Anjo de Luz

Informação é Luz , ajude a propagar

Despertar do Sonho

O MITO


I – O Céu

Venha conosco em uma jornada de descoberta para a lembrança de quem somos. Mergulhe de volta em sua mente, e permita-se ser levado para fora do tempo e o mundo, para outra dimensão, cujo glorioso esplendor a linguagem não pode expressar. No entanto, precisamos usar palavras para refletirem a Realidade inefável que está além de todas as palavras, para recordarmos às nossas mentes a abstração radiante do Céu que foi substituída por nosso mundo de especificidade concreta.

Nossa memória nos leva de volta a esse estado de Santidade onde, no Início, antes até mesmo de haver um conceito de início, existia Deus, nossa Fonte e a Fonte de toda criação: uma perfeição e resplandecência cuja magnificência está além da compreensão; amor e gentileza de natureza tão infinita que a consciência não poderia nem mesmo iniciar sua apreensão; uma quietude imaculada de alegria ininterrupta; um fluxo imutável sem fricção para impedi-lo; uma Totalidade vasta, ilimitada e oniabarcante, além do tempo e do espaço, na qual não há início, não há fim, pois nunca houve um tempo ou lugar onde Deus não estivesse.

Deus, nossa Fonte, é o Tudo, e compartilha sua Totalidade conosco. Esse é um compartilhar sem limites, e sem retenção do que realmente é. Portanto, como parte da nossa fonte, nós compartilhamos todas as Suas qualidades, até mesmo sendo co-criadores.

A criação, como o espírito, é abstrata, sem forma, e imutável. Sua natureza é unidade, conhecimento de que não existe lugar onde o Criador termina e a criatura começa. Não existem fronteiras, nem diferenciação ou separação. No entanto, incluído nesse conhecimento está o fato de que não somos a Fonte da criação, embora permaneçamos Um dentro Dela.

Pode a Mente de Deus começar? Pode a Mente de Deus terminar? Pode um Pensamento que é parte dessa Mente algumas vezes ser algo além do que a Mente? Certamente não, uma vez que não existem sujeito nem objeto no estado do Céu; nenhum observador ou observado. Não existe percepção, simplesmente o total conhecimento de quem nós somos: uma glória de resplandecência tão unificada que conceitos de dentro/fora não têm significado.

Nós somos uma Idéia na Mente de Deus, e essa idéia, sem limitações, é composta de um número infinito de Pensamentos. Todos esses Pensamentos são os Filhos de Deus, e a Idéia unificada – o Cristo – é o Filho. Portanto, todos os Pensamentos de Deus são a criação e, uma vez que a Mente se estende, os Pensamentos ilimitados que a Mente de Deus estende são o Cristo. Nós somos Pensamentos sem forma que pulsam desta vasta Mente, no entanto, esses Pensamentos são abstratos e não têm contraparte para as formas específicas em nosso mundo. Como Pensamentos na Mente de Deus, nós emulamos o processo de criação, e nossas extensões são nossas criações.

Nós conhecemos nosso Criador-Fonte e sentimos gratidão total por sermos parte de Tudo. A gratidão é uma canção constante cantada pelos criados para sua Fonte, em feliz ação de graças pelo conhecimento da sua Santidade como parte da Fonte. Deus sendo Amor, e Amor sem fim, flui continuamente entre o Criador e o criado, íntegro e ininterrupto. Ele é a Fonte de todos os Seres, e é, em si mesmo, todos os Seres. O amor é a própria nascente de Deus, a essência do espírito e da Mente, da qual os Grandes Raios de resplandecência irradiam sobre tudo o que pertence ao Reino: verdade, alegria, unidade e paz.

Essa é a Realidade, nossa verdadeira herança como crianças da nossa Fonte Que diz, “tudo o que eu tenho é seu”. Totalmente em repouso, o Filho está em casa no conhecimento dentro da Mente que o criou. Essa é a Realidade que Deus estabeleceu, para sempre imutável, para sempre perfeita. Essa é Sua verdade eterna: Deus é; Seus Filhos são um com Ele em perfeito amor, inocência e paz.

II – A Descida para o Inferno


Subitamente, surgindo de lugar nenhum, aparentemente ocorreu um pensamento dentro da mente de um dos Filhos de Deus: “Pode haver um oposto ao que é?”. Um componente-Filho, uma parte do Todo, queria experienciar ser o Tudo, a Fonte de todos os Seres, e negar e substituir nossa Fonte. Inerente a esse pensamento estava o fato de limitar o ilimitado, dar forma ao sem forma, tornar concreta a abstração, e fazer a especificidade; em resumo, uma rejeição do nosso Criador-Fonte e da criação como estabelecidos por Ele; um pensamento inconcebível na Realidade, no entanto, de alguma forma concebido.

