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O PROCESSO DA BUSCA E AS MEIAS PALAVRAS - POR ROBERTO VELASCO....

 

PROCESSO DA BUSCA E AS MEIAS PALAVRAS.

POR ROBERTO VELASCO

 

Hoje, aproveitando o sossego que a chuva que cai lá fora nos oferece em relação as altas temperaturas que se faziam constantes, decidi escrever sobre algo que me parece imperioso neste momento.

E ao me dirigir ao propósito deste texto, encontro inúmeras razões para me concentrar no desenvolvimento de seu conteúdo.

Embora possa parecer contraditório e de certa forma, é inquietante observar, que mesmo para aqueles que se movimentam em suas buscas pessoais, o medo da autodescoberta é comum em seus processos mentais e emocionais, como também o é, naturalmente para aqueles outros que continuam adormecidos em sono profundo de pura ignorância.

Mas, a que atribuir este comportamento?

Onde reside  na natureza humana travas tão imponentes, que inviabilizam a tomada e a manutenção da decisão, em  aprofundar o conhecimento sobre si e a personalidade, que manifesta neste espaço real da vida dimensional terrena?

Onde podemos buscar subsídios que nos concedam informações para gerar teorias e hipóteses que satisfaçam as ponderações e reflexões acerca deste tema?

Pessoalmente, entendo a fragilidade do humano diante desta demanda pessoal, pois, somos seres dotados de escassa capacidade cognitiva e ausente domínio da serenidade em nossas ações cotidianas. Movemo-nos como bonecos mecanizados e programados para usar de repetidas formas de manifestação carentes de discernimento e espírito humano.

Embora esta última observação imediatamente acima, possa ser observada como um excesso de minha parte. Permito-me usar de uma única argumentação para sustentar a minha afirmação.

Valho-me daquilo que é censo comum em todas as sociedades que residem neste planeta.

“Nós estamos em 2014 e continuamos a ceifar vidas humanas como fazíamos a séculos.”

A frase acima é suficiente para derrubar qualquer argumentação contrária a minha afirmação, pois, não podemos tomar as ações de um ou mais indivíduos que não praticam estes atos bárbaros, como se estes pudessem inibir ou extinguir a ignorância daqueles que continuam a matar.

Tomando como exemplo a região metropolitana de Porto Alegre, até o dia 25 de Fevereiro, morrerão aproximadamente 200 pessoas vítimas de homicídios.

Acredito serem desnecessárias mais argumentações, ou não?

Pois bem, o medo individual ou o medo causado nas relações sociais, emudecem e polarizam ao humano, em razão deste se ver atemorizado ante as circunstâncias de sua vida pessoal e também naquela na qual ele participa como célula desta sociedade.

Estes enfrentamentos vão assegurando ao individuo, um comportamento defensivo, e naturalmente comprometido com a manutenção de sua segurança pessoal.

Esta segurança em absoluto pode ser ameaçada por qualquer forma de evento que retire deste individuo, a sua paz interior, mesmo que esta paz seja algo muito pouco concreta e muito mais comprometida com um espaço abstrato de percepção deste, em relação a sua realidade pessoal e social.

Neste processo de autopreservação, são criados os vícios e domínios do ego, que conduzem o individuo a um comportamento fiel a posturas comportamentais que o mantenham camuflado diante das possíveis ameaças, a que seu eu pessoal possa se confrontar.

Irremediavelmente esta postura, o conduz a uma inibição natural para todo e qualquer intenção de uma maior analise de si mesmo. Vemos pessoas dotadas incrivelmente, de gatilhos de autoproteção que são disparados ao menor sinal de risco de exposição que elas possam enfrentar.

Desta maneira, os bloqueios e as inibições são muito comuns e atingem-nas de maneira contundente levando-as a manter-se em posições confortáveis, afastando-se de situações onde possam se sentir expostas e ameaçadas em sua “segurança” pessoal.

Infelizmente o desenvolvimento e a sustentação desta postura, torna o humano um ser fragmentado e de difícil capacidade de reunificação.

Reunificação esta, que somente seria possível na adoção por parte deste, de um comportamento mais disciplinado e orientado para questionamentos que possam decifrar a sua natureza interior, sem os referidos padrões e gatilhos de segurança que ele desenvolveu ao longo da vida.

 

 

Estas são as razões que entendo ser muito plausíveis de aceitação, na compreensão das razões que impedem ao humano, de desenvolver-se na busca de uma compreensão mais profunda e clara de sua natureza enquanto individuo dotado de capacidades maravilhosas, mas, que permanecem adormecidas aguardando o momento em que elas possam aflorar a luz dos dias, trazendo uma nova vertente de vida a cada um de nós.

