente tenhamos sido.

 

Inúmeros indivíduos passaram por traumas e/ou transformações às quais eles jamais sequer imaginaram que conseguiriam sobreviver. Todos nós tivemos nossa coragem testada e muitos foram encurralados num canto do qual a única saída era através das chamas. Por tudo isto, é tentador pensar que agora estamos do outro lado e, realmente, tudo deveria se acalmar e repousar.

 

Mas a chave para o entendimento deste momento é reconhecer que as coisas não voltam ao “normal” depois de passar por uma quadratura Urano/Plutão. Pelo contrário, a própria natureza das coisas é irrevogavelmente modificada.

 

A própria substância que une este universo e todas as coisas que fazem parte dele é reestruturada quando os planetas externos dançam juntos dessa maneira. É por isto que sentimos o impacto deles tão intensamente… esse impacto nos penetra no nível mais profundo e não conseguimos ignorar seus efeitos, pois estes se tornam nós. Ignorá-los seria reduzir a pedaços o nosso próprio ser e nos divorciarmos da nossa essência.

 

Ao olharmos para trás, é possível que enxerguemos um período desafiador que nos testou profundamente, mas, na verdade, esse foi um tempo no qual nossa própria natureza estava sendo demolida para depois ser remodelada. Ao sairmos dessa fase, não éramos mais os mesmos – saímos dela muito mais fortes; saímos dela renovados, renascidos, remodelados pela fonte sagrada. Nada jamais será o mesmo, muito menos nós.

 

Uma vez que tenhamos aberto a porta para essas forças, precisamos aprender a viver bem com elas. Tendo feito mudanças poderosas, temos que estar preparados para fazer mais quando necessário, e de preferência, antes de sermos empurrados ao limite como muitos foram durante a dança da quadratura cósmica de 2012 a 2015.

 

Agora sabemos como é difícil ser forçado a passar por mudanças profundas. Então, da próxima vez, façamos as mudanças antes de sermos forçados a isso! Mudemos no nosso próprio tempo, logo que sentirmos aquela “cutucada” que nos alerta: “algo não está muito certo aqui… mobilize-se para mudanças…”

 

A resistência é inútil, mas ações conscienciosas e corajosas, baseadas na sabedoria interior, são a própria essência do processo evolutivo este ano. Precisaremos de coragem e foco, comprometimento e clareza.

 

Talvez levemos algum tempo para desenvolver suficientemente estas qualidades, mas quanto mais investirmos nesse desenvolvimento agora, mais bem equipados estaremos para lidar com as mudanças, no momento em que elas se apresentarem na nossa vida mais uma vez… o que certamente ocorrerá.

 

Saturno, agora em Sagitário, oferece-nos o otimismo prático e a coragem duradoura necessários para continuarmos no caminho da mudança, mesmo quando preferiríamos permanecer onde estamos! A evolução não se refere à chegada, e transformação não se refere a garantir um estado que dure para sempre. A vida é sempre um fluxo… senão, não é vida.

 

Nosso coração descansa entre cada batida; o estado de vigília é intercalado com o de sono, assim como a energia com a exaustão; nossa respiração vem e vai, nossas células se renovam, e nossas emoções oscilam e mudam. A estase é estagnada – é morte e não vida, é supressão e não expressão.

 

Se desejamos reivindicar a vida que é nossa, devemos estar preparados para vivê-la plenamente, e não apagar os pedaços que preferimos evitar enquanto nos apegamos tenazmente às partes que realmente precisam ir embora. A próxima temporada de eclipses, junto com este alinhamento entre Saturno, Urano e Plutão, nos ajudará a desfazer quaisquer resquícios de complacência e nos lembrará que as destinações são superestimadas, pois a viagem é onde se está!

 

Uma conjunção entre Vênus e Plutão, de 3 a 9 de fevereiro, nos recorda que, mesmo em meio a uma mudança significativa, o conforto pode ser encontrado quando nos entregamos ao processo em vez de lutar para controlá-lo. Há um certo abandono neste aspecto – uma disposição para permitir que as forças da mudança inundem nosso ser e vençam as nossas defesas.

 

Se conseguirmos permitir que isto aconteça, aceitando o tsunami da nova energia que perturba a nossa tranquilidade, encontraremos sua influência rejuvenescedora e renovadora, que poderá se estender por todos os aspectos da nossa vida. Entretanto, se nos esforçarmos para direcionar o fluxo e moldar o processo, é provável que, quando menos esperarmos, encontremos nossas defesas dominadas por forças além do nosso controle.

 

Do começo de fevereiro ao fim de abril teremos Quíron em conjunção com o Nodo Sul, em oposição a Júpiter até 11 de março – ambos grandes curadores e professores. Quíron busca a integridade e, ao mesmo tempo, conhece intimamente aqueles pontos onde nos sentimos tudo menos íntegros! Em Peixes, ele nos pede para conhecermos a nós mesmos suficientemente bem no nível do ego, de modo a sermos capazes de nos desapegarmos daquilo que pensamos ser, buscando uma verdade maior e mais duradora.

