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Alice! QUEM NÃO QUER CONHECER ALICE? Por Cristina Guedes

Alice! QUEM NÃO QUER CONHECER ALICE? Por Cristina Guedes



Não deixem de ler o mapa de Alice em Burton no final da matéria!


Ela está por toda parte. Para onde você olhar lá está ela. Pode ser vista
nas embalagens de maquiagem, canecas, blusinhas, nas estampas de jeans,
nos editoriais de revistas de moda (as mais importantes do mundo),
também em desfiles, exposições e lojas. Já sabem de quem estou falando?
Ela mesma. É Alice. Sim, a maravilhosa Alice, a do País das Maravilhas.



Sempre gostei dela, admitindo
que sou uma apaixonada leitora de contos de fadas fantásticos. Muitos
querem ocultar isso e eu nem sei pra quê essa tolice em negar Alice.
Afinal vivemos a maior parte do tempo em nosso conto pessoal e
movemo-nos em situações retratadas por nós. As figuras e personagens de
Alice são grandes mensagens dirigidas para nós em nossos dias. São
dramatizadas e instintuais e despertam antigas histórias do mundo
caótico em que vivemos. Mas a nova Alice de Tim Burton proclama um novo
espírito. Ele nos inflama com a personagem, nos abre, nos fascina, nos
liga diretamente ao reino das fertilidades criativas. O reino de Alice
é maravilha porque recebe miniaturas de um mundo onde a rainha está
destinada à ruína. Sim, Alice é um filme pasmosamente belo diante do
poder da mentira do mundo. É belo porque brinca com a nossa
mortalidade, passeia com o nosso quadrado desmanchado no lúdico. O
filme de Alice serve para não aceitarmos o mundo convencional.


Pode-se ver a rapidez, por exemplo, do Coelho Branco manipulador do tempo, ou ainda o Chapeleiro Maluco, que sabe alterar o mundo de acordo com
sua própria perspectiva. Para os momentos de ação desse filme, é sentir também a
Lebre de Março e seus ataques com pratos. É possível ainda aprofundar
na lagarta Domindongo ou os irmãos Tweedledee e Tweedledum.



Alice antes da MODA

Apesar de precoce, a primeira adaptação do livro já conta com efeitos especiais. Dirigido por Cecil Hepworth e
Percy Stow em 1903, o filme inglês "Alice in Wonderland" usou truques
primários da história do cinema para mostrar tanto o encolhimento
quanto o crescimento da personagem, interpretada pela atriz May Clark,
de apenas 14 anos na época. A primeira adaptação do livro, de 1903, foi sete anos mais tarde, em 1910, o cineasta norte-americano Edwin S.
Porter

filma sua própria versão da obra, entregando o papel de Alice a jovem
Gladys Hulette, também aos 14 anos. Assim como a adaptação britânica,
essa versão é muda e de curta duração para os padrões atuais - com
apenas dez minutos. Em 1933 a Paramount Pictures lança sua adaptação do livro, em que
a personagem principal, interpretada por Charlotte Henry, com 19 anos
na época, usa vestes muito semelhantes às das ilustrações de John
Tenniel - e o cabelo mais claro.


Por isso e agora a história resgatada por Tim Burton na releitura deste clássico da literatura fantástica de Lewis Carroll tem causado alvoroço e
contemplação acelerada na moda e em várias facetas. Estilistas
enlouquecidos com as roupas de Alice e o figurino do filme fizeram
versões do modelito azul da menina. Até a poderosa Anna Wintour
editora-chefe da Vogue América, se rendeu e dedicou várias páginas a
Alice. Anna buscou um time peso-pesado para a produção do editorial:
Olivier Theyskens, Tom Ford, Helmut Lang, Marc Jacobs, Karl Lagerfeld
(para Chanel Haute Couture), Jean Paul Gaultier, Viktor & Rolf,
Stephen Jones (para Christian Lacroix Haute Couture), John Galliano
(para Christian Dior Haute Couture), Donatella Versace (para Atelier
Versace) e Nicolas Ghesquière (para Balenciaga). Imaginem quanta
criatividade e ousadia para esses costureiros. Detalhes? Sim e muitos.
Um lado complexo da força clássica da menina Alice.






