Sobre a Agni Ioga

[Sandra Silva]

Ontem, durante uma discussão em um fórum focado em questões climáticas, chegou uma ordem interna para que pegasse um dos livros da Agni Ioga que tenho comigo. Aleatóriamente peguei o Livro Dois de Infinito e abri. Exatamente esse, é um dos livros que pouco abro e leio, entendi que estava guardado para esse momento.

Em seguida veio o segundo impulso de postar alguns parágrafos aqui, o fiz imediatamento e continuarei até sentir que devo parar. Por isso a explicação está vindo após as primeiras postagens.

 

Deixe-me contar duas histórias.

 

Meus primeiro contato com os ensinamentos da Agni Ioga.

Ele aconteceu em 1986. Na época comecei a frequentar um grupo de cromoterapia antigo em Santos, iniciado por Tia Zaira, ainda nos anos 60. Uma das frequentadoras, que nem me conhecia direito, teve um desses impulsos que vem do coração e levou um livro para que eu lesse. Ela disse que não emprestava ele para ninguém, por ser raro, mas sentiu que devia emprestá-lo para mim. O porquê ela não sabia e eu menos ainda. Mesmo sem entender nada, agradeci e levei o livro com o maior cuidado e medo do mundo, como se tivesse carregando uma jóia rara. Era o Agni Ioga-1929.

Confesso que até faltei ao trabalho e o li em praticamente um dia. Pouco entendi, porém, é como se tudo soubesse. Fiquei tão absorvida que não queria me separar dele, então, como faltava-me dinheiro para tirar fotocópias, comecei a copiá-lo em um caderno que tenho até hoje.

Devolvi o livrinho e tempos depois, uma amiga que morava em outra cidade e que não sabia dessa história, me trouxe um presente de aniversário, era "Folhas do Jardins de Morya I - O chamado". Ela disse que ao ver o livro lembrou de mim e resolveu comprá-lo.

Após isso, quando alguém me perguntava sobre ioga, logo dizia, "AH, sou uma Agni Ioga"...r.s. Mesmo sem ter a dimensão correta do que significava. rsrs.. coisas de criança. Falava isso no sentido de me sentir mergulhada no fogo da vida. Não me deixando fugir e enfrentando o que ela enviava; como uma espada que é queimada pelo fogo e malhada pelo ferreiro. Era algo mais intuitivo que consciente, diria agora, pura aspiração. 

Ontem, como já contei, lendo Infinito - escrito em 1930-, pensei: "está tudo aqui". 

 

A segunda é sobre a Agni Ioga

Para quem ainda não teve acesso aos livros da Agni Ioga, eles são publicados pela Fundação cultural Avatar/RJ. Agora já não está tão raro. Não encontramos em todas as livrarias, porém, os encontramos.

Foram escritos por Helena Röerich, que recebeu os ensinamentos através de contato interior com mestre Morya. O Primeiro livro da série foi escrito em 1924 e o último em 1940.

No site do Instituto Roerich vocês podem obter mais informações.

 

Antes de terminar abri um dos livros ao acaso, para incluir um parágrafo aqui.

  

 

"350. Têm sido ensinados às pessoas fatos sobre os heróis da antiguidade. Por que, na mudança de raças, não tornará a brilhar a ação heróica do espírito mais uma vez? Escudo da Nossa Fraternidade está pronto para proteger a busca da Luz. Teus melhores esforços são, por Nós, fomentados como sementes. Benditos são os caminhos da beleza. A necessidade do mundo deve ser satisfeita. O milagre da Nova Vida está oculto por farrapos, contudo vive. Não temas as escórias das vidas, Quando a panela está fervendo, a poeira circula por cima. Na senda da realização espiritual não há medo; Contudo, o fogo do coração ilumina a senda da verdade. A verdade da Eternidade está na beleza do espírito. O espírito sabe onde está a beleza."

- Folhas do Jardim de Morya, Livro UM - O Chamado - 1924

 

 

[IARA CARVALHO SOTELLO]

Que maravilhosa dica!!! Terei o maior prazer em procurar os livros para ler. Como se tivesse aberto um

chamado em minha mente.Paz, Luz, Amor. Grata

[Sandra Silva]

Espero que seja lhe fale ao coração como fala ao meu.

[renata botelho cardoso]

Lindo o presente. obrigada, LUZ!