Como Lissa superou um relacionamento tóxico

[Valéria Centeville]

Era uma vez, num lugar bonito onde as árvores sussurravam segredos antigos ao vento, uma mulher chamada Lissa (nome fictício). Seu espírito vinha da luz, mas seus olhos haviam se tornado opacos, como se a própria alma tivesse se escondido atrás das nuvens.

Lissa havia amado um homem que falava como quem oferecia flores, mas cujas palavras, com o passar do tempo, haviam se tornado espinhos invisíveis. Ele era como um espelho distorcido: refletia nela apenas o que queria que ela visse. E quanto mais Lissa tentava agradá-lo, mais se perdia de si mesma.

Mas uma noite, cansada de se apagar para manter a luz dos outros, Lissa ouviu o chamado do silêncio. E no silêncio, ela encontrou Deus. Em Deus, encontrou coragem e esperança pra mudar sua vida pra melhor.

Certa manhã, guiada por uma amiga de alma suave, Lissa chegou ao consultório de uma terapeuta de vidas passadas. A terapeuta a recebeu com um olhar amoroso que enxergava além do tempo.

"Às vezes," disse a mulher sábia, "para entender e tratar as feridas de hoje, precisamos ouvir as histórias que nossa alma já viveu."

De olhos fechados e coração aberto, Lissa viajou para dentro de si e encontrou algumas lembranças de vidas passadas. Numa vida, ela havia sido uma curandeira silenciada. Noutra, uma menina que aprendeu a amar quem não sabia amar de volta. Em todas, ela carregava uma luz que os outros tentavam esconder, mas que nunca se apagava. Era a sua luz divina, que precisava se expressar pra ajudar a iluminar o planeta.

A cada visita ao passado, Lissa trazia de volta um pedacinho de si. Estava resgatando pedacinhos feridos de sua alma, que eram acolhidos, tratados e iluminados, podendo assim, auxiliar na concretização da sua proposta de alma da vida atual.
Chorava, sorria, e reconstruía a si mesma com mãos de ternura.

Até que um dia, ao acordar, ela se olhou no espelho e viu, enfim, sua luz verdadeira. Não mais apagada. Não mais moldada por olhares alheios. Ela se sentia plena.

Lissa começou a plantar flores em sua janela. Escrevia cartas pra si mesma e dançava ao som do vento. Descobriu que o amor mais profundo é aquele que cultivamos dentro de nós. E que ninguém pode tirar o que nasce do próprio coração.

No final, Lissa não apenas sobreviveu ao que a feriu, mas também floresceu, como uma borboleta que um dia achou que era só casulo.

E todas as noites, antes de dormir, hoje ela agradecia às suas vidas passadas, presentes e futuras por terem lhe ensinado a amar, a partir de agora, com os olhos abertos e a alma livre. Amar a todos, mas permanecer apenas com quem a ama verdadeiramente e a trata bem.
E assim, Lissa adormeceu… em paz, plenitude, e finalmente em casa, conectada com sua essência divina. Pronta pra atrair e abraçar um novo amor, um amor de verdade, um amor que intensifica sua luz divina e a ajuda a iluminar o planeta.

Parabéns, Lissa! Você merece ser feliz! 🥰❤

Abençoada seja...
🙏🏻🥰❤

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Fazer o bem sempre faz bem!🙏🏻🥰

Gratidão, amor e paz,

Valéria Centeville-Terapeuta de vidas passadas

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