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Terça-feira, 19 de Abril de 2011

 

Coloco aqui, para o dia de terça-feira, o último discurso de Jesus no Templo, que ocorreu à tarde. No Documento 174, do Livro de Urântia, vocês poderão ler sobre as atividades de Jesus durante a manhã ainda no Templo, onde judeus, fariseus e saduceus tentam, através de perguntas capciosas, colocar Jesus em má situação perante os dirigentes do governo.

Com Amor
Lucia


O Livro de Urântia - Documento 175 (para lerem na íntegra)

O Último Discurso no Templo

(1905.1)175:0.1 POUCO depois das duas horas da tarde dessa terça-feira, Jesus, acompanhado de onze dos apóstolos, de José de Arimatéia, dos trinta gregos e de alguns outros discípulos, chegou ao templo e começou a pronunciar o seu último discurso nas praças do edifício sagrado.

 (1905.2) 175:0.2 Quando o Mestre começou a falar, a praça do templo estava calma e ordeira. Os cambistas e os mercadores não haviam ousado entrar novamente no templo, desde que os haviam expulsado Jesus e a multidão agitada, no dia anterior.

1. O Discurso


 (1905.3) 175:1.1 “Durante esse longo tempo em que estive convosco, percorrendo o país de um lado a outro, de cima a baixo, proclamando o amor do Pai aos filhos dos homens, muitos têm visto a luz e, pela fé, têm entrado no Reino do céu. Em acréscimo a esse ensinamento e pregação, o Pai tem feito muitas obras maravilhosas, chegando mesmo a ressuscitar da morte. Muitos doentes e aflitos foram curados porque creram; mas toda essa proclamação da verdade e curas de doenças não abriram os olhos daqueles que se recusam a ver a luz e que estão determinados a rejeitar esse evangelho do Reino.
 (1905.4) 175:1.2 “De todos os modos compatíveis com a vontade do meu Pai, eu e meus apóstolos temos feito todo o possível para viver em paz com nossos irmãos, para estar em conformidade com os quesitos razoáveis das leis de Moisés e das tradições de Israel. Persistentemente temos buscado a paz, mas os líderes de Israel não a querem. Ao rejeitar a verdade de Deus e a luz do céu, eles alinham-se com o erro e as trevas. Não pode haver paz entre a luz e as trevas, a vida e a morte, a verdade e o erro.

 (1906.2) 175:1.5 “Enquanto houver uma possibilidade de os judeus se voltarem para meu Pai e buscarem a salvação, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó manterá suas mãos misericordiosas estendidas para vós; mas, quando tiverdes enchido a vossa taça de impenitência e rejeitado a misericórdia do meu Pai, de um modo definitivo, essa nação ficará abandonada aos próprios conselhos e, rapidamente, chegará a um fim inglório. Esse povo foi convocado para tornar-se a luz do mundo, para anunciar a glória espiritual de uma raça conhecedora de Deus, mas, até agora, vos distanciastes tanto do cumprimento de vossos privilégios divinos, que vossos líderes estão a ponto de cometer a loucura suprema de todos os tempos, pois estão à beira de rejeitar finalmente a dádiva de Deus a todos os homens e para todos os tempos — a revelação do amor, do Pai dos céus, a todas Suas criaturas na Terra.

 (1906.4) 175:1.7 “O meu Pai tem trabalhado, durante muito tempo, para vossa salvação e eu desci para viver entre vós e mostrar-vos pessoalmente o caminho. Muitos dentre os judeus e samaritanos e, mesmo entre os gentios, creram no evangelho do Reino; todavia aqueles que deveriam ser os primeiros a apresentar-se para aceitar a luz do céu, sem se perturbar, recusaram-se a crer na revelação da verdade de Deus — Deus revelado ao homem e o homem elevado até Deus.

