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Eu aprendi não pertencer às pessoas

Maria Padilha 

Canal: Maria Silvia Orlovas

14/08/2013

 

Áudio

 

Aprendi não pertencer às pessoas.

Não pertencer nem a mim mesma. Nem aos meus pensamentos, nem aos meus limites. E nem aquilo que eu vivia e que me fazia sofrer.

Este foi um grande passo no meu caminho de crescimento pessoal.

 

Um dia fui mulher...

Um dia andei com muitas mulheres...

Um dia quis me superar e ser mais que todas elas...

Um dia quis conquistar o amor...

 

E nesses sentimentos me confundiram, fiquei achando que era só isso.

Não entendi que estava presa. Não entendi que, com todos aqueles fracassos e sentimentos mal resolvidos, estava presa. Pensando sempre as mesmas coisas, fazendo sempre as mesmas coisas, me lembrando sempre das mesmas tristezas.

 

Culpei um homem, aquele que amava. Aquele que não me quis, aquele que também me quis.

Porque vivi uma grande paixão com um homem que não podia ser meu. Um homem que não fazia parte do meu caminho de vida.  E foi uma grande paixão.

 

Subi as mais altas montanhas, enfrentei os maiores desafios pessoais, para ser melhor do que eu era. E aquele amor me ensinou muito, na mesma condição de que me fez me perder muito. Porque, em nome do sentimento quis sempre ser melhor. Busquei sempre algo mais bonito, algo mais rico, algo mais belo, algo mais sábio.

 

Aquele amor, aquela idéia... Me impulsionou sempre para frente, para ser mais. E busquei aquela superação, busquei tudo isso porque achava que se fosse perfeita, seria amada. Achava que se tudo fizesse, estaria feliz e seria recompensada.

 

E quando isso não aconteceu, de acordo com o que planejei e imaginei, como a solução e a alegria da minha vida... Despenquei no mais profundo dos infernos. E me misturei com energias muito pesadas e sentimentos muito tristes... Depressão, choros, e lágrimas.

 

Naquela época eu não entendia bem dos espíritos. E achei que a vida era assim: escura. Eu me senti presa. Achei que pertencia a aquele mundo.

 

E foram anos de muito sofrimento. Foram tempos que não saberia contar. Hoje, afirmo que não quero contar. Porque foi muito.

Tão grande esse tempo, que sujou a minha alma, que me encheu de buracos, de vazamentos de energia. Porque nada dava certo e me negativa, triste.

 

Cada movimento que fazia para me desprender, da falta de amor, do sentimento de abandono... Era como se tivesse que atravessar um grande deserto, ou um caudaloso braço de mar. Tudo era difícil, porque os meus sentimentos eram obscuros, obscuros... 

 

 

Queria o que eu não podia ter. Foi um grande caso de amor.

Porque, aquele homem que eu amava, me fez sua amante. Então me encheu de sonhos e de promessas. Veio, entrou e saiu da minha vida muitas vezes. E essa era a minha maior instabilidade. Porque ora acreditava que tudo iria acontecer tudo do meu jeito, e depois me frustrava por que nada acontecia.

 

Os solavancos emocionais eram imensos. Não bastava ele me dar dinheiro, e ele me deu muito. Não bastava proporcionar coisas boas, porque ele me deu lindas jóias, casa e tantas coisas... Mas não era isso que queria.

 

Queria a presença. Queria o amor.

Depois passei querer o título, o nome, o sobrenome, a formalidade.

 

E parece que cada vez que eu queria alguma coisa, aquilo me escapava como bolhas de sabão escapam das mãos de uma criança. E tudo foi ficando muito, muito distante.

 

Naquela época era nobre, vivia entre a nobreza. E fui visitada, pelo Conde de Saint Germain. Ele era um homem muito gentil, muito educado. E foi trazido em minha casa por outros nobres.

 

E apesar dessa imensa dor que sentia, frequentava a sociedade. As pessoas iam na minha casa e eu ia na casa das pessoas. Conversava e fazia de conta que o meu inferno pessoal, não era tão infernal. Eu não mostrava o que sentia, não compartilhava das minhas idéias para todos. Era algo meu, um inferno pessoal.