Essa loucura, essa diminuta e louca idéia – “Pode haver um oposto para o que é?” – expandiu-se através de toda a Filiação como um raio laser, um vírus infeccioso. Ela foi experienciada como um estrondo ensurdecedor que sacudiu a quietude do Céu e pareceu expulsar os Filhos de Deus do Reino, mandando-os para uma dimensão de escuridão e vazio. Foi como se uma região parcial da mente da Filiação, como uma fina camada de celofane, tivesse decolado para lugar nenhum. Uma cacofonia dissonante de sons pareceu emergir:
“Eu separei o Tudo porque estabeleci minha própria auto-criação. Eu me tornei meu próprio criador, minha própria fonte. Eu quero ser concreto, específico e especial. Eu vou limitar a vasta ausência de limites e vou estruturar a ausência de formas. Eu vou explodir a totalidade do amor e encapsulá-la no individual, específico e concreto”.

Mesmo nesse vazio, permaneceu na Filiação a consciência de que não poderíamos fazer isso na Realidade, embora pudéssemos acreditar que estávamos em uma dimensão alternativa. Usando o poder da nossa Fonte, nós acreditamos que podíamos negar nossa Fonte. Foi como um grande experimento em uma realidade alternativa. No entanto, nós sabíamos que isso não poderia ser feito nesse perfeito estado de Amor e Santidade, e então, para entronarmos a nós mesmos como criadores, tivemos que deixar o Reino. Apenas nos separando e negando nossa Fonte, nos opondo à essência do amor, pudemos acreditar que isso poderia ser alcançado. O resultado desse experimento fez com que parecesse que havia uma mancha inerente à criação e à Divindade, que tornou Deus impotente e imperfeito, e, portanto, perverteu a criação.

Eu, como um dos componentes da Filiação, experienciei esses pensamentos, que pareceram ser como uma espiral descendente, com um ângulo inclinado de violenta intensidade. Foi uma experiência de absoluto terror e intenso medo; emoções de perda e privação sem paralelo, uma vez que nunca tinham sido experienciadas antes. A certeza se foi, o conhecimento se desvaneceu e eu não compreendi. O que estava acontecendo? Onde eu estava? O que eu era? Pensei comigo mesmo que essa experiência de vácuo – não-ser, não-espírito – era a outra, o oposto do nosso Lar e do Amor. A unidade tinha desaparecido para mim; onde todos tinham sido um, formas opacas agora começaram a aparecer, e então eu percebi muitos Filhos-componentes de Deus separados.

