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FRAGMENTO EXTRAÍDO DO LIVRO DE GREGG BRADEN “A MATRIZ DIVINA”

 

FRAGMENTO EXTRAÍDO DO LIVRO DE GREGG BRADEN “A MATRIZ DIVINA”

Capítulo Quatro: UMA VEZ CONECTADOS SEMPRE CONECTADOS: A VIDA NO UNIVERSO HOLOGRÁFICO.

O Poder de Uma Semente de Mostarda.

Página 90.

 

A quantidade mínima de pessoas necessárias para "dar partida" a uma mudança de consciência é a raiz quadrada de 1% do total de pessoas da população em causa.

Talvez essa seja a razão pela qual existam tantas recomendações tradicionais enfatizando a importância de cada indivíduo para o todo. Jesus fez uso do princípio holográfico numa das  suas mais conhecidas parábolas, referindo-se ao poder da crença para ilustrar como apenas um pouco de fé basta para que se abra a porta a uma possibilidade maior. "Em verdade vos digo", disse Ele, "se a vossa fé for do tamanho de um grão de mostarda e se disserem a essa montanha: 'Mova-se', ela se moverá; para vós, nada será impossível"11. Exploraremos as implicações do significado exacto disso na próxima secção. Antes de fazermos isso, seria bom esclarecermos se o que entendemos por "fé" é a palavra mais adequada para ser usada aqui.

A palavra propriamente dita algumas vezes traz consigo uma carga emocional, várias vezes associada com a convicção de não existir uma base de sustentação para apoiar as suas afirmações. Estamos acostumados a chamá-lo de "fé cega". Estou absolutamente convencido de que a fé cega realmente não existe. Bem profundamente no nosso íntimo, todas as nossas convicções nascem de uma conexão profunda entre o que as coisas "são" e o que podem ser. Ainda que não tenhamos consciência disso, nem consigamos afirmar por que pensamos que as coisas sucedem dessa maneira, aquilo em que acreditamos é verdade para nós. E essa verdade é a base de toda a fé.

Entretanto, existe um tipo de fé que na realidade se baseia numa fundação muito sólida da ciência de vanguarda, apoiada pelas descobertas da física quântica. No Capítulo 3 discutimos brevemente as possíveis razões pelas quais o mundo físico muda simplesmente ao ser observado. Todas as explicações que se seguem reconhecem a coexistência de muitas realidades dentro de uma sopa cósmica de possibilidades. Como os experimentos mostraram, é o ato de observar alguma coisa — isto é, a observação consciente — que bloqueia uma dessas possibilidades para que fique a ser a realidade do observado. Por outras palavras, a expectativa ou a crença que possuímos no instante da observação é o ingrediente da sopa que "escolhe" qual das possibilidades será nossa experiência "real".

Tendo isso em mente, a nossa fé na afirmação que Jesus fez com relação a mover a montanha é mais do que simplesmente pronunciar as palavras enunciando que a montanha se moveu. A parábola de praticamente 2.000 anos atrás nos ensina uma linguagem poderosa para escolhermos qual realidade queremos, dentre as infinitas possibilidades que existem. Pelas declarações tão transparentes de” Neville” ao descrever a fé, mediante o ato de "persistirmos na suposição de que o nosso desejo foi atendido [...] verificamos que o mundo inevitavelmente cumpriu a expectativa que tínhamos"12. No exemplo da montanha, quando, realmente, sabemos que ela já se moveu, a nossa fé/crença/hipótese de que o facto aconteceu é a energia que catapulta a possibilidade transformando-a na nossa realidade. No âmbito de todas as possibilidades quânticas, a montanha não tem outra escolha — ela tem de se mover.

O exemplo a seguir ilustra como pode ser simples e natural esse tipo de convicção e fé. Também abre a porta para as incontáveis possibilidades de como uma pequena mudança de ponto de vista é capaz de fazer uma grande diferença no mundo. Há alguns anos, tive a oportunidade de testemunhar o equivalente biológico de "mover uma montanha". Nesse caso, a "montanha" era um tumor na bexiga de uma mulher de mediana idade.

Os médicos ocidentais tinham diagnosticado o tumor como maligno e acreditavam que ele era inoperável. O hotel em que estávamos havia improvisado no salão de baile uma sala de aula temporária e o grupo I, do qual eu fazia parte, assistia a um filme feito pelo nosso instrutor no qual ele apresentava a milagrosa cura do tumor num hospital sem medicamentos, em Pequim, China.

