Anjo de Luz2024-03-29T02:29:21ZOsnei Martinshttps://anjodeluz.ning.com/profile/OsneiJosedosSantosMartinshttps://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/61427277?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1https://anjodeluz.ning.com/group/allankardec/forum/topic/listForContributor?user=2fw6iuzhpl2iu&feed=yes&xn_auth=noAGRESSOR DE JESUStag:anjodeluz.ning.com,2011-03-31:867289:Topic:15078972011-03-31T15:23:28.697ZOsnei Martinshttps://anjodeluz.ning.com/profile/OsneiJosedosSantosMartins
<div class="boxTitle"><h1>AGRESSOR DE JESUS</h1>
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<div class="articleTime"><ins>2011-03-31 10:51</ins></div>
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<h1>Uma história de muita dor que é transformada em flor pelo amor do perdão. Este é o relato do Momento de Luz desta terça.</h1>
<h1>A cura não se resume a um processo mágico. É um milagre, mas um milagre interno, individual, muito mais do que fenomenológico. Acompanhem a história desta reforma íntima de um ser que se desiludiu com Jesus, mas soube acolher as suas…</h1>
<div class="boxTitle"><h1>AGRESSOR DE JESUS</h1>
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<div class="articleTime"><ins>2011-03-31 10:51</ins></div>
<p> </p>
<h1>Uma história de muita dor que é transformada em flor pelo amor do perdão. Este é o relato do Momento de Luz desta terça.</h1>
<h1>A cura não se resume a um processo mágico. É um milagre, mas um milagre interno, individual, muito mais do que fenomenológico. Acompanhem a história desta reforma íntima de um ser que se desiludiu com Jesus, mas soube acolher as suas responsabilidades e seguir em frente.</h1>
<h1>A ignorância e o conhecimento ministrados na dose certa, no momento certo, são importantes para superarmos as dificuldades e os erros do passado. Mas mais do que o apego ao passado, a história de hoje nos abre uma bela possibilidade de trabalho pelo futuro.</h1>
<h1>Trabalhemos então.</h1>
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<h1 align="center"></h1>
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<h1 align="center">AGRESSOR DE JESUS</h1>
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<p>Numa reunião mediúnica, o coordenador intuiu que deveríamos começar os trabalhos mentalizando a casa espírita, pois é eventualmente alvo de agressões das criaturas inconformadas com o sucesso da ajuda ao próximo.</p>
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<p>Não raras vezes, esta ajuda contraria interesses de gangues formadas na espiritualidade para atacar encarnados e desencarnados, que por um motivo qualquer despertou ou desperta a ira destes espíritos ensandecidos, <a class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Cujo">cujo</a> objetivo é a vingança ou o poder nos dois lados da vida.</p>
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<p>Principiada a reunião, uma médium intermediava a comunicação de um espírito violento e raivoso, que, descoberto, aclara suas intenções de destruir o grupo, para acabar com esta “palhaçada” que, segundo ele, se processa em nome de um individuo (Jesus) que nada mais é do que um marginal enganador.</p>
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<p>É palpável o ódio no coração endurecido, seu linguajar magoado destila toda a violência incontida, suas falas trasandam entre a loucura gerada pelo ódio e a vil esperteza de <a class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Achar">achar</a> que tem a solução para nos destruir, numa estratégia de desgaste por confronto entre os participantes, subjugando os trabalhadores através do hipnotismo induzido, potencializando defeitos, usando nossa pequenez.</p>
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<p> O doutrinador usa todo sua paciência, dialogando e confrontando idéias, quanto mais fala mais provoca sua ira. O objetivo é justamente fazer uma catarse, de maneira que coloque para fora todo seu drama que, justo ou não, esta impregnado em sua alma dolorida.</p>
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<p>No alto de sua ira, para nos convencer da justeza de suas ponderações coloca sua causa, pois, percebe que sua ira não nos amedrontava, embora o respeitássemos. Era sua tentativa final, pois não conseguira dominar-nos como era sua intenção.</p>
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<p>Estava ele em local onde ficavam as criaturas acometidas da hanseníase, da qual era portador, suas carnes pútridas caíam aos pedaços, suas dores físicas e morais eram insuportáveis. Estava naquele Valle, curando algumas criaturas, um homem que chamavam de santo, curou vários doentes, e trazia em suas palavras otimismo e esperança.</p>
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<p>Acercou-se, saindo do buraco onde se escondia, que o protegia do sol e da vergonha que a doença provocava. Em determinado momento aquele olhar se cruzou com o seu, era um olhar meigo e profundo, um raro momento de esperança, uma suplica silenciosa pairou no ar para que esse Jesus viesse amenizar suas dores.</p>
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<p>Apesar de poder, não quis se aproximar dele, ignorando-o, a esperança que vislumbrara naquele olhar se desvanecia e se transformava em ódio, jogando-o no poço escuro da violência, que foi cultivada em toda <a class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Essa">essa</a> larga caminhada de 2.000 anos.</p>
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<p> Como não o encontrava para sua vingança, tentava atingir aqueles que seguiam seus mentirosos ensinamentos de amor ao próximo, já que para ele, era uma falácia de um hábil enganador.</p>
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<p>Depois de muito dialogo, pois havia de fazê-lo entender que alguma limitação vira Jesus para não poder curá-lo, assim como não pôde curar muitos outros indivíduos que não estavam preparados para receber o que o mestre podia lhes dar. Pois Jesus dizia: não fui eu, mas tua fé que te curou.</p>