III – Os Três Grupos

Três grupos de formas-pensamento opacas pareceram emergir: um grupo de Luz, a manifestação do Espírito Santo de Deus; um grupo de escuridão que continha o pensamento original de separação, identificando-se com ele; e finalmente um grupo intermediário, de alguma forma preso entre os dois. Por alguma razão, os componentes agora separados ou individuais da Filiação pareciam ser quase que eletro-magneticamente atraídos para um desses três grupos, eu me vi no grupo do meio.
Eu tinha me tornado infectado pela ignorância, e, em minha perda total de conhecimento, acreditei que esse pensamento de separação era passível de ser alcançado. O choque da travessia, saindo do Céu para o vácuo, produziu essa intensidade de dor, medo e esquecimento.
“Quem é responsável por esses pensamentos de insanidade?”, eu bradei. “Como eu acabei aqui?”.
Em resposta, ouvi uma risada alta, zombeteira, e reconheci logo o grupo de escuridão. Aquele pensamento original, agora tendo aparecido em forma opaca, uniu-se a outros componentes-Filhos. Essas formas-pensamento pareciam estar pensando:
“Nós conseguimos o impossível e o inconcebível: auto-criação! Nós fizemos surgir algo que é totalmente separado da Realidade. Nós usurpamos e arrancamos o poder de Deus, e fizemos a nós mesmos à nossa imagem e semelhança. Agora, nós somos Deuses: auto-criados e criando por conta própria. Nosso experimento foi alcançado. Além disso, sabemos que nossa Fonte não pode nos deter porque Ela compartilha todo o poder conosco. Nós conseguimos o que queríamos por nos desengajarmos do Reino. Deus não pode ser Tudo porque Ele não pode impedir que parte Dele se separe Dele. Nós negamos a Causa e Seus Efeitos, e, portanto, negamos a Ele Sua própria existência. Nós destruímos Deus!”.
Um terror absoluto me engolfou e eu exclamei para eles: “Vocês estão todos loucos. É impossível negar a nossa Fonte”.
Mas eles consideraram: “É claro que podemos. Nossa fonte não vai nos deter. Observe! Nosso experimento foi concluído!”.
Fiquei confuso e desnorteado: “Como um componente-Filho veio a ter consciência de que podia negar sua Fonte? Eles estão procurando tentar Deus a detê-los?”. Meu terror fez com que o seu auto-elogio parecesse verdadeiro, mas em alguma outra região da minha mente, eu sabia que isso era impossível. Eu estava experienciando como real o que não poderia ser real, e não o compreendia. Ficou muito óbvio que eles não se importavam com o Reino, porque sua única consciência era a oposição total à verdade, e sua intenção era existir em uma dimensão oposta ao Céu e a Deus.
Completamente desesperado e perturbado, olhei ao redor procurando ajuda e percebi uma grande Luz emanando do que parecia ser algumas outras formas-pensamento. Fui em direção a esse grupo de Luz e supliquei por ajuda e compreensão. Na presença do Amor que me rodeava, senti uma calma certeza vinda desses grandes Seres que, embora conscientes da tola e louca idéia, não tinham sido contaminados por ela porque nunca tinham perdido a memória da sua Fonte amorosa. Foi como se uma linha íntegra da Luz do Céu tivesse se elevado com eles, capacitando-os a serem uma presença contínua do Amor. Uma Voz gentil falou comigo, vinda dessas formas-pensamento resplandecentes:
“Não tenha medo. Lembre-se de onde você veio e quem você é. Essas idéias tolas de usurpação, rebelião e limitação que despedaçaram sua paz e alegria não podem tocá-lo se você mantiver a pura consciência da nossa Fonte. O que você está experienciando é apenas uma ilusão da mente, e, na Realidade, ela não pode ter nenhum efeito verdadeiro”.
Mas eu disse a eles: “Por que eu me sinto tão perdido, desolado, desnorteado, com dor e confuso?”.
“Lembre-se”, a Voz disse, “Pense em sua primeira resposta a essa diminuta e louca idéia de que talvez pudesse haver um oposto ao Céu”.
Eu não pude vencer minha resistência para voltar àquela memória, e reconheci, para meu horror, qual foi minha própria primeira resposta: “Isso parece interessante; fico imaginando como seria”.
Fiquei atormentado pela idéia de que, tendo considerado a possibilidade de outra coisa além do Céu – mesmo que apenas por um minúsculo segundo – eu tivesse permitido que aqueles pensamentos contaminassem uma parte de mim. A Voz amorosa da Luz explicou:
“Essa é a razão para sua dor e confusão: uma parte da sua mente que considerou aquele pensamento está agora experienciando seus efeitos. Isso é tudo o que aconteceu. Nada mais. Esse pensamento e seus efeitos parecem muito reais para você, mas seu verdadeiro estado de ser – espírito, em unidade com Deus – é sua única Realidade. Uma parte da sua mente acredita que está experienciando a não-realidade, um estado chamado de consciência que percebe opostos e dualidade, em contraste com a unidade do Céu”.
