SEM SOMBRA DE JULGAMENTO.

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas.

 

 

Recentemente ao assistir um documentário sobre a primeira e a segunda guerra mundial, fui levado a fazer ou tentar criar um motivo que está registrado, numa página negra da história da humanidade.

Quando o homem representando um país se acha com o suposto domínio do poder absoluto, deixa de considerar a evolução humanitária e passa a construir um grande potencial bélico, com o simples desejo de ser o senhor da terra. A este sonho só existe uma atitude, qual seja – a guerra.

Foi esse o motivo que levou a Alemanha a provocar a maior das maiores carnificinas do mundo contemporâneo. Queria tudo de todos, inclusive tomar posse, via o poder das armas de territórios e nações fora das suas fronteiras. A Europa viveu aflições incomensuráveis, tentando a todo custo frear ou reagir contra a expansão pelo poder.

A ousadia foi tamanha que estando os Estados Unidos tentando rechaçar a guerrilha mexicana de se apossar de seu território, eis que a Alemanha envia um telegrama oferecendo ajuda militar aos guerrilheiros, recebendo como pagamento parte do território americano. Os Estados Unidos usa de toda a sua força tática, substituindo a cavalaria por carros equipados com metralhadoras e promove um massacre, pondo fim ao levante do nada para o nada.

A Rússia, a Itália e o Japão eram aliados conta a expansão nazista. Ao se juntar as forças do eixo, o Japão desejava tão somente o reconhecimento mundial sobre a sua existência; e, ainda que o seu povo fosse visto e tratado como iguais, aos demais países. A Itália desejava expandir o seu território como louros da guerra pela sua participação. A Rússia apenas tentava se esquivar e não mais ter que enfrentar uma força que colocou o povo russo em polvorosa. Com todos esses aconchavos, finalmente a Alemanha depõe as suas armas. Como castigo teria que pagar uma fortuna incalculável que levou a sua economia a banca rota.  

Durante o caos do povo alemão eis que surge das cinzas um homem que usando da sua “inteligência” se junta ao inconformismo das classes menos privilegiadas, no caso a dos trabalhadores e, assim, depois de marchas e contra marchas surge, com os mesmos ideais. A Itália se sentindo traída por não poder aumentar o seu território; e, o Japão por não ter sido mundialmente proclamado como nação soberana, se junta ao delírio alemão.

Estranhamente algo nos chama atenção ao poderio e as invenções bélicas. Os Estados Unidos ao admitir o uso do carro equipado com metralhadora faz surgir um blindado leve que conhecemos com “tanque de guerra”. Foi essa invenção que levou a provocar as primeiras baixas no exercito alemão, inclusive fazendo muitos prisioneiros alemães.

Na guerra no Atlântico como no pacífico, os mini submarinos alemãs provocavam incontáveis perdas de navios com suprimentos, abastecimento e transporte de tropas. A Inglaterra estava praticamente ilhada e sofria bombardeios ininterruptos. Na Rússia as tropas alemãs perdem a batalha do frio. E assim o mundo observava e contabilizava mortes e mortes aos milhares. Eis que surge o domínio da energia nuclear, advinda de gênios alemães que criaram, mas não conseguiram manipular estrategicamente as bombas voadoras. Foi esse conhecimento que fez surgir a “bomba atômica”. Parece até obra do destino, um alemão encontra um poderia bélico que serviu de alerta e fez com que a guerra chegasse ao fim. As duas bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki fez o mundo estremecer e silenciar.

Nunca o termo “senhores da guerra” foi tão lembrado, como nos dias atuais. Existe um tipo de conglomerado humano, que se mantém ordeiramente sob a ótica da força das armas. Vem-me a mente a figura de um Muammar al-Gaddafi – Líbia;  Idi Amim – Uganda; Osama Bin Ladem – Al-Qaeda; Saddan Hussein – Iraque; Bashar al-Assad – Síria; Benjamim Netanyahu – Israel; Hugo Chávez – Venezuela; Fidel Castro – Cuba; Evo Morales – Bolívia; Kim II-sung – Coréia do Norte; Obiang Nguema Mbasogo – Guiné Equatorial; e, Khaled Meshaal – Líder maior do Hamas que vive no Catar.

Uma pergunta que não saberia responder: O que levou esses homens a serem conhecidos internacionalmente? Humanitarismo? Poder de manipulação das classes menos favorecidas? Fanatismo? Radicalismo? Distúrbio Psíquico? Ou a carência de um povo que vive a mercê das necessidades e, assim faz emergir a idolatria a tais figuras?

Como a história muda. Os valores são outros. Os desejos se confundem com a subserviência. A pátria fica em segundo plano. As descobertas e as evoluções da qualidade de vida se transformam em exércitos de proscritos, que agem e se comportam numa autentica e frenética agonia. Infelizmente!

Cuida-te mãe Terra.