SER LIVRE COM A LIBERDADE

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas, em 02 de fevereiro de 2013.

Sem objetividade a vida, mesmo com a liberdade se transforma numa estrada estéril e sem méritos próprios.

Tenho presenciado o uso da palavra liberdade de muitas formas e em muitas ocasiões. Dentre todos os chavões a que mais me impressiona seria quando colocada na Lei onde diz: Liberdade a todos com o direito de ir e vir!

Não existe a liberdade sem a essência pragmática e honrosa do Livre Arbítrio. É claro, evidente. Mas, o que seria de fato, o Livre Arbítrio? Posso sim responder: Responsabilidade! Assim e desta forma não existe liberdade sem responsabilidade, ponto final.

A civilização onde nos encontramos adotou paradoxos mirabolantes. Quando abordados sempre possuem uma resposta pronta, no pé da língua. Melhor um fato, pois bem.

Uma mãe preocupada com a preguiça e indolência do filho tentou usar da parábola para estimulá-lo a ser útil a sua família e a sua própria sobrevivência. Era preciso pegar água na cacimba para abastecer e suprir a necessidade de todos. Fulano acorda, vai pegar a água. Olha o fulaninho ao regressar da fonte, bem cedinho achou um relógio! Ele, com a cara mais deslavada, prontamente respondeu: Mais cedo acordou quem o perdeu.

Uma esforçada professora tentava estimular o conhecimento abordando e narrando fatos dos homens que ficaram na história. Neste elenco incluiu Jesus, Sócrates, Arquimedes, Pitágoras, Abraão Lincoln, Gandhi, Napoleão, Leônidas, Zumbi, Antonio Conselheiro e muitas outras figuras que permeiam a nossa história. Pois bem, ao concluir a sua peregrinação, começou a inquirir para avaliar a sua intenção. Ao formular a sua pergunta e ao fazê-lo recebeu como resposta: Ë professora, mas nenhum deles teve a chatice de frequentar bancos escolares – eram analfabetos!

Ser livre com responsabilidade é praticar a liberdade. Muitos admitem e usam de uma posição que facilmente encontramos na natureza. Especificamente as plantas simbióticas são aquelas que pegam carona numa árvore hospedeira. Observe que usei planta e árvore. Não esqueça, por favor.

Árvores são monumentos vivos e admiráveis que a mãe natureza nos presenteia. Levam muitos e muitos anos para chegarem a um porte colossal. Mesmo assim lá vem uma planta hospedeira – parasita e começa a sugar a sua seiva nutritiva, chegando inclusive a se destacar naquele cenário. O tempo passa e o parasita mais vistoso vai aos pouco destruindo e matando aquela árvore.

Por que a natureza deixa que isto aconteça? Por que ela permite a existência deste tipo de planta? Nada produz nem madeira, nem frutos e muito menos folhas! Tem, portanto uma beleza estéril e moribunda.

Ah! Lembrei-me de outra máxima que já se perdeu nas veredas da vida. Para ser autêntico, livre e praticar a liberdade era preciso: Escrever um livro, plantar uma árvore, constituir e proliferar os vínculos familiares. Será que isto ainda pode servir de estimulo ao esforço que a liberdade nos exige?

Em verdade estou procurando relacionar o livre e a liberdade. Em verdade, devo admitir que a responsabilidade sempre haverá de ficar colocada entre os seres livres e os valores que a liberdade nos exige. Em verdade, devemos afirmar que muitos confundem liberdade com libertinagem. Para quem quiser se aprofundar neste tema deixo como sugestão curtir as maravilhas de um pueril livro, com o título de Fernão Campelo Gaivota. Boa leitura e ótimo aprendizado!

Abraços fraternos do Luiz Soares

[Luis Roberto Neves de Araujo]

O puro Amor não pode ser comprado, nem na igreja, nem na fila do supermercado.
O Amor puro é uma coisa mais profunda que uma transação comercial, negociado.
Sinta-se em todos os seus sentidos e em todas as suas direções, e com senso saberá que não esta errado. 
Namastê! Ser Respeitado!