“Mas como isso pode acontecer?”, eu exclamei.
“Na verdade, não está acontecendo”, eles responderam. “Focalize sua mente agora na lembrança da verdade. Conserve apenas o pensamento da nossa Fonte”.
Mas, impacientemente, eu disse a eles:
“Temos que fazer algo. Simplesmente não posso deixar que isso continue! Precisamos deter e erradicar esse pensamento de separação e todas as suas conseqüências”.
Eu estava aterrorizado. Dolorosamente, comecei um inventário mental e percebi que através do nascimento do que chamamos de consciência, eu percebia a dualidade, e esse se tornou o estado mental do grupo intermediário, onde eu me incluía.
O medo, que eu tinha experienciado como um barulho explosivo, se tornou a primeira emoção que eu senti, ao acreditar que tinha me separado da minha Fonte, negando a emoção do Céu, que é Amor. Isso foi seguido pela percepção do aparente despedaçamento da unidade, fragmentando-se em muitas formas. Fiquei cada vez mais amedrontado e não pude aceitar as garantias do grupo de Luz. A experiência de culpa e terror era forte demais. Subitamente, em minha mente torturada, eu novamente ouvi a risada desdenhosa do grupo de escuridão. Voltei minha atenção para eles enquanto eles me diziam:
“Como você pode dar ouvidos ao que eles estão lhe dizendo? Você sabe o que está experienciando. Eles não entendem. Observe! Vamos lhe mostrar que poder temos”.
Eu me virei para o grupo de Luz e, ao me sentir escorregando para a escuridão, gritei para eles, em desespero:
“Vocês não sabem o que eles vão fazer, quais são suas intenções? Como podem ficar aí sem fazer nada? Vocês nem mesmo se importam? O que eles estão fazendo é imperdoável, da mesma forma que o fato de vocês permitirem que isso aconteça”.
Com a tranqüilidade do Céu, os Seres de Luz me disseram:
“Não se oponha. Não os torne responsáveis e não acredite no que está ouvindo. Você sabe que o Amor, nosso verdadeiro estado, não pode se opor a nada. O Amor simplesmente é, e não pode haver opostos. O que parece oposto é irreal e portanto insano. Não acredite no que não existe”.
Eu freneticamente olhei em volta e vi que havia outros, como eu mesmo, que se sentiam aterrorizados e perdidos. Meus pensamentos voaram até eles conforme sua condição dolorosa reforçou a minha própria. Eu me voltei novamente para o grupo de Luz, suplicando a eles:
“Por favor, unam-se a nós. Vamos todos juntos deter os seres da escuridão para que possamos fugir desse estado de separação e voltar para nossa Fonte e Criador. Em Seu santo Nome, incito vocês a se mobilizarem conosco contra os seres da escuridão”.
Sua Voz amorosa e autoritária respondeu:
“Considere isso: opondo-se a esses pensamentos, você está se separando da Filiação, e então vai tornar a separação real na sua mente, sem mencionar sua própria culpa por ter primeiro se interessado por esses pensamentos. Dando-lhes poder, você vai acreditar que sua insanidade é agora possível de ser alcançada. Se esses pensamentos verdadeiramente não tivessem realidade para você, você não iria se importar em se opor a eles. Tornando-os reais em sua mente, você não será capaz de evitar se tornar parte do que vai inevitavelmente se seguir a isso. Lembre-se de que você é um com nossa Fonte, e tudo o que Ele tem é seu”.
Ponderei sobre esses pensamentos e tentei conseguir clareza dentro do caos que me rodeava e engolfava, empurrando-me em um vórtice de terror e auto-ódio. Eu estava ciente de que outros estavam mergulhando verticalmente nessa espiral de medo e culpa comigo, e nesse vácuo de escuridão, eu freneticamente chamei aqueles que estavam tão desnorteados quanto eu:
“Vamos nos unir. Nós agora sabemos que o grupo de Luz não vai nos ajudar, por razões que não estão claras para mim. Precisamos agir por conta própria. Juntos vamos nos opor aos componentes da escuridão e impedir suas más intenções contra o Reino e nosso Criador. Podemos derrotar os seres escuros por nós mesmos”.
E então, as frentes de batalha foram formadas. Eu me uni a outros componentes e juntos lideramos as forças desse grupo intermediário que queria voltar para a pura quietude do Céu. Eu ainda não estava consciente de que tendo dado minhas costas à mensagem dos Seres de Luz, tinha aprisionado a mim mesmo, e àqueles que me seguiam também, em uma irrealidade que era uma negação do verdadeiro Deus e uma descida ainda mais profunda ao inferno.