  (1907.2) 175:1.10 “Embora devais honrar vossos dirigentes e reverenciar os instrutores, não deveríeis chamar a nenhum homem de Pai no sentido espiritual, pois há Aquele que é o vosso Pai, e que é o próprio Deus. Não deveríeis também tentar dominar vossos irmãos no Reino. Lembrai-vos, eu ensinei que aquele que quer ser o maior entre vós deveria tornar-se servidor de todos. Se presumirdes exaltar a vós próprios perante Deus, certamente sereis humilhados; mas aquele que se humilha, verdadeiramente, por certo será exaltado. Buscai na vossa vida cotidiana, não a auto glorificação, mas a glória de Deus. Subordinai inteligentemente vossas próprias vontades à vontade do Pai nos céus.

 (1907.3) 175:1.11 “Não interpreteis mal as minhas palavras. Eu não desejo o mal a esses sacerdotes principais e dirigentes que ainda agora buscam a minha destruição; não tenho nenhuma indisposição para com esses escribas e fariseus que rejeitam os meus ensinamentos. Sei que muitos de vós credes secretamente e sei que vós ireis professar abertamente a vossa sujeição ao Reino quando vier a minha hora. Mas como os vossos rabinos justificarão a si próprios, já que professam conversar com Deus e em seguida têm a presunção de rejeitar e de destruir aquele que vem para revelar o Pai aos mundos?

 (1907.3) 175:1.11 “Não interpreteis mal as minhas palavras. Eu não desejo o mal a esses sacerdotes principais e dirigentes que ainda agora buscam a minha destruição; não tenho nenhuma indisposição para com esses escribas e fariseus que rejeitam os meus ensinamentos. Sei que muitos de vós credes secretamente e sei que vós ireis professar abertamente a vossa sujeição ao Reino quando vier a minha hora. Mas como os vossos rabinos justificarão a si próprios, já que professam conversar com Deus e em seguida têm a presunção de rejeitar e de destruir aquele que vem para revelar o Pai aos mundos?

 (1907.4) 175:1.12 “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Fecharíeis as portas do Reino do céu no rosto de homens sinceros, porque os consideram iletrados segundo as manias da vossa educação. Recusais entrar no Reino e, ao mesmo tempo, fazeis tudo ao vosso alcance para impedir os outros de entrar. Dais as costas para as portas da salvação e lutais contra todos que querem entrar por elas.

 (1907.5) 175:1.13 “Ai de vós, escribas e fariseus, porque sois hipócritas! Na verdade, abraçais a terra e o mar para fazer um prosélito, mas, depois de serdes bem-sucedidos, não ficais contentes enquanto não conseguirdes que ele fique duas vezes pior do que era quando filho pagão.

 (1907.6) 175:1.14 “Ai de vós, sacerdotes principais e dirigentes, que tomais as propriedades dos pobres e exigis o pagamento de impostos pesados daqueles que gostariam de servir a Deus, como eles julgam que Moisés mandou! Vós que recusais mostrar misericórdia, podeis esperar misericórdia nos mundos que virão?

 (1907.7) 175:1.15 “Ai de vós, falsos instrutores, guias cegos! O que pode ser esperado de uma nação quando cegos guiam cegos? Ambos irão cair no fosso da destruição.

 (1907.8) 175:1.16 “Ai de vós que dissimulais, quando fazeis um juramento! Sois trapaceiros, pois ensinais que um homem pode jurar pelo templo e violar seu juramento; mas aquele que jurar pelo ouro do templo deve manter o seu juramento. Sois tolos e cegos. Nem mesmo coerentes sois na vossa desonestidade, pois é maior o ouro, ou o templo que supostamente santificou o ouro? Vós também ensinais que se um homem jura pelo altar, isso não vale nada; mas , se alguém jura pela oferenda que está sobre o altar, então é tido como um devedor. De novo sois cegos para a verdade, pois qual é maior: a oferenda ou o altar que santifica a doação? Como podeis justificar tal hipocrisia e desonestidade à vista do Deus do céu?

 (1908.1) 175:1.17 “Ai de vós, escribas e fariseus e outros hipócritas que asseguram o dízimo da menta, do anis e do cominho e, ao mesmo tempo, desconsiderais as questões de mais peso da lei — fé, misericórdia e juízo! Se fôsseis razoáveis, cuidaríeis de um, mas não teríeis abandonado os outros. Sois realmente guias cegos e educadores estúpidos; filtrais os mosquitos e engolis o camelo.