A clínica era uma das muitas da região que rotineiramente lançavam mão de métodos não tradicionais com tremendo sucesso. Depois das formalidades de praxe e das apresentações e cumprimentos mútuos, fomos preparados para o que viria a seguir. O instrutor enfatizou que o propósito do filme era mostrar que o poder de curar era algo que existia dentro de nós. Não se tratava de um anúncio da clínica nem de um convite para que todos os que estivessem com um tumor de alto risco corressem para a cura em Pequim. Aquilo que estávamos prestes a presenciar poderia ser alcançado ali mesmo, na sala de aula, ou na sala de estar da nossa casa. O segredo para a cura, dizia ele, residia na capacidade de focalizar a emoção e energia do nosso corpo ou do nosso ente querido (com a autorização da pessoa) de uma maneira cheia de compaixão, mas que não fosse invasiva.

A mulher do filme tinha ido até a clínica sem medicamentos como último recurso, pois tudo o que tentara tinha falhado. A clínica enfatizava a responsabilidade pessoal nos cuidados com a saúde e propiciava um novo e positivo modo de viver, em vez de simplesmente "consertar" as pessoas e mandá-las para casa. Esses protocolos incluíam novos hábitos alimentares, formas suaves de se movimentar para estimular a força vital (chi) no corpo, além de novos métodos de respiração. Apenas com mudanças no estilo de vida tão simples como essas, o corpo se fortalece e pode-se curar dentro das possibilidades. Seguindo tais procedimentos, em determinado ponto percebe-se por que os pacientes clínicos são submetidos ao tratamento mostrado no vídeo.

Logo no início do filme, vê-se a mulher com o tumor deitada no que aparentemente se trata de uma maca de hospital. Ela estava desperta, plenamente consciente, não tinha recebido sedativos nem sido anestesiada. Três médicos com os seus uniformes brancos estavam de pé ao seu lado, enquanto um técnico de ultra-som, sentado defronte dela, segurava o bastão sensor de criação do sonograma, que revelaria a massa do tumor no interior de seu corpo.

Explicaram que a imagem não seria acelerada como nos programas sobre a natureza, que mostram em alguns segundos o desabrochar de uma flor ao longo de dias. O filme seria passado em tempo real, de tal modo que poderíamos acompanhar, passo a passo, a cura obtida pelos médicos.

O filme foi curto, durou menos de quatro minutos. Dentro desse intervalo pudemos ver o que se considera um milagre segundo os padrões da medicina ocidental. Entretanto, considerando o contexto holográfico da Matriz Divina, tudo o que se passou foi perfeitamente compreensível. Os médicos convergiram para um dizer único, capaz de fortalecer dentro deles um tipo especial de sentimento. Lembrando-nos das instruções de Neville, sobre "transformar o sonho futuro num facto presente [...] nutrindo o sentimento de que o desejo já foi satisfeito", a emoção dos médicos foi simplesmente sentir que a mulher já estava curada14. Ainda que soubessem que o tumor tinha existido durante os momentos do processo, eles também reconheceram que a presença do tumor era apenas uma possibilidade dentre as muitas que existiam. Naquele dia, eles promulgaram o código que clama por outra possibilidade. Ao fazerem isso, usaram a linguagem que a Matriz reconhece e responde — aquela da emoção humana que dirige a energia (veja o Capítulo 3).

Enquanto observávamos os médicos, ouvimo-los repetirem um mantra de palavras variadas que poderia ser traduzido livremente por "já feito, já feito". Logo no início, parecia que nada estava acontecendo. Repentinamente, o tumor começou a tremular, aparecendo e desaparecendo, como se oscilando entre realidades. O silêncio na sala era absoluto enquanto olhávamos a tela, espantados. Passados alguns segundos o tumor esvaiu-se, desaparecendo completamente da tela [...] tinha desaparecido. Todo o restante estava lá, como estava segundos antes — tudo igual, excepto o tumor que ameaçara a vida da mulher. A sala parecia a mesma.

Os médicos e o técnico estavam presentes e nada "fantasmagórico" parecia ter acontecido em nenhum outro lugar, simplesmente a circunstância que antes havia ameaçado a vida da mulher tinha desaparecido.

