Anjo de Luz

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Esta semana, Samuel, o coordenador da excursão, conta-nos sobre  “A Casa do Cristo”, um centro de acolhimento criado com o objetivo de amparar e ensinar aos pequeninos de Deus. Revela-nos  sobre sua ideação e construção, chamando-nos atenção ao chamado ao serviço do Pai.

Gregório, Rute e os demais membros de ambos os grupos atenderam ao chamado e se dispuseram ao serviço. Escolheram acreditar que era possível fazer. Uniram-se, reuniram os instrumentos e habilidades que possuíam, enfrentaram as dificuldades e começaram.

Fiquemos atentos aos convites que nos chegam. Tenhamos coragem de atendê-los, assim como o exemplo conosco compartilhado. Não esqueçamos que possuímos as ferramentas necessárias: a fé, a esperança e a caridade.

Boa Reflexão e um ótimo período de Páscoa.

Andréa

 

 

VISITA AO GRUPO DE ACOLHIMENTO.

 

Era uma casa simples. A primeira vista, poderiam pensar na inexistência de fontes de energia, uma vez que se detinha ao não alcance da luz. Ficava no centro da cidade, num ponto escuro do subúrbio, em baixo de uma carreira de casas tão simples quanto ela. Poderíamos chamar de um subsolo. Paredes brancas, um pouco gastas pelo tempo. Chão de barro cozido, pois não houve tempo e nem dinheiro para fazê-lo diferente. Apesar de pequena era constituída de duas salas: uma pequenina, onde os acolhimentos individuais ocorriam e outra maior, um pequeno salão, onde o grupo se reunia para o estudo e dedicação à prece.

 Sua estrutura física impunha desmazelo, escuridão e pobreza, porém, ao apurar a visão, era possível ver toda sua luminosidade e grandeza. Amigos espirituais cuidavam daquela casa com muito carinho e esmero. Enchiam de luz, fortalecendo-a com seus bons pensamentos, preces e magnetismo energético. O corpo de trabalho também era bem cuidado. Dedicavam aos seus membros tempo e dedicação. Acompanhavam no dia-a-dia, energizando-os e preparando-os para a empreitada noturna.

No inicio, a casa funcionava, apenas, uma noite por semana, mas o  boca a boca fez reunir cada dia mais gente, sendo necessário mantê-la aberta quase todas as noites.

Fora um sonho de Rute, que encontrou muitos outros adeptos: Carlos, Francine, Joaquim, Joventina, a pequena Lucia e Isaquias.  E o número de voluntários crescia dia após dia. Vinham de toda parte. Uns limpavam, outros traziam flores, até que, certo dia, senhor Flor chegou com massa, cimento e tinta, melhorando o aspecto da casa que já fazia parte da comunidade e dos arredores.

Rute era uma moça simples, tinha pouco estudo, sabia ler, mas não se dedicava muito as letras. Certa noite, acordou em sobressalto, foi até a mesinha da escrivaninha da filha, pegou lápis e papel e começou a escrever. Esforçava-se para lembrar-se do sonho que tivera. Primeiro, rabiscou uma casa, desenhou um sol sobre ela, pois a enxergou cheia de luz e, assim, achou que podia representar esta parte tão forte que lhe chamou atenção. Depois escreveu:

Filha minha, está na hora de dedicar-se ao trabalho a si e ao próximo. Construiremos a casa do Cristo e nela amparará e ensinará aos seus pequeninos. Não se preocupe. Nós e outros nos juntaremos a você. Não estará sozinha.

Era tudo que se lembrava da longa conversa que pareceu durar por toda noite. Assustou-se na primeira vez, porém muitas foram às reuniões que participou. Não reconhecia ninguém no primeiro encontro, mas sentia-se em casa. E a cada novo encontro reforçava os laços com aqueles com os quais aprendeu a amar e confiar.

Meses depois, Rute encontrou aquele pequeno espaço. Dona Veva, proprietária da carreira de casas, bateu na porta.

Rutinha,... - como a chamava, pois a conhecia desde menina e por ela tinha uma grande afeição. - minha filhaestá noite sonhei com você. Veio com um amigo pedir-me abrigo. Disse que seria a casa de Jesus. Despertei emocionada, pois havia lhe respondido que não tinha nenhuma casa vazia, mas lembrei-me do pequeno subsolo, minha primeira moradia, onde tudo começou. Porém, tive vergonha de oferecê-lo a Jesus devido a sua insignificância. Foi quando seu amigo segurou em minhas mãos e agradeceu, dizendo que era tudo que o Cristo desejava.

Abraçaram-se as duas mulheres, entregando-se a emoção e choraram juntas.

O esposo de Rute, que acompanhava o desenrolar de seus sonhos durante as manhãs, não acreditou no que via e ouvia. Como pode ocorrer algo assim. - Por que você, mulher?  Questionava-a dia e noite. A dúvida surgia em seu coração, mas a fé na mulher guerreira, que aprendeu a amar e confiar, era maior. Na mesma tarde do oferecimento de D. Veva, foi olhar o espaço. Começou retirando os entulhos. Depois, concertou buracos no chão e na parede, limpou e deu uma mão de tinta, resto que sobrara da última pintura que fez e o cliente havia concordado que ele levasse. Queria pintar a parede, onde posicionaria a cama da filhinha, doação de outro cliente.

Você pinta depois. Disse a pequena Lucia, abrindo mão de sua parede, pois deseja ver a casa do Cristo pronta. Era uma menininha especial. Seus olhos possuíam um brilho que conquistava a todos. A bondade nasceu em seu coração. Deixava as brincadeiras para cuidar da nova casa. Catava flores para enfeitá-la, varria, convidava os vizinhos para os momentos de estudo e prece nos quais ficava atenta a escutar e a aprender.

Foi assim que tudo começou. Meses depois das primeiras anotações de Rute, Joaquim, o artista da comunidade, pintou numa placa de madeira: A Casa do Cristo e a pendurou na porta de entrada. Neste dia, reuniram-se cinco pessoas e rezaram, agradecendo a Deus pela oportunidade de servir e receberam as bênçãos do Pai.

Samuel

03.04.12



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Espero contribuir com um MOMENTO DE LUZ na vida de cada um de vocês.

Beijos e gotas de luz na alma de todos.

Vou me programar para postar aqui, na Rede ANJO DE LUZ, ao menos uma vez na semana, o que de melhor aparecer no BLOG Momento de Luz.

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Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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