Mensagens dos Anjos
“Esta secção recolhe as Mensagens doadas pelos Anjos, através dos channeling canalizados de Satya, para acompanhar-nos num Caminho de consciência, de crescimento e de evolução.
O objetivo destas Mensagens é o de nos ajudar a viver felizes cá e agora, na paz, totalmente livres e em harmonia connosco, com os outros, com tudo o que nos envolve.
Estas Mensagens foram recolhidas nos livros de Satya, divulgadas da Associação Cultural Suoni di Luce”.
O Despertar da Alma
“Não olhes para lado nenhum somente em frente:
o tempo não existe …
Para Nós contam somente as etapas, as conquistas”
Comentário
Alma amada,
a vida que estamos a viver agora, no planeta Terra, é uma das diversas viagens que a Alma escolhe para aprender, para evoluir, para ajudar.
Portanto, já fizemos outras viagens antes desta.
A vida é só uma. A morte permite à Alma parar entre uma viagem e a outra, para depois recomeçar o caminho.
A totalidade das viagens feitas anteriormente, e o que vivemos nelas, é definido pelos Anjos como ‘Antigo’.
A primeira vez que alguém me falou em vidas passadas, de Reincarnação, recusei totalmente esta hipótese.
Naquele tempo, mesmo sendo muito jovem, tinha já passado por muitos sofrimentos, encontrado muitas dificuldades, e a ideia que a esta vida poessem seguir outras assustava-me...
Ouvia falar muito deste argumento nos vários seminários e cursos que frequentava para aprender técnicas de cura.
Notei o quanto podia ser perigoso para o nosso ego conhecer quem fomos em outras vidas e o que fizemos, porque, estranhamente, muitos contavam com orgulho ter sido grandes personagens e ter feito coisas extraordinárias. Não ouvi ninguém falar de vidas simples e humildes.
Isto aumentou a minha recusa da Reincarnação.
Mas durante a aprendizagem e a experimentação das diversas técnicas de cura, eu mesma revivi factos, emoções, sensações, relativas a outras vidas.
Compreendi portanto, o quanto, em alguns casos, pode ajudar lembrarmo-nos o que originou certos comportamentos, distúrbios, e outras coisas incompreensíveis ou inexplicáveis.
Estas lembranças surgiam espontaneamente, mesmo quando uma parte de mim continuava a recusar esta teoria, ainda que tenha reconhecido a sua utilidade.
Os Anjos ajudaram-me a compreender a naturalidade de tudo isto, e a apresentar-me com aceitação, distancia, simplicidade e humildade.
Com Eles aprendi a deixar surgir o Antigo com serenidade, sem tentar conhecer ou lembrar-me, certa que, como sempre, cada coisa acontece no momento certo para mim, para a minha história pessoal.
Agradeço aos meus Anjos por me terem ajudado a viver simplesmente uma coisa tão grande como é o Antigo.
Ele contém uma infinidade de emoções, sentimentos, desejos, oportunidades.
Pode ser um grande meio de cura, de derretimento de temáticas que influenciam os nossos comportamentos.
Mas pode também ser uma fonte de riscos, se nos aproximarmos dele com a mente, com o ego.
Esqueci-me de muito da minha infância, certamente por causa dos grandes sofrimentos que vivi desde pequena.
Esqueci-me de muito do que vivi nesta vida, por causa das grandes dores que a acompanharam.
Bem pouco conheço do meu Antigo.
Apesar disto, nunca pedi aos meus Anjos alguma coisa do meu passado ou do meu Antigo, e não vou pedi-la, porque sinto e sei que tudo está bem assim.
Várias vezes experimentei que quando for necessário, lembro-me do que devo lembrar-me, ou surge um Antigo.
E quando isto acontecer, dou-o logo aos Anjos, para que seja só um meio de derretimento, de cura, de conclusão, e uma ajuda para o meu crescimento.
E agora sorrio à minha recusa inicial do Antigo.
Verifiquei o quanto, se não acreditarmos na Reincarnação, é impossível compreender a viagem da Alma, as suas escolhas, e assumir portanto a responsabilidade da própria vida.
Seria muito mais fácil escondermo-nos atrás da palavra destino, e não fazer assim escolhas e ações que não são simples, que não são fáceis de viver, mas são necessárias para mudar a realidade que não gostamos.
Seria mais cômodo culpar os outros das situações desagradáveis que nos acontecem, das sensações, das emoções, que vivemos.
Se observarmos a vida com coragem e integridade, obtemos a confirmação que se vivermos conformados com as situações, os eventos, isso nos traz muitos sofrimentos que são possíveis de evitar, e nos faz sentir impotentes, presos.
E assim podemos dizer que é mais difícil viver como vítimas do que como artífices.
Claro, viver atuando como vítimas, traz algumas vantagens, mas estes não são nada, perto das imensas felicidades que trazem as conquistas obtidas, as mudanças criadas.
Impagável é a felicidade de se sentir uma Alma livre, que livremente escolheu esta Viagem, livremente pode até modificar o programa em cada momento.
Viver o presente, sem levar a atenção ao passado, ao Antigo, ao futuro, pede grande força, coragem, contínua atenção.
É fácil voltar ao passado ou deixar espaço aos temores para o futuro, porque muitas são as coisas, as situações que nos levam a fazer isto.
É necessário um equilibro que não é simples entre abandonar-se, aceitar os eventos, e agir assumindo a responsabilidade total da própria vida.