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<p>À medida que se acalmava, foi sendo levado à regressão hipnótica, onde se vê, na sua juventude a serviço de Herodes, matando crianças, para que pudesse eliminar o perigo de deixar crescer <a class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/O_Rei">o REI</a> DOS JUDEUS. Conforme propalado pela população, (que este havia nascido).</p>
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<p>Surpreso e arrasado por ver o quanto criminoso era e, no entanto, não tivera essa lembrança, só lhe restava e lembrança que marcara o sofrimento. Começou a compreender que Jesus não o curara porque a <a class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Lepra">lepra</a> era uma benção para a sua regeneração e sua cura era a própria lepra.</p>
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<p>No estado emocional refeito, aceitava as ponderações e o sofrimento como algo que ele buscara para si, alongando-se no tempo por seu ódio. De repente começou a ver as crianças que ele matara, vestidas e brilhando como anjos, sorriam, perdoando-o, bailando no ar como se asas tivessem. Era o sublime ato de amor de Deus para consigo. Chorava sem desespero, mas de felicidade e arrependimento.</p>
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<p>Mais um filho que retorna ao rebanho. Sem dúvida, Jesus sorria meigamente e nós acompanhávamos a metamorfose, respeitosamente, doando os parcos recursos de que dispúnhamos, sabendo que muitas vezes nossa <a class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Lepra">lepra</a> moral ainda viaja no éter para nos reequilibrarmos diante das leis divinas.</p>
<p> </p>
<p>ACA</p>
<p>09/11/05</p>
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<p>Quem quiser acompanhar mais o blog, procure o nosso grupo:<br/> <br/> <br/> <br/> O nosso BLOG tem a seguinte organização semanal:<br/> <br/> Segunda - Poesia para iniciarmos com arte a nossa semana.<br/> Terça - Material coletado pelos diversos Grupos de Estudos da Casa.<br/> Quarta - Mensagens para alma. Muitas delas psicografadas nos trabalhos realizados pela casa.<br/> Quinta - Relato de Vivências Mediúnicas, com todo o aprendizado que elas trazem.<br/> Sexta - Textos que abordam a psicologia do ser.<br/> Sábado - Dia do Cinema, em que traremos videos e músicas edificantes.<br/> <br/> Visto as atividades do BLOG, quem tiver interesse em receber na sua caixa de e-mail as mensagens diárias pode oferecer seu e-mail nos comentário ou mandar um e-mail para gabi04@terra.com.br.<br/> <br/> Espero contribuir com um MOMENTO DE LUZ na vida de cada um de vocês.<br/> <br/> Beijos e gotas de luz na alma de todos.<br/> <br/> Vou me programar para postar aqui, no Anjo de luz, ao menos uma vez na semana, o que de melhor aparecer no BLOG Momento de Luz.</p> Um pouquinho de nosso irmão Caibar Schuteltag:anjodeluz.ning.com,2011-02-19:867289:Topic:13701142011-02-19T11:59:38.512ZOsnei Martinshttps://anjodeluz.ning.com/profile/OsneiJosedosSantosMartins
<h1 class="firstHeading" id="firstHeading">Cairbar Schutel</h1>
<div id="siteSub">Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.</div>
<div id="jump-to-nav">Ir para: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#mw-head">navegação</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#p-search">pesquisa</a></div>
<p><b>Cairbar de Souza Schutel</b> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29" title="Rio de Janeiro (cidade)">Rio de Janeiro</a>,…</p>
<h1 id="firstHeading" class="firstHeading">Cairbar Schutel</h1>
<div id="siteSub">Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.</div>
<div id="jump-to-nav">Ir para: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#mw-head">navegação</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#p-search">pesquisa</a></div>
<p><b>Cairbar de Souza Schutel</b> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29" title="Rio de Janeiro (cidade)">Rio de Janeiro</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/22_de_setembro" title="22 de setembro">22 de setembro</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1868" title="1868">1868</a> - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A3o" title="Matão">Matão</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/30_de_janeiro" title="30 de janeiro">30 de janeiro</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1938" title="1938">1938</a>) foi um divulgador <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_esp%C3%ADrita" title="Doutrina espírita">espírita</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil">brasileiro</a>.</p>
<table id="toc" class="toc">
<tbody><tr><td><div id="toctitle"><h2>Índice</h2>
</div>
<ul style="display: block;">
<li class="toclevel-1 tocsection-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#Juventude_e_atividade_pol.C3.ADtica"><span class="tocnumber">1</span> <span class="toctext">Juventude e atividade política</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#Milit.C3.A2ncia_esp.C3.ADrita"><span class="tocnumber">2</span> <span class="toctext">Militância espírita</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#Obra_liter.C3.A1ria"><span class="tocnumber">3</span> <span class="toctext">Obra literária</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-4"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairbar_Schutel#Liga.C3.A7.C3.B5es_externas"><span class="tocnumber">4</span> <span class="toctext">Ligações externas</span></a></li>
</ul>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<h2><span class="mw-headline" id="Juventude_e_atividade_pol.C3.ADtica">Juventude e atividade política</span></h2>
<p>Filho de Antero de Souza Schutel e de sua esposa, Rita Tavares Schutel, aos sete anos de idade, por vontade própria, aceita ser <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Batismo" title="Batismo">batizado</a> na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica" title="Igreja Católica">Igreja Católica</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1875" title="1875">1875</a>).</p>
