Esta mensagem foi retirada do
livro "A Cabana".
Ele conta a história de Mack Allen e sua filha que
foi raptada, durante uma viagem de final de semana. Foram encontradas
evidências de que ela foi brutamente assassinada em uma cabana
abandonada. Após quatro anos de tristeza profunda, pela culpa e saudade
da menina, Mack recebe um estranho bilhete, assinado por Deus,
convidando-o a voltar a cabana aonde
aconteceu a tragédia.
Ao chegar à cabana deserta e no frio congelante, acontece algo que Mark
não esperava. A Cabana se transforma em uma linda paisagem cercada por
vida e, parece estar habitada. Irritadíssimo, Mark resolve ir até a
Cabana dizer umas verdades para Deus que havia tirado Missy de sua vida.
Lá encontra uma mulher negra de extrema compaixão, outra asiática e
ainda um homem que parecia vir do Oriente Médio.
Mark achou que como
eram três, deveriam ser a Trindade, mas demorou um certo tempo para
entender que o homem que chamava de "Papai" era na verdade uma mulher.
O Capítulo que lhe envio é a conversa de Mark e Deus, mas antes de tudo
vale reescrever a frase que foi posta pelo autor no ínicio do Capítulo:
6
AULA DE VÔO
...não importa qual
seja o poder de Deus, o primeiro aspecto de Deus jamais é o do Senhor
absoluto, do Todo-Poderoso. Ê o do Deus que se coloca no nosso nível humano e se
limita.
- Jacques Ellul,
Anarchy and Christianity
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- Você sabia que eu viria, não é? - disse finalmente, baixinho.
- Claro que sabia. - Ela estava ocupada de novo, de costas para ele.
-
Então eu não estava livre para deixar de vir? Eu não tinha opção?
Papai
se virou de novo para encará-lo, agora com farinha e massa nas mãos.
- Boa pergunta; até que profundidade você gostaria de ir? - Ela não
esperou resposta, sabendo que Mack não tinha. Em vez disso, perguntou: -
Você acredita que está livre
para ir embora?
- Acho que sim.
Estou?
- Claro que está! Não gosto de prisioneiros. Você está livre
para sair por essa porta agora mesmo e voltar para a sua casa vazia. Mas
eu sei que você é curioso demais para
ir. Será que isso reduz sua liberdade de partir?
Ela parou apenas
brevemente e depois voltou para sua tarefa, falando com ele por cima do
ombro.
- Se você quiser ir só um pouquinho mais fundo, poderíamos
falar sobre a natureza da própria liberdade. Será que liberdade
significa que você tem permissão para fazer o que quer? Ou poderíamos
falar sobre tudo o que limita a sua liberdade. A herança genética de sua
família, seu DNA específico, seu metabolismo, as questões quânticas que
acontecem num .nível subatômico onde só eu sou a observadora sempre
presente. Existem as doenças de sua alma que o inibem e amarram, as
influências
sociais externas, os hábitos que criaram elos e caminhos sinápticos no
seu cérebro. E há os anúncios, as propagandas e os paradigmas. Diante
dessa confluência de inibidores multifacetados - ela suspirou -, o que é
de fato a liberdade?
Mack ficou ali parado, sem saber o que dizer.
- Só eu posso
libertá-lo, Mackenzie, mas a liberdade jamais pode ser forçada.
- Não
entendo. Não estou entendendo o que você acaba de dizer.
Ela se
virou e sorriu.
- Eu sei. Não falei para que você entendesse agora. Falei para mais
tarde. No ponto em que estamos, você ainda não compreende que a
liberdade é um processo de crescimento. - Estendendo gentilmente as mãos
sujas de farinha, ela segurou as de Mack e, olhando-o direto nos olhos,
continuou: - Mackenzie, a Verdade irá libertá-lo, e a Verdade tem nome.
Neste momento ele está na carpintaria, coberto de serragem. Tudo tem a
ver com ele. E a liberdade é um processo que acontece dentro de um
relacionamento com ele. Então todas essas coisas que você sente
borbulhando por dentro vão começar a sair.
- Como você pode realmente saber como me sinto? - perguntou
Mack,
encarando-a de volta.
Papai não respondeu, apenas olhou para as mãos
dos dois. O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou
as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus
também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as
cicatrizes, marcas de furos fundos, e finalmente Mack ergueu os olhos
para os dela. Lágrimas desciam lentamente pelo rosto de Papai, pequenos
caminhos através da farinha que empoava suas faces.
- Jamais pense que o que meu filho optou por fazer não nos custou caro. O
amor sempre deixa uma marca significativa - ela declarou, baixinho e
gentilmente. - Nós estávamos lá, juntos.
Mack ficou surpreso.