Este equilíbrio é uma conquista que pede muito, mas doa depois muito mais. Concentrar o olhar só no presente, doa a ligeireza que faz viver em pleno a vida, faz apreciar cada coisa. Faz viver tudo intensamente, e permite colher toda a sua Essência.
Tornamo-nos assim, crianças felizes, Almas livres.
“... Lembra-te que o Antigo emerge para te ajudar a renovares, e que o lugar onde tudo se reúne é no coração.
O Antigo pode unir-se ao Novo somente no coração.
A Natureza pode-te ensinar muito e pode-te ajudar a redescobrir o Antigo, porque a Natureza ensina a união, a fusão.
Mergulha na Natureza, e os Antigos que lá estão contidos ajudar-te-ão a relembrar os Antigos que viveste.
Anda com os pés descalços sobre a terra: isto ajudar-te-á a lembrar quanto tempo andaste a pé descalços; fica perto do fogo: isto ajudar-te-á a lembrar o quanto viveste com o fogo. E faz isto com tudo.
O teu corpo, em contacto com a água, com a terra, ajudar-te-á a lembrar quanto tempo viveste com a água, com a terra. E isto acontecerá com os sons, os perfumes, e com tudo que está ao teu redor.
É assim que emergem as cores e os perfumes da tua Essência que tu já exprimiste no Antigo, e que agora poderás novamente doar.
E se não te lembrares de Antigos iguais, sorri, porque há Antigos de lugares diferentes, pode haver Antigos de mundos diferentes.
E lembrar-te-ás deles somente se for necessário, e quando te poderem ajudar.”
Pergunta:
Como posso redescobrir o Antigo?
Resposta:
“Se quiseres podes fazer esta brincadeira coMigo.
Leva as tuas mãos ao coração, olha para o Céu sorrindo, escuta o teu coração, as suas vibrações e diz:
– Agora quero redescobrir as minhas flores Antigas – .
Continua a sorrir para o Céu, e depois deixa que tudo aconteça, certa que, no tempo certo, tudo descobrirás, tudo recomeçarás a viver.
Vive tranquila o teu quotidiano, presta atenção a quem encontrares, a quem reencontrares, às palavras que ouvires sussurrar ao teu redor, onde o teu olhar se pousar, porque tudo no quotidiano poderá falar sobre o teu Antigo.
A Alma transporta consigo o Antigo vivido, um Antigo que muitas vezes é coberto pelo pó da vida, mas quando a Alma decide trazê-lo de volta à Luz, este pó vai-se embora, de forma a permitir à Alma um doce despertar.
Em alguns casos o despertar é forte e imediato, porque com um sopro Nós conseguimos tirar todo o pó. Mas isto acontece só quando a Alma está realmente pronta.
Pede-Me para soprar sobre o teu pó, e com prazer farei isto, para que tu possas reconhecer as tuas flores, as tuas cores Antigas.”
Pergunta:
Tenho um grande desejo de conhecer as minhas vidas passadas.
Resposta:
“Lembra-te que o passado, fosse o que fosse, não te pertence mais, exatamente porque já passou.
Pode acontecer que voltes a lugares onde já viveste, que reencontres quem andou contigo durante um tempo, e que lembres o Antigo vivido juntos, ou o que tenha acontecido naquele lugar.
Fica simplesmente feliz por isto e não pares, porque não poderá mais repetir-se.
Cada lugar que te acolheu, deu-te o que devia dar naquele tempo. Voltando àquele lugar, não podes receber nada mais que uma ilusão da mente que quer conhecer, que quer lembrar.
Cada estação deu-te os seus frutos. Vive agora nesta estação e aprecia os frutos que esta estação te está a doar.
Se lembrar, reviver, for necessário, for útil, para a compreensão do Caminho que estás a percorrer, quando estiveres pronta isto acontecerá. Muitas vezes isto não é necessário, e então deixa andar.
Lembra que reviver o que não és mais ou o que não te pertence mais, pode também trazer-te vibrações que não te ajudam no crescimento, ou o fazem abrandar, ou te criam sofrimentos inúteis, ilusões perigosas.
Por isso mantem-te em alerta, não insistas em querer conhecer o Antigo.
Se não estiveres pronta para te lembrares dele, se isto não for necessário para o teu crescimento, para aquele momento que estás a viver, e insistires, relembrarás o reviverás somente construções da tua mente ou de outras mentes.
Não te esqueças que a Luz está à tua frente, nunca atrás.”
Pergunta:
Gostaria de conhecer quem fui.
Resposta:
“As vidas são muitas, porque podem ser necessárias muitas viagens para superar ou para compreender uma só coisa.
Várias vidas levaram-te até esta, prepararam-te para esta, e numerosas foram as experiências, as coisas vividas, as coisas feitas, as coisas sofridas.
Observa a tua vida: foi cheia de situações, de experiências que te moldaram, que te ajudaram a evoluir, e muitas delas foram dolorosas, difíceis.
É por isso que, se não for necessário para curar ou para compreender, Nós falamos muito pouco das vidas vividas. Muitas vezes estes conhecimentos, alimentam só a mente, não nutrem certamente o coração, ao contrário, por vezes o sobrecarregam.
Se ás vezes levamos a lembrar e compreender um Antigo, é porque isso é útil para viver naquele momento, para reconhecer algo que pede para ser curado, ou transformado, ou novamente exprimido.