<p>No ano de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1878" title="1878">1878</a> perdeu o pai (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_abril" title="24 de abril">24 de abril</a>), nasceu o irmão, Antero (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/12_de_setembro" title="12 de setembro">12 de setembro</a>), que viveria apenas quatro anos, e poucos dias depois perdeu a mãe, de <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Febre_puerperal&action=edit&redlink=1" class="new" title="Febre puerperal (página não existe)">febre puerperal</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_setembro" title="24 de setembro">24 de setembro</a>). Com a morte da mãe, as crianças vão viver com o avô paterno, Dr. Henrique Schutel, no Rio de Janeiro. Cairbar começa a freqüentar o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_Pedro_II" title="Colégio Pedro II">Colégio Pedro II</a>, onde cursou até ao segundo ano.</p>
<p>Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1880" title="1880">1880</a> abandonou o colégio e empregou-se em uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Farm%C3%A1cia" title="Farmácia">farmácia</a> da rua 1 de Março (a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Granado" title="Casa Granado" class="mw-redirect">Casa Granado</a>?), como aprendiz. Ali se especializou como farmacêutico prático, adquirindo conhecimentos da manipulação de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Xarope" title="Xarope">xaropes</a>, poções e essências, e na nomenclatura dos medicamentos.</p>
<p>Mudou-se para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Piracicaba" title="Piracicaba">Piracicaba</a> e depois para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Araraquara" title="Araraquara">Araraquara</a>, onde, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1891" title="1891">1891</a>, empregou-se Farmácia Moura. Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1893" title="1893">1893</a> passou a trabalhar como entregador de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercearia" title="Mercearia">mercearia</a> vindo a adquirir, no ano seguinte (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1894" title="1894">1894</a>), um pequeno sítio para cultivar frutas e verduras. Complementarmente, abriu um pequeno comércio.</p>
<p>Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1895" title="1895">1895</a> um surto de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_amarela" title="Febre amarela">febre amarela</a> grassou em Araraquara. Como prático de farmácia, atuou no combate à moléstia. Nesse mesmo ano mudou-se, provavelmente para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1polis" title="Itápolis">Itápolis</a>.</p>
<p>Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1896" title="1896">1896</a> chegou à pequena povoação do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A3o" title="Matão">Senhor Bom Jesus das Palmeiras do Matão</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/13_de_agosto" title="13 de agosto">13 de agosto</a>), onde se estabeleceu com uma farmácia na esquina hoje formada pela rua Rui Barbosa com a avenida 28 de Agosto. Integrou-se na sociedade local, vindo a tornar-se importante figura, militando inclusive na política local.</p>
<p>Com a elevação da então vila a município (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/28_de_agosto" title="28 de agosto">28 de agosto</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1898" title="1898">1898</a>), fez parte da sua primeira <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_Municipal" title="Câmara Municipal" class="mw-redirect">Câmara Municipal</a>, instalada em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/28_de_mar%C3%A7o" title="28 de março">28 de março</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1889" title="1889">1889</a>, como vereador. Foi escolhido, a seguir, pelos seus pares para ser o seu primeiro Intendente (hoje "Prefeito"), cargo que exerceu, inicialmente, até <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/7_de_outubro" title="7 de outubro">7 de outubro</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1899" title="1899">1899</a>, e, depois, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_agosto" title="18 de agosto">18 de agosto</a> a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_outubro" title="15 de outubro">15 de outubro</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1900" title="1900">1900</a>.</p>
<h2> <span class="mw-headline" id="Milit.C3.A2ncia_esp.C3.ADrita">Militância espírita</span></h2>
<p>Insatisfeito com as explicações do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Padre" title="Padre">padre</a> local para os seus constantes sonhos com os falecidos pais, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1904" title="1904">1904</a> passou a frequentar sessões de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiptologia" title="Tiptologia">tiptologia</a> com a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesas_girantes" title="Mesas girantes">trípode</a> (pequena mesa com três pés). Nestas sessões espíritas, conclui que a vida continuava além-túmulo, passando a estudar e vindo a abraçar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_esp%C3%ADrita" title="Doutrina espírita">doutrina espírita</a>, dela se tornando um dos maiores propagandistas. É conhecido ainda hoje, entre os espíritas, como o <i>Bandeirante do Espiritismo</i>, devido ao empenho com que se dedicou à divulgação do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_Esp%C3%ADrita" title="Doutrina Espírita" class="mw-redirect">Espiritismo</a> ao longo de sua vida.</p>
