TRAIÇÃO:
Entretanto, um acordo convincente foi oferecido pela astuta liderança de Belial, através do qual a lei poderia ser aprovada desde que fosse nomeado um conselho de 5 poseidanos e 4 arianos para encabeçar uma nova Agência Governamental para o controle da Energia Cristalina federalizada. O fato de ser dado à Lei do Um uma maioria aparente no controle do Conselho, fez com que o plano parecesse muito promissor para a população de Poseida. A lei não permitia que nenhuma alteração fosse feita sem o consenso da maioria do Conselho, mas incluía a ressalva de que, embora os Atla-Ra se mantivessem em posições de comando departamental, eles não seriam mais isentos dos controles governamentais. Foi incluído um programa de treinamento que permitia que engenheiros das duas partes, que não pertencessem aos Atla-Ra, fossem treinados e lhes fosse ensinada a complexa engenharia.
Inicialmente, apesar da desconfiança dos Atla-Ra, o sistema parecia estar funcionando e promovendo mais harmonia. Entretanto, depois de dois anos, as guerras no Mediterrâneo voltaram a se manifestar mais intensamente que antes, e as colônias rebeldes pareciam estar ganhando vantagem. Isto criou uma pressão cada vez maior para a utilização dos raios cristalinos com propósitos de guerra, sob a justificativa de segurança nacional. Foi agendada uma reunião do Conselho Governante para discussão, debate e votação. A especulação sobre a questão da segurança nacional gerou um sentimento de patriotismo manipulado, que se espalhou por todo o país.
Então a fraude se efetivou. Para grande choque e inquietação dos poseidanos, um dos membros do Conselho, que fazia parte da Lei do Um, mudou de lado. Ele não pertencia aos Atla-Ra nem à raça Dourada. Havia se elevado politicamente como um líder carismático, um negociador confiável, que prometia fidelidade à Lei do Um e com isso ganhou sua total confiança. Ele foi seduzido pelos arianos e acabou sendo vítima de sua própria ambição.
Logo depois, ele sentiu um grande remorso e passou suas encarnações seguintes tentando reparar seu erro. Pois, na verdade, ele não havia previsto o final catastrófico e por isso se permitiu comprometer cegamente, sob promessas de poder e status.
Queridos, assim é a ilusão do poder. Percebam que, quando se adquire poder, aquilo que talvez pareça certo pode muitas vezes ser uma ilusão do ego. Todos os que estão no caminho da Maestria em algum momento deverão escolher entre poder e amor. Mesmo aquele que vocês chamam de Hitler pensou que a existência de uma única raça “Mestre” possibilitaria um futuro melhor para a Terra, pois se todas as almas reencarnassem numa única raça superior, isto reduziria as doenças e eliminaria os conflitos entre raças. Mesmo aquele que vocês chamam de Judas, na sua alegoria bíblica, pensou que se Jeshua ben Josef fosse preso, ele seria forçado a usar seus poderes divinos para revelar sua Maestria ao mundo! Realmente o paradoxo é que aquilo que vocês chamam de “Poder” muitas vezes é a polaridade oposta do amor. Percebem como ego e poder podem iludir?
Assim, através do controle governamental “legalizado”, o uso do complexo e redes de poder cristalino passou para o controle governamental dos Filhos de Belial e infelizmente isso não pode ser revertido.
A SEGUNDA LUA DE ATLÂNTIDA
O que era conhecido como “A Segunda Lua de Atlântida”, as redes cristalinas “poser” e os cristais de fogo, passaram para o controle governamental, e sua utilização foi sendo alterada, conforme os arianos aumentavam seu conhecimento do programa. No começo, os Atla-Ra foram capazes de adiar sua utilização, mas com o tempo foram vencidos.