 

Entretanto, Quíron em Peixes pode nos levar a buscar a transcendência antes de tudo, enxergando o duro plano material como algo rude e básico, preferindo o espírito à substância, o requinte à realidade. Mas é prematuro dar este salto antes de conhecermos a nós mesmos como seres físicos num plano material; isto seria uma fuga da condição humana que é nossa herança e responsabilidade inata.

 

Na sua oposição a Júpiter em Virgem, somos desafiados a acolher o reino físico, ao mesmo tempo em que reconhecemos suas limitações e obrigações. Pois o espírito não se encontra somente fora da matéria, mas também dentro dela. Se não conseguimos encontrá-lo aí, e procuramos apenas evitar o confronto com o mundo material, nós nos negamos o acesso à fonte sagrada em sua totalidade; àquilo que anima todas as coisas.

 

A cura disponível quando Quíron está em conjunção com o Nodo Sul é transformadora. Oferecendo um canal para o encerramento de dores passadas que ainda hoje nos assombram, ele nos incentiva a permitir que o passado se conclua, em vez de se repetir eternamente em nossa mente, emoções e comportamento.

 

Não podemos mudar o passado ou apagar seus problemas da nossa história pessoal, mas podemos permitir que ele se transforme em fertilizante para o futuro em vez de memórias e emoções calcificadas que consomem nossa energia no presente.

 

Esta conjunção revelará até que ponto nos identificamos com a dor. Se nossa narrativa pessoal for construída em torno de lutas, provavelmente será extremamente difícil curarmo-nos, pois o que restará quando a dor se for?

 

Para liberar o passado, precisamos nos desapegar do seu papel em nosso presente, não como um ato de negação, mas num ato de amor próprio, no qual reconhecemos que o passado cria o presente, não só pela maneira pela qual nos abalou, mas também por nossa forma de curá-lo.

 

Enraizar o ser que somos hoje no solo do sofrimento de ontem é um ato inconsciente de autodestruição que certamente prolongará a nossa dor.

 

Quíron no Nodo Sul incentiva a cura nos nossos recantos internos mais sombrios e começa um processo de retificação, se assim o permitirmos. Alternativamente, podemos usar sua presença para reafirmar o quanto estamos feridos e perder, assim, uma rara e preciosa oportunidade de cura.

 

A Lua Nova em Aquário, no dia 8 de fevereiro, confirma nosso direito a esta cura. Acolhê-la ou não é sempre escolha nossa, e talvez tenhamos que lutar contra a inércia sabotadora que nos impede de fazer isto, mas, uma vez que nos comprometamos com a renovação, todas as forças se ativarão para nos apoiarem em nossa resolução.

 

Há um mistério sobre esta Lua, que fala de coisas ocultas e iniciações a novos estados de ser. Ela pode parecer calma na superfície, mas em seu âmago pulsa uma energia poderosa que podemos aproveitar, se assim escolhermos. Não se deixem enganar pela impressão de que “nada de especial está acontecendo” neste momento, pois no fundo algo está despertando.

 

Esta Lua fala do grande potencial escondido na imensa energia terrena disponível para os afazeres cotidianos. É possível que tenhamos que olhar além do que é imediatamente aparente para encontrá-lo; estar preparados para observar de uma forma nova e procurar em lugares diferentes. Mas, esse potencial está lá, e uma vez que descubramos quanta energia vital está querendo se expressar através de nós, poderemos muito bem encontrar exatamente o impulso que precisamos para fazer as mudanças necessárias.

 

A chegada de Mercúrio em Aquário no dia 13, seguida por Vênus no dia 17, substitui a energia pragmática, que dominou estas últimas semanas, por outra mais cerebral, que valoriza a comunicação e o relacionamento acima da necessidade de produzir resultados tangíveis.

 

A jornada retrógrada de Mercúrio em janeiro, em conjunto com o Sol e – em seguida – Vênus em Capricórnio, compôs um início de ano bem atarefado, com muitas coisas a resolver, questões a esclarecer, obrigações a serem cumpridas e finalização de assuntos pendentes. Entretanto, é possível que não tenha havido um progresso real!

 

Esta mudança de planetas para Aquário indica a oportunidade de reformularmos os resultados em termos de qualidade de relacionamento com os outros, em vez de resultados concretos no fim de um dia de trabalho duro.

 

Agora é menos importante o que podemos apagar da nossa “lista do que fazer”. O que mais importa é o contato que fazemos com outras pessoas e como o fazemos, a profundidade do entendimento que compartilhamos, a abertura da nossa mente para novas perspectivas, novos pontos de vista e possibilidades alternativas.

 

Com menos de um mês em Aquário, Mercúrio e Vênus nos encorajam a aproveitar ao máximo a passagem deles por este signo inovador de Ar; e a oferecer tempo e espaço para a nossa mente enxergar as coisas familiares sob novas perspectivas. E é claro que “familiar” é um termo relativo!

 

Algo que talvez seja corriqueiro para vocês pode ser a maior inovação para mim.

O que é banal para uma pessoa pode ser uma revelação para outra!