E se for necessário, mesmo sem que tu Me peças, levar-te-ei a lembrar o que é bom para ti.
Para ti agora é importante redescobrir a tua Luz, as tuas cores, os teus perfumes, e olhar para frente para ver o sol e esquecer a noite.”
Pergunta:
Tenho o desejo de reconhecer as minhas capacidades, mas ao mesmo tempo temo-as.
Resposta:
“Para as reconhecer, é necessário antes de tudo uma escolha serena, sem nenhum temor.
Podemos temer reconhecer o nosso tesouro, porque tememos ter que dizer que somos ricos, e portanto teríamos o dever de doar o que possuímos. Mas não é assim, porque somos livres de fazê-lo ou não.
Ás vezes tememos reconhecer as nossas capacidades, porque no Antigo, exprimindo-as, passamos para dores, dificuldades, sofrimentos, amarguras, e inconscientemente tememos revive-las, se manifestarmos os nossos talentos.
Aceita com serenidade estes temores e doa-os a Mim.
E se o desejares, procura com humildade os teus tesouros, acorda as tuas capacidades, sem querer conhecer o Antigo.
Depois, humildemente age, humildemente doa.
Se escolheres reconhecer as tuas capacidades, escolhe primeiro abandonar estes temores doando-os a Mi, e depois observa à tua volta para reconheceres os sinais de quem és, do que sabes exprimir, do que podes doar.
Quando ouvires um ruído incompreensível, diz:
– As raízes deste temor podem estar num Antigo que é melhor para mim não me lembrar dele, mas agora não devo temer nada –.
Assim devagar devagarinho, deixarás todos os temores, e a tua Luz resplenderá totalmente, em todos os lugares.
Aceita os teus temores pensando também que é melhor a humildade que ás vezes limita uma expressão, que a arrogância de uma expressão excessiva, por ter escorregado no ego, no orgulho.”
Pergunta:
O que pode me ajudar a exprimir as minhas capacidades?
Resposta:
“Antes de tudo a ação.
Ao agir, descobrirás tudo o que agora podes exprimir.
Quanto mais ages, mais emergirá o Antigo que trouxeste contigo, as cores, as qualidades, as capacidades que possuis.
Com intensidade age de todas as formas, para despertar, para reconhecer a tua Essência.
O contínuo agir com uma imensa humildade, permitir-te-á exprimir todos os teus talentos, doar os teus perfumes, as tuas cores.
Fica atenta a exprimir todas as tuas capacidades, a tua Essência, somente com o coração, com o Amor, com a Luz, só para seguir a tua Alma, para ajudar.
E faz tudo sempre com felicidade, leveza, jocosidade, numa total simplicidade, com uma grande humildade.”
Pergunta:
Tenho capacidades antigas para exprimir nesta vida?
Resposta:
“Se a tua Alma escolheu exprimi-las também nesta vida, se exprimires a tua Essência, se te apresentares com humildade, se viveres no abandono, uma a uma irá despertar em ti.
Quando abrires o coração, Eu posso abrir a porta que esconde estas qualidades e capacidades, posso-te trazer situações e encontros que te lembrarão, te farão recontratar o Antigo e crescer.
Observa se em ti há resistências, temores, e depois sente-te uma criança com a mão na Minha, totalmente protegida e amada.”
Pergunta:
Muitas vezes vejo cores dentro de mim e gostaria de transferi-las para o papel …
Resposta:
“Juntamente coMigo, como uma criança, com as mãos, brinca com as cores, e cria com elas cores novas. Assim podes lembrar-te das cores Antigas e sentir que em ti existem cores novas para descobrirmos juntos.”
Pergunta:
Como posso perceber se o que sinto em alguns momentos é um meu Antigo?
Resposta:
“No caminho da Alma nem sempre podes entender tudo, mas podes sentir tudo no coração.
E mais do que nunca, nem sempre podes compreender o Antigo.
Quando sentires dentro de ti algo em movimento, isto pode ser algo que estás a contactar, o que estás pronta a curar, derreter, transformar. Pode ser uma flor do Antigo que floresce e se abre. Pode ser que naquele momento, Eu estou a desenvolver em ti umas alquimias.
Podes perceber algo, que sentes ter já conhecido: isto pode ser um Antigo que emerge do coração, um Novo que vibra na Alma, e que ela já conhece.
Podes viver algo de tão intenso que a tua mente tentará sufoca-lo, minimiza-lo, ou explica-lo de forma não real.
É por isso que a mente precisa ser adormecida com os perfumes da Natureza, com todos os perfumes da tua Essência.
Com estes perfumes inebria o teu Ser, distancia-te do coração para ver dentro do coração o que está emergindo, mas sem lhe dares um nome.
Se tiveres no coração a felicidade de redescobrir quem és, de exprimir a tua Essência, não te interessa saber se o que vês, sentes, é o Antigo ou é o Novo, simplesmente és feliz por isso.
O que é importante é sentir, ver, redescobrir, perceber, porque isto leva à felicidade, ao entusiasmo, naturalmente somente se for vivido na simplicidade, na humildade, no prazer de te tornares nova.”
Pergunta:
Naquele lugar, com aquela pessoa, senti emoções muito fortes, nunca provadas antes, e tenho a sensação que já vivi algo.
Pode ser um Antigo? Como me devo comportar agora com esta pessoa?
Resposta:
“Os Antigos vividos, as experiências feitas, ficam na memória da Alma.