 

E nessa visita, ele chegou até a mim. E vendo que eu bebia e dava risada, e conversava com os meus convidados, e fazia tantas cenas...

Eu era uma artista. Porque aprendi a mentir e a fazer tantas coisas. Aprendi a me mostrar e a me esconder.

 

E ele me olhou nos olhos. Tinha olhos azuis tão escuros, como se fossem brilhantes de estrela, não sei explicar. Os olhos mais lindos que eu já vi.

 

– Tens que aprender a não pertencer a nada, nem a ninguém. Aí serás feliz!E tocando o fundo da minha alma me disse apenas uma coisa:

 

Palavras simples.

Ele me falava de felicidade.

 

Ouvi aquilo, e foi engraçado porque era uma festa, muitas pessoas falavam... Música ao fundo, pessoas dançavam, riam, brindavam, muito barulho. Mas, de repente, quando ele falou, aquilo vibrou dentro de mim... Foi como se tudo a minha volta tivesse ficado num grande silêncio. E só ouvi a voz dele.

 

Aquelas palavras foram tomando sentindo.

Tinha que “aprender a não pertencer”.

Fiquei pensando, que eu de fato pertencia às coisas. Não a aquele homem que amava, ou achava que amava. Mas, a toda situação.

 

Aquilo que estava ao meu redor, no meu entorno, era tão intenso. Tão cheio de sofrimento e dor.  Estava totalmente envolvida com aquilo. Aquilo era minha vida. Acordava pensando nas minhas situações, dormia pensando... Era o tempo inteiro. Buscando soluções, buscando alívio.

 

E, ao contrário de encontrar qualquer solução, encontrava mais peso, mais dor, mais sofrimento.

 

E na manhã seguinte, quando acordei sozinha na minha casa, tinha grandes espelhos no meu quarto... me olhei e me vi diferente do que era. Foi, o começo da minha nova vida, quando comecei a me desprender... Das crenças, das minhas necessidades. E comecei a olhar tudo que existia ao um redor de uma outra maneira.

 

A luz do Mestre da Chama Violeta me tocou!

 

Foi um toque, maior que as palavras. Foi um entendimento que bateu na minha Alma...

 

Não pertencer!

 

Nem as coisas, nem as pessoas. E não desejar que as pessoas e as situações me pertencessem.

 

Entendi que não precisava dominar tudo, possuir tudo, ter respostas pra tudo. Não precisava das coisas externas para me sentir totalmente segura. E não precisava do amor de ninguém para ser quem eu era.

 

E aí, mudei a minha vida.

Deixei de fazer uso das artes mágicas, porque até a magia negra procurei. Comecei a usar os meus sentimentos para me amar, para me reconhecer.

 

E é este caminho que eu sigo até hoje. O caminho do auto reconhecimento.

 

Eu Sou quem "Eu Sou".

Eu me reconheço, e muitos de vocês já me viram, já falaram o meu nome.

 

Eu reverencio ao Grande Mestre da Chama Violeta.

 

Reverencio ao caminho de Luz.

E a serviço da transformação do karma, atuo onde me cabe.

 

Ofereço a vocês o meu Amor e a minha Luz.

 

Eu Sou Maria Padilha.

E sei quem "Eu Sou". E me orgulho de ser.

A serviço do bem maior e da elevação da consciência.

 

Vibrem na Luz e se reconheçam e pertençam a si mesmos.

Porque o homem que sabe quem é, e que reconhece a sua luz, deixa de sofrer.

E esse é o grande aprendizado da humanidade.

 

Tenham luz e tenham paz.

 

____________________________________________________________

 

Nome de Referência:  Eu aprendi não pertencer às pessoas

Mentora: Maria Padilha

Data: 14/08/2013

Local: Espaço Alpha Lux

Transcrição: Patrícia Viégas

Canal: Maria Silvia Orlovas 

Áudio:  ALPHA LUX 28 ANO 15 

 

Exibições: 43

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Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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