“Só existe um veneno insidioso que poderia ter sigo inventado há trinta e dois séculos ou mais, com o poder de causar os terríveis resultados para todos que violaram um tumba no Egito.
Esse veneno é o veneno mental! (1)
Eu fiz algumas considerações no texto com letra azul...
Aquele que teme a magia da mente destrutiva, não confia na Graça do Criador, mas acredita no poder da escuridão.
Aquele que acredita que o Mal é mais forte do que ele, não despertou para a sua consciência Divina, para o contato com a sua Presença Crística Divina, com a sua Alma.
Aquele que teme o poder mental do outro, por sinceramente crer em sua existência e seu poder, pela sugestão de sua própria mente irá automaticamente ficar escravizado pelo medo e ao mesmo tempo se tornar vítima dos males inventados por sua mente.
Quando você dá ou confere poder ao outro, você neutraliza a sua consciência do Poder de Deus.
Há vários mecanismos que impedem o medroso de acreditar na sua força no seu Poder Divino do Bem.
Uma criança pode crescer dentro de uma família apavorada com medo de tudo, de Deus e do demônio. Há uma crença em um Deus que pune que é severo; um Deus que só protege, abençoa e ama aquele que faz tudo que a “Lei” de Deus exige, e é educado para servir a sua igreja e ao seu sacerdote sem questionar, afinal é “a palavra de Deus”.
O representante de Deus no seu templo é um ser superior, iluminado e abençoado e os fiéis são impuros, pecadores e estão no templo para encontrar a proteção de Deus com a intercessão do sacerdote que é a ponte para a Graça de Deus.
O contato com a Fonte, com a Graça não pertence a família que vive apavorada com medo dos seus próprios pensamentos, da agressividade instintiva.
Há crianças que são potencialmente atletas, guerreiros e tem o temperamento de um líder, com uma Personalidade forte, irradiante, guerreira, e muitas vezes fica raivoso explosivo e a família não sabe lidar com isso, com a energia da criança e diz que a criança está possuída pelo diabo.
A maioria das religiões não sabe lidar com o temperamento de cada fiel, e seria ideal que houvesse compreensão das limitações e do potencial de cada um.
Quando Deus é a Graça do amor incondicional em uma família a criança cresce sem medo, e sua família acolhe incondicionalmente a criança, a sua Personalidade e seus “erros”.
A criança cresce livre na Luz que irradia na sua casa e não tem medo de Deus.
Um criança que foi educada para respeitar a Deus, e cultivar a ética, a moral e as virtudes compreende que o processo de iluminação sem medo, sem angústia.
Pelizzoli clareia meu pensamento com suas palavras “Aquilo que não fazemos aflorar à consciência aparece em nossas vidas como destino
(Jung) Encontrei o inimigo: e ele sou eu! (Ditado hindu)
“Quanto mais rigor/repressão/racionalização moral, mais SOMBRA querendo atuar. Os Discursos Morais surgem devido à Sombra por trás da fachada pessoal, mas tentam sufocá-la. A sinceridade seria algo como: “Encontrei o inimigo: e ele sou EU”. “Encontrei o perverso: e ele sou EU”.
A medida da rigidez com que julgo os pecados e erros dos outros – e isso ligado à falta de leveza e senso de humor, é, na maioria das vezes, a medida da rigidez que tenho para com a própria alma, emoções e (re)sentimentos.
Qual é o benefício mesmo de se definir pontualmente o que é moral e ética, axiologia e deontologia?
“Tema de casa.”
Lanço agora questões para reflexão, que podem ser meditações de cabeceira, a serem usadas o tempo suficiente para que produzam efeito na vida de quem se dispõe a tomar a sério a própria moral e sua Sombra, no veio da alteridade mais que teórica. Tenta-se aqui partir de dentro para fora, indo além das formas puras da inteligência, atingindo o que está na própria base do pensamento transcendental filosófico ou especulativo.
1 – Por que, ocasionalmente, eu preciso das velhas dores/mágoas/angústias e por que eu não aceito que preciso enfrentar isso?