Por isso, muitas coisas devem ser aceites e escutadas com atenção, para que nada do que podia ser feito não o seja, nada do que se podia superar não o seja. Muitas coisas têm que ser aceites com simplicidade e serenidade.
Podem haver encontros ocasionais, emoções ligadas a um lugar, que ficam limitadas àquele momento, àquele lugar.
Se não te lembrares de nada, aceita e fica feliz pelo que de bom viveste, e depois deixa andar, deixa tudo fluir.
Outras vezes, com alguém, podes sentir um Amor intenso, bem diferente do Amor conhecido. Pode ser um Amor Antigo que foi recordado.
Pode haver um reconhecimento de Almas, mesmo se conscientemente não te lembras de nada.
São as Almas que se reencontram e se reconhecem, que entendem o significado daquele encontro.
Portanto, não temas estes encontros, não temas estas emoções intensas, e não as agarres.
Deixa espaço para todas as sensações, para todas as emoções, pedindo-Me para te ajudar a viver o que naquele momento é bom que tu vivas, para cumprir o que a tua Alma escolheu.
Assim posso-te ajudar a completar, a derreter, ou a curar, o que grandes amores podem ter criado em outras vidas.
Posso-te ajudar a derreter o que precisa ser derretido, sem que te lembres, ou te lembres pouco, para que tu possas mais facilmente sentir de novo aquele grande Amor Antigo, para recriar agora grandes amores, até chegar à capacidade de viver o verdadeiro Amor, aquele Amor que ama tudo e todos da mesma maneira.
Muito Amor doa, no teu coração tudo aceita, e do teu coração tudo deixa sair.
Não temas lembrar ou reconhecer Antigos amores.
Fica unida a Nós na Luz, deixa que seja a tua Alma a levar-te, não a tua mente, não as tuas necessidades.
Vivendo as emoções desta forma, com o coração cândido, exprimirás o Amor que naquele momento pode existir entre dois ‘Corações’.
Assim podes sentir que o recordo do Antigo emerge, não para revivê-lo, mas para te ajudar a viver o Amor Novo.”
Pergunta:
Eu e a pessoa que encontrei tivemos um relacionamento?
Resposta:
“Não um relacionamento, mas uma união de Luz.
E as uniões de Luz são muito intensas, porque estar unidos na Viagem, na Luz, cria uma união mais forte da que pode existir nos relacionamentos que conheces agora.
Andando na Luz, doando Amor, descobrirás um Amor mais intenso daquilo que uma mãe ou um pai tem para o próprio filho, que um filho tem para os seus pais, que existe entre irmãos e irmãs, entre amigos, entre namorados.
No Antigo podem ter existido amores muito intensos por estas uniões na Luz, por ter andado juntos nos Trilhos luminosos.
São amores profundos, intensos, porque são de união, não de ligação.
E assim compreenderás quanto o Amor verdadeiro une, mas não pode ligar nunca.”
Pergunta:
Com uma pessoa sinto dificuldades sem nenhuma razão, pode isto também ser um Antigo?
Resposta:
“Sim. As Almas escolhem reencontrar-se também para fechar o Antigo vivido juntos e não concluído.
Se observares a pessoa com quem sentes dificuldades, como uma Alma que te pode ajudar a crescer, não verás mais o seu rosto, e a sentirás como um meio para o teu crescimento.
Assim saberás amá-la correndo atrás de tudo, e talvez, juntos, poderão descobrir um novo Amor.
Isto acontece quando dois ‘Corações’ se unem vendo-se como Almas a caminho, além do tipo de relacionamento que já existe entre eles.
Quando viveres esta situação, fica feliz, porque tens uma grande possibilidade de dar grandes passos e rápidas transformações.
Chega até ela sempre com Amor e no teu coração diz:
– Sou-te grata, porque me dás a possibilidade de crescer, de transformar, de fechar Antigos ou de curar – .
Se sentires que esta pessoa está pronta a ouvir-te, se ela escolher fazê-lo, podes compartilhar o teu sentir e a tua escolha de ultrapassar tudo juntos como Almas, sem julgamento, sem que nada turbe o coração.
Se ela também escolher isto, não só vão ultrapassar as dificuldades, mas descobrirão um novo Amor.
Esta é uma grande oportunidade, se a viveres com a consciência de estar em viagem, onde tudo escolheste, e onde tudo pode ser um meio de crescimento.
Mas respeita também quem achas que te cria dificuldades e não está pronto a compartilhar contigo somente como uma Alma, ou não escolhe apresentar-se somente como Alma.
Não podes conhecer a sua história, os seus passos, as suas escolhas.
Fica igualmente feliz por teres a oportunidade de exprimir a compaixão, de te abrires a um Amor sem pretensão, de ter tido a possibilidade de trazer Luz a um Antigo, e de o modificares.
E digo: também a quem achas que te cria dificuldades, porque, na realidade, não é esta pessoa a criá-las, mas é o que precisa de uma conclusão, ou é a maneira como tu estás a ser.”
Pergunta:
Ás vezes acho que algumas das minhas dificuldades pertencem ao Antigo, mas tenho medo de enfrentá-las.
Resposta:
“Podes ultrapassar este temor pensando que, derretendo um Antigo que criou ou cria dificuldades, pode emergir um Antigo muito luminoso, podes permitir a um outro Antigo voltar, recomeçar a brilhar, e dá espaço ao Amor Novo.