IV – A Confecção do Mundo:
O Primeiro Tenente de Deus

Como já disse, três grupos distintos emergiram: os Seres de Luz que não se uniram a nós em nossa oposição; os seres da escuridão que se deliciavam no poder arrancado de sua Fonte; e o grupo intermediário que assumiu o encargo de defender Deus e derrotar os seres da escuridão.
Eu agora percebia que tinha desenvolvido uma mente dividida, diferente dos membros dos outros dois grupos. O grupo da escuridão estava firmemente decidido em sua intenção de experimentar e substituir Deus, enquanto o grupo de Luz retinha apenas a única memória do Amor de Deus, percebendo que tudo o mais era simplesmente fantasia. Como um membro do grupo intermediário, eu me vi em um dilema paradoxal. Reconhecia a verdade do estado mental do grupo de Luz, enquanto permanecia apavorado em relação aos desígnios do grupo da escuridão. O grande conflito que eu sentia me dilacerava em dois, e o terror apertava minha mente.
Refletindo agora, eu podia entender que tendo designado a mim mesmo como o tenente de Deus em uma batalha com as forças da escuridão, caí em um inferno auto-criado profundo. Criando a mim mesmo à essa imagem de porta-voz de Deus, defendendo-O e ao Seu Reino, eu me precipitei ainda mais na separação. Tardiamente, percebi que Deus não precisa de Defesa, e nem o Seu Reino. A verdade é, e o que parece o que não é simplesmente é uma ilusão da mente. Naquele ponto, não percebi o quanto minha mente estava realmente aprisionada pelas ilusões. As intenções do grupo da escuridão me preocuparam, pois reconheci que eles queriam fazer um oposto ao Céu, um mundo cuja fundação era a morte do Deus vivo. Inadvertidamente, me tornei um instrumento para ajudá-los a fazerem exatamente isso.
Conforme o grupo da escuridão continuou a se deleitar com seu “triunfo”, meu medo fez minha mente voltar-se enfurecida para eles, em raivoso protesto e oposição. No entanto, eles continuaram sua risada zombeteira e desafiadora:
“Você ainda não entendeu o poder que nós temos. Vamos tornar o infinito finito, o ilimitado limitado, e o abstrato concreto e específico.
Eles então continuaram a projetar para fora de suas mentes o pensamento do seu grande experimento, e rapidamente, nós reunimos as tropas dos que nos seguiam para enviarem um pensamento de luz para contra-atacar aquele pensamento de escuridão. Ao fazermos isso, nós observamos a formação do cosmos, como um Big Bang. Eu estava assombrado! A “luz” que nós enviamos contra a escuridão, como dois titãs colidindo, tinha sido incorporada à escuridão como luzes – agora chamadas de estrelas e planetas.
As palavras do grupo de Luz voltaram a mim, como uma verdade penetrando o próprio cerne do meu ser:
“Não se oponha... Opondo-se a esses pensamentos, você vai torná-los reais na sua mente... (e) não será capaz de evitar se tornar parte do que inevitavelmente vai se seguir”.
Naquele único instante, a iluminação alvoreceu na minha mente e eu entendi plenamente a verdade. Palavras não podem expressar a profundidade da pungência da minha tristeza. Percebi dolorosamente o trágico equívoco que tinha cometido. Como eu estava profundamente pesaroso! Eu tinha ampliado meu equívoco de me afastar do Amor: primeiro por considerar por uma fração de segundo a possibilidade de ser algo oposto ao Céu; e depois designando a mim mesmo como o guardião da verdade, embora minha própria fundação fosse uma mentira. Observei que meu propósito “santo” – defender Deus – era a própria negação Dele, a quem eu estava tentando honrar e defender. Fiquei consciente que isso era realmente a negação do conhecimento, e eu tinha caído na armadilha hipnótica da ignorância.
Agora que minha mente tinha assistido ao início do cosmo, tentei urgentemente deter a oposição do grupo intermediário ao poder das forças em forma de personalidades, firmemente decididas a atacar Deus e fazer um mundo oposto ao Céu. Estendi meus braços e bradei:
“Ouçam! Os grandes Seres de Luz estavam certos. Opondo-nos às intenções dos seres da escuridão, nós tornamos o erro do seu pensamento real por acreditarmos nele. Não podemos nos opor a eles porque nossa verdadeira natureza é Amor, e Amor não condena nem se opõe. Além disso, uma vez que eles são parte da Filiação, estaríamos apenas atacando a nós mesmos ao atacá-los. Precisamos deixar esse campo de batalha imediatamente. Por favor, sigam-me. Dessa vez, não vou levá-los para o caminho errado. Imploro a vocês que saiam comigo dessa insanidade, antes que sejam desesperadamente engolfados nessa loucura ilusória”.
Mas era tarde demais. Muitos no grupo intermediário já tinha se enredado no mundo poderoso de oposição, e disseram, em resposta a mim:
“Deixe-nos. Você não sabe que estamos lutando pela causa de Deus e por Sua honradez? Somos os verdadeiros filhos da luz porque nos importamos com o que está acontecendo, em contraste com você e com seus companheiros. Vamos usar todos os poderes dados por Deus para derrotar as forças do mal”.
Mas continuei implorando a eles:
“Vocês não vêem o que está acontecendo? O grupo da escuridão precisa de uma oposição aos seus pensamentos de oposição a Deus, e estamos suprindo-os com isso. Se não nos opusermos a eles, esses pensamentos não poderão ter efeitos e vão se desvanecer em nada. Mas, se nos opusermos, como começamos a fazer, o resultado será que o nada se transformará em algo; a diminuta e louca idéia de separação da nossa Fonte e uns dos outros vai se tornar para sempre fixada em nossas mentes. Por favor, ouçam a mim que caí, mas reconheci meu equívoco. Em nome do Deus vivo e do Cristo que vocês são, eu os incito a pararem com sua oposição”.
