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O BURRICO E O HOMEM


Gregório retorna esta semana, trazendo-nos um novo conto. Nele, reforça a paciência como instrumento que nos auxilia na caminhada da vida, favorecendo a ampliação de nossos saberes que, consequentemente, nos guiará para melhores caminhos.

Convida-nos a reflexão de nossas condutas e do uso de nosso precioso tempo. Incentivando-nos a vivenciar, cada vida que nos chega, como um novo recomeço, no qual seremos capazes de aproveitar o já vivido e fazer diferente e melhor.

Boa reflexão para todos nós neste dia!

 


O BURRICO E O HOMEM
 



Eis que estou novamente por esses lados a fim de vos contar mais uma história.

Certa vez, dirigi-me ao meu coordenador, nesta época era um simples faxineiro, e questionei-o sobre a vida após a morte. Chamou-me a um canto florido do imenso jardim que se despontava lá fora e iniciou seu relato:

“- A vida é como um burrico que, chegando em casa arrastado pelo seu dono, empaca na soleira da porta, não querendo mais andar.
Ao não arredar as patas dali, seu dono cansado e insatisfeito da viagem comercial falida grita-o e empurra-o para dentro em direção à pequena cerca que o espera.
Porém, o burrico, esperto, se faz de inocente e, como esperando uma compreensão, responde em forma de silêncio, para, logo depois, gritar, em sua língua, como forma de protesto, que ali sim deveria ser seu lugar. Pensava ele que por ser um belo e garboso animal, mesmo sendo um burro, como sempre contribuiu e ainda contribui para a manutenção daquela casa e fazenda, deveria ter direitos iguais ao seu dono. Deveria compartilhar das belezas e delícias daquela pequena casa que desfrutava de luz e sombra, frieza e aquecimento, comodidade e conforto, livrando-se da cerca mau disposta, que podia feri-lo a qualquer instante, das moscas e demais insetos que o beiravam, do sol escaldante, que temia não ir embora. Não sabia ele, que burro deve ter vida de burro e gente vida de gente.

Seu dono pela mesma forma desconhecia que cada homem deve ajeitar-se com o que tem e que a busca pela melhora deve ser caprichosa e gradual sem pressa ou atravessamentos. Que exemplo poderia dar ao burrico se nada compreendia da vida. Fazendo-se maior, o mantinha, severamente, em tal posição de burro, não tendo paciência e amorosidade para explicá-lo.
Pois, assim ficaram por muito tempo. Burrico e homem empacados sem saber a que caminho chegar.”


Diante de tal relato pus-me a pensar. O que queria aquele velho sábio me dizer?
Considerava-o sábio porque agia belamente com as palavras. Dava orientações para seguirem seu rumo de forma evidentemente saborosa. Era essa a sensação de sabor que eu tinha quando ouvia suas palavras, uma a uma, num banquete delicioso que me alimentava da verdade sem restrições, porém, da verdade que estava disposto a alcançar.

Por um instante achei que houvesse compreendido.
Ele olhou-me fiteiro, sorriu e incentivou-me a ir mais longe.
Mania que os amigos daqui têm de saber o que nos invade o pensamento. Mania esta que estava determinado a aprender. Mas esta é outra história que não tardarei a contar.

Diante do incentivo, debrucei-me sobre meus pensamentos, a estudar as ideias que me chegaram: burro, homem, paciência, empacados, perda de tempo, desejar ser o que não é, sonho de algo melhor... vida após a morte. Onde irei chegar? - Espere! Gritei. – Já sei!
Encarava estes momentos como um grande desafio à minha inteligência.

O burro, diante de seu dono, nada mais é do que o reflexo de seu comportamento, demonstrando que devemos ser bom exemplo para os que nos rodeiam.
O homem, por sua vez, espelho da sabedoria divina, empacou junto aos seus devaneios, não indo em busca da perfeição do espírito. Deixava-se “emburrecer” à medida que não era capaz de chegar mais longe, porque somente chegava até onde o velho amigo burro podia levá-lo.

Ah, a paciência! Como cruza o meu caminho! Não sei bem para que preciso dela, uma vez que terei todo o tempo do mundo para aprender... Ei! É ai que ela se encaixa perfeitamente.
“Tudo lhe chegará ao momento certo”. Não se cansa de falar meu cuidador, frente as minhas longas investidas de tudo saber. O que seria do homem sem essa grande ferramenta? Aliada para os tempos ruins que se vão, sendo substituídos pelos bons que vamos construindo no decorrer deste caminho.
A fé neste momento se faz necessária para me fazer acreditar que faço parte deste universo e tenho muito que aprender e, também o que ensinar.

 

Desta forma fui seguindo, vasculhando cada pensamento e, concluí ao final.

Preciso aquietar meu coração e deixá-lo viver a nova vida. Esta vida que nos chega sorrateira, sem dela nada entender. Uma vida que foi chegando, me absorvendo e me convidando a novas descobertas.
Tenho que deixar de ser o burro empacado que levou a outra vida, que agora não mais tenho, tentando alcançar, sumariamente, o que se conquista com calma e paciência.
Um passo de cada vez.
Não a busca desenfreada pelo que não tenho, que os outros têm e que eu penso que preciso desesperadamente ter. Mas a busca pelo crescimento, através do conhecimento, que me faz perceber o que realmente se faz necessário.
Crescer dói, irrita, mastiga nosso ego e nos faz bobos por muitas vezes aos olhos dos outros.
O que buscas? Ainda não sabe as verdadeiras necessidades que necessita o coração? Pare para ouvi-lo e, com certeza, descobrirá. Em pouco tempo sairá da soleira da porta à procura de novos mundos, novos desejos, novas condutas. Empacado, estará perdendo a oportunidade de conhecer e se fazer crescer, transformando-se.


O velho amigo levantou-se satisfeito. Disse que mais nada precisava ser dito.
Parei-o, como no início da caminhada, e interroguei-o por onde passava a ideia da vida após a morte.
Virando-se, respondeu-me com olhar de sorriso (algo que também admiro e quero aprender):

“- A pergunta inicial é a oportunidade propriamente dita. Conhece agora a maior das verdades: a misericórdia divina que os presenteia com muitas vidas, para que possam cada vez mais desempacar e correr pelos campos das novas vidas em busca dos instrumentos que os guiarão novamente para casa que desejam encontrar. Perceberão, ao chegar, que não mais as belezas materiais e o conforto lhes serão o objetivo pleno, mas sim a mansidão do coração que, cada vez mais sábio, entende suas verdadeiras necessidades.”

E partiu.

Deixei- me ficar por ali. A contemplar tão belas palavras, novamente me fazia deliciar com tal banquete. Seguro do que pretendia, levantei-me de sobressalto e corri para frente dos papéis para registrar tão bela receita que me chegara hoje. Listei todos os ingredientes e, decidido, resolvi fazê-lo acontecer.

Deixo-os agora para brevemente voltar. Peço que sigam meu exemplo. Assim como eu, se coloquem a pensar sobre estas breves linhas. Creio que alcançarão, assim como eu, novas ideias para viver, sentir e agir.
Até breve.
Gregório



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Espero contribuir com um MOMENTO DE LUZ na vida de cada um de vocês.

Beijos e gotas de luz na alma de todos.

Vou me programar para postar aqui, na Rede Anjo de Luz, ao menos uma vez na semana, o que de melhor aparecer no BLOG Momento de Luz.

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«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
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de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
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daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
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“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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