Procura-se um Estadista!

[ismael de almeida]

Procura-se um Estadista!

 

Ismael de Almeida

A nação brasileira, este gigante adormecido em berço esplêndido, precisa acordar de seu torpor.

Mesmo que de repente o eleitorado brasileiro, tivesse um clarão de lucidez, e elegesse políticos capazes e honestos, mesmo assim, o gigante não despertaria de seu imobilismo. Isso demandaria pelo menos o tempo de três gerações.

O país está carcomido pela má gestão, a máquina administrativa incapaz de governar, por inépcia, má vontade e desqualificação dos cargos chaves da engrenagem administrativa, ocupada não por mérito, mas por injunções políticas. O funcionalismo não cumpre o dever cívico, é lento, não tem a responsabilidade do cumprimento do dever por obrigação moral, mas quer usufruir de benesses indevidas.

Onde a função é mais espessa, falta funcionários, onde há privilégios sobram favorecidos.

Toda a máquina está enferrujada e inerte. A corrupção de alto a baixo impede a boa gestão.

A nação necessita de um ESTADISTA.

Todo o quadro dirigente precisa ser reformulado em competência. O bisturi da eficiência precisa cortar o tumor maligno de interesses subalternos, privilégios e conchavos. E isto demanda tempo e enfrentamento dos interesses contrariados, que buscaria paralisar o país. E isso só um estadista teria a solução adequada.

Outra determinação importante seria ordenar a educação de alto a baixo, de lado a lado da nação. Buscar-se-ia aniquilar os bolsões de pobreza, fornecendo educação básica de qualidade, para que o grosso do eleitorado brasileiro, de “per se”, tivesse a capacidade de refletir nos problemas brasileiros e equacionasse a solução, através da competência. Isso exigiria a derrubada da pobreza para que o eleitor, carente e necessitado, não tivesse a necessidade de ofertar seu voto, por um saco de cimento, uma cesta básica, ou mesmo uma camiseta.

Dever-se-ia dedicar atenção à infraestrutura do país, que necessita ser revista, reformulada, equacionada e completada com qualidade e boa gestão. Precisaria construir estradas, saneamento básico, ferrovias, metrôs, transporte público qualificado, portos, aeroportos, energia barata, impostos que não fossem dispersos nos ralos da ineficiência e do desvio descarado.

Para isso, teria que haver um “alicerce moral” sustentador de decisões firmes e coerentes, e nada de coerções imediatistas e falsas com interesses escusos.

Provavelmente o soerguimento da nação, demandaria tempo além de três gerações, mas é incontestável, que este país rico e continental, tem tudo em seu solo para agigantar-se entre as maiores nações do mundo, mas falta apenas “o elemento moral” e a vontade do povo brasileiro, que se fosse adornado, de uma boa educação, saberia como fazer do Brasil um GIGANTE, pois vontade política não há, pelo menos agora, e já está mais que avaliado que nada se pode esperar, dos nossos atuais políticos.

A solução só virá pela educação de qualidade para todos indistintamente, só assim abrir-se-ia um horizonte de claridades na mente esclarecida do cidadão, que imporia as soluções que o país necessita!