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O que fazer ? Está na Hora? E Agora?‏


O que fazer?

Depois de tanto lermos, vermos e ouvirmos diariamente o que se vai passando pelo mundo, fica em muitos de nós a pergunta: que fazer? E sentimo-nos um pouco embaralhados, perdidos entre a nossa vontade de fazer alguma coisa que resolva todos os problemas que acontecem ou que esperamos venham a acontecer, e a nossa impossibilidade de manejar os pensamentos e as ações daqueles que nos rodeiam e ainda mais, daqueles que estão longe, noutros países, aqueles que não conhecemos, mas cujas ações chegam aos nossos ouvidos ou caem debaixo dos nossos olhos, com pormenores arrepiantes.

E pensamos: “Mas as pessoas não mudam, ninguém quer mudar! Que posso fazer? Para onde caminha este mundo, estas pessoas inconscientes, que parecem crianças brincando à beira de um abismo?” Queremos agarrá-las e não conseguimos. As nossas mãos só agarram ar e os nossos gritos perdem-se no vazio dos ouvidos ocupados com outras coisas. E ha tantas coisas com que se preocupar!… Mas adianta mesmo se preocupar? Você já viu a preocupação resolver alguma coisa?

Muitas vezes também tenho ouvido pessoas preocupadas com o presente, com todos os seus problemas e ainda mais com o futuro, com todas as suas incógnitas, dúvidas, dificuldades, perante o mundo, os familiares e tudo o resto. Querem salvar a família, mas a família não escuta e teima em seguir outros caminhos. E aí se enchem de angústia…. De depressão, porque nao conseguem resolver…

As pessoas perguntam: Que fazer? Que fazer perante aquilo que nos está sendo anunciado? Que fazer a respeito do que se anuncia nos noticiários todos os dias e que não podemos mudar? Que fazer perante as opções erradas dos nossos governantes, em quem não podemos mandar? Que fazer perante os nossos familiares e amigos, até talvez os da nossa paróquia que se recusam a escutar as nossas palavras boas e nos apelidam de sonhadores, de loucos! Que fazer no que diz respeito à nossa vida material, à nossa casa em perigo de ser arrasada por alguma futura guerra? Que fazer dos nossos bens, que tanto nos custaram a conseguir, aquelas coisas que compramos com tanto sacrifício e para as quais olhamos todos os dias com prazer? Que fazer do nosso dinheiro, tão duramente ganho? Deixar no banco? Gastar tudo?

É difícil pensar que perderemos isso tudo… Como aceitar tudo isso? Há tanta gente que se envolve de tal forma nestes assuntos, que acaba esquecendo daquilo que realmente é necessário, que é o principal, falo daquilo que tem sentido eterno.
Hoje a imensa maioria dos
homens e mulheres, pensa apenas neste mundo, naquilo que passa. E que não serve para nada!

Mas tal pensamento só mostra o quanto estamos apegados aos pobres bens materiais de que nos rodeamos e para os quais vivemos, como se nada existisse mais além… como se fossem pequenos deuses para nós. Como está nossa fé? Vivemos para essas coisas? Esperamos que sejam eternas? São essas coisas a nossa felicidade? Por onde anda a nossa confiança em Deus? Ele não nos basta? Dá para entender que está tudo errado em nossa vida?

Que temos em nossas mãos para apresentar ao Rei que chega e vem cobrar nossos talentos? Ou imaginamos que isso é apenas para aqueles personagens da parábola de Jesus? Que levaremos em nossas mãos para apresentar ao Juiz, do bem que nós fizemos? Quem sabe uma fortuna? Filhos ricos? Filhos doutores? Ou um copo de água dado com amor ao sedento Deus mandou à nossa porta? O resto Deus não nos mandou fazer!

É hora de entrarmos nas nossas consciências, ou se preferirmos, no íntimo dos nossos corações e perguntarmos a nós mesmos para que é que vivemos afinal… em que é que realmente acreditamos… onde é que pusemos a nossa esperança… em quem a pusemos… de que é que realmente precisamos para sermos felizes. Por acaso é preciso mesmo ter tantas coisas?

Com certeza, se não tivéssemos nada do que desejamos além do que já temos, mesmo assim conseguiríamos viver muito bem… teríamos menos ambições e menos ainda apegos. Os bens do mundo são pesados de carregar, e adiante ficam para trás! Por que esfalfar-se tanto por eles?

É preciso que nos lembremos de que entramos no mundo sem nada e que, seja qual for o número dos nossos dias, onde e quando a nossa morte vier, tudo teremos de deixar! Conosco vai apenas o bem… Ou o mal que praticamos!