 (1908.2) 175:1.18 “Ai de vós, escribas, fariseus e hipócritas! Pois sois escrupulosos ao limpar o lado de fora da taça e do prato, quando lá dentro permanece a sujeira da extorsão, dos excessos e da tapeação. Sois espiritualmente cegos. Não reconheceis quão melhor seria primeiro limpar o lado de dentro da taça, pois, assim, aquilo que derrama limparia por si o lado de fora? Réprobos perversos! Executais os atos exteriores da vossa religião para estar em conformidade com a letra da vossa interpretação da lei de Moisés, enquanto vossas almas estão impregnadas de iniquidade e repletas de assassinatos.

 (1908.3) 175:1.19 “Ai de todos vós que rejeitais a verdade e desprezais a misericórdia! Muitos de vós sois como os sepulcros esbranquiçados, que por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de homens mortos e de toda sorte de podridão. E ainda assim, vós, que rejeitais conscientemente o conselho de Deus, mostrais- vos externamente aos homens como santos e justos, mas por dentro vossos corações estão cheios de hipocrisia e de iniquidade.

 (1908.4) 175:1.20 “Ai de vós, falsos guias de uma nação! Haveis construído um monumento para os profetas martirizados de outrora, enquanto fazeis complôs para destruir aquele de quem eles falaram. Ornais as tumbas dos justos e vos gabais de que, caso tivésseis vivido na época dos vossos pais, não teríeis matado os profetas; mas, então, apesar desse pensamento presunçoso, estais prontos a assassinar aquele de quem os profetas falaram, o Filho do Homem. Porquanto fazeis essas coisas, dais vós mesmos o testemunho de que sois filhos perversos daqueles que mataram os profetas. Ide, então, e preenchei até transbordar a taça da vossa condenação!
(1908.5) 175:1.21 “Ai de vós, filhos do mal! João chamou-vos, com razão, de filhotes de víboras e eu pergunto: como podereis escapar do julgamento que João pronunciou sobre vós?

 (1908.6) 175:1.22 “Mesmo agora, porém, eu ainda vos ofereço misericórdia e perdão em nome do meu Pai; ainda agora ofereço a mão amorosa da fraternidade eterna. O meu Pai enviou homens sábios e profetas a vós e, a alguns, vós os perseguistes e a outros assassinastes. Então apareceu João, proclamando a vinda do Filho do Homem, e a ele destruístes após muitos haverem acreditado no seu ensinamento. E, agora, estais prestes a derramar mais sangue inocente. Não compreendeis que um dia terrível de prestação de contas virá, em que o Juiz de toda a Terra exigirá desse povo que explique por que rejeitou, perseguiu e destruiu todos esses mensageiros dos céus? Não compreendeis que devereis prestar contas desse sangue justo derramado, desde o primeiro profeta morto na época de Zacarias, assassinado entre o santuário e o altar? E se continuardes no vosso caminho de perversidades, essa prestação de contas pode ser exigida ainda dessa mesma geração.

 (1908.7) 175:1.23 “Ó Jerusalém, ó filhos de Abraão, que apedrejastes os profetas e assassinastes os instrutores que vos foram enviados, mesmo agora eu gostaria de reunir vossos filhos como uma galinha reúne seus pintos sob as asas, mas não quereis!

 (1908.8) 175:1.24 “E, agora, despeço-me de vós. Ouvistes a minha mensagem e tomastes a vossa decisão. Aqueles que creram no meu evangelho estão agora a salvo no Reino de Deus. A vós que escolhestes rejeitar a dádiva de Deus, eu digo que não mais me vereis ensinando no templo. A minha obra em vosso favor está feita. Vede, agora saio com os meus filhos, e a vossa casa é deixada para vós, em desolação!”

 (1908.9) 175:1.25 E, então, o Mestre sinalizou aos seus seguidores para que saíssem do templo.

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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