“A ascensão do Opus Dei à categoria de prelazia pessoal era o grande sonho de seu fundador”, escreve o jornalista espanhol Juan Bedoya em artigo recente no jornal El País. “Homem de grandes ambições, Escrivá queria livrar-se das dependências em relação aos bispos porque sua fundação, então com 70 mil integrantes – a imensa maioria leigos, homens e mulheres, celibatários ou casados –, tinha pouco a ver com os institutos e as congregações tradicionais.”
Sacrifício
Imagine sua mente sendo monitorada 24 horas por dia. Você está num lugar onde não é permitido ver televisão ou ir ao cinema. Até o jornal chega editado às suas mãos. Ninguém pode ter amigos do lado de fora e o contato com a família é restrito.
Pelo menos duas horas por dia, você tem de amarrar um cilício na coxa – espécie de instrumento de tortura com pontas metálicas que machucam a pele.
Quanto maior for o seu desconforto, melhor: isso significa que a instituição está exercendo mais controle sobre você. Se doer demais, tudo bem, você poderá trocar de coxa na próxima vez.
O importante é que a experiência não passe em branco. Tem de machucar, deixar marcas. Caso contrário, não “faz efeito”.
Castidade
Se tudo isso já parece um pesadelo, saiba que ainda não acabou. Uma vez por semana, você terá também de golpear suas nádegas ou suas costas com um chicote.
Acha que acabou??
Nananinaão,temos a nova calçinha da Opu, veja:
Veja o depoimento:
“Quando uso o cinto cilício apertado fortemente entre as pernas num nó duplo, sinto-me, literalmente, como se estivesse a ser rasgada em dois. Deixa-me literalmente em carne viva e, por vezes, a sangrar. Para além disso, às vezes as cordas prendem-se na pele e arrepanham-me quando me mexo, o que resulta numa dor súbita e lancinante, nada excitante. Talvez, ao castigar as partes privadas dos nossos corpos, o desejo de prazer fique associado à dor e, com o tempo, acabe simplesmente por esmorecer.” – Clare
Vocês acham que a moda é só feminina? E ficariam de fora rapazes, nãoooo, este também serve para vocês.
Veja o depoimento:
“Comprei recentemente uma túnica em serrapilheira. Deixa a minha pele constantemente irritada e com comichão, mas nunca no mesmo lugar. Depois de a usar durante umas horas, ainda não me habituei a ela e continua a irrita-me a pele, a dar-me comichão e, por vezes, a deixar-me com feridas, especialmente na zona dos ombros, nas costas e no peito. “É uma ótima forma de penitência e recorda-me de como Jesus sofreu por mim e de que tenho de estar sempre consciente da minha natureza pecadora e lutar contra a tentação.” – Scott .<!--[if !supportLineBreakNewLine]-->
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Mais da Opu:
Você passará ainda pelo que é chamado de “sinceridade selvagem”: contar aos seus superiores cada pensamento que passa pela sua cabeça, principalmente aqueles segredos mais íntimos, sobre os quais não se comenta nem no banheiro, de porta fechada e luz apagada. Se você não revelar tudo, mas tudinho mesmo estará mantendo um “segredo com Satanás”.
Aliciamento
“O aliciamento acontece na infância ou na juventude, pois é mais fácil doutrinar uma personalidade ainda em formação. Eles começam levando crianças para brincar numa espécie de clube e vão seduzindo aos poucos”, diz um ex-numerário, que só aceitou falar com nossa reportagem mediante o compromisso de não ser identificado.
“Eu mesmo convidava colegas de escola para fazer parte do clube. Obedecia ao que o diretor mandava: ‘Não conte que é do Opus. Leve primeiro para conhecer o centro, faça com que a pessoa se envolva’.”
Trabalho
Pode acreditar: numerários e supernumerários (os casados) estão por toda parte, talvez bem mais perto do que você imagina. Afinal, é justamente essa a proposta do Opus – ser uma legião de homens e mulheres comuns, que se misturam ao mundo real para transformá-lo de dentro para fora.
Do motorista de táxi ao ministro de Estado, da dona-de-casa à diretora de uma multinacional, todos devem ser engrenagens e trabalhar silenciosamente pelos objetivos da organização.
(Rsssss isso me lembra os Reptilianos e os híbridos)
Como dizia Josemaría Escrivá, fundador do grupo: “Seja santo. Santifique-se em seu trabalho. E santifique os outros com seu trabalho”.
Texto de:
Mariana Sgarioni e Mauricio Manuel
Editado e anexado com outros textos por:
Rita Z
Mas não é só isso....Vejam mais abaixo:
Macacão antimasturbação
Reprimindo o desejo sexual:
O "macacão antimasturbação" era uma camisa de mangas longas costurada a uma calça jeans, que era vestida ao contrário, com o zíper voltado para trás, a fim de evitar o contato das mãos com o pênis.
"Desde os primeiros anos, é colocado um vírus no seu cérebro que faz você se sentir um pervertido sexual", a masturbação era inevitável e logo teria de ser admitida em confissão:
Lembra-se da fila dos batedores de punheta que se formava na sacristia minutos antes da missa todos os dias? Não sei se falei que eram todos jovens".
“O jovem entra em um banheiro da parte superior interna do centro, tranca a porta, abaixa as calças, curva-se para a frente e começa a se chicotear com um instrumento construído para causar dor, chamado disciplinas."
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"Ela se deitou nua e eu parti para cima dela como se fosse capturar um jacaré. Obviamente, não capturei nada. Reparei que a camisinha escorregara do meu companheiro [pênis]. Brochei completamente e entrei em pânico."
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"Acho que os clubinhos do Opus Dei são locais muito perigosos para as crianças e adolescentes, mesmo sem ter presenciado casos explícitos de pedofilia, acho que é preciso repensar esse esquema todo".
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