SOBRE FANTASIA E OS CONTOS DE FADAS
Sonia Porto Machado
sonia@liberato.com.br Rua Inconfidentes, 395 Bairro Primavera
– Novo Hamburgo – RS:
Fundação Liberato Professora, Psicopedagoga e Terapeuta de Família e de Casal.
About fantasy and fairy tales Abstract: This article talks about the importance of fairy tales in children’s emotional formation. It is through fairy tales that we experiment and universalize our frustration, suffering, pleasure and feelings of desire. With this experimentation the children prepare themselves to mediate what is whished with what is possible to be realized and experiment the frustrations of this mediation, so necessary for growing up. Key-words: fantasy, fairy tales, childrens.
Resumo: o texto é sobre a importância dos contos de fadas na formação emocional da criança.
É através dos contos que experimentamos e universalizamos os sentimentos de frustração, sofrimento, prazer e desejo.
Com isso a criança prepara-se para mediar o que deseja com o possível de ser realizado e experimenta a frustração da mediação necessária para o tornar-se adulto.
Palavras chaves: fantasia, contos de fadas, crianças.
Quando uma criança nasce começa o seu ciclo de aprendizagem à fim de formar a personalidade e o caráter. Desde os primeiros dias aprendemos que para satisfazer nossas necessidades precisamos comunicar-nos, primeiro com choro e gritos, depois com gestos e palavras e, por fim, com ações muitas vezes inconscientes.
E cada vez que necessitamos de algo, aprendemos que desejar implica em solucionar nosso desejo. Assim quando o nenê grita de fome e a mãe entrega um bico no lugar do seio materno está ensinando-o o princípio de que para cada desejo há uma satisfação e para cada desejo não satisfeito há uma frustração. Esse ritual de colocar o bico ao invés do seio ensina-o o princípio da tolerância e da espera.
Fundamental para o indivíduo sobreviver em sociedade. Segundo Duarte “na luta pelo crescimento, a criança deve paulatinamente ir deixando o “princípio do prazer”, deve ir aprendendo a considerar realidade e a postergar a satisfação imediata dos impulsos instintivos”. E na medida em que a criança é satisfeita e passa por momentos de frustração ela necessita aprender a controlar a agressividade e a raiva que sente.
A partir do momento em que alguns desejos não são satisfeitos o indivíduo começa a fantasiar e a desejar. A isso chamamos de princípio do prazer. Mas essas fantasias revelam-se através dos sonhos, dos jogos, da música e da arte... bem como através dos contos de fadas que convivem com as crianças. Para Freud as palavras são manifestações apenas do consciente “e não ao domínio dos sentimentos e fantasias inconscientes”.
Isaacs afirma que “as palavras são, pois, um desenvolvimento tardio em nossos meios de expressar o mundo interno da nossa fantasia.” Assim, se observarmos uma criança adotada com poucos dias de vida e recebendo uma família amorosa, ela, mesmo assim com esse suporte, poderá ter fantasias e desejos do período anterior à adoção. Porque mesmo não lembrando, esse período foi vivido por ela. Essas fantasias revelam os desejos do inconsciente de uma pessoa. Com elas a criança começa a elaborar as experiências de sua vida, a entender como se portar em sociedade, quando deve recuar ou quando deve avançar, como deve escolher...
Os contos de Fadas são importantes manifestações das fantasias coletivas para uma criança, na medida em que, ela se identifica com a história ou com os personagens ela é capaz de criar um símbolo e colocar-se no lugar do outro. Ato fundamental para abandonar o egocentrismo típico das crianças e partir para uma vida adulta e coletiva.
Como diz Duarte “a capacidade de transferir para este objeto simbólico as características do objeto real é essencial a todo o desenvolvimento humano. É o que vai permitir a elaboração dos símbolos necessários à comunicação na linguagem, nas artes. O homem é o único ser capaz de fazer uso dos símbolos”. Susan Isaacs conceitua fantasia adotando de Freud “o termo psicanálitico “fantasia” e estabelece, essencialmente, uma conotação com o conteúdo mental inconsciente, que poderá ou não tornar-se consciente”. Já Melanie Klein usou o termo para assinalar o contraste com “realidade”, sendo palavra tomada numa acepção que a torna idêntica a fatos “externos”, ou “materiais”, ou “objetivos”.