Alguns foram tocados pelo que eu disse e saíram comigo, indo em direção aos Seres de Luz. Muitos outros permaneceram, no entanto, deleitando-se em seu poder recém descoberto. Sentindo-me impotente para impedi-los de se precipitarem alucinadamente em um inferno feito por eles mesmos, observamos a criação errônea do mundo físico, cujo ritmo era como ponto-contraponto. Conforme as forças da escuridão projetavam cada pensamento, ele era contra-projetado pelo grupo intermediário que acreditava, em sua ignorância, que a total negação de Deus já tinha sido alcançada. Nesse conflito e oposição, todo o mundo da matéria foi construído, passo a passo: primeiro o cosmos mais amplo, seguido pelos reinos mineral, vegetal e animal: as chamadas formas de vida em todos os lugares no universo.
Conforme cada projeção era emitida das mentes dos dois grupos em combate, observei o poder de cada mente-componente diminuindo. Isso tinha que ser assim porque a construção do mundo era o oposto do Céu, onde o poder nunca diminui. Foi só perto do final do processo que os dois grupos se tornaram conscientes de que seu poder estava ficando aprisionado nas formas que estavam fazendo. Foi o grupo intermediário que primeiro se tornou consciente desse fenômeno. Percebendo que o poder do grupo da escuridão já quase tinha se esgotado, eles quiseram fazer uma criatura na qual pudessem se projetar, pois isso iria lhes dar domínio sobre tudo o que tinham feito. Essa criatura, o chamado ser senciente encapsulado em um denso corpo material – auto-proclamado como homo sapiens nesse planeta (dificilmente merecendo esse título) – foi a aquisição máxima da última tentativa do grupo intermediário de arrancar a iniciativa do grupo da escuridão. Em resposta, o grupo da escuridão também projetou o pouco poder que lhe restava nessas criaturas sencientes. Essa foi a única vez em que o processo ponto-contraponto mudou seu ritmo, na medida em que o grupo intermediário tomou a iniciativa nesse grandioso projeto de criação errônea.
Nós observamos a conclusão do grande experimento do grupo da escuridão. Eles tinham aprendido que o oposto à unidade do Céu era o conflito e, portanto, a oposição era o ingrediente que iria dar forma ao seu experimento e prover a testemunha material para suas conquistas. Portanto, sua estratégia era tirar vantagem da ignorância do grupo intermediário sobre o que estava realmente acontecendo, jogando com seu medo, raiva e ânsia de poder, e induzindo-os à oposição. Essa foi a primeira sedução, e o grupo intermediário caiu na armadilha de acreditar que, pela oposição e triunfo sobre os seres da escuridão, percebidos como fora de si mesmos, eles poderiam evitar a responsabilidade de confrontar a escuridão do seu próprio pensamento de separação, que era apenas ignorância. Pude ver muito claramente que eles estavam usando arrogantemente o poder de suas mentes para odiarem, disfarçado de forma farisaica de amor e verdade. E eu sabia que eles estavam condenados.
Portanto, um mundo de opostos foi feito da oposição e colisão entre o grupo intermediário e o grupo da escuridão; um mundo material de densidade, conflito e ódio. Na verdade, era uma colisão de nada com nada – um pensamento projetado de separação se opondo a outro pensamento projetado de separação – que produziu o mundo.
Inerente a esse reino perceptual distorcido que é o universo material, o tempo era o mecanismo que pareceu trazer a destruição final do Filho de Deus e de tudo o que ele fez. Uma vez que a intenção por trás da confecção do mundo e do corpo era se opor ao Amor, o que pareceu nascer era um intenso auto-ódio, de uma natureza tão grosseira que nenhuma parte da Filiação contaminada pode observar a totalidade desse auto-ódio sem intenso terror. Portanto, a consciência desse intenso auto-ódio foi expulsa da consciência, mas esse auto-ódio ou culpa ainda ditavam inconscientemente a multiplicidade de dramas que cada entidade-componente iria experienciar através de seus intermináveis ciclos de nascimento, morte e renascimento.
A apreensão da dualidade do espaço – sujeito e objeto – foi imediata após a separação, mas a dimensão de tempo era uma ilusão que nasceu para dar crédito à idéia de destrutibilidade. Isso pareceu imprimir para sempre a repetição aparentemente interminável de todas as formas e moldes de auto-ódio ou culpa dos componentes que tinham sido aprisionados em um estado mental ilusório. Nós fizemos o tempo para enraizarmos nossa consciência aqui, e fazer com que parecesse que essa separação realmente tinha sido alcançada. Portanto, o grupo da escuridão poderia se vangloriar: “Deus não pode destruir o que Ele criou, mas nós podemos destruir o que fizemos. Portanto, somos maiores do que Deus. Ele não mais existe e nós reinamos supremos!”.
No estado de sabedoria que eu atingi, fui capaz de entender os efeitos inevitáveis do que tinha acontecido através de toda a extensão da dimensão que chamamos de tempo. Com uma voz que ressoou com o lamento profético das eras, afirmei tristemente:
“Até vocês, meus companheiros que audaciosamente escolheram negar sua Fonte e usar mal o poder que Ele compartilhou com vocês, vagar em pesadelos ilusórios será seu destino, nunca tendo o conhecimento e nunca diferenciando a verdade da falsidade. Sempre parecerá que o ódio está do lado de fora, quando na verdade está dentro de suas mentes. Portanto, vocês vão habitar em um espectro de ódio caótico, confusos em um poço sem fundo de perdição, até que mudem suas mentes.
“E vocês também, meus companheiros que escolheram rejeitar o conselho dos Seres de Luz e continuarem com sua loucura, vão experienciar um conflito interminável, dor, lamento e perda. Só quando puderem aceitar que estavam errados, e verem que a escuridão e a separação estão dentro de vocês, sua arrogância vai desaparecer. Quando vocês finalmente liberarem seu papel auto-proclamado de honradez como tenentes de Deus, serão libertados dessas suas perambulações sem sentido nessa não-realidade que vocês chamam de mundo”.