Para superar o teu temor, podes fazer coMigo esta brincadeira.
Acende uma vela branca, aproxima as tuas mãos da chama, e diz:
– As minhas mãos protegerão sempre esta chama – .
E depois sente o calor que aquela vela, por mais pequena que seja, faz, doa.
Naquele calor sente o calor que a Luz sempre te doará, o calor do Meu Amor que sempre te envolverá.”
Pergunta:
Depois de fechar aquela situação que pertence ao meu passado, senti uma nova liberdade.
Resposta:
“Derretendo, concluindo o passado, permitiste-Me concluir e derreter também um Antigo do qual não eras consciente.
E é como se fosse derretido um fio.
Não te perguntes agora que fio era, a quem ou ao que te ligava. Simplesmente exprime a felicidade e a gratidão por isso.
Quando sentires uma ligação com alguma coisa ou com alguém, uma ligação que limita a liberdade da Alma, que sufoca a tua expressão, tem sempre a coragem de derretê-la, e, se for necessário, também de cortar aquele fio como fizeste agora, porque muitas vezes, atrás, há Antigos para derreter ou para concluir.
É por isso que, depois de um esclarecimento, de um deixar ir, de uma separação, mesmo que dolorosa, sentes uma nova liberdade, uma nova expressão, e podes-te sentir totalmente nova.
E naquele tempo que derretes, curas, sentir-te-ás sempre mais livre, porque conhecerás a liberdade do coração, da Alma.
Fica atenta às pequenas coisas que obscurecem a tua serenidade, que limitam mesmo que em pequena parte a liberdade da tua expressão.
Vê-las como uns nós apertados que juntos podemos desfazer com facilidade, com o Amor. Assim permitir-Me-ás derreter o que há atrás delas, porque tu não podes derreter o Antigo que não conheces e que é bom que não conheças.
É assim que te sentirás nova e serás livre.”
Pergunta:
Porque é que é bom que não conheça agora o meu Antigo?
Resposta:
“Para evitar o que te poderia criar sofrimentos inúteis, ou chamar ao passado a atenção que agora é necessária no presente, e para outras razões que compreenderás mais para frente.
Lembra-te que quando no coração sentes de repente grandes dores inexplicáveis, eles podem vir de um Antigo onde tu sofreste e que agora podes curar, mas também de um Antigo onde fizeste sofrer e que agora podes derreter. E lembrares-te disto, pode criar novas dificuldades, novos sofrimentos que a tua Alma não escolheu.
Fica então relaxada e serena.
A tua Alma não escolheu casualmente dificuldades, obstáculos, desafios. Escolheu-os para conhecer ou aprender novas aulas, para crescer, para se curar, transformar e concluir Antigos, para te preparar para o Novo.
Pensando nisto, tem compaixão com todos, com ti mesma.
Aceita com Amor as tuas dificuldades e as dos outros.
Tem paciência contigo mesma e com todos.”
Pergunta:
De futuro poderei conhecer algo do meu Antigo?
Resposta:
“Sim, mas somente se for necessário, se for útil para ti.
Levar-te-ei a conhecer o Antigo para compreender sensações, intuições, que a tua mente poderia interpretar duma forma diferente da realidade.
Se for necessário para chegar a conclusões, para permitir curas.
Levar-te-ei muitos Antigos, como portas, para aceder a novas elevações.
Mas mantem o olhar na tua frente, na Luz, aberto ao Novo, fica feliz pelo Novo no qual te vais tornar, pelo Novo que te espera.”
Pergunta:
Posso saber qual é a minha dívida Karmica? O que devo concertar nesta vida?
Resposta:
“Lembra-te que a Alma escolhe uma viagem para aprender, para se elevar, portanto não penses ter dívidas para pagar, ou coisas para concertar.
Estas viagens são escolas, e não se vai a nenhuma escola para pagar algo, ma sim para conhecer, aprender, experimentar.
Também a transformação ou a conclusão de Antigos, são sempre novas aulas.
É por isso que se tem que viver as viagens com felicidade, e o que acontece neles, deve ser percebido como um dom que a Alma escolheu para crescer, para evoluir.”
Comentário
Alma Luminosa, a palavra "Despertar" é o termo usado para descrever o que acontece quando começamos a compreender que somos Almas a caminho, que como Almas escolhemos tudo o que vivemos, que somos Almas livres, e, portanto, autores da nossa vida.
Estamos tão livres, que podemos completar ou não o plano feito pela nossa Alma antes de se reincarnar nesta vida; podemos também o modificas, ou expandi-lo.
Estas consciências levam-nos a mudanças radicais, tanto dentro de nós, como ao nosso redor.
Sentimos esmagar aquelas paredes de proteção que erguemos para sobreviver. Vemos desaparecer as seguranças que tínhamos criado, ou que pensávamos como tais, porque descobrimos que são ilusões.
Torna-se natural questionarmos o conhecido, o aprendido, o que acreditávamos, as coisas que considerávamos indispensáveis.
Temos a sensação que ‘despertamos’ de um sono profundo, sentimos que existem algumas coisas para lembrar, intuímos que há muito para descobrir.
Tudo à nossa volta não é mais como antes, e percebemos que há uma outra realidade além do que vemos.
O Despertar é sempre um furacão: derruba muitas coisas, perturba, e, inicialmente, cria confusão, faz incertos os nossos passos.
Pode acontecer lentamente ou rapidamente, porque cada um tem a sua própria história, o seu programa.