 

 

 

Tenho observado em razão de meu trabalho, que as pessoas de uma maneira geral, apresentam “boa vontade” em começar a desenvolver este trabalho, mas, ao surgirem os primerios confrontos mais significativos, muitas delas puxam o freio e param, alegando motivações vãs e irreais para justificarem seus medos.

Mas, ao adotarem este comportamento, elas não percebem que estão fazendo exatamente aquilo que seus egos lhes “determinam” que façam.

Outro componente que se manifesta comumente e promove verdadeiro pavor aos possíveis buscadores da sua luz interior, é aquele ponto sensível e verdadeiramente concreto, que é, viver simultaneamente uma realidade espiritual e material. O grande problema para estas pessoas é saber lidar com esta duplicidade de realidades e as distintas consequências que estas, promovem em suas vidas.

Confesso que neste ponto elas têm razão em afirmar que é difícil trabalhar de maneira harmoniosa, a acomodação destas duas vertentes da vida. Contudo, elas são presentes na vida de todos nós, desejamos, aceitamos, acreditamos ou não, isto é um fato irrefutável.

Quanto mais o humano negar esta ocorrência, mais ele estará se sujeitando a atrasar a sua evolução, e ao mesmo tempo, mais estará contribuindo para o aumento da densidade de sua natureza ao ser permissivo com os pensamentos em si e no meio social, que lhe cercam com a  negação desta verdade.

 

 

 

Do que você tem medo?

De olhar para dentro de si e perceber que você já fez muita “porcaria”?

De olhar para você e perceber que você não é tão bom quanto você imaginava ser?

Caros amigos, isto todos nós temos em nós. Somos bons e ruins, somos verdadeiros e mentirosos, somos santos e profanos, somos luz e sombras.

Negar isto é negar a si mesmo, e o pior, é continuar e reforçar a ignorância que o domina e o impede de olhar para dentro de si com os olhos de Deus.

Sim.

Quando olhamos para nós em um processo de busca pessoal, há uma única forma de se observar, e entendo que aqui reside o maior problema das pessoas.

Elas não conseguem olhar para si, com os OLHOS DE DEUS.

Elas olham para si com os olhos de juízes e carrascos, que estão ávidos em apontar o dedo em julgamento/culpa, e penalização imediata de si mesmo.

(Não me atreverei a comentar o julgamento ao outro)

Isto, eu lhes digo é um absurdo.

Todos nós já fizemos muita porcaria na vida. Mesmo você neste instante ao ler este texto e se sentir ameaçado por ele, saiba, você também já fez muita porcaria em sua vida, seja nesta, ou em outras vidas.

Muitos certamente devem estar tentando se proteger neste momento, e dizem para si mesmos, “Não, este cara esta louco, eu sou uma boa pessoa, não faço e nunca fiz mal a ninguém.”

Quem deseja viver de ilusões tem todo o direito e não serei eu que a retirarei de quem assim se entende.

Mas, é melhor não continuar a ler este texto por sua própria segurança.

Entretanto, para aqueles que ousarem continuar a ler, afirmo que você, eu e todos nós, ou somos, ou já fomos a algum momento muito mal.

A vida não se resume somente no agora, a vida é um processo contínuo, a morte, a morte não é nada. Ela apenas estabelece um intervalo em sua vida, não é um ato descontínuo como muitos podem pensar, a vida e a morte é um mesmo processo, apenas se revestem de estados corporais distintos, enquanto um é físico o outro é apenas energético.

 

 

 

Portanto, todos nós temos realmente algo a corrigir. Eu, você e todos nós, ninguém foge a esta verdade.

Porém, muitos fogem por todas as  vidas  deste momento, mas outros, tem a coragem de parar e decidir olhar para si e ver o que necessita ser corrigido.

Este momento é uma dádiva a aquele que decide olhar para si, e caminhar na direção de si mesmo.

Em meu trabalho com as pessoas que se aproximam de mim, sempre em nosso primeiro dia de diálogo, lhes afirmo que devem riscar de seus dicionários seis palavras, são elas:

Julgamentos; Culpas; Penalizações; Vitimizações; Medos e Apegos.

 

 

Todo e qualquer trabalho que esteja filiado a verdade e ao amor, necessariamente tem que primar pelo atendimento destes requisitos básicos.

Não podemos incursionar pelos terrenos da consciência, dotados e armados de ferramentas que são as responsáveis por nosso estado deprimente e de extrema densidade.

Quando decidimos começar um processo de descoberta pessoal, temos que ser movidos por algumas virtudes que sustentem este caminho. E não é sendo fiel a crenças e padrões limitadores que haveremos de superar tais dificuldades.

Precisamos valorizar em nós, virtudes como o Amor, a Coragem, a Disciplina, a Verdade, a Sabedoria, a Paciência, a Honra e o Amor.

Repeti a palavra amor? Não, todo e qualquer caminho começa e termina no Amor.