V – A Armadilha do Desmerecimento

Eu amava os dois grupos, e pude ver claramente a insanidade que tinha acontecido enquanto eu, junto com meus companheiros que também tinham deixado o grupo intermediário, prossegui em direção aos Seres de Luz. Estávamos livres finalmente! Como uma atração magnética, éramos puxados cada vez mais para perto do grupo de Luz. Esses grandes Seres de Luz estendiam seus braços em Amor para que nos uníssemos a eles, e a resplandecência desse Amor misturou-se à memória da resplandecência da nossa Fonte. Grande alegria e felicidade nos engolfaram, e nós estendemos nossos braços para que pudéssemos atingir mais rapidamente seu abraço.
Subitamente, saídas não se sabe de onde, ondas de desmerecimento me invadiram. Eu não podia entender. Meu auto-ódio pelo que acreditava ter feito brotou, tornando impossível que eu aceitasse o Amor que acreditava ter abandonado e perjurado. Quanto mais eu me permitia sentir o Amor do grupo de Luz, mais eu me retraía: se apenas eu não tivesse tido aquele pensamento transitório – “Isso parece interessante; imagino como seria”; se apenas eu não tivesse perdido minha perfeita consciência de quem eu era; se apenas eu não tivesse permitido que minha mente vagasse pela vastidão imensa do sono e da ignorância, culpa e julgamento. Se apenas, se apenas, se apenas – minhas auto-recriminações não cessaram.
Dissociando a mim mesmo do grupo de Luz por essa culpa, eu agora experienciava a mim mesmo como um não-ser, alienado de todos os três grupos. Eu estava com uma dor excruciante outra vez, e ela era intolerável. Em desespero, pensei comigo mesmo: “De onde veio isso? Quem é responsável?”. E imediatamente procurei pessoas para culpar. Eu me virei rapidamente para todos os lados e, novamente, observei com horror o universo físico, o produto desse grande conflito que eu não podia mais ver em mim mesmo. Voltei-me para o grupo de Luz e implorei:
“Para sua informação, observem esse estado de escuridão e iniqüidade no qual tantos estão confusos e aprisionados”.
Eu estava perdido. Foi como se um raio tivesse catapultado minha consciência para longe do grupo de Luz. Naquele exato momento, minha mente observou o horror do qual eu ainda me acusava de fazer parte. Ao olhar para baixo, para o campo de batalha do mundo abaixo do meu estado mental, no tempo, havia um sentimento urgente dentro de mim de que eu tinha que expiar e fazer uma reparação pela devastação pela qual me sentia responsável. Mas como eu poderia fazer isso nessa forma amorfa que só podia ver o drama do mundo como um aspecto na minha mente, acima da cena espaço-temporal? Portanto, tomei a decisão de ir ainda mais longe, não importando o sofrimento e sacrifício envolvidos, entrando nesse sonho com todas as suas múltiplas seqüências para trazer a mensagem do que eu tinha aprendido com essa triste experiência. Eu iria despertar meus irmãos e irmãs componentes para a memória daquele pensamento insano de separação e oposição, que eles agora tinham apagado. Ao fazer isso, presumi que seria capaz de manter intacta uma memória ainda mais ancestral desse puro estado no qual uma vez estivemos, antes da louca idéia fazer nascer esse vasto miasma.
Tendo tomado essa decisão, minha opaca forma-pensamento desceu por todas as dimensões do pesadelo, como se uma parte de mim se despedaçasse em milhares de pedaços, acompanhado de um tremendo choque, como se um raio tivesse explodido e fendido meu próprio ser. A dor era excruciante até que o esquecimento caiu sobre mim. De outra região da minha mente, eu era capaz de entender que esses milhares de pedaços que estavam envelopados naquele pesadelo eram imagens que eu tinha feito de mim mesmo. Eles pareciam representar um drama serial de múltiplas encarnações – diferentes aspectos das minhas reações ao horror, dor, culpa e medo – mas que realmente tinham acontecido de forma simultânea, em um único instante.
Todas as formas corporais nas quais eu iria expressar meu auto-ódio agora se tornaram claras. O tema dominante era sempre alguma forma da identificação corporal, um corpo que era vítima do mundo e daqueles que estavam dentro dele – tanto aqueles que buscavam prejudicá-lo, quanto aqueles que, como eu mesmo, buscavam salvá-lo. Percebi a razão para isso: em um mundo de dualidade, sujeito e objeto, o auto-ódio precisava de um objeto sobre o qual pudesse projetar a si mesmo para que não precisasse confrontar a dor da sua própria culpa. Essa projeção de auto-ódio, mascarada como inocência, era o caminho da redenção que eu tinha escolhido como um substituto para a verdadeira redenção que o grupo de Luz manteve para mim. O que era particularmente doloroso para mim era saber que o que eu estava observando já tinha terminado. No entanto, eu estava consumido por uma estranha crença de que o caminho para a reintegração e completeza repousava em permitir que minha mente, do seu ponto mais elevado, re-experienciasse sistematicamente cada evento doloroso daquela saga contínua de sofrimento – em mim mesmo e nos outros. Era como se através de tal processo sacrificial eu pudesse trazer de volta à totalidade, uma a uma, todas as imagens fragmentadas que fiz de mim mesmo.