Como já mencionamos antes, o que era chamado de Segunda Lua de Atlântida, na verdade era um imenso satélite cristalino, de construção arcturiana, que era controlado pelo Sacerdote Cientista da Lei do Um. O satélite cristalino era uma esfera enorme e não tripulada, um projeto brilhante de engenharia, com cerca de cinco milhas de diâmetro. Estava em uso desde a Era de Ouro da Atlântida, e servia a uma infinidade de propósitos benéficos. Ele amplificava e controlava os diversos raios cristalinos enviados pelos cristais do fogo, da cura e da energia. Era uma espécie de macrochip computadorizado que refratava, amplificava e refletia raios de energia poderosamente refinados, para utilização na agricultura, no controle do clima e das marés, nos templos de cura e regeneração, e no aprimorado sistema de energia ley gerado pelo sistema “poser” cristalino. Ele flutuava nos céus da Atlântida e parecia um “fruto” dourado da lua, e assim era conhecido como a segunda lua da Atlântida. Uma faixa de energia semelhante a um arco-íris caleidoscópico de plasma antigravidade rodopiava ao redor da esfera, e muitas vezes parecia o que vocês chamam de aurora boreal. A lua-satélite cristalina não girava em torno da Terra, mas se movia de acordo com o que era programada, mudando constantemente de localização, de modo a desempenhar suas inúmeras tarefas sobre a Atlântida, África e costa leste do Brasil.
Depois que o complexo da Grade Cristalina passou legalmente para o controle federalizado de Aryan, o grupo Belial integrou seus próprios técnicos ao grupo de engenheiros, substituindo rapidamente os chefes de departamentos-chave pelos seus. Os Atla-Ra tentaram bloquear a tentativa deles de reprogramar o satélite para utilização bélica, explicando-lhes que ao sobrecarregarem o satélite, se dissiparia o campo antigravitacional que o dirigia e poderia ocorrer uma colisão catastrófica. Os cientistas arianos não deram crédito ao aviso. Alguns dos Atla-Ra foram ameaçados e destituídos dos seus cargos; outros começaram a desaparecer misteriosamente. Muitos poseidanos se sentiram intimidados e impotentes quando o Conselho Governante permitiu que o satélite se tornasse uma “arma de defesa estratégica”, certo de que ele funcionaria como programado e que terminaria rapidamente com as rebeliões.
Os cientistas de Belial, com a aprovação do Conselho, re-programaram o sistema de bypass e começaram a enviar raios destrutivos de energia luminosa térmica, utilizados para provocar erupções vulcânicas e grandes terremotos contra as nações que se recusavam a se submeter às suas exigências. Eles eram dirigidos às regiões onde hoje se encontram a Grécia e a Turquia, e causaram grande devastação. Realmente isto deu aos fanáticos arianos a vantagem bélica que eles tão fervorosamente desejavam, e entusiasticamente aumentaram sua utilização, com o apoio da maioria do povo.
O COMEÇO DO FIM
A Lua de Cristal começou a se “sobrecarregar”, enfraquecendo o campo antigravitacional que a mantinha flutuando. Os Atla-Ra entenderam as implicações do que ocorreria em breve quando sua programação entrasse em colapso, mas seus pedidos ao conselho continuaram a ser ignorados.
Depois de vários meses de uso bélico prolongado, o satélite começou a se desviar e mudar de rumo, e começaram a ocorrer blecautes de energia. Foram feitas incansáveis tentativas de corrigi-lo, mas todas sem sucesso. Os Atla-Ra foram solicitados a ajudar na sua correção, mas a maioria se recusou. Alguns concordaram em tentar estabilizá-lo e prevenir o desastre iminente, mas todas as tentativas falharam. O conselho recusou a sugestão de incinerar o satélite, não acreditando que ele colidiria com a Terra, e menosprezando os efeitos do impacto, mesmo que isso acontecesse.
MUDANÇA DOS CRISTAIS PARA OUTRAS LOCALIDADES
Tyberonn e Oberonn reuniram um grupo interno entre os Atla-Ra que permaneciam leais à Lei do Um e planejaram uma desconexão do circuito e a mudança imediata dos cristais de fogo e de energia para várias localidades “seguras”, antes da colisão iminente do satélite mestre. Isto foi feito com a tecnologia e assistência dos seres de Sírius B.
A mudança dos cristais preciosos era muito arriscada e exigia um planejamento cauteloso e grande sigilo. Tinha que ser feita antes da queda da “segunda lua” e sem o conhecimento do Conselho Governante.
Simultaneamente outros membros de confiança dos Atla-Ra trabalhavam arduamente para reunir, com segurança e o mais rápido possível, cristais com armazenamento de dados, crânios de cristal e registros históricos gravados, para serem transferidos ao Yucatan, Alexandria e Gisé. Isto foi realizado apenas parcialmente, pois muito não pode ser salvo.