<p>A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_julho" title="15 de julho">15 de julho</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1905" title="1905">1905</a> fundou o "Grupo Espírita Amantes da Pobreza" (atual <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Centro_Esp%C3%ADrita_O_Clarim&action=edit&redlink=1" class="new" title="Centro Espírita O Clarim (página não existe)">Centro Espírita O Clarim</a>). No mês seguinte, fundou o jornal espírita "<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Clarim" title="O Clarim">O Clarim</a>" (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_agosto" title="15 de agosto">15 de agosto</a>), em formato pequeno, que logo se ampliou, atingindo, no século XXI, a tiragem de 10.000 exemplares. Neste período, manteve viva polêmica com o padre João Batista Van Esse, que quase terminou em tragédia, não fosse a intervenção de um advogado, aborrecido com o barulho provocado pelo clérigo e seus apoiantes. No final desse mês desposou Maria Elvira da Silva Schutel (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_agosto" title="31 de agosto">31 de agosto</a>).</p>
<p>Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1912" title="1912">1912</a>, já conhecido como o "Pai dos Pobres de Matão", fundou um pequeno hospital de caridade, para atender aos doentes pobres. Dois anos mais tarde, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1914" title="1914">1914</a>, começou a visitar os presos na Cadeia Pública de Matão, onde era chamado sempre que algum detento era acometido de surto psicótico. Dentro dessa linha de atividades, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1917" title="1917">1917</a> estendeu as visitas aos detidos na Cadeia de Araraquara, onde proferia palestras.</p>
<p>A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_fevereiro" title="15 de fevereiro">15 de fevereiro</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1925" title="1925">1925</a>, fundou com o auxílio moral e material do amigo Luiz Carlos de Oliveira Borges a <i>RIE - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revista_Internacional_de_Espiritismo" title="Revista Internacional de Espiritismo">Revista Internacional de Espiritismo</a></i>, publicação mensal dedicada aos estudos dos fenômenos anímicos e espíritas.</p>
<p>No período de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_agosto" title="19 de agosto">19 de agosto</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1936" title="1936">1936</a> a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2_de_maio" title="2 de maio">2 de maio</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1937" title="1937">1937</a> profere, aos domingos, as conhecidas quinze "Conferências Radiofônicas", através da Rádio Cultura PRD—4, de Araraquara, publicadas em livro no mês de setembro de 1937.</p>
<p>Após curta enfermidade, tendo falecido vítima de um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aneurisma_cerebral" title="Aneurisma cerebral">aneurisma cerebral</a> às 16:15, na mesma noite, através do médium <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Urbano_de_Assis_Xavier" title="Urbano de Assis Xavier">Urbano de Assis Xavier</a>, comunicou-se e sugeriu a seguinte frase para a lápide em seu túmulo: "Vivi, vivo e viverei porque sou imortal".</p>
<h2><span class="mw-headline" id="Obra_liter.C3.A1ria">Obra literária</span></h2>
<p>As obras de Cairbar Schutel foram todas editadas pela <b>Casa Editora O Clarim</b>, por ele fundada:</p>
<ul>
<li><i>Espiritismo e Protestantismo</i> - setembro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1911" title="1911">1911</a></li>
<li><i>Histeria e Fenômenos Psíquicos</i> - dezembro de 1911</li>
<li><i>O Diabo e a Igreja</i> - dezembro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1914" title="1914">1914</a></li>
<li><i>Espiritismo para crianças</i> - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1918" title="1918">1918</a></li>
<li><i>Interpretação sintética do apocalipse</i> - 1918</li>
<li><i>Médiuns e Mediunidades</i> - agosto de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1923" title="1923">1923</a></li>
<li><i>Gênese da Alma</i> - setembro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1924" title="1924">1924</a></li>
<li><i>Materialismo e Espiritismo</i> - dezembro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1925" title="1925">1925</a></li>
<li><i>Fatos Espíritas e as Forças X...</i> - maio de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1926" title="1926">1926</a></li>
<li><i>Parábolas e Ensinos de Jesus</i> - janeiro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1928" title="1928">1928</a></li>
<li><i>O Espírito do Cristianismo</i> - fevereiro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1930" title="1930">1930</a></li>
<li><i>A Vida no Outro Mundo</i> - outubro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1932" title="1932">1932</a></li>
<li><i>Vida e Atos dos Apóstolos</i> - fevereiro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1933" title="1933">1933</a></li>
<li><i>Preces espíritas</i> - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1936" title="1936">1936</a></li>
<li><i>Conferências Radiofônicas</i> - setembro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1937" title="1937">1937</a></li>
<li><i>O Batismo</i> - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1986" title="1986">1986</a></li>
</ul>
<ul>
<li><a href="http://www.oclarim.com.br/" class="external text" rel="nofollow">Site da Casa Editora O Clarim</a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89526553?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89526553?profile=original" width="199"/></a><a href="http://www.oclarim.com.br">www.oclarim.com.br</a></li>
</ul> VINGANÇA CONTRA JESUStag:anjodeluz.ning.com,2011-01-22:867289:Topic:12922162011-01-22T12:23:55.616ZOsnei Martinshttps://anjodeluz.ning.com/profile/OsneiJosedosSantosMartins
O BLOG MOMENTO DE LUZ (<a href="http://www.cacef.info/blog/">http://www.cacef.info/blog/</a>), traz um relato mediúnico de uma suposta vingança contra Jesus. Tal relato trabalha a ideia do quanto de energia podemos “perder” na busca de um ideal construído sobre impressões pessoais, que, muitas vezes, não reflete a realidade dos sentimentos.<br></br>
<p>Por isso, a necessidade de estarmos aberto para a alteridade (se colocar no lugar do outro) é diária.</p>
<p>Um dia de luz para…</p>
O BLOG MOMENTO DE LUZ (<a href="http://www.cacef.info/blog/">http://www.cacef.info/blog/</a>), traz um relato mediúnico de uma suposta vingança contra Jesus. Tal relato trabalha a ideia do quanto de energia podemos “perder” na busca de um ideal construído sobre impressões pessoais, que, muitas vezes, não reflete a realidade dos sentimentos.<br/>