Lembro-me de me ter ocorrido uma advertência antiga: com um pouco de fé, podemos remover montanhas. Lembro-me também de ter ponderado, um pouco antes, de ter sempre acreditado que a expressão "mover montanhas" era metafórica. Via agora que se tratava da descrição de um facto real. Usando a fórmula da raiz quadrada que conduzia ao 1%, a população da clínica tinha provado que a consciência era capaz de afectar directamente a realidade.

Havia um total de seis pessoas na sala quando a cura aconteceu (três médicos, o técnico, o operador da câmara e a mulher doente). Aplicando a fórmula, a raiz quadrada de 1% da população presente na sala era de apenas 0,244 de pessoa! Com menos de uma pessoa cumprindo aquela exigência de crença absoluta de que a cura já se tinha produzido, a realidade física do corpo da mulher foi mudada. Ainda que o número nesse caso tenha sido pequeno, a fórmula ainda se mostrou válida.

Como observado antes, esse total é o número mínimo de pessoas para que se dê um salto para a nova realidade. Com toda a probabilidade, 100% das pessoas da sala experimentaram o sentimento daquela cura; apenas dois minutos e quarenta segundos depois, o corpo da doente, foi afectado por essa realidade.

Tendo obtido a devida autorização, desde então já mostrei esse filme para muitas audiências — incluindo equipes de médicos — em todo o mundo. As reacções são variadas e previsíveis. Depois que a cura acontece, geralmente nota-se um breve silêncio enquanto os espectadores registram emocional e racionalmente o que acabaram de ver com os próprios olhos. O silêncio cede lugar a suspiros de alegria, risadas e até aplausos. Para algumas pessoas assistir ao filme é obter a confirmação do que já sabiam ser verdadeiro. Até mesmo a fé fica amortecida pela validação do fato: o que foi presenciado é realmente possível.

Para os que são mais cépticos, a pergunta típica é sempre: "Se isso é verdadeiro, por que nunca ouvimos falar a respeito?" A minha resposta tem sido: "Pois agora vocês viram e ouviram!" "Quanto tempo dura esse efeito de cura?" Invariavelmente é a pergunta seguinte. Os estudos indicam 95% de taxa de sucesso após cinco anos, para clientes que continuaram praticando os ensinamentos recebidos na clínica quanto aos hábitos de alimentação, respiração e ginástica suave.

Depois de um suspiro resignado entre o sentimento de acreditar e a frustração de saber que tantas pessoas não conseguem ajuda mediante técnicas modernas, geralmente escuto afirmações tais como: "É simples demais... não é possível que seja assim tão fácil!"

A minha resposta é: "Por que esperavam menos do que isso?" No mundo holográfico da Matriz Divina, todas as coisas são possíveis e somos nós que escolhemos qual possibilidade será realizada.

A crença de que nós estamos "aqui" e as possibilidades estão "lá" é o que nos causa essa sensação de que se trata de algo impossível. As mesmas regras que descrevem como a Matriz Divina funciona, também nos dizem que, num nível mais profundo da realidade, o que nós geralmente consideramos como sendo "alguma coisa noutro lugar" na realidade já está "aqui", e vice- versa. Tudo diz respeito à forma pela qual nós nos enxergamos no campo das possibilidades.

Sabendo que tudo, desde o mais horrível sofrimento até a alegria mais arrebatadora — e todas as possibilidades no intervalo —já existe, achamos compreensível que tenhamos o poder de colapsar o espaço separador para fazer com que essas possibilidades cheguem até nós. E é assim que procedemos ... por meio da linguagem silenciosa da imaginação, dos sonhos e das crenças.

Lúcia (anjodeluz57@gmail.com)

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Comentário de Dione Cavalli em 27 janeiro 2017 às 22:32

Grata querida ela partilha! No que também acredito....

A palavra  propriamente dita algumas vezes traz consigo uma carga emocional, várias vezes associada com a convicção de não existir uma base de sustentação para apoiar as suas afirmações. Estamos acostumados a chamá-lo de "fé cega". Estou absolutamente convencido de que a fé cega realmente não existe. Bem profundamente no nosso íntimo, todas as nossas convicções nascem de uma conexão profunda entre o que as coisas "são" e o que podem ser. Ainda que não tenhamos consciência disso, nem consigamos afirmar por quepensamos que as coisas sucedem dessa maneira, aquilo em que acreditamos é verdade para nós. E essa verdade é a base de toda a fé.

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