Somos livres de permitir que o Despertar aconteça nos tempos que escolhemos, e, também, continuar a dormir ...
Despertar é como fazer limpeza numa casa fechada há muito tempo, com muito pó em todos os lugares.
Para limpar bem é necessário mover o que está dentro, pegar cada coisa, e às vezes, até tirar tudo fora dos quartos.
Naquele momento, há muita confusão, a poeira que se mexe muitas vezes obscurece tudo, e torna difícil o respirar.
Muitas vezes gostaríamos de fechar os olhos, ou deixar aquele lugar, ou pedir aos outros para fazerem aquele trabalho por nós.
Mas, se resistirmos e completarmos a limpeza, depois poderemos disfrutar a casa, descobrir os belos objetos que o pó cobria. Alguns desses objetos tornam-se muito úteis, outros indispensáveis para a nossa nova vida.
Novas cores, novos perfumes, novas sensações, novas emoções, dão-nos um novo bem-estar, fazem-nos sentir à vontade naquela casa que antes nos parecia desconhecida.
Pode ser bastante diferente da casa anterior, mas só lá nos sentimos realmente em casa, entre objetos aparentemente novos, mas que sentimos que já tínhamos conhecido, amado, usado, e que nos pertencem.
Sentimos a felicidade de sermos nós mesmos, de começar uma belíssima viagem para descobrir a Essência, alcançar a nossa meta.
Também para mim o Despertar foi muito tempestuoso, muito intenso e longo, tão longo que ainda não me sinto uma Alma 'despertada' ...
Muitas vezes nesta nova 'Casa' limpei cuidadosamente, reorganizei com atenção cada coisa, e tudo com muito esforço, com grande empenho e muita vontade.
E no momento em que me sentava para desfrutar tudo isso, uma 'rajada de vento' abria a porta e atirava tudo ao ar, novamente levava a poeira a todos os lugares, criando assim muita confusão e a necessidade de refazer tudo.
E isto não me aconteceu somente a mim.
Estes são os momentos em que se pensa que cada esforço, cada cansaço, de nada vale, que, talvez, no fim, se está pior do que antes.
Mas uma voz dentro do nosso coração nos lembra que antes do Despertar, para superar as dificuldades, tomávamos uns 'anestesiantes', de tipos diferentes, de formas diferentes.
Antes não vivíamos plenamente a vida, porque não observávamos com consciência tudo o que nela acontecia, não apreciávamos muitas coisas, porque passavam despercebidas.
Antes não vivíamos totalmente o nosso potencial, não expressávamos as nossas emoções, como depois aprendemos a fazer.
Agora estou bem feliz com tudo o que fiz que não era simples, que não era fácil, para continuar o meu Despertar, porque a consciência da Alma tem removido qualquer possibilidade de temor, de angústia, de desespero.
Com elas aumentaram as felicidades de aprender como viver plenamente a vida.
Agora sinto que tudo o que acontece dentro e fora de mim, são grandes ocasiões de crescimento, de Despertar, que me ajudam a conhecer a realidade verdadeira, o significado de cada coisa.
Isto leva-me a amar o sol, a chuva, o vento, o mar calmo e as ondas altas, porque agora a minha casa é o Universo, e tudo isso é bom para mim, tudo o que nele acontece é certo para mim, para a minha Alma.
E sorrio às 'rajadas de vento' que chegam, porque tenho experimentado o novo que elas trazem, o novo que elas criam, e o novo é sempre maravilhoso, se eu também me torno nova, juntamente com aquele novo.
Pergunta:
Sinto-me atordoada, confusa, e vivo sensações opostas...
Resposta:
“Não tenhas medo do momento que estás a viver. Sabes que estou ao teu lado e ajudar-te-ei em tudo, amando-te tenramente.
O Despertar é como abrir uma porta e sair ao ar livre: somos chamados pelos raios do sol que nos convidam a sair, e assim saímos de tudo o que antes podia parecer segurança, proteção.
Mas quando começamos a caminhar ao ar livre, é inevitável que cheguem chuvas e ventos. São chuvas de limpeza, de transformação, são ventos que removem tudo o que cobre a Essência, sufoca a luminosidade da Alma, impede a liberdade.
Qualquer um que escolher um Caminho de crescimento, no Despertar encontra esses ventos, essas chuvas, que se alternam com momentos de grande sol, mas o viajante sabe que são importantes, e, devagar devagarinho, aprende a amá-los da mesma maneira.
E digo 'devagar devagarinho', porque ninguém queria encontrar os ventos e as chuvas quando escolheu o sol e o calor dos seus raios.
Não temas, estarei sempre perto de ti com muito Amor, dar-te-ei o calor que precisas, e tudo o que precisares durante o caminho.
Pede-Me para te ajudar dizendo em voz alta:
– Ajuda-me a viver este momento em que os ventos me abalam, as chuvas me banham, nos quais sinto frio. Sei que são necessários, mas temo-os, e temo perder-me –.
E sentes que entendo o teu temor.
Podem chegar até os nevoeiros espessos onde te podes perder, naquele momento sente as Minhas mãos que te apertam, o Meu coração que bate ao teu lado. Não tenhas medo de nada, coMigo ao teu lado, não te perderás, e Eu te aquecerei.
Contigo tudo vou viver, em tudo te ajudarei.
E quando voltar o sol e voltar a serenidade, ame-a com toda a intensidade, usufrui o sol com todo o Amor, a gratidão, sê feliz por tudo e aproveita tudo.
