Anjo de Luz

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Aos que partiram
Há tempos atrás eles estavam em todos os lugares,
sentados na poltrona da sala, na varanda...
percorriam os quatro cantos da casa
Conversavam, sorriam, zangavam-se....
Podíamos encontrá-los num piscar de olhos.

Hoje o nosso olhar já não os alcança
somente o coração os sente vivos,
todos muito vivos dentro de nós.

Não estão encerrados entre pedras
estão no aroma das flores,
que nos abraça a alma
e nos envolve na paz.

Hoje eles voam livres
e são como a luz das estrelas
e dizem baixinho enquanto dormimos....
Um dia voltaremos a nos encontrar.

(Autora: Tahyane Rangel)

“Pensar” a morte A morte “dá o que pensar”.
O pensamento pode se ocupar em muitos caminhos, pode até pensar só em si mesmo, como a lógica. Mas a morte surge como uma parede fatal que interrompe todo caminho. Nela, o pensamento, quanto mais bater, mais sairá ferido e derrotado. Por isso, os antigos filósofos epicuristas, que davam receitas para viver com o máximo de prazer e equilíbrio esta curta vida que nos cabe, queriam despreocupar seus ouvintes com a leviana fórmula: “Quando você está, a morte não está; quando a morte está, você não está”. É claro que isso não resolve a morte de quem amamos e a dor que sofremos por uma perda irreparável.
Uma vaca é mortal mas não sabe, e por isso não se preocupa, não se angustia, é símbolo da tranqüilidade. Mas nós sabemos que vamos morrer e por isso nos pre-ocupamos. Quase tudo ou talvez tudo o que fazemos tem sua razão última e secreta nesse fato: somos mortais. Nossas lutas com a saúde e a medicina, nosso cuidado com vestir e morar, nossa profissionalização, economia, organizações, talvez toda nossa cultura, provém dessa luta com a morte inevitável que procuramos adiar.
A morte revela nosso “fim”, ou seja, nossa limitação, finitude humana. Humilha, por isso, nossos pensamentos, sobretudo o pensamento de que somos seres livres, de que a liberdade é o valor mais alto de nossas vidas, que nos distingue como humanos e pela qual vale a pena lutar. Muitos até morreram pela liberdade. No entanto, a morte torna nosso pensamento sobrecarregado, pesado, “preso”, e o pensamento se mistura com angustia e agonia. Um filósofo moderno, Martin Heidegger, ficou célebre por sua curta definição do ser humano: “ser-para-a-morte”. No entanto, segundo ele, a morte e a finitude que ela revela cruamente, nos permitem antecipar uma decisão vital: ela mostra o “nada” sobre o qual dança a nossa liberdade finita, sem raízes. Podemos, assim, assumir esta vida limitada como única forma de ser autenticamente livres.
Os filósofos anteriores, porém, sobretudo o grande Platão, tomaram uma direção contrária: pela alma nós somos imortais, embora pelo corpo sejamos mortais. É o “dualismo” de corpo/alma como forma de solução. A alma participaria da esfera divina e imortal por sua forma espiritual, incorpórea. Na verdade, isso é mais uma “opinião”, pois quem de nós sabe o que é puramente espiritual, uma vez que tudo em nós, até os sentimentos mais espirituais, têm uma base corporal? Nós não sabemos o que é ser fora do corpo, apesar de todos os esforços exotéricos. É duro ser autêntico e reconhecer, como fez Heidegger, de que não podemos saber se somos imortais nem pela alma, e que o dualismo grego é antes fruto de um desejo. Este desejo de imortalidade pode estar nas religiões, na filosofia, na ciência, na tecnologia, em tudo o que fazemos. Nós queremos ser felizes, e garantir esta felicidade “para sempre”, desejamos imortalidade. Se não é imortal, a felicidade não vale a pena, o balanço de custo-benefício faz o peso da balança afundar nos custos. Mas desejar ser imortal não é prova de que somos de fato imortais. E a morte dos que amamos revela o contrário, abre o abismo da morte em que mergulha o amor, um amor que quer ser “para sempre” e, por isso mesmo, é o que há de mais doloroso na catástrofe da morte.
Gabriel Garcia Marques, prêmio Nobel de literatura, afirmou que há apenas dois assuntos pelos quais vale a literatura: amor e morte. Tanto o amor como a morte se encontram como os maiores inimigos na grande trama e batalha que decide a vida no seu extremo. A ficarmos com o Cântico dos Cânticos, da Bíblia, o amor é o único capaz de enfrentar a morte de frente, porque “o amor é forte como a morte”. De certa forma, “amar é morrer” porque o amor nos joga para fora de nós mesmos em direção a quem amamos. E exatamente por isso, quando a morte nos toca e nos aniquila, não nos encontra mais em nós mesmos, não porque já não somos, como pensavam os epicuristas, mas porque estamos na pessoa amada. A morte não consegue aniquilar o amor, nem sequer consegue tocá-lo, pois é próprio do amor fazer morrer para si mesmo antes mesmo da morte, habitando e se abrigando em quem se ama.
Mas sobra uma derradeira pergunta: e quando morre a pessoa amada? Então a saudade nos leva junto, pois a saudade é um laço doloroso e inquebrantável, que atravessa a morte e que o tempo não destrói. A saudade é memória mais longa do que a morte, fidelidade que nos vai conduzindo pelas frestas da parede da morte numa luta de gigantes. A saudade é um amor à distância, que abraça o infinito, impulsionando à união, apesar da morte.
No entanto, a saudade, como avisa a psicanálise, é perigosa, pois pode nos paralisar e nos fazer viver só do passado. Esta é meia verdade. A outra metade é mais importante: Ela pode se transformar em esperança, em força e confiança diante da morte, porque a morte de quem se ama é uma partida que abre espaço para se amar mais, para se cuidar de outros mortais que também precisam de amor para não cair na batalha contra a morte. O amor verdadeiro, que faz morrer para si mesmo, ensina a amar sem egoísmo e sem retorno, a alargar o regaço, as mãos, o socorro, para os que estão em perigo de morrer. Um amor de verdade obriga a preocupar-se mais com a morte dos outros do que com a própria. E quando eles morrem, o amor cada vez mais ausente e definitivo abre ainda mais espaço e mais caminho para continuar a obra do amor que vence a morte dos que aqui morrem. Uma “filosofia da morte” só pode ser bem pensada se for de frente com uma “filosofia do amor” - forte como a morte, enlaçando amor e morte em dramática e terrível poesia. “No entardecer da vida, o que vale é ter amado”.