Deixaremos o nosso dinheiro, o nosso ouro, os nossos enfeites, os nossos amigos e familiares, a nossa casa, os nossos móveis, os nossos eletrodomésticos, as nossas coleções de livros, de selos, de pedras ou de qualquer outra coisa. Tudo, tudo deixaremos, não adianta estarmos apegados seja lá ao que for, porque teremos irremediavelmente de deixá-los um dia, tarde ou cedo, não sabemos a hora.

Então que importa se isso acontecerá para o ano que vem 2012 ou dentro de um mês ou de alguns dias? Quantos morrem subitamente, quando apegados a tantas coisas, faziam muitos planos para o futuro!… Planos fúteis, inúteis!
Então podereis perguntar-me, de que nos serve sermos avisados com antecedência? Servirá apenas para nos angustiarmos, para nos enchermos de medo de catástrofes futuras? Há quem diga que se são coisas inevitáveis, mais valeria serem enfrentadas na ocasião, do que sabê-las antecipadamente e ficarmos cheios de angústias e temores por nós, pelos nossos familiares e pelas nossas coisas. Por acaso não é bom o fato de sermos alertados com a proximidade das datas?

Sermos avisados serve justamente para que nos preparemos, porque nós, por muito boa vontade que tenhamos, sempre nos deixamos adormecer na rotina da nossa vida. Precisamos de ser sacudidos, porque nunca acreditamos totalmente que poderemos morrer daqui a um instante e que, para isso, é preciso estarmos preparados continuamente. Somos como os trabalhadores que se deixam adormecer e deixam roubar a casa. Lembremos a frase de Jesus: «Se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão não deixaria roubar a sua casa».

Adormecemos na rotina do trabalho; adormecemos nos prazeres, mesmo nos prazeres legítimos; adormecemos nos cuidados que a família nos dá e que não nos deixa muito tempo para pensar seriamente em nós; mas também adormecemos se tivermos pouco que fazer, pois nos dedicamos a um inútil relax; adormecemos naquelas almofadas com que o mundo o demonio e a carne nos embalam… somos um conjunto de gente que dorme e não repara que a sua viagem vai chegando ao fim!

Já diz no livro “A Imitação de Cristo”: «A terra é o teu barquinho e não a tua morada». Mas nunca nos lembramos disto e vivemos como se a viagem nunca fosse terminar. E isso não é uma prova de sabedoria, mas de insanidade!

A data é para nos sacudir deste marasmo em que deixamos embalar a vida, que os avisos nos são dados repetidamente. Nós ingratos e mal agradecidos viramo-nos logo para as pessoas e para as coisas, sem saber o que fazer delas e com elas, cheios de medo de perdê-las, como se fossem a razão da nossa existência, como se fossem os nossos pequenos deuses!

É hora de olhar para o nosso interior e constatar que alimentamos muitos ídolos, grandes, pequenos e pequeníssimos. Quantas coisas! Há querm se apegue até nos animais mais do que aos filhos! Há quem se apegue mais aos ídolos do mundo, de glória tão fugaz, mais que aos santos da nossa Igreja, os verdadeiros heróis, que venceram as grandes batalhas contra o abismo. Estes são os verdadeiros imortais!

É hora de ver com humildade que somos trabalhadores inúteis, não por apenas termos feito a nossa obrigação, mas por nada fazermos, por apenas querermos fazer aquilo que nos agrada. Vivemos na perpétua adoração do nosso “eu” e da nossa vontade própria. Quão perigosa é esta idolatria de si, este apego ao próprio eu, que tantas vezes cega, ensurdece e faz perder a alma.

Queremos fazer o apostolado que nos agrada; queremos que no nosso trabalho, na nossa família todos concordem conosco; queremos ter forças para podermos fazer mais, para que todos nos apreciem… e quantas vezes por isso trabalhamos demais e inutilmente! Quantos trabalham pela consolação do mundo? Mas esta fica aqui!

É inútil e não é abençoado todo e qualquer trabalho que façamos para sermos vistos e apreciados, para com isso desfrutar de algum louvor ou da boa opinião das outras pessoas. Tudo aquilo que não fizermos unicamente pela Vontade de Deus é inútil e estéril. Por isso produzimos tão pouco, quando queríamos fazer tanto.

É hora de fazer alguma coisa! Então que fazer?
Em primeiro lugar agradecer com humildade todo e qualquer aviso, seja sobre o futuro, seja sobre o presente, principalmente sobre a nossa própria vida, porque muitos de nós nem chegarão a ver esse futuro tão temido, mas o presente vemo-lo diariamente. Importa apenas pensar na alma, eis o que São Pedro ensina!