 

Portanto, devemos estar preparados para questionar tudo com que estamos acostumados, por mais “entendidos” que sejamos e por mais que certas coisas nos pareçam tão comprovadas e corretas da forma que as vemos!

 

Há sempre mais a descobrir, novos pontos de vista a explorar e novas informações a serem colhidas. Mercúrio e Vênus em Aquário nos aconselham a nunca assumir total conhecimento ou certeza, e sim manter o coração aberto e uma mente inquiridora, nos quais o universo possa plantar suas inúmeras sementes de sabedoria sempre que necessário.

 

No dia 19 de fevereiro o Sol entra em Peixes, unindo-se a Netuno, Quíron e o asteroide Ceres no signo final do Zodíaco. Este encontro em Peixes carrega uma suave energia curativa, mas a suavidade de Peixes não é necessariamente fácil!

 

Sob sua influência, podemos sentir uma perda de identidade e propósito, que é difícil de suportar, assim como um despertar para a unidade sagrada que conecta todos nós como um só ser. Lidar com a energia pisciana não é nada fácil e requer foco e motivação, além de uma entrega confiante.

 

Conforme o Sol faz sua jornada através de Peixes neste mês, somos incentivados a investir energia e esforço em nosso próprio despertar, mesmo enquanto nos abandonarmos ao processo de sermos moldados por uma força criativa maior.

 

Nunca deixem que se diga que a espiritualidade pisciana é excêntrica ou não confiável. Nós é que a tornamos assim… ou não, dependendo se incorporamos o espírito da vida, reivindicando-a como nossa, ou nos lançamos a seus pés, como vítimas das circunstâncias e impotentes para intervir em nosso próprio destino.

 

A Lua Cheia em Virgem no dia 22 de fevereiro traz o apoio da própria Mãe Terra, convidando-nos a nos aterrarmos e nos reconectarmos com sua generosidade. Andar descalço na grama, ficar em pé no alto de um morro com o vento soprando em nossos cabelos, preparar vegetais frescos para fazer nossa sopa preferida ou uma salada colorida e crocante… tudo isto atrai para nossa vida a energia desta Lua.

 

Ela nos lembra do apoio ilimitado que está à nossa disposição, se simplesmente contarmos com ele e o aproveitarmos, em vez de caminharmos às cegas pela vida achando que a forma como este drama se desenvolve depende ou totalmente de nós mesmos ou totalmente de todos os outros!

 

Ela enxerga a rede universal que apoia, dá forma e potencializa a nossa contribuição à vida, e anseia que a enxerguemos também… o amor, o poder, a criatividade, o potencial; o nascimento oculto na morte, e o ganho encoberto pela perda.

 

Aprendizagem é uma ciência exata; então, se nos percebermos olhando para o passado com pesar, é importante lembrar que nenhuma experiência é perdida se aprendermos com ela, nenhuma decepção é inútil se nos revelar algo mais a respeito de nós mesmos.

 

No dia 23 de fevereiro inicia-se uma nova temporada de eclipses, portanto a disposição para nos elogiarmos por esforços anteriores e nos desapegarmos de quaisquer tristezas ou arrependimentos à luz desta Lua Cheia, limpará o caminho, preparando-o para o próximo ciclo de 6 meses de potencial progressista.

 

No dia 25 de fevereiro vemos Júpiter, Urano e Plutão unirem forças até 14 de março, para fortalecerem nossas decisões. Se sabemos o que precisa ser feito, mas não conseguimos descobrir como, eles introduzem um impulso poderoso logo após o insight que nos revela o melhor caminho a seguir.

 

Ouçam a sabedoria interior agora, prestem atenção à intuição, sentimentos e pressentimentos. Eles não são respostas aleatórias geradas pelo cérebro e sistema nervoso para se manterem ocupados, mas informações do campo unificado no qual nos movemos e temos nossa existência. Tudo o que precisamos saber está nesse campo, para ser revelado exatamente no momento certo.

 

Quanto mais profundamente prestarmos atenção, mais rapidamente as mensagens serão recebidas e mais eficientemente poderemos agir baseando-nos nelas. Ao se aproximar o final do mês, haverá muita informação disponível para aqueles que desejam ouvir, observar e aprender.

 

Ao final de fevereiro (quando teremos um dia extra, já que este é um ano bissexto), poderemos muito bem olhar para trás e ver um mês no qual as coisas finalmente ganharam ritmo e progresso, que em janeiro foram lentos. O ano de 2016 está agora em seu rumo. E, em março, o eclipse solar em Peixes e o eclipse lunar em Libra logo conspirarão para ajudá-lo mais ainda em seu caminho!

 

   

Por favor, respeite todos os créditos ao compartilhar

http://stelalecocq.blogspot.com/2016/02/sarah-varcas-abra-os-olhos-...

© Sarah Varcas www.astro-awakenings.co.uk  

http://astro-awakenings.co.uk/february-2016-astro-energy-report

Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@gmail.com

Grata Vera!

 

LUZ!

STELA

 
Gratidão, Stela ! Gratidão, Vera !

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Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
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