E é exatamente nesta energia que reside o maior problema das pessoas. Amamo-nos muito pouco, sabemos muito pouco sobre o amor, entendemos muito pouco sobre o que o amor pode fazer.

Ouvimos corriqueiramente em nossa sociedade esta palavra, mas a ela muitos poucos são os que se ligam verdadeiramente de coração puro e leve.

Quando você decidir caminhar na direção do amor, você fatalmente terá que estar limpo, leve, em paz e aceitar ao amor em sua extensão e plenitude.

E isto sinceramente, é um estado muito pesaroso, há a necessidade de muita entrega e muito carinho por si mesmo para se viver o amor.

Encontramos muitos a oferecerem receitas e fórmulas para a conquista do amor.

Mas vejo dois erros básicos nesta conquista e consequentemente nesta oferta: a primeira, amor não se conquista, nós somos impregnados pelo amor; a segunda, não existe receita e fórmulas, para você impregnar-se do amor, você precisa conhecer a si mesmo e aceitar a si mesmo, voltado sempre para um aprimoramento do que você é.

Desconheço outro caminho, vejo o amor como o ATRIBUTO para o ser, VER-SE COMO DEUS O VÊ.

Somente quando atingimos este estado, podemos nos impregnar do amor.

Por esta razão, sou sempre um motivador para todos aqueles que tomam a iniciativa da busca pessoal, sempre os encorajo, os inflamo nesta busca, por que em realidade é o momento mais sublime do ser enquanto personalidade.

Neste momento, a personalidade curva-se diante de sua alma e direciona-se a labuta pessoal na transmutação de padrões, crenças, medos e aderências que ela se permitiu acoplar em sua consciência ao longo de sua jornada como ser multidimensional.

Então, quando haverás de começar???

 

 

Medo do que?

De descobrir o ser maravilhoso que você É?

Se entregue, não importa em que estágio você possa entender que alcançou, lhe digo, há mais a subir, nunca estamos suficientemente prontos.

Talvez, o estar pronto possa ser entendido por aquele momento em que o amor, esteja em nós, ao redor de nós, dentro de nós e o vejamos igualmente no outro, da mesma maneira como o percebemos em nós.

 

 

A vida é extremamente pródiga em oferecer inverdades que se revestem de verdades e virtudes, mas, devemos estar atentos a estes momentos e a estas circunstâncias.

Os prazeres e as ofertas de sonhos são muitos, somos facilmente abordados por estas artimanhas da vida.

Mas, isto não pode representar desculpas para justificar a sua incapacidade e covardia em buscar o seu eu mais puro. Não acredite que mesmo Deus do alto de sua benevolência por todos nós, desconhece os motivos que nos fazem ser relapsos.

Recentemente, vim, a saber, por meio de um amigo muito próximo, posso dizer um irmão de coração o acontecimento do seguinte fato.

Como todos sabem, uso as palavras na plenitude do que elas dizem e na profundidade do que quero transmitir, portanto, falo de maneira direta sem meias palavras, e realmente, confesso que neste particular sou sempre muito direto e objetivo.

Pois bem, ao publicar em um determinado grupo um texto, foi feito um comentário por parte de uma pessoa sobre o texto que eu publiquei. Em resposta me dirigi a esta pessoa como sempre o faço, de maneira educada, polida, mas, igualmente sendo direto e objetivo.

Uma terceira pessoa se aproximou deste meu “irmão” e disse-lhe: “Será que não deveríamos excluir o comentário que o Roberto fez para aquela senhora?”

Em resposta, este meu “irmão” perguntou ao seu interpelador:

“Há mentira nas palavras dele?”

O que em resposta lhe foi proferido.

“Não, ele falou toda a verdade que eu mesmo gostaria de falar, mas ele é muito direto, muito especifico.”

Bem, embora eu respeite a todas as opiniões em contrário, sempre me moverei desta forma, jamais serei brando em minhas argumentações. Sempre estarei expressando o que sinto e o pouco de conhecimento que tenho, jamais haverei de falar o que querem ouvir.

Nunca faltei ou faltarei com o respeito com as pessoas, mas, isto não me impede de ser direto e objetivo.

Não uso meias palavras, e este é o problema das pessoas, elas gostam de meias palavras para se sentirem mais seguras, isto é um absurdo.

Mas reconheço, é um direito de quem pensa assim.   

No entanto, jamais encontrará acolhida em mim este tipo de comportamento.

O que quero dizer ao relatar este fato, é demonstrar como as pessoas enxergam as verdades, mas, como é mais atrativo a elas, manterem-se filiadas a mentiras e meias palavras.

A hora é para mudar, a escolha esta sendo feita agora, não caia naquela armadilha que diz: “Tudo tem o seu tempo”. Tem?

Ou é você que faz o tempo acontecer?

PENSE.

 

Sou Grato.

 

 

Roberto Velasco.

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Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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