2 – Por que eu gasto tanta energia, tempo e estratégias me maltratando e auto-violentando para que o meu mal (sombra...) continue preso, e meus medos continuem medos?
3 – Por que eu ajo como cínico, hipócrita, falso e por que, para piorar, eu projeto tudo isso sobre os outros?
4 – Como eu lido com a Circe e a prostituta que há dentro de mim?
5 – (Para mulher) Como é o homem que eu odeio-amo (‘amodeio’), esse patriarca, patrão, machão, grosseiro, ditador, s o, ditador, selvagem, e que está dentro de mim?
6 – O que me atrai tanto numa pessoa, positiva e negativamente, e que eu tenho que cuidar/cultivar dentro de mim?
7 – Como são e em que momentos o meu fugir da angústia, conflito, tristeza, vazio, em especial fuga da morte, representa a minha fuga da própria vida, da realidade presente?
8 – Por que eu me desconecto/evito tanto o as minhas próprias experiências emocionais positivas e negativas, e estou quase incapaz de sentir o que significam para o meu caminho?
9 – Por que eu distorço tanto a minha verdadeira personalidade, com a minha auto-imagem e suas máscaras?
10 – Por que eu encaro a crítica dos outros sobre mim como ofensa, e por que me coloco tanto como vítima, tornando-me irresponsável pela minha vida emocional?
Solara diz que “quando estamos vibrando e ancorados na Unidade, estamos livres da Polarização. Não há o mal, a Unidade revela a Graça.
Quando o antigo “nosso” entra em guerra contra “ele”, você entrou na zona escura da Polarização, onde sempre tem de haver o mal e bem, o vencedor e perdedor”.(2)
Mas, alcançar a consciência da Unidade é uma conquista monádica, a Alma e a mônada “vivem” no plano da Unidade de dimensões superiores. Quando começamos a ver inimigos e poderes destrutivos em todos os lugares, em todas as pessoas estamos dominados pelos venenos da mente, da ignorância da dualidade; estamos girando na roda do sofrimento em guerra com nossos demônios , com os nossos fantasmas, com a outro que “sou eu”.
A energia da Unidade une todas as Almas para o bem comum, e lutar contra uma única Alma nos afastar da Fonte, da Graça.
Aprendemos com a cultura que a Força é a conquista de espaço e do poder material e assim, seguimos girando com a humanidade no inferno da mente sem a luz da Unidade.
O Diabo, que é adversário interior, é o Senhor das formas manifesta, das ilusões, da dualidade que temos de enfrentar e vencer.
Não podemos esquecer que vivemos um tempo que a mídia é um instrumento de controle e dominação da mente da população.
Estamos sendo diariamente envenenados pelo poder das imagens, das mensagens que influenciam a formação do caráter dos nossos jovens. Os venenos mentais são impostos nos programas que incentivam a violência, a corrupção, ambição, a banalidade do crime, incentivo ao vicio do álcool...
Não há heróis, personagens do bem para servir como modelo, há uma inversão de valores, banalização do crime. Os “meios justificam o fim”, A conquista do poder econômico e social sem ética, sem moral é a lei que é escrita por escritores de novela.
A mídia ativa o desejo de ter, de consumir, de seduzir, de ser eternamente, jovem, feliz e irresponsável e eternamente infantil
Dharmadhannya
“A mídia vem se configurando como uma poderosa ferramenta formuladora e criadora de opiniões, saberes, normas, valores, verdades e subjetividades..
A informação é transformada em mercadoria - as propagandas de bebidas e cigarros, exemplificando, unificam a juventude, beleza, aventura e riqueza, envolvidos em uma prática esportiva, apresentando sempre uma imagem do atleta vencedor".
O veneno mental para os budistas.