Os contos cumprem a função de expor pela criança as suas fantasias, já que elas provocam medo, desejos e perigos. Assim, se eu não falo essas fantasias ninguém saberá e não poderão realizar-se. Com os contos as minhas fantasias são expostas pela boca dos personagens. Mas apenas como fantasia do outro e não como minha. Essas fantasias iniciais da criança são chamadas por Freud como “derivadas dos impulsos instintivos primários”. Essas fantasias fazem parte do desejo da criança em modificar a realidade que não lhe satisfaz. Freud em Escritores Criativos e Devaneios assinala que na fantasia não há tempo estabelecido e lógico.
Isso significa que passado, presente e futuro se misturam com as lembranças do que já viveu, do que vive e do que deseja viver. Para fantasiar é necessário, um dia, que o desejo tenha sido satisfeito. Pois só assim saberemos o que desejar. Desse modo ressaltamos as primeiras experiências dos bebês como fundamentais para a formação do desejo e da frustração da criança.
“O CONTO DE FADAS FAZ COM QUE A FANTASIA SE TORNE REALIDADE” (Bruno Bettelheim) A infância é fundamental para aprendermos a entender como viver e como funciona a vida em sociedade. Bruno Bettelheim afirma que a medida que a criança se desenvolver pode ser preparada para ter um significado no viver. E assim as experiências que vive são o suporte que formarão sua personalidade e sua forma de entender e conviver com o mundo. Existe muitas formas de habilitar uma criança para viver em grupos mas nessa reflexão vamos optar apenas pela riqueza que os clássicos contos de fadas proporcionam a uma criança. Bettelheim diz que, em sua experiência terapêutica, encontrou muitas crianças com necessidades de aprender a encontrar um sentido e um significado na vida.
E afirma que “o impacto dos pais e outros que cuidam da criança” são fundamentais para ajudar as crianças bem como “nossa herança cultural, quando transmitida à criança de maneira correta”. Segundo o autor a melhor forma de transmitir valores culturais para uma criança é através da literatura “que canaliza melhor este tipo de informação”. Por que as crianças preferem os contos clássicos? Segundo o autor para que uma história interesse uma criança é necessário que “prenda à atenção e consiga entretê-la e despertar a curiosidade... tornar clara suas emoções... sugerir soluções...”. Os contos utilizam como base de suas histórias os maiores conflitos da humanidade. Assim ao ler/ouvir um conto a criança está lendo não só os seus conflitos mas os de todos os seres humanos que vivem e já viveram nesse planeta. Com as histórias dos outros ela pode se tornar capaz de resolver seus próprios problemas e, ainda, vai sentir-se forte para enfrentá-los.
Ao mesmo tempo em aprende a viver com seus problemas aprende que os seus problemas são também de outras crianças, ou seja, não é a única que está vivendo isso. Bettelheim diz que desde que os contos começaram a ser contados foram sendo aperfeiçoados “passaram a falar simultaneamente a todos os níveis da personalidade humana, comunicando de uma maneira que atinge a mente ingênua da criança... transmitem importantes mensagens à mente consciente, à pré-consciente, e à inconsciente, em qualquer nível que esteja funcionando no momento.” Mas as razões do sucesso desses contos residem justamente no fato de falarem a linguagem emocional em que se encontra a criança. Mas a mensagem mais importante que os contos ensinam é que “uma luta contra dificuldades graves na vida é inevitável, é parte intrínseca da existência humana... e, ao fim, emergirá vitoriosa.”
Ao mesmo tempo em que a criança necessita viver essas experiências ela precisa também que lhe sejam “dadas sugestões em forma simbólica sobre a forma como ela pode lidar com estas questões e crescer...”. Os contos colocam os problemas típicos da humanidade de maneira clara e breve. Ao mesmo tempo em que coloca personagens típicos e nada complexos que impediria uma relação mais direta com as crianças devido a complexidade.