Muito antes de Tim Burton

A fábula de Alice inspirou as nossas fantasias de criança. Aquela doce
menina dos cabelos loiros (no desenho da Disney era assim) e o seu
vestidinho azul; todos aqueles personagens fantásticos nos acompanharam
ao longo da vida e com o filme
Alice in Wonderland voltam
à tona. Certo que este é o filme do momento e ainda mais certo é que
vai nos inspirar nas próximas semanas, pelo menos. Não custa sonhar,
não é mesmo?!?


Mas a história já passou por muitas. Em 1933 a Paramount Pictures lança sua adaptação do livro, em que a personagem principal, interpretada por
Charlotte Henry, com 19 anos na época, usa vestes muito semelhantes às
das ilustrações de John Tenniel - e o cabelo mais claro. Agora existiu
uma versão boicotada pelos Walt Disney Studios, foi a animação francesa
"Alice au
Pays des Merveilles", de 1949, que utilizou tanto atores reais como
personagens em stop motion, técnica de animação que utiliza bonecos e
objetos. Como a Disney estava produzindo sua própria versão animada da
história, o longa-metragem francês não chegou a estrear nos Estados
Unidos e passou despercebido por outros países.








Apesar da força do estúdio norte-americano, sua versão de "Alice no País das

Maravilhas", lançada em 1951, sofreu severas críticas de fãs de Lewis
Carroll, acusando a produtora de ter "americanizado" um clássico
britânico.


Em seu primeiro dia de estreia nos Estados Unidos, em 5 de março de 2010, o filme arrecadou cerca de 41 milhões de dólares. Um recorde para
uma estreia realizada no mês de março. Nos primeiros 28 dias de
exibição, arrecadou mais de US$ 300 milhões em bilheteria, tornando-se o 12º filme, e o segundo em 3D, a alcançar essa arrecadação em menos de um mês de exibição. A trilha sonora instrumental do filme foi composta por Danny Elfman, que chegou a compor as do Homem aranha. Já a trilha sonora cantada contou com a participação de diversos cantores e bandas, incluindo:
Robert Smith, Tokio Hotel, Avril Lavigne e All Time Low, 3OH!3, além de
vários outros. A música-tema do longa é a canção "Alice", da cantora
Avril Lavigne, que está presente no álbum Almost Alice.




NA LITERATURA. Ilustração de
Luiz Zerbini para o novo livro da editora Cosac Naify, com tradução do
historiador Nicolau Sevcenko. O artista plástico paulistano produziu
pequenas maquetes com cartas de baralhos
recortadas e depois as fotografou, ressaltando os jogos de luz e sombra.


Em 1865 a primeira edição de "Alice no País das Maravilhas" foi lançada na Inglaterra, apresentando aos leitores um universo cheio de personagens
curiosos, como o Chapeleiro Maluco,
organizador de uma festa louca do chá, e a Rainha de Copas, monarca com
predileção por decapitações. Mas de onde teria vindo a inspiração para
a criação de uma história com elementos tão estranhos, como o gato que
consegue desaparecer e um exército formado por cartas de baralho?



Todavia, há um lado transgressivo e poderoso demais para a menina Alice e que
pode estourar nas realidades. E essa movimentação estourou mesmo com o
início das filmagens. Num ensaio de moda que realizaram na Europa, cada
estilista vestiu a modelo com o vestido azul do filme, o que remeteu a
cada cena e ao cenário escritos no livro. Um verdadeiro affair do
cinema com a moda. A personagem foi encarnada pela top Natalia
Vodianova e as fotos feitas por Annie Leibovitz. Ao que tudo indica o
filme vai dar lucro também fora das telas, são incontáveis os produtos
lançados: a marca de esmaltes OPI criou quatro cores inspiradas no
filme e a Urban Decau, uma edição de sombras embalada com a estampa do
cenário ultra-colorido, edição limitadíssima. A esta altura já não deve
ter mais nada nas prateleiras. O marketing fortíssimo da Disney
contratou a estilista Stella McCartney que criou uma linha de colares e
pulseiras com pingentes brilhantes de cristais Swarowski e Plexiglass
(tipo de cristal acrílico que brilha totalmente e de um modo
hipnotizador).