- Na
cruz? Espere aí, eu pensei que você o tinha abandonado. Você sabe: "Meu
Deus, meu Deus, por que me abandonastes?" - Era uma citação das
Escrituras que
freqüentemente assombrava Mack na Grande Tristeza.
- Você não
entendeu o mistério naquilo. Independentemente do que ele sentiu no
momento, eu nunca o deixei.
- Como pode dizer isso? Você o abandonou,
exatamente como me abandonou!
- Mackenzie, eu nunca o abandonei e nunca deixei você.
- Isso não faz
nenhum sentido - reagiu ele rispidamente.
- Sei que não, pelo menos
por enquanto. Mas pense nisto: quando tudo que consegue ver é sua dor,
talvez você perca a visão de mim, não é?
Quando Mack não respondeu, ela retornou ao trabalho na cozinha, como se
quisesse lhe oferecer um pouco de um necessário espaço. Parecia estar
preparando vários pratos ao mesmo tempo, acrescentando temperos e
ingredientes. Cantarolando uma musiquinha repetitiva, deu os últimos
retoques na torta que estava fazendo e enfiou-a no forno.
- Não se esqueça, a história não terminou no sentimento de abandono de
Jesus. Ele encontrou a saída para se colocar inteiramente nas minhas
mãos. Ah, que momento foi aquele!
Mack se encostou na bancada um
tanto perplexo. Suas emoções e pensamentos estavam todos misturados.
Parte dele queria acreditar em tudo que Papai dizia. Seria ótimo! Mas
outra parte questionava ruidosamente: "Isso não pode ser verdade!"
Papai pegou o cronômetro da cozinha, girou-o de leve e colocou-o na mesa
diante deles.
- Não sou quem você acha, Mackenzie. - As palavras
dela não eram raivosas nem defensivas.
Mack olhou para ela, olhou
para o cronômetro e suspirou.
- Estou me sentindo totalmente perdido.
- Então vejamos se podemos
encontrá-lo no meio dessa confusão.
Quase como se tivesse recebido a
deixa, um pássaro azul pousou no parapeito da janela e começou a pular
para trás e para a frente. Papai enfiou a mão numa lata sobre a bancada
e, abrindo a janela, ofereceu ao pássaro uma mistura de grãos que ela
devia guardar exatamente para isso. Sem qualquer hesitação e com
aparente ar de
humildade e gratidão, o pássaro foi direto para a mão dela e começou a
comer.
- Considere nosso amiguinho aqui - começou ela. - A maioria
dos pássaros foi criada para voar. Para eles, ficar no solo é uma
limitação de sua capacidade de voar, e não o contrário. - Ela parou para
deixar que Mack pensasse nisso. -Você, por outro lado, foi criado para
ser amado. Assim, para você, viver como se não fosse amado é uma
limitação, e não o contrário.
Mack assentiu, não porque concordasse completamente, mas sinalizando que
entendia e estava acompanhando. O que ela dizia era bastante simples.
-
Viver sem ser amado é como cortar as asas de um pássaro e tirar sua
capacidade de voar. Não é algo que eu queira para você.
Aí é que estava. No momento ele não se sentia particularmente amado.
-
Mack, a dor tem a capacidade de cortar nossas asas e nos impedir de
voar. - Ela esperou um momento, permitindo que suas palavras se
assentassem. - E, se essa situação persistir por muito tempo, você quase
pode esquecer que foi criado originalmente para voar.
Mack ficou quieto. Estranhamente, o silêncio não era tão desconfortável
assim.Olhou o pássaro. O pássaro olhou de volta para Mack. Ele imaginou
se seria possível os
pássaros sorrirem. Pelo menos aquele parecia
capaz.
- Não sou como você, Mack.
Não era uma repreensão, e sim a simples
declaração de um fato. Mas para Mack foi como um banho de água gelada.
-
Sou Deus. Sou quem sou. E, ao contrário de você, minhas asas não podem
ser cortadas.
- Bom, é maravilhoso para você, mas onde, exatamente, isso me deixa? -
reagiu Mack, parecendo mais irritado do que gostaria.
Papai começou a
acariciar o pássaro, aproximou-o do rosto e disse: - Exatamente no
centro do meu amor!
- Estou achando que esse pássaro provavelmente entende isso melhor do
que eu - foi o máximo que Mack conseguiu dizer.
- Eu sei, querido.
Por isso estamos aqui. Por que você acha que eu disse que não sou como
você?
- Bom, realmente não faço idéia. Quer dizer, você é Deus e eu
não sou. - Ele não conseguiu afastar o sarcasmo da voz, mas ela o
ignorou completamente.
- É, mas não exatamente. Pelo menos não do modo como você está pensando.
