O CONCEITO DA MUDANÇA

[Caren Proenca]

Á medida que exploramos novas possibilidades atravessamos os portais, somos colocados frente a frente com as mudanças. Podemos dizer exteriormente que estamos prontos para a mudança na nossa vida. No entanto, a mudança gera o medo. Nossa mente esta de tal modo envolvida com a maneira como estamos neste exato momento, que a mudança insere uma equação desconhecida. A mente não sabe como será o “eu” modificado e tentará se agarrar ao que é conhecido, mesmo que a situação não funcione mais e tenha deixado de nos alimentar. O mundo inteiro se encontra em um estado de mudança. Existem degraus para a mudança. Verifique que degrau você pode estar pisando no que tange a determinadas áreas na sua vida.

O primeiro degrau, desagregar.

É como desembaraçar os fios puxados de um suéter. Em momentos como esse, nossa vida parece estar se fragmentando. O quebra-cabeça que estava que estava tão perfeitamente organizado já não parece certo. Percebemos que forçamos algumas das peças para que elas se encaixassem. Toda nossa energia esta envolvida na manutenção do status, e a pressão se tornam excessiva.


O segundo degrau, querer.

Quando compreendemos que a vida esta nos pedindo para mudar, torna-se importante decidir o que queremos e também o que não queremos nela. Quando nos vemos diante dessa necessidade de classificar, ás vezes é mais fácil determinar o que não queremos o que precisa ir embora, porque a partir do que resta é mais fácil escolher o que queremos manter e atrair na nossa direção.


O terceiro degrau, desistir

Desistir das coisas que não desejamos ou precisamos mais ás vezes é doloroso, especialmente se empenhamos muita energia em estar certos. A necessidade de ser irrepreensível pode provocar dor quando abandonamos o excesso de bagagem na nossa vida. Também precisamos desistir de estar certos.


Quarto degrau, adaptar-se.

Quando desistimos de alguma coisa, é chegada a hora de integrarmos a mudança, de nos ajustarmos a essa nova situação para que possamos começar a sentir o que queremos e não o que necessitamos. Precisar de alguma coisa que nos faça sentir completos é o medo que a mente sente do desconhecido. É muito comum, se não formos cuidadosos, trazermos nossas necessidades para dentro de nossa vida sob a forma de pessoas carentes. Se isso ocorrer, estaremos construindo de novo o mesmo antigo quebra-cabaça. Precisamos ir devagar e nos permitir sentir o que realmente queremos.


Quinto degrau, entregar-se.

Nós nos livramos as perguntas intermináveis e da necessidade de saber e permitimos que Deus nos envie o que é realmente importante para nós nesse momento. Aproveitamos o que a vida nos traz em vez de tentar fazer as coisas serem como achamos que deveriam ser. Somos mais capazes de enxergar a dádiva de cada momento, amar e aceitar.


O sexto degrau, nadar a favor da corrente.

Estamos no fluxo da vida em vez de tentar nadar contra a corrente. Somos amparados onde antes havia luta. Libertamo-nos da necessidade de controlar. Estamos, na verdade, “fora de controle”. Apreciamos a jornada e assimilamos tudo que experimentamos. Estamos no caminho de volta para o centro e para Deus.

A única vez que sentimos dor é quando nos recusamos a aprender a lição desse degrau particular da jornada. Quando nos fixamos e sabemos como as coisas deveriam ter sido, teremos vontade de recuar para o lugar anterior mais confortável ou nos recusamos a avançar. Essa atitude se chama resistência. Nossa resistência a mudança causa dor.



Onde você esta sentindo resistência á dor na sua vida?

A vida tem amparado você para que resista e aceite a presença Divina?

Sugiro que reserve agora alguns momentos para escrever esses sentimentos de resistência.

Sinto que ofereço resistência a:

--------------------
Fonte desconhecida