Assim os personagens recebem os sentimentos puros e não apresentam nenhuma dualidade de sentimentos. O personagem representante do “mal não é isento de atrações... e com freqüência se encontra temporariamente vitorioso.” Mas após um período ganhando o herói vence no final demonstrando através de sua ação que tem “convicção de que o crime não compensa”. “Não é o fato de a virtude vencer no final que promove a moralidade, mas de o herói ser mais atraente para a criança, que se identifica com ele em todas as suas lutas.” Com essa identificação a criança sofre com o herói todas as suas provações e vence com ele todas as lutas.
Essa identificação que lhe permite criar a convicção moral.
DEVEMOS APRESENTAR OU OMITIR A REALIDADE DAS CRIANÇAS?
Através dessas histórias a criança vai aprendendo a entender seus próprios conflitos internos e, com isso, começa a aprender a crescer. E entende a partir do momento que coloca nos personagens os sentimentos do seu inconsciente reprimido. Segundo o autor “prevalece nos pais” a idéia que “a criança deve ser distraída do que mais a perturba: suas ansiedades amorfas e inomináveis, suas fantasias caóticas, raivosas e mesmo violentas.
Muitos pais acreditam que só a realidade consciente ou imagens agradáveis e otimistas deveriam ser apresentadas à criança – que ela só deveria se expor ao lado agradável das coisas.” Com esse procedimento estamos ensinando as crianças uma realidade de ficção: de que todos somos totalmente bons. Mas o que acontece com a criança que sente raiva e dor e nem sempre é boazinha? Criamos mais um problema pois ao não usarmos a verdade “faz a criança sentir-se um monstro a seus próprios olhos”.
E faz com que a criança sinta-se a única a pensar e a sentir esse tipo de sentimento enquanto que essas manifestações emocionais são universais. Além disso influencia a criança a imaginar que o ser humano só tem um lado bom e, que portanto, se sente um sentimento mal será necessariamente má. E passa a estereotipar seus pais, irmão e amigos, criando uma relação falsa e fantasiosa com a realidade que lhe cerca. A outra dimensão que os contos da fadas atingem é a possibilidade da criança enfrentar o medo da morte e do desconhecido na medida em que sugere que ao encontrar os valores morais da bondade e do amor ao outro e ao encontrar o amor do outro adulto ela encontrará a chave para a vida eterna.
Mesmo que isso não signifique eternidade no sentido literal significará eternidade como continuidade do amadurecimento emocional. Bettelheim afirma que isso é sugerido através de frases como “viveram felizes para sempre” ou “eles viveram por um longo tempo, felizes e satisfeitos”. Assim o conceito de que no inconsciente não há lógica entre passado, presente e futuro, os contos de fada dispõem as crianças a buscar o futuro e prepara-as para que seja construído esse futuro com as ações dela desde agora. Isso ensina a criança que ela necessita aprender a crescer e que só crescendo-amadurecendo será capaz de enfrentar esses medos e desafios que a vida apresenta.
É bom lembrar que essas supostas lições de vida que os contos apresentam estão em nível inconsciente da criança e que em nenhum momento ela irá discutir com seus pais no mesmo nível em que estamos tratando. Bettelheim inclusive afirma que “devem permanecer assim até que ela alcance uma idade e compreensão mais madura. É sempre invasor interpretar os pensamentos inconscientes de uma pessoa, tornar consciente o que ela deseja manter pré-consciente...”. Chega afirmar que demonstrar que sabemos que o que está inconsciente nessa criança seria mais uma demonstração de que somos capazes de “ler os pensamentos secretos dela, de conhecer seus sentimentos mais escondidos, mesmo antes dela se tornar ciente deles” ... “a criança fica impedida de fazer o presente mais precioso a seu pai, o de compartilhar com ele o que até então era secreto e privado para ela.”
Como objetivo é encontrar um sentido para a vida e um sentido para continuar vivendo o que nos fará buscar um caminho para ser feliz... e se falamos em busca e procura não podemos encontrar sentido se ganhamos o sentido do outro. Ele será o meu sentido se eu o buscar e eu o encontrar “e não por eles nos terem sido explicados por outros”... sentidos não se ganham... eles devem ser construídos diariamente por cada ser. Por isso os contos são interessantes porque eles não determinam um único sentido ou um único final. A riqueza deles está justamente em permitir ao leitor encontrar o seu próprio caminho a partir do momento em que os finais são sugeridos e a criança encontra a sua própria solução. Essa solução será compatível com o grau de amadurecimento emocional da criança.