Mackenzie, eu sou o que alguns chamariam de "sagrado e totalmente
diferente de você".
O problema é que muitas pessoas tentam entender
um pouco o que eu sou pensando no melhor que elas podem ser, projetando
isso ao enésimo grau, multiplicando por toda a bondade que são capazes
de perceber - que freqüentemente não é muita —, e depois chamam o
resultado de Deus. E, embora possa parecer um esforço nobre, a verdade é
que fica lamentavelmente distante do que realmente sou. Sou muito mais
do que isso, sou acima e além de tudo o que você possa perguntar ou
pensar.
- Lamento, mas para mim isso não passa de palavras. E elas
não fazem muito sentido.- Mack deu de ombros.
- Mesmo que você não consiga finalmente me compreender, sabe de uma
coisa? Ainda quero ser conhecido.
- Você está falando de Jesus, não é
verdade? Está me lembrando as aulas de catecismo: "Vamos tentar
entender a Trindade"?
Ela deu um risinho.- Mais ou menos, mas aqui não é a escola dominical. É
uma aula de vôo. Mackenzie, como você pode imaginar, há algumas
vantagens em
ser Deus. Por natureza, sou completamente ilimitada, sem
amarras. Sempre conheci a plenitude. Minha condição normal de
existência é um estado de satisfação perpétua - disse ela, bastante
satisfeita. - É apenas uma das vantagens de Eu ser Eu.
Isso fez Mack sorrir. A mulher estava se divertindo muito com ela mesma e
não havia um pingo de arrogância para estragar aquilo.
- Nós criamos
vocês para compartilhar isso. Mas então Adão optou por ficar sozinho,
como sabíamos que iria acontecer, e tudo se estragou. Mas, em vez de
varrer toda a Criação, arregaçamos as mangas e entra mos no meio da
bagunça. Foi o que fizemos em Jesus.
Mack estava parado, esforçando-se ao máximo para acompanhar o fio dos
pensamentos dela.
- Quando nós três penetramos na existência humana
sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também
optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que
tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos
tornamos carne e sangue. Seria como se este pássaro, cuja natureza é
voar, optasse somente por andar e permanecer no chão. Ele não deixa de
ser pássaro, mas isso altera significativamente sua experiência de vida.
Ela parou para se certificar de que Mack ainda estava acompanhando seu
raciocínio.
Embora houvesse uma dor nítida se formando em seu
cérebro, ele fez um gesto, convidando-a a continuar.
-Ainda que por
natureza Jesus seja totalmente Deus, ele é totalmente humano e vive como
tal. Ainda que jamais tenha perdido sua capacidade inata de voar, ele
opta, momento a momento, por ficar no chão. Por isso seu nome é Emanuel,
Deus conosco, ou Deus com vocês, para ser mais exata.
- Mas... e todos os milagres? As curas? Ressuscitar os mortos? Isso não
prova que Jesus era Deus... você sabe, mais do que humano?
- Não,
isso prova que Jesus é realmente humano.
- O quê?
- Mackenzie, eu
posso voar, mas os humanos, não. Jesus é totalmente humano. Apesar de
ele ser também totalmente Deus, nunca aproveitou sua natureza divina
para fazer
nada. Apenas viveu seu relacionamento comigo do modo como eu desejo que
cada ser humano viva. Ele foi simplesmente o primeiro a levar isso até
as últimas instâncias: o
primeiro a colocar minha vida dentro dele, o
primeiro a acreditar no meu amor e na minha bondade, sem considerar
aparências ou conseqüências.
- E quando ele curava os cegos?
- Fez isso como um ser humano
dependente e limitado que confia na minha vida e no meu poder de
trabalhar com ele e através dele. Jesus, como ser humano, não tinha
poder
para curar ninguém.
Isso foi um choque para as crenças religiosas de Mack.
- Só enquanto
ele repousava em seu relacionamento comigo e em nossa comunhão, nossa
comum-união, ele se tornava capaz de expressar meu coração e minha
vontade em qualquer circunstância determinada. Assim, quando você olha
para Jesus e parece que ele está voando, na verdade ele está... voando.
Mas o que você está realmente vendo sou eu, minha vida nele. É assim que
ele vive e age como um verdadeiro ser humano, como cada humano está
destinado a viver: a partir da minha vida.
E continuou:
- Um pássaro não é definido por estar preso ao chão, mas
por sua capacidade de voar. Lembre-se disso: os seres humanos não são
definidos por suas limitações, e sim pelas intenções que tenho para
eles. Não pelo que parecem ser, mas por tudo que significa ser criado à
minha imagem.
Mack sentiu necessidade de sentar-se. Percebeu que precisaria de um
certo tempo para compreender todas aquelas informações.