<p>Por isso, a necessidade de estarmos aberto para a alteridade (se colocar no lugar do outro) é diária.</p>
<p>Um dia de luz para todos.</p>
<p> </p>
<p align="center">VINGANÇA CONTRA JESUS</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>Víamos que a médium tinha muita dificuldade em dar comunicação a uma criatura que tentava se comunicar. O odio era tão grande que os perispiritos não se ajustavam impedindo a comunicação.</p>
<p>Fomos induzindo a médium à tranquilidade, com palavras calmas e métodos persuasivos de amor fraterno para com o espírito, induzido a criar um campo magnético dele para a criatura ensandecida.</p>
<p>Pouco a pouco, com voz gutural, ele tentava levantar a médium de sua cadeira, de punhos em riste, falava que o soltassem para que pudesse bater nas pessoas e quebrar tudo na sala, que seu poder era grandioso, sua vasta equipe tomaria de assalto a casa espírita para acabar com <a rel="nofollow" class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Essa">essa</a> palhaçada.</p>
<p>O dialogo era difícil, pois que seu objetivo não era compreender, mas agredir, que nos não tínhamos nenhuma possibilidade contra ele e sua equipe, que quase conseguira, uns dias antes, acabar com a reunião que se praticara, com todos os trabalhadores, no intuito de desarmonizar todo o grupo, ministrado por terapeutas e outros profissionais de áreas correlatas.</p>
<p>Havíamos tido um serio problema de energia elétrica, que foi contornado.</p>
<p>Não sabemos se seu grupo teve alguma participação ativa, mas penso que ele aproveitou o momento para tentar desarmonizar o grupo, o que não conseguiu, já que os trabalhos transcorreram, apesar do contratempo.</p>
<p>Desafiava violentamente, tentava levar-nos para o confronto, para o diálogo áspero, tentando desarmonizar a médium e o doutrinador, <a rel="nofollow" class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Cujo">cujo</a> campo lhe era favorável e onde campearia suas qualidades de violência e desequilíbrio.</p>
<p>Não conseguiu...</p>
<p>O amor da médium e a perseverança do doutrinador, auxiliado pela espiritualidade maior, mantinha a conversa em bons termos, irritando mais o agressor, sem que <a rel="nofollow" class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Essa">essa</a> fosse a nossa intenção.</p>
<p>Pouco a pouco, a perseverança foi dando seus frutos, embora ele dissesse que, com seu poder, jamais conseguiríamos dominá-lo.</p>
<p>Argumentamos que essa não era a nossa intenção. Só queríamos saber do porque de sua violência, para que pudéssemos esclarecer seus possíveis erros. Sabíamos da nossa pequenez, pois que éramos criaturas, nos primeiros passos de evolução, e não pretendíamos dominar, dar lições, ou inquirir ninguém.</p>
<p>Queríamos desnudar as suas idéias de preconceito contra nós, que não sabíamos o mal que lhe havíamos infligido, e, se o houvesse, fora inconsciente e nos retrataríamos.</p>
<p>O dialogo era profundo e recheado de sinceridade e amor. Quando se viu enfraquecido, pois que não entramos no território do confronto, lutava com todas as forças para fazer valer a violência.</p>
<p>Disse que sua equipe já sabia que estava em perigo e invadiria o local com toda violência, tentava nos amedrontar, mas apesar do odio, já se podia vislumbrar os efeitos da harmonia energética da médium, do doutrinador e da espiritualidade.</p>
<p>Fomos amorosamente levando-o a origem de sua problemática, induzindo a médium a viajar na emoção dele, passando a mão no coração, massageando seu espírito na energia sublime do cristo, envolvendo-o no que de melhor lhe podíamos oferecer, para que sua mente penetra-se nas lembranças.</p>
<p>À medida que falávamos, foi declinando, a seu jeito, sua problemática.</p>
<p>Por seus comentários, deduzimos tratar-se da inquisição, fora julgado e sentenciado a forca, por encapuzados a serviço de Jesus.</p>
<p>Ainda tinha no seu pescoço o ferimento comprobatório de sua desdita, não respirava direito, e seu odio se perpetuou no tempo para cumprir a sua desforra.</p>
<p>Argumentamos que as criaturas usaram o nome de Jesus, mas não o fizeram sob suas ordens, que até hoje se vê esta pratica infeliz, que não podia condenar Jesus pelos erros dos <a rel="nofollow" class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Homens">homens</a>, que trabalhavam pelo poder pessoal, pela dominação e apropriação de idéias e valores.</p>
<p>A entidade rebatia, dizendo que, embora ele não fosse um Deus, se seus homens usassem seu nome sem sua permissão, seriam castigados. Inquiria como um Deus deixara fazer isso?</p>
<p>Jesus não impõe leis, não derrogaria as leis divinas. Apenas dera o exemplo, deixara uma doutrina, caminhava com os que o chamavam, dava a força necessária para superar as dificuldades, mas não podia fazer a caminhada por nós, pois temos o livre arbítrio.</p>
<p>Como argumento incontestável, dissemos: como poderia Jesus comandar tais absurdos, se dera o exemplo de mansidão, ao deixar-se imolar sem resistência, impedira Pedro de reagir, quando tentou defendê-lo pela violência, sofrera nas mãos dos homens pedindo ao Pai, “perdoa-os, não sabem o que fazem”.</p>
<p>A esta <a rel="nofollow" class="ml-smartlink" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Altura">altura</a>, chegava o sono da concórdia. Esgotado, o convidamos a ficar nos aposentos, para o necessário repouso, assim como todo seu grupo.</p>
<p>Os trabalhos terminaram na perfeita harmonia de Jesus e os corações estavam todos enternecidos.</p>
<p> </p>
<p>ACA</p>
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<p>Quem quiser acompanhar mais o blog, procure o nosso grupo:</p>