E como o conto não é uma publicação jornalística da realidade e não está ali para informar o que se passa no mundo exterior ou no mundo dos adultos, ele atinge o grau de coletivizar e universalizar as informações mais privadas de todos os indivíduos. É claro que poderíamos “resolver” todos esses conflitos que as crianças enfrentam explicando-lhes o funcionamento das coisas ou simplesmente dando-lhes um sentido para a vida delas. Assim poderíamos, supostamente, evitar tropeços ou evitar previsíveis obstáculos que já conhecemos.
Uma criança que recebe essas informações de outro, ouve mas não consegue ver sentido no que ouve. Porque “não pode aceitar conscientemente” aquilo que ainda está inconsciente. E esses sentimentos ficarão conscientes no momento que conseguir coloca-los em imagens e fantasias. No final esses contos permite a criança “familiarizar-se” com os conflitos que vive. E ensina-lhe que o herói é capaz de vencer o bandido com a esperteza e com o seu esforço nunca desistindo de agir. Como diz um dos personagens do filme “O Poder de um Jovem”: O pequeno vence o grande com a esperteza; primeiro com a cabeça, depois com o coração”. Bruno Bettelheim ainda diz que os contos servem como “alivio de todas as pressões e não só oferece formas de resolver os problemas, mas promete uma solução “feliz” para eles” o que é fundamental para dar sentido a vida de uma criança: a possibilidade de crescer e ser feliz. Também possibilita a criança de viver papéis de todas as matizes: ora é herói ora é bandido; ora é um príncipe ora é um monstro... assim vai experimentando e optando por aquele que mais se identifica e vivendo emoções na pele de todos os personagens.
Retomando o conceito do princípio do prazer a criança vai preparando-se para adiar esse prazer quando começa a perceber que há momentos nos contos em que o personagem por qual se identifica é obrigado a esperar o momento certo para agir ou que resolve pensar antes de agir. Postergando assim o prazer imediato pelo o promissor final feliz. Já que durante todo o conto os mocinhos sempre enfrentam mil e um obstáculos e problemas.
Mas a certeza e o conhecimento do final não impedem a criança de vivenciar todas as emoções como se fosse a primeira vez que ouvisse a história. Assim ela é capaz de sofrer, fechar e apertar os olhos, rir, bater palmas... tudo como se fosse a primeira vez que visse ou ouvisse. Está em processo de preparação ou como chamamos na ciência de ensaio-erro. É importante ressaltar que os adultos ainda mantêm seus contos de fadas na medida em trabalham com a idéia de que os sonhos são as manifestações de seu inconsciente. Assim conseguiríamos também elaborar nossas emoções e sentimentos através dos sonhos. Com a diferença que nossa capacidade de repressão também está mais elaborada. Mas isso é assunto para outra reflexão. Há muito o que refletir ainda.
Desde a relação entre contos e fábulas; a relação entre mitos e contos ou até a questão muito pertinente que o autor levanta em apenas um parágrafo que relaciona o uso de drogas entre adolescentes com a rapidez com que a criança teve que abandonar o mundo das fantasias e o mundo dos contos de fadas. São temas, sem dúvida, necessário de serem discutidos. Mas para finalizar eu ficaria com uma frase onde Bruno Bettelheim afirma que o papel dos contos de fadas é “colocar alguma ordem no caos interno de sua mente de modo a poder entender-se melhor...”.
Bibliografia BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Editora Paz e Terra, 3ª edição,1980. DUARTE, I. Infância. In: Duarte et al. A prática da psicoterapia infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. ERICSON, E. Brinquedos e razões. In Infância e sociedade. RJ. Editora Zahar, s/d. FREUD, Sigmund. Escritores criativos e devaneios. In: Ed. Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. RJ. Ed. Imago, 1976. Vol IX. FREUD, Sigmund. Os três ensaios sobre a teoria da sexualidade (cap.II). In: Ed. Standard das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. RJ: Imago, 1976. ISAACS, S. A natureza e a função da fantasia. In: Klein, M. et al. Os progressos da psicanálise. RJ, Ed. Guanabara, 1986.
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Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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