Papai colocou
o pássaro sobre a mesa, perto de Mack, virou-se para abrir o forno e
deu uma olhadinha na torta que estava assando. Satisfeita porque tudo ia
bem, puxou uma
cadeira para perto. Mack olhou o pássaro que, espantosamente, parecia
contente emapenas ficar ali com eles. O absurdo daquilo fez Mack dar um
risinho.
- Para começar, é bom que você não consiga entender a
maravilha da minha natureza. Quem quer adorar um Deus que pode ser
totalmente compreendido, hein? Não há muito
mistério nisso.
- Mas que diferença faz o fato de haver três de vocês
e que todos sejam um só Deus? É isso mesmo?
- É, sim. - Ela riu. -
Mackenzie, faz toda a diferença do mundo! - Ela parecia estar gostando
daquilo. - Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com
três
atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e
sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um.
O
"hã" que Mack estivera retendo veio finalmente à superfície com toda a
força.
- Não importa - continuou a mulher. - O importante é o seguinte: se eu
fosse simplesmente Um Deus e Uma Pessoa, você iria se encontrar nesta
Criação sem algo
maravilhoso, sem algo que é essencial. E eu seria
absolutamente diferente do que sou.
- E nós estaríamos sem...? - Mack nem sabia como terminar a pergunta.
-
Amor e relacionamento. Todo amor e relacionamento só são possíveis para
vocês porque já existem dentro de Mim, dentro do próprio Deus. O amor
não é a limitação. O
amor é o vôo. Eu sou o amor.
Como que em resposta à declaração dela, o
pássaro partiu voando pela janela. Olhá-lo voando causou um intenso
deleite. Mack virou-se de volta para Papai e olhou-a maravilhado. Ela
era muito linda e espantosa e, apesar de estar se sentindo meio perdido e
de a Grande Tristeza ainda o acompanhar, percebeu crescendo dentro dele
um pouco de segurança por estar perto dela.
- Entenda o seguinte - continuou Papai. - Para que eu tenha um objeto
para amar ou, mais exatamente, um alguém para amar, é preciso que
exista esse relacionamento dentro de mim. Caso contrário, eu não seria
capaz de amar. Você teria um deus incapaz de amar. Ou, talvez pior, você
teria um deus que, quando escolhesse amar, só poderia fazê-lo como uma
limitação de sua natureza. Esse tipo de deus possível mente poderia agir
sem amor e seria um desastre. E isso certamente não sou eu.
Papai se levantou, foi até a porta do forno, tirou a torta
recém-assa-da, colocou-a na bancada e, virando-se como se fosse se
apresentar, disse:
- O Deus que é, o "eu sou quem eu sou", não pode
agir fora do amor!
Mack soube que, por mais difícil de entender que fosse, o que estava
escutando era algo espantoso e incrível. Como se as palavras dela
estivessem se enrolando nele, envolvendo-o e falando com ele de maneiras
que iam além do que ele poderia ouvir. Não que acreditasse de fato em
nada daquilo. Se ao menos fosse verdade! Sua experiência lhe dizia o
contrário.
- Este fim de semana tem a ver com relacionamento e amor. Bom, eu sei
que você tem um monte de coisas para me dizer, mas neste momento é
melhor ir se lavar. Os outros dois estão vindo para o jantar. - Ela foi
andando, mas parou e virou-se. - Mackenzie, sei que seu coração está
cheio de dor, de raiva e de muita confusão. Nós dois vamos falar
um pouco disso enquanto você estiver aqui. Mas também quero que saiba
que estão acontecendo mais coisas do que você pode imaginar ou entender.
Procure usar ao máximo a confiança que tiver em mim, mesmo que ela seja
pequena, está bem?
Mack baixara a cabeça e olhava para o chão. "Ela sabe", pensou. Pequena?
"Pequena" ou praticamente nada? Confirmando com a cabeça, olhou para
cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela.
- Papai? -
disse Mack muito sem jeito.
- O que é, querido?
Mack lutou para encontrar as palavras que
expressassem o que lhe ia no coração.
- Lamento muito que você, que
Jesus tivesse de morrer.
Ela rodeou a mesa e deu outro grande abraço
em Mack.
- Sei que lamenta e agradeço. Mas você precisa saber que nós
não lamentamos nem um pouco. Valeu a pena. Não é, filho?
Ela se virou para fazer a pergunta a Jesus, que havia acabado de entrar
no chalé.
- Sem dúvida! - Ele fez uma pausa e depois olhou para Mack.
- E eu teria feito aquilo mesmo que fosse somente por você. Mas não
foi! -disse com um sorriso acolhedor.
Mack pediu licença e saiu em direção ao banheiro. Lavou as mãos e o
rosto e tentou recuperar a compostura.
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