É impressionante o sucesso que o filme está fazendo no quesito figurino, cenário e mundo. Saibam que Tim Burton tem ótima reputação no mercado
cinematográfico. Acertou em cheio em fazer esta reprodução do conto. Só
resta saber se o público será bem-aventurado nas maravilhas de Alice.
Tudo indica que sim. Afinal o país de Alice é pós-contemporâneo (muito
ligado ao Arcano O Louco) porque faz alusão de um mundo além da nossa
compreensão. O fato de nos vermos no mundo novo de Alice irá nos
devolver ao mundo dos símbolos perfeitos. Da natureza pura, da essência
por traz do véu onde mora o toque de Alice. O toque que recebeu o que
estava perdido. O toque dos lugares estranhos que nos recuperam na
jornada. Qualquer viagem sobre a mesa da realidade nas nossas costas
expressa esse caminho de triunfar para além da dor.Vejam o aspecto
delirante da personagem rainha de Copas que no Tarô remete a uma mulher
matriarca segurando uma taça como modelo de placidez e aparente
insensibilidade. Mas aqui ela segura um porco e que surge para dar o
símbolo da sua dissimulação, enigma e até dizendo que ela não poderá
assumir nenhuma posição em nosso mundo. Como uma Rainha segurando um
porquinho vai mandar em quem? O conselho aqui para vocês nesta imagem é
que mantenham a clareza e a velha generosidade, ou seja, liderem em
meio ao caos.

NO CINEMA HOLLYWOODIANO. A atriz inglesa Helena Bonham Carter como a Rainha de Copas do filme do diretor americano Tim Burton.



Sim, mais saindo da Tarologia e indo direto para o filme vemos que Alice nos mistifica e faz-nos pensar em nosso espetáculo humano. Ela não tem
nenhum plano para nós, mas manipulou a nossa natureza muito mais
depressa do que a nossa mente pensante. Alice poderá até ser oculta,
mas ela ocorre em resposta a uma sociedade que não oferece solução, mas
que é arquétipo do seu efeito mágico destronador. Assim, é muito
compreensível que Alice venha à tona e não segure mais as nossas
profundezas entre tempo, espaço, corpo e alma. É o que veremos essa
semana e eu terei o prazer de contar aqui em Afroditequemquiser. É
isso, assistam e depois me contem como foi o filme e o que você
resolveu transformar para entrar no mundo de “Alice e o País das
Maravilhas”.




Direção

Tim Burton


Roteiro

Linda Woolverton


Elenco

Mia Wasikowska (Alice), Helena Bonham Carter (Rainha Vermelha),
Christopher Lee, Michael Sheen, Crispin Glover (Valete de Copas), Anne
Hathaway (Rainha Branca), Matt Lucas, Alan Rickman (Lagarta), Johnny
Depp (Chapeleiro Maluco), Eleanor Tomlinson (Fiona Chataway).





MAPA DE ALICE



Quer vocês queiram ou não, acontece que Alice já serviu de base curricular a quase 40 filmes (incluindo milionárias produções feitas para
a TV) desde 1903. Também está em diversas teses incentivadas pelos azes de
copas das universidades européias e é motivo incentivador de profundidades e
análises dentro da Psicanálise.



Portanto, o mistério súbito de Alice está nos olhando de novo, mas não se contentou nos tempos a menos que seus diretores tenham olhos
na nuca e tenham sido bem criativos ao tentar a coisa grande e lustrosa de
inovar mais ainda a grande personagem de Lewis Carroll. Coisa essa que Alice nem
precisa, pois aqueles seus giros encontros com seres tão fantásticos já quase
sempre tão ensandecidamente originais causam assaltos e certos preceitos no
nosso inconsciente. Não é a toa que a Física Quântica considera Alice
historicamente o suficiente olho de observador para esse mar de infinitas
possibilidades.