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<p><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: large;"><b>O nosso BLOG tem a seguinte organização semanal:<br/> <br/> <span style="color: #20124d; font-size: large;">Segunda - Poesia para iniciarmos com arte a nossa semana.<br/> Terça - Material coletado pelos diversos Grupos de Estudos da Casa.<br/> Quarta - Mensagens para alma. Muitas delas psicografadas nos trabalhos realizados pela casa.<br/> Quinta - Relato de Vivências Mediúnicas, com todo o aprendizado que elas trazem.<br/> Sexta - Textos que abordam a psicologia do ser.<br/> Sábado - Dia do Cinema, em que traremos videos e músicas edificantes.</span></b></span><br/> <span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: large;"><b><span style="color: #20124d; font-size: small;"> </span><br/> Visto as atividades do BLOG, quem tiver interesse em receber na sua caixa de e-mail as mensagens diárias pode oferecer seu e-mail nos comentário ou mandar um e-mail para <a rel="nofollow" href="mailto:gabi04@terra.com.br">gabi04@terra.com.br</a>.<br/> <br/> Espero contribuir com um MOMENTO DE LUZ na vida de cada um de vocês.<br/> <br/> Beijos e gotas de luz na alma de todos.</b></span></p> SÃO CHEGADOS OS TEMPOS - A GÊNESE - ÍTEM 1 AO ÍTEM 12tag:anjodeluz.ning.com,2009-09-09:867289:Topic:4261062009-09-09T15:18:17.553ZOsnei Martinshttps://anjodeluz.ning.com/profile/OsneiJosedosSantosMartins
MEUS IRMÃOS NA LUZ,<br />
PEÇO LICENÇA PARA POSTAR PARTES DO CAPÍTULO XVIII, ESPERO QUE ELE TRAGA ESCLARECIMENTOS PARA QUEM PROCURA<br />
<br />
<b>SINAIS DOS TEMPOS</b><br />
<b>1.</b> São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade. Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos, nenhuma importância têm; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a…
MEUS IRMÃOS NA LUZ,<br />
PEÇO LICENÇA PARA POSTAR PARTES DO CAPÍTULO XVIII, ESPERO QUE ELE TRAGA ESCLARECIMENTOS PARA QUEM PROCURA<br />
<br />
<b>SINAIS DOS TEMPOS</b><br />
<b>1.</b> São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade. Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos, nenhuma importância têm; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadoras da subversão das leis da Natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a primeira, porque envolve uma negação da Providência; a segunda, porque tais palavras não anunciam a perturbação das leis da Natureza, mas o cumprimento dessas leis.<br />
<b>2.</b> Tudo na criação é harmonia; tudo revela uma previdência que não se desmente, nem nas menores, nem nas maiores coisas. Temos, pois, que afastar, desde logo, toda idéia de capricho, por inconciliável com a sabedoria divina. Em<br />
segundo lugar, se a nossa época esta designada para a realização de certas coisas, é que estas têm uma razão de<br />
ser na marcha do conjunto. Isto posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, esta submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante. Fisicamente, o globo terráqueo há experimentado transformações que a Ciência tem comprovado e que o tornaram sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a Humanidade progride pelo desenvolvimento da inteligência,do senso moral e do abrandamento dos costumes. Ao mesmo tempo que o melhoramento do globo se opera sob a ação das forças materiais, os homens para isso concorrem pelos esforços de sua inteligência. Saneiam as regiões insalubres, tornam mais fáceis as comunicações e mais produtiva a terra.<br />
De duas maneiras se executa esse duplo progresso: uma, lenta, gradual e insensível; a outra, caracterizada por mudanças bruscas, a cada uma das quais corresponde um movimento ascensional mais rápido, que assinala, mediante impressões bem acentuadas, os períodos progressivos da Humanidade. Esses movimentos, subordinados, quanto às<br />
particularidades, ao livre-arbítrio dos homens, são, de certo modo, fatais em seu conjunto, porque estão sujeitos a<br />
leis, como os que se verificam na germinação, no crescimento e na maturidade das plantas. Por isso é que o movimento<br />
progressivo se efetua, às vezes, de modo parcial, isto é, limitado a uma raça ou a uma nação, doutras vezes, de modo geral. O progresso da Humanidade se cumpre, pois, em virtude de uma lei. Ora, como todas as leis da Natureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divinas, tudo o que é efeito dessas leis resulta da vontade de Deus, não de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade imutável. Quando, por conseguinte, a Humanidade está madura<br />
para subir um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos marcados por Deus, como se pode dizer também<br />
que, em tal estação, eles chegam para a maturação dos frutos e sua colheita.<br />
<b>3.</b> Do fato de ser inevitável, porque é da natureza o movimento progressivo da Humanidade, não se segue que Deus lhe seja indiferente e que, depois de ter estabelecido leis, sehaja recolhido à inação, deixando que as coisas caminhempor si sós. Sem dúvida, suas leis são eternas e imutáveis, mas porque a sua própria vontade é eterna e constante e porque o seu pensamento anima sem interrupção todas as coisas. Esse pensamento, que em tudo penetra, é a força inteligente e permanente que mantém a harmonia em tudo. Cessasse ele um só instante de atuar e o Universo seria como um relógio sem pêndulo regulador. Deus, pois, vela incessantemente pela execução de suas leis e os Espíritos que povoam o espaço são seus ministros, encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.<br />
<b>4.</b> O Universo é, ao mesmo tempo, um mecanismo incomensurável, acionado por um número incontável de inteligências, e um imenso governo em o qual cada ser inteligente tem a sua parte de ação sob as vistas do soberano Senhor, cuja vontade única mantém por toda parte a unidade. Sob o império dessa vasta potência reguladora, tudo se move, tudo funciona em perfeita ordem. Onde nos parece haver perturbações, o que há são movimentos parciais e isolados, que se nos afiguram irregulares apenas porque circunscrita é a nossa visão. Se lhes pudéssemos abarcar o conjunto, veríamos que tais irregularidades são apenas aparentes e que se harmonizam com o todo.<br />
<b>5.</b> A Humanidade tem realizado, até ao presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral. Não poderiam consegui-lo nem com as suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, restos de outra idade, boas para certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, havendo dado tudo o que comportavam, seriam hoje um entrave. Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.<br />
