Anjo de Luz

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“Na criança, com sua primeira inalação, penetra a alma, a mente
do Cósmico, a personalidade do Mestre que deverá reinar no interior.
Que encontra o Mestre no novo templo? No âmago do templo corpóreo do
recém-nascido reside o Mestre, cuja mente é parte da mente Cósmica,
cuja alma e cuja vida são partes da alma e da vida do Cósmico; o Mestre
cujos poderes são infinitos, porque são os poderes do Cósmico, do Infinito; o
Mestre cujos motivos, propósitos e ambições são bons, porque são inspirados
por tudo o que é bom – o Mestre cujo conhecimento, cujo discernimento e
cujo intelecto são perfeitos e maravilhosos, porque resultam de um acúmulo
de muitos anos de experiências em contato com problemas materiais; e
esse Mestre, do interior do pequeno templo que vem ao mundo material,
nele penetra por ocasião do nascimento.
O pequeno templo não é apenas pequeno, mas incompleto, ainda
não desenvolvido. A própria força de sua estrutura ainda está incompleta,
imatura. Seu funcionamento mecânico e sua obediência ao cérebro,
à mente objetiva, são ainda lentos e imperfeitos, por falta de experi
ência. Que triste situação para o Mestre Interior! Gostaria de falar e
comandar, mas as funções do templo respondem lenta e imperfeitamente.
Gostaria de cumprir sua missão na Terra, mas o templo lhe proporciona
pouca ou nenhuma chance de manifestar-se como deseja. Sua
única possibilidade é a de observar os outros através dos olhos do bebê,
das janelas do templo, e revelar sua alma bondosa numa expressão que
somente algumas pessoas aprendem a reconhecer. O Mestre tem que
esperar que o novo templo aprenda a servi-lo. Ele cuida zelosamente da
saúde do templo. Inspira o coração a ser bondoso, o cérebro a pensar, a
raciocinar. Aguarda pacientemente a hora, o momento em que o cérebro
e o coração lhe digam: “Mestre, este Sagrado Templo é teu; faze
com ele conforme a tua vontade.”
Mas o que acontece? Desde o momento em que o pequenino
cérebro pode raciocinar e compreender; desde o momento em que os
olhos, as janelas do templo, estão suficientemente abertas para deixar
entrar a luz do conhecimento; desde o momento em que os ouvidos
trazem suas mensagens para o cérebro, para a mente objetiva; desde o
momento em que a boca poderia pronunciar palavras cuja inspiração
proviesse do interior do templo; ainda na infância do templo, o homem,
em sua ignorância e vaidade, determina que o templo da criança se
torne um templo de cobiça e ignorância, de materialismo e dúvida, uma
verdadeira câmara negra de superstição e falsidade.
Este o maior dos crimes. Quantos templos foram lançados ao esquecimento,
abandonados a um lento processo de degradação e destrui-
ção, de desintegração, ainda jovens e suscetíveis de renovação, de restaura
ção, porque a mão do homem e sua natureza negativa decidiram modificar
o templo ou tomar a si o controle de suas tendências naturais e sua
harmonização com o Cósmico? Quantos Mestres foram rudemente, cruelmente
expulsos de seu Santuário dos Santuários, no âmago de um jovem
templo, por ali ser-lhes negado controle, maestria, enquanto o controle,
o domínio do exterior, não só era permitido, mas imposto?
Enquanto o Mestre Interior aguarda, vê o Próprio trono que lhe
era destinado a ser-lhe arrebatado. Vê a harmoniosa organização interna
do templo ser mal empregada e incorretamente controlada. Vê o
maravilhoso cérebro, originalmente vazio de qualquer conhecimento, ser
preenchido com falso conhecimento. Vê a mente, com suas maravilhosas
funções naturais, ser, pouco a pouco, levada a raciocinar em função de
fundamentos preconceituosos, vaidosos, antinaturais e ilógicos. Não somente
vê o próprio templo ser mal empregado por aqueles que crêem e
afirmam conhecer sua composição e suas necessidades mas, além disso, à
medida que o cérebro da criança se torna mais forte e ela se torna mais
consciente, e, lenta mas seguramente, assume o controle de seu corpo,
nada lhe é ensinado sobre a verdade do templo, e ela é mantida em ignor
ância ou em falso entendimento quanto à natureza, à finalidade e às
verdadeiras necessidades desse templo.