Não importa se teremos de deixar tudo. Não importam os nossos bens materiais. Na casa do Pai nada falta. Não importa se tivermos que sofrer com guerras, com doenças, com carências e opressões de potências mundiais. Não importa se vierem mil catástrofes… porque nós somos filhos de Deus e queremos fixar-nos nEle. Fixos em Deus não há nada, nem a coisa mais horrorosa, que nos possa meter medo!

Mas não nos fixamos em Deus apenas com palavras, lendo algumas coisas que logo esquecemos minutos depois, nem sequer com muitas obras, feitas porque nos agradam. Fixamo-nos em Deus na vivência do dia a dia, através da oração cada vez mais recolhida e mais forte. Fixamo-nos nEle através dos sacramentos e através da humilde aceitação da Sua Vontade, quer essa Vontade nos mande trabalhar na seara, que nos faça recolher a uma cama de doente ou nos tire o tempo pelas muitas ocupações familiares.

É mortificando a nossa vontade própria e os nosso gostos que conseguiremos caminhar na humilde aceitação do caminho em que Jesus nos quer. É nesse caminho que seguiremos sem medo, entregando-Lhe todos os nossos bons desejos, tudo aquilo que gostaríamos de fazer e não podemos, todas as pessoas que não nos escutam, os nosso familiares que nos enchem de tristeza pelo caminho que teimam em seguir. É incrivel perceber que as datas, assustam apenas os despreparados. Ou eles mesmos ou devido à sua família.

A respeito da família, o Santo Cura de Ars respondeu um dia a um sacerdote seu amigo que se queixava que os seus paroquianos não aceitavam os seus conselhos e não mudavam de vida: «Já rezaste muito por eles? Já fizeste sacrifícios por eles? Já jejuaste por eles?» Que fazes realmente pelas almas daqueles que Deus te confiou!
Nós também queremos fazer muito, mas damos pouco do nosso “eu”. Não queremos deixar a nossa vontade própria, o nosso valor, a nossa boa “imagem pessoal”, nem os nossos pequenos prazeres. Estamos pouco resolvidos a mudar de vida a fazer sacrifícios. No entanto é com o sacrifício de alguns que se têm cimentado grandes conversões. Lutar pela conversão é o verdadeiro ato de “dar a vida pelos irmãos” como Jesus pediu. E há quem pergunte: que fazer?

É com a oração e com o sacrifício que conseguiremos, nós também, dentro da nossa pobreza espiritual fazer algum bem pelo mundo. Não podemos falar nas cátedras, nos tribunais, nas assembleias, na televisão ou nos jornais… não podemos fazer nada pelos que moram lá para os confins da China ou no pólo norte. Mas podemos rezar a sacrificar-nos. A oração e o sacrifício têm grandes asas. É tantas vezes no canto humilde de nosso quarto, do nosos local de oração em casa, que podemos realizar as mais incríveis obras de salvação. Que fazer?

Podemos então ter a certeza de que assim, seguindo humildemente pelo caminho que Ele quer, sem nos deixarmos prender pelas teias do mundo, pelos apegos a coisas e coisinhas, chegaremos à casa do Pai sem atropelos, sem medos e lá encontraremos aqueles por quem rezámos e por quem oferecemos os nossos sacrifícios. Encontraremos também muitos outros que nem conhecemos, mas que beneficiaram da nossa oração e do nosso sacrifício.

E quando vierem aqueles dias difíceis, em que tudo parece virado ao contrário, em que o próprio Senhor parece longe e cansado das nossas infidelidades continuadas, resta-nos ainda a boa vontade, vontade fortalecida por Ele próprio, sem nós sabermos, para continuarmos perseverantemente neste caminho levantando para Ele os longos braços do desejo da Sua presença e do Seu Amor. Sim, o desejo, tem braços longos, braços que chegam da terra ao Céu, seja onde for que Jesus se esconda, para nos provar.

Já não podemos agora perguntar: “Que fazer”? Mas diremos: “TEMOS MUITO QUE FAZER!” E ainda é tempo, há sempre os últimos trabalhadores da vinha!
Não me prendam as coisas do mundo! Tenho muito que fazer.
Não me prendam os medos! Tenho muito que fazer!
Não me prendam as ambições, os apegos, as tentações! Tenho muito que fazer!
Não me prenda a vontade própria, nem o meu próprio “eu”! Tenho muito que fazer!
O tempo urge, não sei se verei o dia de amanhã. Não tenho tempo para pensar em crises nem em catástrofes! Há imenso trabalho que me espera na seara do Senhor.

Sim! TEMOS TODOS MUITO QUE FAZER!
FONTE
 
http://fimdostempos.net/o-que-fazer.html

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Comentário de Kan Semente Amarelo do Sol em 24 outubro 2011 às 19:52
relax!!! A LUZ É MAIS!!!

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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