Ao mesmo tempo prepara-te, mantendo-te serena, a outras chuvas, ventos, nevoeiros, que poderão chegar: fazem parte da aventura, do viver ao ar livre, sempre no caminho.
Quem já tem encontrado ventos, vivido muitas chuvas, pode-te ajudar a compreender que tudo faz parte da aventura, e que vale a pena vivê-la, porque tornas-te livre, encontras as verdadeiras felicidades, as verdadeiras fontes que saciam, restauram, regeneram.
Sempre no caminho podes encontrar quem isso tem vivido, tem experimentado, quem nisso te pode ajudar.
Aperta a Minha mão, aperta a mão de quem está ao teu lado, de quem encontras, de quem conhece tudo isto, porque já tem caminhado com ventos, chuvas e nevoeiros, mas não se perdeu, nem parou, e agora pode-te tranquilizar, compartilhando contigo as felicidades novas que tem conhecido.
Aceita aquela parte de sofrimento que cada despertar traz, e tenta não largar nunca a Minha mão, as outras mãos.
Ouve a Minha tranquilidade, as tranquilidades e os impulsos carinhosos de quem tudo já tem vivido antes, escuta a convocação da Alma.
Depois, passam os ventos, passam as chuvas, dissolvem-se os nevoeiros e volta o sol, isto é inevitável.
Numa jornada de chuva não se pode ver o sol e sentir o seu calor. Aceita a chuva e o vento, certa que o sol vai voltar em breve.
Abriga-te sob as Minhas asas, abriga-te sob as asas de quem te pode aquecer, tranquilizar e falar de Amor.
Mesmo agindo com responsabilidade, vivendo como uma guerreira que tudo sabe enfrentar, sente que és também uma criança que tem a necessidade destas asas, deste calor, deste Amor.
Assim vais saber lutar como uma guerreira, expandir Luz, tornar-te responsável pela tua vida, mas saberás também, ainda mais, pedir Amor, proteção, apoio, compreensão.
Sente-te uma guerreira, sente-te uma criança: onde for preciso lutar, luta como uma guerreira.
Depois, volta a ser como uma criança para te fazer abraçar, encorajar, amar, porque é assim que, no dia seguinte, voltarás a ser novamente uma guerreira.
É assim que, depois, vais saber ajudar, tranquilizar, outros 'Corações'.
Deixa que as coisas aconteçam, vive relaxada, e sente-te autora de tudo: és autora da tua liberdade, da tua paz, da tua felicidade.”
Pergunta:
Eu sinto que este Despertar é turbulento...
Resposta:
“Com alegria e Amor estou ao teu lado nesse despertar.
É um Despertar num mundo mágico, que nenhum sonho pode fazer intuir, nem em parte.
Vê-lo como se fosse uma brincadeira que agora não conheces, porque realmente é uma brincadeira, e deve manter-se apenas numa brincadeira, uma brincadeira feita coMigo, para viver na felicidade, com leveza.
Se a viveres assim, tem a certeza de que te trará a felicidade que estás a procurar, a paz que desejas, a força necessária para viver tudo.”
Pergunta:
Porque é que desde que comecei o Caminho de crescimento, em alguns momentos fico confusa e sinto-me perdida?
Resposta:
“Porque quando entramos realmente em nós mesmos, no nosso coração, é inevitável sentirmo-nos confusos, sentirmos que perdemos referências.
O que estás a fazer é de facto isto: deixar o conhecido, questionar o aprendido, deixar de evocar a personalidade criada nesta viagem, deixar tudo para descobrir a tua Essência, libertar o teu perfume, e permitir à tua flor desabrochar livre.
Mas, enquanto deixas tudo não vês nada para construir, nada para te segurares, e isso cria as sensações que estás a viver.
O Despertar é o momento mais difícil para cada 'coração', para cada Alma, que escolheu caminhar na Luz.
É necessária muita força para continuar o Caminho.
É exigida a Essência do guerreiro que não teme nada, a força do guerreiro que vai em frente mesmo que sinta o cansaço, a grande crença do guerreiro que tem a certeza que vai ganhar mesmo quando se sente perdido e cansado.
É conquistar um Topo Alto, redescobrir a própria Essência, fazer a viagem em direção a si mesmo. E isso não com a mente, não com palavras, mas com tudo de si mesmo.
Entenderás mais tarde, quantas pessoas tem a ilusão de viver isso porque fazem muitas coisas, mas na verdade permanecem sempre longe de si mesmos, porque as fazem com a mente ou não vivem o que aprenderam com o coração.
Continua o teu Caminho com serenidade, consciente da grande força, da grande coragem que tens, para entrares dentro de ti, viveres o teu despertar com todo o teu ser.
Dá-Me sempre a tua mão, pede-Me ajuda em tudo, e tem certeza que assim não poderás nunca te perder, que chegarás à tua meta.”
Pergunta:
Conheci muitas coisas novas, vivi emoções novas, agora sinto como se estivesse voltado para casa. Tenho tanta felicidade no coração e quero continuar o meu Caminho, mas sinto também o desejo de descansar ...
E não sei como me relacionar com a minha família que, nem sempre, aceita tudo o que estou a escolher viver.
Resposta:
“Com Amor te recebo, como uma filha que vagueou por muito tempo no mundo, e agora nos Meus braços podes descansar.
