Vamos fechar os olhos e os ouvidos só um pouquinho?
É mais ou menos o seguinte: os olhos físicos abertos enxergam todo o tumulto que ocorre à nossa volta, nos distraem e desconcentram de nossos focos. Os ouvidos físicos captam os sons tumultuados do mundo, nos distraem e às vezes assustam.
Fechar os olhos e os ouvidos é aprender a ver e ouvir o mundo com os olhos e ouvidos do coração. É sentir a visão e não ver, é perceber a audição e não ouvir. É estar em tudo, sem limitar-se por um sentido físico.
Quando você fecha os olhos e os ouvidos e abre o coração, começa a enxergar e escutar o que não acessava antes. Os sons e as Presenças de Luz do universo só são verdadeiramente percebidos pelo coração, e por nada mais.
É preciso saber o que está acontecendo no mundo, porque ainda estamos nele. Mas saber o que acontece não é viver, é só saber. Não precisamos deixar que as imagens e o som tumultuado dos problemas do mundo nos distraiam de nosso verdadeiro rumo.
Só por brincadeira, vamos imaginar a seguinte situação: dois caminhantes estão no deserto e sabem que irão encontrar um oásis logo à sua frente. Mas eles também sabem que existe a chance de se perderem no caminho.
O primeiro caminhante, com medo de se perder, decide manter os olhos e os ouvidos bem abertos. Então ele sofre com a intensidade dos raios do sol que lhe ofuscam a visão, sofre com as tempestades de areia que lhe arranham os olhos, e se assusta frequentemente com os muitos sons do deserto.
Apesar de tudo isto, ele decide manter os olhos e os ouvidos abertos, pois acredita que assim estará mais protegido, enxergando os escorpiões, percebendo a altura das dunas e ouvindo o chacoalhar das cascavéis. Mas ele se preocupa tanto com tudo isto, ele acelera tanto o passo sempre que se assusta com alguma coisa, muda de rumo tantas vezes para fugir do vento que joga areia em seus olhos, e se desgasta tanto, que provavelmente não conseguirá ter forças para caminhar até o final.
O outro caminhante também sabe dos escorpiões, das cascavéis, das dunas e de todos os perigos, mas ele decide colocar tampões nos ouvidos para não se assustar com os uivos do vento, e fecha os olhos para não ficar cego pelo sol e a areia. Afinal, ele está no deserto, e manter os olhos e os ouvidos abertos não irá ajudar a encontrar um oásis que ele não faz a menor idéia de onde fica.
Na verdade, este caminhante sabe que tanto ele quanto o amigo que decidiu ficar com os olhos abertos, estão caminhando às cegas. Então ele decide confiar em seu coração e segue caminhando a passos lentos, ritmados e contínuos.
No começo a dificuldade é enorme e ele pensa que não vai conseguir, que talvez o seu amigo tenha feito a escolha certa ao decidir ficar com olhos e ouvidos abertos, mas ele insiste um pouco mais e acaba percebendo que está encontrando um ritmo que é seu, e que neste ritmo e neste silêncio ele começa a ser capaz de ouvir sua própria sabedoria interior. E esta voz, que não é escutada pelos ouvidos físicos, vai aos poucos se tornando mais nítida e lhe orientando o caminho.
Também percebe que, apesar dos olhos fechados, torna-se cada vez mais fácil perceber os obstáculos antes de esbarrar neles, sentir a direção do vento, e perceber quando encontra uma subida ou uma descida mais íngreme. Percebe que trocou o olhar e a audição por percepções que não se limitam mais aos olhos e ouvidos, mas que se fazem sentir em todo o seu corpo. Ele vai tropeçar algumas vezes, mas como decidiu caminhar devagar, não sofrerá nada de muito grave e terá forças para seguir adiante até encontrar o desejado oásis.
Nós podemos seguir com os olhos e os ouvidos abertos, atentos a todos os problemas que acontecem no mundo e nos desgastando com eles, podemos nos importar com tudo o que é externo a nós. Ou podemos seguir confiando em nosso coração e caminhar pausada e lentamente de volta ao nosso próprio interior enquanto aprendemos a perceber o que existe à nossa volta usando muito mais do que nossa visão e nossa audição limitadas.
Quando aceitamos a Luz que Somos, tudo se torna mais fácil.
Quando nos abandonamos à Fonte, descobrimos que o caminho para o mais maravilhoso de todos os oásis, encontra-se em nossos corações.
Luisa Casimiro / Essância Della Donna. da minha página
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NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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