Os cinco venenos mentais e as cinco sabedorias
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Venenos mentais
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Sabedorias
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Akshobhya
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Raiva ou ódio
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Sabedoria clara como espelho
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Ratnasambhava
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Orgulho ou ego
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Equanimidade
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Amitabha
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Desejo ou luxúria
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Sabedoria discriminativa
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Amogasiddhi
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Inveja ou ciúmes
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Sabedoria que tudo realiza
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Vairochana
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Ignorância ou delusão
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Natureza da mente (dharmadatu)
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O primeiro, que parece ser mais poderoso, é a raiva. A raiva é uma emoção que surge e se desenvolve contra alguém ou algo que não gostamos. Se analisado com cuidado, a raiva traz dor imediata e o dano futuro são para si mesmo e para os outros.
O primeiro, que parece ser mais poderoso, é a raiva. A raiva é uma emoção que surge e se desenvolve contra alguém ou algo que não gostamos. Se analisado com cuidado, a raiva traz dor a curto prazo e graves prejuízos a longo prazo. A dor imediata e o dano futuro são para si mesmo e para os outros.
Quando a raiva é purificada passamos a desenvolver uma sabedoria clara como espelho. Assim, não há distinção entre o eu, o outro e os outros fenômenos. Tudo é vivido em união e harmonia.
Ele é assim chamado porque os fenômenos aparecem à mente da mesma forma que as coisas aparecem em um espelho limpo: totalmente precisos e sem distorção. Compreender e realizar essa sabedoria aparece na ausência de emoções negativas como a raiva e o ódio e é simbolizada pelo Buda Akshobhya. Sua atividade é pacificar as emoções, em particular, o sofrimento, a doença, a frustração e a tristeza.
A segunda emoção negativa é o orgulho ou ego. O ego é a crença em um "eu" que desenvolvemos desde o nascimento logo que nossa mente pensa de si mesmo como separado dos outros. Os próximos três tipos de orgulho que evoluem nesse processo de egocentrismo são:
(1) Nós sentimos que somos melhores do que outros que estão em uma situação menos favorável,
(2) sentimos que somos superiores aos outros porque não conseguimos ver a igualdade de nós mesmos e outros e
(3) sentimos que estamos, ou espiritualmente ou materialmente, melhor do que outros.
O que nos levaria a embarcar na viagem do ego? Quando o eu acredita que é separado dos outros, a emoção negativa do orgulho surge na crença de sermos melhores do que os outros. Desde então, passamos a acreditar na existência de coisas "boas", que acreditamos e fazemos, e coisas "más", que os outros acreditam e fazem.
Enquanto nós acreditarmos que somos superiores aos outros é impossível aprender com eles. Portanto, temos de abandonar o apego ao ego para desenvolver qualidades iluminadas.
Uma mente purificada não faz distinção entre o puro e o impuro, bom e mau, eu e outros, mas sim experiência todas as coisas em igualdade. Assim, quando somos livres do orgulho, realizamos a sabedoria da equanimidade que é simbolizada pelo Buda Ratnasambhava.
A terceira emoção perturbadora é relativa ao apego ou desejo. O desejo causa muito sofrimento por ser bastante perturbador e mantém a mente inquieta e ocupada. Por quê? Quando estamos ligados às coisas nunca estamos satisfeitos e sempre ansiamos por mais e melhores coisas. Estamos continuamente empenhados na realização e aquisição de desejos da mente e, com isso, experienciamos perdas e insatisfações em nossas vidas.
Quando eliminamos tal emoção negativa, a sabedoria discriminativa (Buda Amitabha) surge. É com esta sabedoria que desenvolvemos empatia com cada ser vivo e apreciamos as qualidades dos outros. Essa natureza se caracteriza pela falta de apego/desejo e sua atividade é magnetizante.
A quarta emoção negativa é a inveja, que inclui estar com inveja das riquezas, sucesso e boa sorte alheias. A inveja previne e impede um indivíduo de realizar o seu próprio bem-estar e, como resultado, ele experiência mais sofrimento e continua a desenvolver ainda mais inveja para com aqueles que têm mais. Esta é a razão para que a sabedoria realizadora (Buda Amogasiddhi) é experienciada na ausência da inveja, isto é, quando a inveja é removida todos os desejos são naturalmente e sem esforços realizados.