<u>Tal o período em que doravante vão entrar e que marcará uma das fases principais da vida da Humanidade</u>. Essa fase, que neste momento se elabora, é o complemento indispensável do estado precedente, como a idade viril o é da<br />
juventude. Ela podia, pois, ser prevista e predita de antemão e é por isso que se diz que são chegados os tempos<br />
determinados por Deus.<br />
<b>6.</b> Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado. A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de idéias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mundo estará morto e apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.<br />
Aliás, todos sabem quanto ainda deixa a desejar a atual ordem de coisas. Depois de se haver, de certo modo, considerado todo o bem-estar material, produto da inteligência, logra-se compreender que o complemento desse bem-estar somente pode achar-se no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, tanto mais se sente o que falta, sem que, entretanto, se possa ainda definir claramente o que seja: é isso efeito do trabalho íntimo que se opera em prol da regeneração. Surgem desejos, aspirações, que são como que o pressentimento de um estado melhor.<br />
<b>7.</b> Mas, uma mudança tão radical como a que se está elaborando não pode realizar-se sem comoções. Há, inevitavelmente, luta de idéias. Desse conflito forçosamente se originarão passageiras perturbações, até que o terreno<br />
se ache aplanado e restabelecido o equilíbrio. É, pois, da luta das idéias que surgirão os graves acontecimentos<br />
preditos e não de cataclismos ou catástrofes puramente materiais.<br />
Os cataclismos gerais foram conseqüência do estado de formação da Terra. Hoje, não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade.<br />
<b>8.</b> Se a Terra já não tem que temer os cataclismos gerais, nem por isso deixa de estar sujeita a periódicas revoluções, cujas causas, do ponto de vista científico, se encontram explicadas nas instruções seguintes, promanantes de dois Espíritos eminentes:1<br />
<u>“Cada corpo celeste, além das leis simples que presidem à divisão dos dias e das noites, das estações, etc., experimenta<br />
revoluções que demandam milhares de séculos para sua realização completa, porém que, como as revoluções mais breves, passam por todos os períodos, desde o de nascimento até o de um máximo de efeito, após o qual há decrescimento, até o limite extremo, para recomeçar em seguida o percurso das mesmas fases.<br />
“O homem apenas apreende as fases de duração relativamente curta e cuja periodicidade ele pode comprovar.<br />
Algumas, no entanto, há que abrangem longas gerações de seres e, até, sucessões de raças, revoluções essas cujos efeitos, conseguintemente, se lhe apresentam com caráter de novidade e de espontaneidade, ao passo que, se seu olhar<br />
pudesse projetar-se para trás alguns milhares de séculos, veria, entre aqueles mesmos efeitos e suas causas, uma<br />
correlação de que nem sequer suspeita. Esses períodos que, pela sua extensão relativa, confundem a imaginação dos<br />
humanos, não são, contudo, mais do que instantes na duração eterna.<br />
“Num mesmo sistema planetário, todos os corpos que o constituem reagem uns sobre os outros; todas as influências<br />
físicas são nele solidárias e nem um só há, dos efeitos que designais pelo nome de grandes perturbações, que não<br />
seja conseqüência da componente das influências de todo o sistema.<br />
“Vou mais longe: digo que os sistemas planetários reagem uns sobre os outros, na razão da proximidade ou do<br />
afastamento resultantes do movimento de translação deles, através das miríades de sistemas que compõem a nossa<br />
nebulosa. Ainda vou mais longe: digo que a nossa nebulosa, que é um como arquipélago na imensidade, tendo também seu movimento de translação através das miríades de nebulosas, sofre a influência das de que ela se aproxima.<br />
“De sorte que as nebulosas reagem sobre as nebulosas, os sistemas reagem sobre os sistemas, como os planetas<br />
reagem sobre os planetas, como os elementos de cada planeta reagem uns sobre os outros e assim sucessivamente<br />
até ao átomo. Daí, em cada mundo, revoluções locais ou gerais, que sê não parecem perturbações porque a brevidade<br />
da vida não permite se lhes percebam mais do que os efeitos parciais.<br />
“A matéria orgânica não poderia escapar a essas influências; as perturbações que ela sofre podem, pois, alterar<br />
o estado físico dos seres vivos e determinar algumas dessas enfermidades que atacam de modo geral as plantas,<br />
os animais e os homens, enfermidades que, como todos os flagelos, são, para a inteligência humana, um estimulante<br />
que a impele, por forca da necessidade, a procurar meios de os combater e a descobrir leis da Natureza.<br />
“Mas a matéria orgânica, a seu turno, reage sobre o Espírito. Este, pelo seu contacto e sua ligação íntima com<br />
os elementos materiais, também sofre influências que lhe modificam as disposições, sem, no entanto, privá-lo do<br />
livre-arbítrio, que lhe sobreexcitam ou atenuam a atividade e que, pois, contribuem para o seu desenvolvimento. A efervescência que por vezes se manifesta em toda uma população, entre os homens de uma mesma raça, não é coisa fortuita, nem resultado de um capricho; tem sua causa nas leis da Natureza. Essa efervescência, inconsciente a princípio,<br />
não passando de vago desejo, de aspiração indefinida por alguma coisa melhor, de certa necessidade de mudança, traduz-se por uma surda agitação, depois por atos que levam às revoluções sociais, que, acreditai-o, também têm sua periodicidade, como as revoluções físicas, pois que tudo se encadeia. Se não tivésseis a visão espiritual limitada pelo<br />
véu da matéria, veríeis as correntes fluídicas que, como milhares de fios condutores, ligam as coisas do mundo espiritual às do mundo material.<br />
“Quando se vos diz que a Humanidade chegou a um período de transformação e que a Terra tem que se elevarna hierarquia dos mundos, nada de místico vejais nessas palavras; vede, ao contrário, a execução da uma das grandes<br />