A Atlântida possuía inúmeros cristais poderosos localizados por todas as cinco ilhas e ao longo de rotas de transmissão específicas do sistema de labirinto subterrâneo. Os Atla-Ra sabiam que, uma vez que a “placa-mãe” modulada do satélite-lua de cristal perdesse seu campo antigravitacional, ele despencaria e explodiria estrondosamente, e subsequentemente sua queda faria estragos nos cristais mais importantes e no sistema de energia “poser”, criando explosões secundárias catastróficas, equivalentes ás nucleares, horas ou dias após a colisão.
Os Atla-Ra e Sirianos queriam garantir que os cristais mestres não seriam destruídos ou usados posteriormente para propósitos negativos, e que se manteriam em segurança até que a humanidade pudesse utilizá-los para a finalidade a que se destinavam. Eles entendiam que a energia requerida para transportá-los se perderia depois da colisão, e que era necessário agir rápida e diligentemente
Sete dos enormes cristais principais e dois cristais arcturianos um pouco menores, mas incrivelmente potentes, foram transferidos através do monumental sistema de transportes do sistema de túneis subterrâneos, com a ajuda de Sirius B. Três dos imensos cristais principais foram transferidos para os campos de cristal atlantes de Arkansas, dois para as minas subterrâneas de cristais do Brasil, nas regiões de Bahia e Minas Gerais, um para a fenda subterrânea sob o Monte Shasta, e o grande cristal de fogo foi colocado numa fenda subterrânea sob Bimini Bank, no Mar Sargasso. Os dois cristais arcturianos sagrados foram transferidos para a fenda sob a região de Tiahuanaco, Bolívia, perto do Lago Titicaca.
Todos os nove foram cerrados dimensionalmente, sendo essencialmente desativados e colocados em repouso energético através da tecnologia dos Sirianos. Dezenas de outros Cristais Mestres foram perdidos.
O resto é história, como vocês dizem, uma história pungente que se perdeu na sua perspectiva atual. E o paradoxo da história esquecida é que ela contém a mais rica das lições!
Realmente, depois de alguns meses sendo utilizado para a tecnologia do “raio térmico da morte”, o grande satélite de cristal se sobrecarregou, seu amortecedor antigravidade se enfraqueceu e ele despencou com a velocidade acelerada de um cometa imenso, colidindo com a Terra numa explosão horrível que devastou a maior parte de OG e enfraqueceu seriamente a estabilidade tectônica da placa atlante, vaporizando enormes sessões do substrato. O grande satélite de cristal se estilhaçou em bilhões de cacos de cristal, que hoje preenche as profundezas do Atlântico. Nuvens maciças de poeira e fumaça irromperam, escondendo o sol. Grandes terremotos e tsunamis devastaram a ilha e enviaram ondas sobre dois terços de Aryan. Em poucos minutos, as estações de energia restantes explodiram com a força de bombas nucleares. Os restos da explosão de uma dessas estações de energia podem ser vistos hoje em dia numa área do Nordeste do Brasil, chamada “Sete Cidades” [no Estado do Piauí]
A Atlântida, a costa leste do Brasil e a costa oeste da África foram devastadas por terremotos subsequentes. O pânico e a devastação continuaram por três semanas, enquanto as áreas secas restantes se sacudiam e as massas de terra desmoronavam para dentro do oceano. No começo, a ponte de terra que ligava Poseida e Og ao Yucatan permaneceu acima da água, e foi literalmente tomada por centenas de milhares de atlantes tentando freneticamente escapar, num êxodo cheio de tremendo pânico. Todo tipo de embarcação marítima estava lotado de sobreviventes aterrorizados.
E então, num último suspiro, as terras restantes desmoronaram, caindo no mar. O deslocamento dos mares, que ficou conhecido como a grande inundação, provocou tsunamis imensos que transbordaram sobre a América do Sul, África e Europa.
Esta é uma cena que durante muitas e muitas encarnações atormentou e obscureceu a memória de muitos de vocês, que realmente fizeram parte disso. Queridos, está na hora de liberar tudo isso.