A quinta emoção negativa é a ignorância. Ignorância é não reconhecer o que é salutar e a realidade última. A ignorância é a raiz das emoções negativas, de modo que, por exemplo, é somente por ignorância que estamos com raiva. Só agimos agressivamente em relação aos outros porque somos ignorantes em compreender que a raiva só traz dor e tristeza para si mesmo e aos outros. Da mesma forma, só é devido à ignorância que se tem orgulho, desejo e inveja.
A eliminação da escuridão da ignorância é a realização de Buda Vairocana. A sabedoria que brilha quando superamos a ignorância é a realização da natureza da mente que tudo abrange além dos extremos”.3
“Para o místico, para o estudante da lei e da ordem cósmica, a crença no processo do poder destrutivo controlado por um indivíduo qualquer é incabível, impossível e sacrílega. Só o verdadeiro místico e estudante da lei cósmica tem condições de fazer esse julgamento, nesse tipo de caso.
Seu conhecimento e experiência quanto aos divinos princípios cósmicos lhe permite perceber e compreender cabalmente que nenhum processo de transmissão de energia destrutiva; nenhuma transmissão de pensamento de uma pessoa para outra, ou de uma pessoa para um grupo seria possível sem a aprovação consciente, sem o auxílio e a assistência da consciência universal e do espírito divino que infunde todo o espaço e age como meio para a transmissão de ondas de pensamento, de luz, de energia e de outras espécies.
Crer, portanto, que essa consciência universal, colocada no universo pelo Criador de tudo que é bom, amoroso e construtivo, com a finalidade de unificar todos os Seus harmoniosos e construtivos princípios, não se prestaria a um processo de destruição; é totalmente contrário às forças construtivas e criativas do universo, totalmente em desacordo com a natureza misericordiosa e amorosa dessa consciência, representa um sacrilégio e, mais que isso, uma superstição absurda e sem sentido.
No mundo das radiações invisíveis e etéreas e de conceitos mentais, só o que é construtivo, compatível e harmonioso para com a natureza de Deus e Sua consciência pode ser transmitido pelo espaço, de uma consciência humana para outra, ou da consciência divina para a humana, ou da consciência de uma célula viva para outra célula viva.
Qualquer radiação de pensamento destrutivo, incompatível e desarmonioso que tente deixar a mente e consciência de um indivíduo para atingir outro é instantaneamente repudiada e dissolvida.
Sua potência é neutralizada pelas forças construtivas da consciência divina, e os pensamentos maléficos são enviados de volta para a consciência da mente que os transmite, atuando sobre ela e não sobre a vítima por ela escolhida.
O místico, o ocultista estudante da lei cósmica, sabe que Deus, no início de Seu esquema de criação, providenciou para que o homem fosse livre de dominação e controle mental por qualquer mente que não fosse a sua própria.
Todo o universo de Deus foi fundamentado no princípio de que as forças criativas teriam exclusiva predominância nas vibrações de consciência. A própria consciência da mente e do corpo do homem, de cada órgão e de cada célula, é parte da consciência de Deus, Pai de todas as coisas.
Nem um único fato ligado à crença nos processos destrutivos da magia mental destrutiva foi até hoje comprovado e demonstrado. Por que haveria então qualquer pessoa ou grupo de pessoas de ter o desejo de postular e promover a crença na magia destrutiva ou tentar levar outros a ter fé em tão diabólica proposição?
A resposta está no fato de que pela promoção e disseminação dessa idéia, acompanhada de demonstrações imaginárias, inventadas, pessoas desavisadas irão voluntariamente desenvolver na mente mundana, objetiva, um temor horrível de um poder desconhecido, tornando-se assim vítimas do medo e de suas próprias e destrutivas imagens mentais.