Imagina-Me e sente-Me assim: que te recebo sorrindo, feliz, felicitando-te porque conseguiste encontrar a tua Casa depois de tanto vaguear.
Agora, nos Meus braços podes deixar-te ir, podes fazer-te nutrir por Mim. Eu estarei sobre ti a vigiar-te, a proteger-te, a cuidar de ti.
É assim que depois, nutrida, saciada, descansada, revigorada, cuidada, amada, acordarás nova, com um esplendor novo, com uma segurança nova, e acima de tudo com uma grande felicidade nova, nunca vivida antes.
É a felicidade de quem se despertou e reconheceu a sua verdadeira Casa.
É a felicidade de quem pode resplandecer no mundo, pode ir serena para o mundo, sabendo que á noite voltará para sua Casa.
É a felicidade de quem pode andar na confusão, na poeira das estradas do mundo, mas depois pode voltar para Casa e regenerar-se novamente.
Compreendeste que não vais parar mais, que vais continuar a tua viagem.
Sentes que agora a tua viagem será cheia de Luz, de alegria, de Amor, porque chegaste onde podem acabar as aprendizagens na dor da não compreensão, da inconsciência, e começar as aprendizagens na felicidade, no Amor, e viver com consciência e liberdade.
Permite-te agora este momento de descanso para te regenerares. Abandona-te nos Meus braços, para sentires o Meu Amor, saboreando desde já a felicidade para poderes depois, continuar a tua viagem na Luz, no Amor, na felicidade.
Chegaste a uma porta e sem reparares já o ultrapassaste.
É natural, portanto, que tudo o que existe atrás deste limite, vai ficar fora da tua Casa, da tua vida, porque fecharás uma porta para poder respirar ar novo, de uma Casa nova.
Vive isso, e imagina-te ali: além da porta.
Esta que cruzaste é uma porta que se fecha rapidamente, porque tudo o que estava atrás dela, teve o seu tempo, deu-te a riqueza que te devia dar, ajudou-te como a tua Alma tinha escolhido.
Não sentirás o cansaço de fechar esta porta, e sentirás a alegria de continuar além a porta porque te sentirás não numa casa nova, mas na tua Casa, porque já tudo conheceste desta Casa.
Se pegares em alguns objetos, no início estes poder-te-ão parecer novos, mas na realidade já pegaste neles, já os usaste, e portanto, depois, não os sentirás como novos.
E, apesar de estar no início do teu despertar, portanto uma aluna numa escola nova, podes já ajudar outras Almas a despertarem-se.
Nesta escola há um grande crescimento e infinitas oportunidades de desenvolvimento por si mesmos, e também se tornam meios para muitas Almas.
A própria família pertence às muitas Almas que se escolheu para ajudar, para despertar.
Sempre há uma troca entre Alma e Alma, porque cada Alma dá, porém, alguma coisa, leva a alguma coisa, é um meio para algo.
É natural, portanto, sentires-te muito diferente quando estiveres entre as Almas que escolheste ajudar.
É como ser um professor que entra numa escola para ensinar: sentir-te-ás um pouco sozinha, um pouco diferente, porque é muita a distância das crianças às quais estás a ensinar.
Só quando encontrares outro professor, é que sentirás algo em comum, sentirás algo que pode permitir abrir o coração, de poder ser compreendida, ajudada, apoiada. Mas depois, quando voltares à sala de aula com os teus alunos, novamente te vais sentir um pouco sozinha.
Sempre encontrarás outros professores que, como tu, têm as suas aulas, os seus alunos, e que, como tu, conheceram esta solidão, esta diversidade, mas têm compreendido que isto foi escolhido pela Alma para ajudar outras Almas a despertarem-se.
Podes ver a tua família como muitas Almas que escolheste despertar, para os quais és uma oportunidade de despertar, mas que, não te reconhecendo como seu professor, não querem estar contigo como alunos.
Não te deixes prejudicar por isso, dá com humildade a tua Luz, o teu conhecido.
Sente a tua família, como uma das tuas muitas aulas, e não observes se o que dás é aceite ou não.
Pode ser que no tempo, o que agora não é aceite o será, ou nos seus corações o que é dado é aceite, mas eles não o mostram, e ainda menos te agradecem por isso. Pode ser que o que dás agora, criará frutos para outras viagens.
Isto pode sempre acontecer com as Almas que ajudarás.
Algumas te poderão reconhecer como um despertador, amarem-te e serem-te gratas por isso e pelo que tu lhes deste.
Outras Almas vão-te virar as costas e se afastararão de ti sentindo-te um perigo, porque, apesar de terem escolhido o Despertar, naquele momento escolheram continuar a dormir, e a tua música não lhes permite fazê-lo.
Muitas vezes o que procuravas na tua família e que não recebeste, o receberás de outras Almas que encontrarás no teu caminho.
Naturalmente ficarão as feridas pelo não recebido, para curar, para fechar, mas poderás receber muito mais de outras Almas que serão para ti pais, irmãos, irmãs, companheiros.
E assim depois, sentirás a gratidão pela tua família de origem, porque, compreenderás que, não te dando o que precisavas, levou-te a procurar uma família muito maior, a sentir o Universo como tua Casa, tua família, porque é isso que sentirás.
Muitas vezes na tua própria família acontece isso.
Outras vezes, não é assim, porque há outras motivações, outras escolhas da Alma, outras lições, outras evoluções.”
Baseado no livro: Estou perto de ti
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NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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