Bem, mas eu não estou contestando aqui infidelidade ou a caixa de costura da personagem aos seus caminhos originais percorridos – seja a Alice
do País das Maravilhas, ou seja, a Alice do Através do Espelho, ambas são a mesma, ambas são intermináveis
com seus botões. Se tomarmos a primeira questão sobre a versão de Tim
Burton para a criação de Lewis Carroll é quando precisamos dizer que o roteiro
de Linda Woolverton (das famosas animações Disney em Rei Leão, Mulan
e A Bela e a Fera), ao reinventar a roda de Alice consegue fazê-la
deslizar numa câmera bastante ativada dentro de um quadrado jogo de xadrez. E
quem vai dar o xeque-mate dessa história agora? Tim Burton, o público de Disney
ou os leitores clássicos de Alice? O jogo está bem melhor agora.




Claro que precisamos saber o que é que o público espera do filme de Burton, mais do que se espera saber enxergar dos filmes Disney. Acredito que
nada contra


os cérebros criadores da Sony Pictures Imageworks. Sim, nesse filme os traços
de animação nos dão resultados mais góticos e menos condicionados pela linha
Disney do Alice de 1951. Lembram do Edward Mãos de Tesoura, um dos
melhores filmes de Burton, vinte anos depois de lançado continua no espelho da
nossa memória.
Agora se vocês acham que o córtex visual de Burton imprimiu as habilidades dos
produtos Disney, o que aconteceu com este olho a olho de seu Alice in
Wonderland? Creio que a verdadeira realidade lá fora da toca desse diretor
não lembra mais as cenas de batalhas finais exageradas dos Disneys
concentrados,
mas o roteiro convida-nos a projetar uma curiosidade maior. O que
pensávamos ser apenas um novo caramelo de Alice surge como sistemas e sensores
que captam os sinais brilhantemente numa série de palavras-clímax vertidas para
o encanto aumentar em plenas ações químicas junto ao seu público.




Para isso e, por favor, não façam comparações com o descomunal
Avatar de novo e nem com essa mania

de dizer sempre que o original é melhor. Pensem como esta concepção de Burton
mostra uma Alice mais adolescente e que não vai ficar nem um pouco mais
original se ficar chorando. Não há motivos que impeçam Alice de crescer ou
diminuir de tamanho nesse filme, pois ela sugere todas as angústias esgotantes
que surgem na puberdade espantada, um episódio aspecto que é guarnecido no
enredo de Burton e que prepara a mocinha na trilha de um casamento
provavelmente indesejado. Burton teve tempo de sobra para pensar numa Alice que
fosse longitude e que caísse direto na terra por não haver ninguém lhe
apontando o dedo. Pensem nisso. Vocês e Burton são um só. E disparam juntos ao ver o filme.


Mas esta Alice mais independente e com ininterruptas idéias,


digamos “experimentada”, que não aceita a rede neural das obrigações de um casamento
imposto pelo mundo adulto (pré-feminista, digamos), em favor de um bizarro
mundo além-guarda louças que retrata a memória (subversiva? estranha?) de seu
pai, diz bem da sua sombra e diz bem também sobre os bilhões de desejos
concentrados na luz dos mistérios da vida. Dentro de nós mesmos há uma Alice
concentrada e à serviço do auto-conhecimento se pudermos entendê-la melhor em
seu diretor.




Cristina Guedes é jornalista,
escritora, taróloga e escreveu este texto originalmente para a sua
coluna Afroditequemquiser para isso ela usou um lindo vestido
azul-celeste

http://revistafroditequemquiser.ning.com/profiles/blogs/quem-nao-qu...

http://revistafroditequemquiser.ning.com/profiles

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Comentário de eva iza da silva em 28 abril 2010 às 17:28
Me encanta os contos de fadas, amei o texto.
Grata*

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Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
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