eis fatais do Universo, contra as quais se quebra toda<br />
a má vontade humana.”<br />
ARAGO.</u><br />
<b>9. Sim, decerto, a Humanidade se transforma, como já se transformou noutras épocas, e cada transformação se assinala<br />
por uma crise que é, para o gênero humano, o que são, para os indivíduos, as crises de crescimento. Aquelas se tornam, muitas vezes, penosas, dolorosas, e arrebatam consigo as gerações e as instituições, mas, são sempre seguidas de uma fase de progresso material e moral. A Humanidade terrestre, tendo chegado a um desses períodos de crescimento, está em cheio, há quase um século, no trabalho da sua transformação, pelo que a vemos agitar-se de todos os lados, presa de uma espécie de febre e como que impelida por invisível força. Assim continuará, até que se haja outra vez estabilizado em novas bases. Quem a observar, então, achá-la-á muito mudada em seus costumes, em seu caráter, nas suas leis, em suas crenças, numa palavra: em todo o seu estado social.<br />
“Uma coisa que vos parecerá estranhável, mas que por isso não deixa de ser rigorosa verdade, é que o mundo dos Espíritos, mundo que vos rodeia, experimenta o contrachoque de todas as comoções que abalam o mundo dos encarnados. Digo mesmo que aquele toma parte ativa nessas comoções. Nada tem isto de surpreendente, para quem sabe que os Espíritos fazem corpo com a Humanida de; que eles saem dela e a ela têm de voltar, sendo, pois, natural se interessem pelos movimentos que se operam entre os homens. Ficai, portanto, certos de que, quando uma revolução<br />
social se produz na Terra, abala igualmente o mundo invisível, onde todas as paixões, boas e más, se exacerbam, como entre vós. Indizível efervescência entra a reinar na coletividade dos Espíritos que ainda pertencem ao vosso mundo e que aguardam o momento de a ele volver.<br />
“À agitação dos encarnados e desencarnados se juntam às vezes, e freqüentemente mesmo, já que tudo se conjuga em a Natureza, as perturbações dos elementos físicos. Dá-se então, durante algum tempo, verdadeira confusão geral, mas que passa como furacão, após o qual o céu volta a estar sereno, e a Humanidade, reconstituída sobre novas bases, imbuída de novas idéias, começa a percorrer nova etapa de progresso.<br />
“É no período que ora se inicia que o Espiritismo florescerá e dará frutos. Trabalhais, portanto, mais para o futuro, do que para o presente. Era, porém, necessário que esses trabalhos se preparassem antecipadamente, porque eles traçam as sendas da regeneração, pela unificação e racionalidade das crenças. Ditosos os que deles aproveitam desde já. Tantas penas se pouparão esses, quantos forem os proveitos que deles aufiram.”<br />
DOUTOR BARRY.</b><br />
<b>10.</b> Do que precede resulta que, em conseqüência do movimento de translação que executam no espaço, os corpos celestes exercem, uns sobre os outros, maior ou menor influência, conforme a proximidade em que se achem entre si e as suas respectivas posições; que essa influência podeacarretar uma perturbação momentânea aos seus elementos<br />
constitutivos e modificar as condições de vitalidade dos seus habitantes; que a regularidade dos movimentos determina a volta periódica das mesmas causas e dos mesmos efeitos; que, se demasiado curta é a duração de certos períodos para que os homens os apreciem, outros vêem passar gerações e raças que deles não se apercebem e às quais se afigura normal o estado de coisas que observam. Ao contrário, as gerações contemporâneas da transição lhe sofrem o contrachoque e tudo lhes parece fora das leis ordinárias. Essas gerações vêem uma causa sobrenatural,<br />
maravilhosa, miraculosa no que, em realidade, mais não é do que a execução das leis da Natureza. Se, pelo encadeamento e a solidariedade das causas e dos efeitos, os períodos de renovação moral da Humanidade coincidem, como tudo leva a crer, com as revoluções físicas do globo, podem os referidos períodos ser acompanhados ou precedidos de fenômenos naturais, insólitos para os que com eles não se acham familiarizados, de meteoros que parecem estranhos, de recrudescência e intensificação desusadas dos flagelos destruidores, que não são nem causa, nem presságios sobrenaturais, mas uma conseqüência do movimento geral que se opera no mundo físico e no<br />
mundo moral.<br />
Anunciando a época de renovação que se havia de abrir para a Humanidade e determinar o fim do velho mundo, a Jesus, pois, foi lícito dizer que ela se assinalaria por fenômenos extraordinários, tremores de terra, flagelos diversos, sinais no céu, que mais não são do que meteoros, sem ab-rogação das leis naturais. O vulgo, porém, ignorante,<br />
viu nessas palavras a predição de fatos miraculosos.<br />
<b>11.</b> A previsão dos movimentos progressivos da Humanidade nada apresenta de surpreendente, quando feita por seres desmaterializados, que vêem o fim a que tendem todas as coisas, tendo alguns deles conhecimento direto do<br />
pensamento de Deus. Pelos movimentos parciais, esses seres vêem em que época poderá operar-se um movimento<br />
geral, do mesmo modo que o homem pode calcular de antemão o tempo que uma árvore levará para dar frutos, do mesmo modo que os astrônomos calculam a época de um fenômeno astronômico, pelo tempo que um astro gasta para<br />
efetuar a sua revolução.<br />
<b>12.</b> A Humanidade é um ser coletivo em quem se operam as mesmas revoluções morais por que passa todo ser individual, com a diferença de que umas se realizam de ano em ano e as outras de século em século. Acompanhe-se a Humanidade em suas evoluções através dos tempos e ver-se-á a vida das diversas raças marcada por períodos que dão a cada época uma fisionomia especial. Codificador do espiritismo; o que é Código? ...Hammurabi...? Decálogo de Moisés?tag:anjodeluz.ning.com,2009-04-05:867289:Topic:2237552009-04-05T19:12:45.880ZOsnei Martinshttps://anjodeluz.ning.com/profile/OsneiJosedosSantosMartins
Uma sugestão, modesta. Talvez imperfeita como eu, mas com ânsia pela Evolução. Ivone
Uma sugestão, modesta. Talvez imperfeita como eu, mas com ânsia pela Evolução. Ivone