Ao iniciarmos este novo milénio, seria, para além de desmedidas euforias ou introvertidas especulações supersticiosas, de bom senso, analisarmos ponderada e friamente o estado da sociedade e da civilização que integramos. A quem se digne ter tempo de assim olhar reflexivamente o mundo (sociedade), não lhe será difícil descobrir uma discrepância, um desnível, uma dessincronização ou contradição gritante, entre o desenvolvimento imparável da ciência e da tecnologia e o derrapar incontrolado dos valores reais da vida humana, versus, coisas do espírito.
Essa dicotomia, esse separatismo dinâmico e acelerado, acentua-se cada vez mais. Geralmente, as descobertas científicas, são paralela e maquiavelicamente exploradas ou seja, depois do seu respeitoso proveito e natural produto, vê-se, no subterfúgio, quase sempre o lado do mal que o seu “bem” poderá oferecer, dinamizando os piores usos possíveis de aturados trabalhos de investigação o que, apenas demonstra ou confirma, a jaez materialista da alastrante imoralidade da moda.
O momento é crucial; não porque o mundo (planeta) acabe, porque isso não vai acontecer, mas, porque o ser humano encontra-se submetido, sem o saber, infelizmente, a uma certa forma de cronometria sideral, o que implica transcendentais imposições por força de uma situação deveras insustentável gerada tão só por obra e labor humanos.
Em certos momentos da vida, através dos quais assistimos via comunicação social, estupefactos e aterrorizados aos acontecimentos mais inacreditáveis que fariam os nossos antepassados pensar no real “fim do mundo”, resulta forçosamente perguntar: afinal, vivemos ou vegetamos? E ainda: qual dos modos de vida subsiste mais dignamente, ___ a vida humana ou a vida “estilo” animal?
Desde a degradação ambiental propulsora de um imparável esgotamento da qualidade de vida e dos recursos naturais, assiste-se a uma assustadora degeneração humana impossível de comportar e a um paralelo e consequente alheamento das coisas do espírito e da Alma jamais sentidos. Existir, torna-se cada vez mais uma aflitiva forma de estar, ou provoca um felino estilo de luta pela sobrevivência. A depravação parece generalizar-se, a insegurança social é um negro facto ao ponto de se matar para se traficar orgãos físicos,___ assim como quem mata uma vaca no matadouro para a vender em peças no talho.
Daqui resulta obviamente “induvidoso” que, toda a reacção do ser humano tenha base nua e crua nos factores psicológicos referidos pela Psicologia Transcendente e que constituem o motor secreto, o gérmen invisível dos impulsos para a sucessão incontrolada dos factos, dos acontecimentos, dos pensamentos, das emoções, das acções da nossa vida. Ou seja, por detrás de cada atitude está a dinâmica do pensamento e este sustenta-se na tipologia psicológica (idiossincrasia) propulsora da actividade mental do indivíduo autor, de um modo altamente mecanicista, quase automático, a maior parte das vezes indiscernível, ___ sem controle consciencial.
Assim sendo, porque assim é, resta-nos concluir a inutilidade da procura da causa dos problemas que nos martirizam o viver ou infernizam diabolicamente a vida, fora de nós... pois o que vemos à nossa volta, com que julgamos nada ter a ver, é apenas o reflexo daquilo que real, secreta e ignorantemente transportamos no nosso universo interior. A esta brilhante (e surpreendente?) conclusão podemos, parafraseando um certo “Homem Verdadeiro”, um Homem “feito”, dizer que, ___ “a sociedade, é o prolongamento do indivíduo”!
Mentimos porquê? Roubamos porquê? Maldizemos porquê? Invejamos porquê? Odiamos porquê? Agredimos porquê? Matamos porquê? Será tão somente possível alguma acção humana sem a sua (ignorada ou racional) base psicológica, subconsciente, inconsciente, infra-consciente que lhe corresponda e realmente a gere? Será difícil que um monstruoso assassino ou um obcecado psicopata afirme que não consegue controlar uma diabólica força invisível, ou que ouve uma voz ordenar-lhe as suas execráveis acções? Ou qualquer um de nós afirmar mediante um honroso arrependimento que, estava “fora de si”, com absoluta e escancarada surpresa por ter cometido determinada atitude ou um hediondo crime?
Jamais haverá Paz neste esfacelado berço planetário enquanto esses diabólicos factores, essa negra e invisível legião, nos controlar como marionetas na esmagadora maioria dos nossos processos vivenciais. Dizem os “Homens Feitos”, que esta humanidade tem apenas três por cento de Consciência livre; se tivesse dez por cento, o crime na Terra era uma utopia!!!
Todos os contornos do desequilíbrio humano e da hostilidade social, traduzível cada vez mais num assomo de crescente insegurança, que reduzem a farrapos os verdadeiros valores de outrora e são o fio estruturante da teia degenerativa em que vivemos, poderiam existir se dentro de nós não vivessem os referidos factores psicológicos que personificam os capitais pecados e toda a sua cadeia de subalternos, sempre actuantes no nosso secreto silêncio?
É certo e sabido que na observação de qualquer efeito, eliminada a sua causa, aquele desaparece. Assim, se o homem através da sua bloqueada mas residente e diamantina “boa vontade” arranjar forma de se entregar ao trabalho da eliminação dessa maldição, caminhará em direcção à “regeneração interna”, ou Revolução Integral e então sim, por via desta, adquirirá a verdadeira e suma liberdade para viver em plenitude, num plano existencial regido pelos mais altos valores da Consciência Humana.
O tempo passa, e a civilização contemporânea parece correr hipnotizada por forças invisíveis de uma teia secretamente montada e caminhando para um destino abismal de autodestruição ou semelhante.
Nesta transposição do tempo linear que nos rege, será admissível o direito inalienável de pensarmos que este caos social crescente, desemboque, para os corajosos guerreiros da dita revolução integral, numa Idade Luminosa, uma Idade de Ouro, uma outra Era, que consubstancie e faça emergir uma esperança para uma outra forma de sermos e de vivermos, porque, como disse o sábio Buddha: “Se o egoísmo do Eu (factores psicológicos) se destruir em vós, estareis a cima do nascimento, da velhice, da doença e da morte, e escapareis a todo o sofrimento”.
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NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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