Que sofrimento para o Mestre Interior! Este é o aprisionamento de
que falávamos de início – um aprisionamento que significa não apenas
confinamento de residência no interior do templo, mas interdição de todas
as manifestações exteriores e de toda determinação de liberdade; que significa
perseguição e negação de direitos, supressão de direitos. A isto tem o
Mestre Interior que se submeter: a ser um prisioneiro em seu próprio templo,
onde deveria ser o rei; o escravo, onde deveria ser o soberano!
Qual o resultado? Com o passar dos dias, dos anos, o grande
templo humano cresce em fortaleza. Seus órgãos e suas faculdades, que
deveriam expressar plenamente os desejos do Mestre são dedicados a expressar
a ignorância humana, introduzida sistemática e abundantemente
no templo, pelos canais do materialismo. A cada ano que passa,
mais proficiente se torna o cérebro para raciocinar somente do ponto de
vista materialista. A cada ano que passa, mais eficiente se torna a mente
em interpretar, em cumprir sua sutil função de ajudar o sistema nervoso
a compreender – mas sempre do ponto de vista materialista.
Os olhos físicos foram abertos para enxergar, e para enxergar somente
dentro de certas limitações materiais, pela única razão de terem
sido treinados para enxergar deste modo, e de nenhum outro. Enquanto
os olhos físicos, objetivos, foram treinados para enxergar, mesmo ao ponto
de serem acrescentados óculos e serem inventados microscópios e telescópios
para ajudá-los, os olhos psíquicos, os do Mestre Interior, nunca foram
desenvolvidos, e até sua existência foi negada.
Os ouvidos físicos da criança foram treinados para ouvir mais clara
e inteligentemente, a cada hora. No adulto, os ouvidos físicos alcançaram
proficiência e ao seu poder foram acrescentados todos os recursos que
o homem conseguiu inventar para aperfeiçoar sua audição, possibilitando-
lhe ouvir a maiores distâncias. Há o telefone, a televisão e tantos outros
instrumentos inventados para fazer o homem ouvir melhor os sons
puramente físicos no mundo. Mas durante esse treinamento e desenvolvimento
do ouvido objetivo, o ouvido psíquico, o do Mestre Interior, não foi
desenvolvido, e até sua existência negada. Também a língua física da
criança foi educada. A ela foram ensinados um ou mais idiomas, do
mesmo modo de sempre (e os mesmos idiomas de sempre), com suas limita-
ções e expressões que há séculos existiam no mundo. Foi ela treinada para
produzir satisfatoriamente certos sons vocálicos e corrigir a emissão de
outros sons, dissoantes e desagradáveis. Foi ela educada para memorizar
e pronunciar muitas palavras, até que acumulou grande vocabulário.
Foram-lhe proporcionados todos os meios para bem falar: auditórios, palanques,
tribunas, etc. A voz foi treinada para cantar e usar as leis da
harmonia para expressão física, material. Tudo isto foi feito até que o
adulto alcançou o domínio da voz física e pôde falar bem e poderosamente,
transmitindo pensamentos a outrem por meio de sons materiais. Mas
ao Mestre Interior foi negado o desenvolvimento de sua silente voz, a voz
psíquica, que tanto e tão freqüentemente se esforçava para ao menos
sussurrar sua mensagem, mas à qual foi negada a oportunidade de se
fazer ouvir, à qual foi negado o direito de falar!
Que Mestre encontramos no interior do ser humano adulto? Um
Mestre que é mantido CEGO, SURDO E MUDO! Certamente isto
não é maestria! E, no entanto, ali está ele, pronto para reinar e comandar,
orientar e dirigir, falar e ser ouvido, ver e compreender, ouvir e perceber
através das faculdades psíquicas, que tinham o mesmo poder e grau
de desenvolvimento das faculdades objetivas quando ele penetrou no templo,
mas que agora tornaram-se paralisadas, reprimidas e negadas no
tirânico HOMEM MATERIAL.
Não é este um quadro digno de sério estudo, de séria contemplação?
Breve chegarão os dias em que tudo isso não mais se dará.”"

Saralden



Este texto é um pequeno fragmento do livro :
"Tornando-se luz –– A Iniciação... Meu encontro com
Anne Frank" de Mara de Carvalho Guimarães

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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