VI – O Retorno para Casa

Apesar desse envolvimento com o mundo, eu estava consciente, algumas vezes de forma indistinta, em outras de forma clara, que uma luz na forma de uma Voz tinha permanecido comigo, em alguma região da minha mente. Era a Voz do Espírito Santo, que sempre me confortava e assegurava que o que parecia estar acontecendo não tinha realmente acontecido de forma alguma; de fato, a separação aparente já estava terminada. Nesses momentos, o Espírito Santo era como um bálsamo suavizante que aquietava a dor na minha mente. Através de eras aparentes, aquela doce e amorosa Voz continuou a me chamar, pacientemente me informando que havia uma forma melhor de reintegração do que o caminho que eu tinha escolhido. Essa Voz de Sabedoria disse:
“Minha adorada criança, não existe necessidade de expiar sua culpa infligindo tanta dor a si mesma. Aceite a idéia na sua mente mais sã de que tudo o que você está percebendo é uma ilusão que já está terminada e encerrada, e foi desfeita através da nossa Fonte amorosa. Deixe-me iluminar esses pesadelos seriais, e desperte mais uma vez para a memória do nosso amoroso Criador a Quem você nunca deixou. Você ainda permanece como Ele o criou, um perfeito Pensamento e amorosa extensão Dele Mesmo. Esqueça esses sonhos brutais de desmerecimento e aceite a verdade de que você já foi perdoado por todas as suas crenças equivocadas, que nunca realmente aconteceram. Nosso caminho de volta à memória de Deus é o desfazer da sua crença no valor do seu método de reintegração. Você precisa liberar todos os julgamentos sobre si mesmo e os outros, perdoando o que você ainda percebe como substituto para a Realidade. Dê para mim a decisão que você tomou antes de entrar no sonho”.
Eu sabia exatamente do que o Espírito Santo estava falando. Era a decisão que eu tinha tomado de que faria tudo o que fosse preciso, não importando o sofrimento envolvido, para entrar nesse sonho... Era isso de que eu tinha que abrir mão. Ao invés de fazer isso à minha própria maneira, eu tinha que permitir que o Espírito Santo substituísse meus pesadelos por Seus sonhos felizes. Quase como se eu tivesse mudado uma fita cassete em um gravador na minha mente, eu finalmente fui capaz de deixar que o Espírito Santo decidisse por mim. A voz da mágoa e do julgamento se desvaneceu, e, em seu lugar, estava a Voz do Céu e Sua mensagem de uma visão diferente.
Sei agora que a Ajuda está dentro de mim, e, se a qualquer momento, me sentir tentado a reagir a qualquer coisa ou pessoa nesse sonho como se fossem reais, posso pedir Ajuda ao Céu instantaneamente. Olhando para o mundo, posso sorrir diante da irrealidade tola do que eu vi como o substituto para o Céu. Eu me lembrei da minha Fonte e de quem eu sou, e sei que tudo o mais, vindo do meu desmerecimento e auto-ódio, era apenas minha própria imaginação estranha sobre uma separação de Deus que nunca poderia ter acontecido.

Compartilho minha experiência com vocês, meus amigos, para que possam evitar o equívoco da mente e as crenças ilusórias que fizeram surgir um mundo que nós apreendemos através da nossa consciência. Acreditar em qualquer porção do mundo, dar crédito a um único pensamento que o mundo mantém, ou lutar contra ele, é ficar aprisionado, cantando o hino fúnebre de homenagem a esse falso sistema de pensamento que chamamos de ego. É ficar enredado em uma ignorância tão abrangente que só podemos compará-la a um estado de total esquecimento e não-ser. Não se parece com isso nem o sentimos dessa forma, mas isso é o efeito do hipnotismo, a alucinação dentro desse pesadelo que nós fizemos para tomar o lugar do Céu.
Acima de tudo, nunca nos esqueçamos de que nossa Fonte amorosa proveu Sua Voz santa dentro de nossas mentes para nos confortar em toda atribulação aparente, para nos despertar desse sonho, e nos levar gentilmente de volta ao Lar que nunca deixamos na verdade.

(Despertar do Sonho-Ken Wapnick-UCEM)

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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