Frei Luiz Carlos Susin
Com certeza o amor é a ponte que nos liga a nossos entes queridos do outro lado da vida.
Nós nascemos sabendo que iremos morrer um dia, então precisamos entender como a vida funciona para que saibamos lidar com a morte quando ela chegar para nós ou para nossos entes queridos. Deus que é a perfeição infinita, não nos colocaria num mundo desconhecido e nos daria um destino irrevogável: ou teríamos o bem ou o mal indefinidamente de acordo com os nossos atos e muito menos afastaria para sempre de nosso convívio os seres que tanto amamos.
Nossos entes queridos continuam vivos, pois ou se está vivo do lado de cá, ou se está vivo do lado de lá.
Amo muito meu filho e sinto este amor aumentar cada vez mais. Ás vezes fico muito angustiada, fico relembrando tudo que aconteceu com meu filho, principalmente quando não pudemos fazer nada para que ele ficasse aqui conosco, mas não podemos ser egoístas, se estamos aqui de passagem, para aprender e evoluir, então quando cumprimos o nosso tempo de aprendizado, partimos para o nosso verdadeiro lar...
Irene Ibelli
"Confie, ame a todos incondicionalmente, vibre no amor, na verdade, na justiça, na caridade, na humildade, na esperança, tenha compaixão pelos seus semelhantes, perdoe, faça pelos outros o que gostaria que fizessem por você!!!"

"Um anjo chamado Erick deixou que sua luz e energia continuem a vibrar em nossos corações!!!"





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Comentário de Irene Ibelli em 19 fevereiro 2010 às 16:20
Queridos amigos.
Hoje eu estava olhando a minha página quando me lembrei que a Renata Laurino aceitou o meu convite para participar do Anjo de Luz, ela foi fisioterapeuta de meu filho Erick, que já partiu para a espiritualidade. Infelizmente ela também partiu para a espiritualidade e neste domingo dia 21 será a missa, vamos mandar muita luz para a Renata para que ela aceite e fique em paz, pois ela deixou dois filhinhos pequenos. Um abração a todos, Irene Ibelli

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«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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