Os três primeiros mandamentos, em verdade são
um. Os três se referem a uma mesma coisa, e dizem
assim:
1- “Eu sou Jehová teu Deus, que te tirei da terra do
Egito, da casa de servidão.Não terás deuses alheios
perante mim.
2- Não farás imagens, nem nenhuma semelhança do
que está acima no céu, nem abaixo na terra, nem nas
águas abaixo da terra.
3- Não te inclinarás a elas nem as honrarás; por que
sou Jehová teu Deus, forte, zeloso, que visto a maldade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta
geração dos que aborrecem, e faço misericórdia a
milhares, dos que amam e guardam meus mandamentos.
4- Não tomarás o nome de Jehová teu Deus em vão;
por que não dará por inocente Jehová ao que tomar
seu nome em vão”.
Os números que você vê marcado não são para indicar o número de cada mandamento, mas para fazer
referência no texto que segue.
O primeiro que se deve recordar é que, quando a
Bíblia repete três vezes algum ponto, significa que se
deve tomar o sentido ao pé da letra e não simbolicamente; além do mais este sentido é o mesmo nos
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três planos de consciência: material, mental e espiritual.
Neste mandamento aparece três vezes a menção de
“Jehová teu Deus”. A primeira menção se refere a
Deus, Criador de tudo. A segunda se refere à lei, o
Princípio. A terceira se refere ao “Eu Superior” de
cada um de nós, que é uno com Deus, uno com o
Princípio; ou seja, que aqui estão apresentados os
três aspectos de uma mesma entidade e poder.
Egito é o símbolo da matéria; do homem primitivo que
não alcançou ainda o grau de poder compreender ou
aceitar o conceito de um Deus único, invisível. Os
Egípcios adoravam muitos deuses, ídolos formados
e visíveis. Hermes deu o primeiro passo para inculcar-lhes a idéia de um Deus único. Como primeiro
esforço, serviu de impulso mas não se firmou. Retrocederam à suas crenças costumeiras. Moisés veio
dar um novo impulso.
Por isso diz: “Eu sou Jehová teu Deus que te tirei da
terra do Egito, da casa de servidão. Não terás deuses alheios perante mim”
Na interpretação terrena para o plano material e para
os seguidores de Moisés no Êxodo, isto ordenava
fazer tal qual o que diz, que um Deus único os havia
libertado da escravidão nas casas de seus amos
egípcios; que esse novo Deus se chamava Jehová e
que não deveriam continuar servindo a seus antigos
ídolos. A frase número 2 estipula as formas desses
ídolos, ou seja, que proíbe adorar imagens, aos animais, aos peixes. A frase 3 fala muito claro, os proíbe
de venerar e honrar a seus bonecos pintados. É
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zeloso. Que castigará não somente ao desobediente
mas também a seus filhos, netos e descendentes,
mas que terá piedade daqueles que o obedeçam.
Tudo isso é tão infantil que as gerações futuras protestaram ante a patente injustiça, de modo que foi
aclarado e declarado pelo profeta Ezequiel. O qual
mostra como a mente humana foi desenvolvendose e encontrando pueril alguns pontos daquelas
ordens de Moisés.
Para nós, o significado metafísico já esta diáfano. “Eu
sou Deus, que te extrai do conceito material. Não atribua poderes a outro que não seja Eu. Não faça
imagens (mentais). Não temas nem as respeite, nem
forme os teus juízos de acordo com o que veja no
exterior (em cima no céu, nem abaixo na terra, nem
nas águas abaixo da terra), porque a Lei te entregará
o que ordenem os teus erros (os que me aborrecem)
e corrigirá tuas manifestações ao empregar a Verdade (faço misericórdia aos que me amam e
cumprem meus mandamentos)”. Os hebreus,
andando ao tempo, tomaram as Escrituras tão a pé
da letra, que em suas sinagogas não há nada que
possa se quer recordar uma “imagem”, e se recarregaram de todas as imposições enumeradas no
Levítico até o ponto de que os levitas viviam abrumados por complexo de culpa, já que era
humanamente impossível cumprir os seiscentos e
poucos ritos e detalhes diários aos quais acreditavam
estar comprometidos.
A Bíblia é um tratado psicológico e metafísico. É o
livro da Verdade. Ela não ordena, somente explica.
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Encerra uma explicação e um conselho para cada
uma das circunstâncias da vida, em todos os planos
de consciência. O número 4 “Não tomarás em vão o
nome de Jehová teu Deus; porque não dará por inocente Jehová ao que tomar seu nome em vão”, se
refere diretamente ao que você já sabe: Não te condene você mesmo com suas palavras. Não diga que
você é feio, mau, negativo, não te aproprie de condições que depois lamente ver manifestadas, tais como
“minha má memória”, “meu coração doente”, “minha
dor nas costas”, “minha péssima vista”, etc, pois tudo
isso é tomar em vão o nome de Jehová teu Deus, e a
Lei não perdoa (não dará por inocente) o que se
decrete em nome do “EU”. Você deu uma ordem que
o subconsciente fará todo o possível para cumprir em
todas as circunstâncias (até a terceira e quarta geração).
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NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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