Embora a consciência e éter cósmico que existe entre todos os seres humanos e preenche o espaço entre as almas e os corpos das criaturas de Deus na Terra se recuse a transmitir os pensamentos destrutivos abrigados na mente de alguém que deseje prejudicar outra pessoa; nossos nervos mortais, nossa constituição e consciência física, farão circular por nosso corpo os pensamentos destrutivos, desarmônicos, perniciosos e venenosos criados por nossa mente através do medo e das crenças supersticiosas.
É assim que nós, individualmente, podemos nos tornar vítimas de nossos próprios pensamentos envenenados, mas não podemos ser vitimados pelos pensamentos venenosos de uma outra pessoa.
Aquilo que concebemos na mente pelo medo e pelas falsas crenças, permitindo que se torne uma lei e uma ordem em nosso interior, constitui uma forma de envenenamento mental.
Todos nós somos vítimas do auto-envenenamento em maior ou menor grau, desde o começo até o fim de nossa vida, a menos que tenhamos conhecimento do modo de nos protegermos contra o esquema satânico do pensamento maléfico.
Entretanto, não é essa forma de envenenamento mental que causa, cria, produz e manifesta em toda parte o terrível, infeliz e desnecessário sofrimento que torna milhões de pessoas suas vítimas em todas as horas e dias.
Por essas e muitas outras razões é necessário que todos, homens e mulheres, guardem cuidadosamente seus pensamentos, gestos e ações.
A mente humana é mais sensível do que o mais sensível filme fotográfico, do que o mais sensível microfone. Nos locais de filmagem, as ruas próximas são fechadas à passagem de carros, e as pessoas ocupadas em bater pregos ou caminhar em calçamentos ásperos param enquanto as cenas ao ar livre são filmadas, até que seja dado o sinal de que podem voltar a suas atividades normais.
Os microfones captam sons delicados num raio de muitos metros, o que pode estragar a cena que está sendo filmada. As novas câmeras com lentes e filmes ultra-sensíveis registram o menor movimento numa fração de segundos, mesmo em locais sombreados.
Entretanto, a extrema sensibilidade de microfones e lentes nada é comparada com o poder de registro da mente humana. Ela pode ver num rápido olhar, no tremer dos lábios ou das mãos, no tom da voz, na escolha das palavras, na associação de idéias expressas por palavras ou gestos, um significado, uma interpretação, uma sugestão, que pode ter a força do mais destrutivo furacão.
Por outro lado, também possuímos, através do mesmos poderes e faculdades mentais, a capacidade de transmitir idéias, sugestões ou comandos benéficos, construtivos, purificadores, criativos e regeneradores, que podem ser apresentados de maneira sutil e sincera de modo a não despertar suspeitas quanto ao seu propósito, que trarão saúde e felicidade, esperança, motivação e determinação à mais aflita e enfraquecida pessoa.
Podemos oferecer alegria ao invés de tristeza. Podemos administrar esperança ao invés de desânimo. Podemos injetar na mente e consciência de outros uma atitude sorridente, uma determinação crescente de força de vontade, a imagem de um futuro luminoso, uma porta aberta às oportunidades, um poder purificador que alcançará todas as partes do corpo e despertará uma divina efulgência de alegria espiritual, capaz de rejuvenescer e redimir a mais desalentada das criaturas.
Há trinta e dois séculos, quando os sábios psicólogos e magos cujo dever era proteger as tumbas de seus bem amados reis esculpiram nas paredes do Rei Tut a advertência, o comando, de quem violasse deliberadamente as leis sagradas do Egito, forçando a entrada na câmara selada, sofreria a maldição dos deuses e morreria, administraram uma dose de veneno mental a vítimas desconhecidas do
futuro, as quais, tendo lido a advertência após violarem o tumulo, aceitaram a sugestão e permitiram que o veneno ali instilado se tornasse uma lei e um comando para elas, levando-as inclusive à morte”.
Este assunto é muito extenso e vou continuar o tema.
Dharmadhannya
Este texto é resultado de uma pesquisa inspirada em vários autores:
1. lewus L,
2.Marcelo Pelizooli. A moral e sua sombra: O choque da alteridade real.
3. budismotibetanovajrayana.blog
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