Todas as Discussões Marcadas 'Almeida' - Anjo de Luz2024-03-29T09:20:19Zhttps://anjodeluz.ning.com/group/andrlourodealmeida/forum/topic/listForTag?tag=Almeida&feed=yes&xn_auth=noA Supervida - Parte - I - Textotag:anjodeluz.ning.com,2011-02-22:867289:Topic:13765392011-02-22T03:36:13.096ZSandra Gornihttps://anjodeluz.ning.com/profile/SandraGorni
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p align="center"><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">(Uma reflexão sobre o estado final da evolução material)</span></strong></p>
<p align="center"><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> …</span></strong></p>
<p align="center"></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p align="center"><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">(Uma reflexão sobre o estado final da evolução material)</span></strong></p>
<p align="center"><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p align="center"><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">(Primeira Parte)</span></strong></p>
<p align="center"><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Tudo o que é criado, tudo o que está sujeito ao impulso evolutivo, é impulsionado por algo. Este impulso evolutivo, este impulso Maior, este motor espiritual, que opera por detrás de todas as coisas, acima de todas as coisas e em todas as coisas, atribui uma natureza de aspiração a cada partícula do universo. Como se existir em profundidade, fosse aspirar. Como se viver em profundidade, implicasse aspirar, buscar, ir além dos limites conhecidos, das práticas já mapeadas, dos territórios que já têm mapa.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Quase que podemos dizer, que tudo o que vive tem um sonho. Tudo aquilo que foi impressionado pelo Poder da Vida sonha. E o sonho de toda a criatura, o sonho de toda a partícula assim impressionada, o sonho de toda a vida, é a Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Existe subvida, Vida, e Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E a experiência evolutiva, frágil ou majestosa, é um vector de inteligência do Universo, tentando elevar tudo à Supervida. Tentando guindar a Experiência Cósmica para além da entropia; para além da morte; para além da lei da morte; para além das limitações; para além da fragilidade inerente a toda a existência que ainda não se fundiu integralmente com o Espírito.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Esta inteligência do universo procura de novo suspender os mundos criados nas plataformas inefáveis da Eternidade.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A evolução natural é um poema da escalada da subvida para a vida, sonhando ser queimada pelo Fogo do próprio sonho. Isto é, pelo Fogo da promessa gravada no íntimo de toda a criação. Da promessa de que existe um potencial de Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">No âmago de cada partícula do Universo, existe um código, uma presença de Fogo, uma presença irreprimível, que uma vez desperta não recuará nunca mais, para um estado de adormecimento, para um estado de anulação.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">No âmago de cada partícula existente, cada átomo, cada célula de clorofila, cada célula do teu sangue, cada folha de uma árvore, cada vapor de água, cada molécula de vapor de água, cada ser humano, cada mónada, cada galáxia..., no âmago de cada partícula, existe esta gravação..., está gravada, está selada a promessa de Supervida. De que a vida tem o potencial para chegar à Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E esse potencial, esse calor oculto no âmago de toda a existência, essa mola irreprimível na direcção do Divino, como se disse, uma vez desperta, uma vez activada, uma vez reconhecendo a razão de ser do seu dinamismo, a orientação, a meta da sua existência, nunca mais adormece de novo.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então a evolução natural é este poema da escalada da subvida para a vida, sonhando ser consumida pelo Fogo do potencial da Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Existe um plano na Mente Divina, que sustém a imagem perfeita para cada partícula cósmica. Isto é, para cada partícula que evolui no tempo, existe a sua contraparte na eternidade, o seu duplo eterno. Ou seja, existe um universo final, supremo, exacto, em glória, na eternidade.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E este universo é a representação virtual do fruto da evolução cósmica. Virtual, porque ele apenas se torna completo, quando absorver em si mesmo o fruto de toda a evolução cósmica. Isto é, o monumento dourado do final da evolução dos universos. Contudo, é uma autêntica representação, uma autêntica imagem - mais do que uma imagem: é a identidade Divina final dos universos evolutivos. É mais do que uma imagem!</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Nós podíamos definir este universo eterno, paralelo, em glória, que contém o duplo eterno de cada partícula evolutiva, nós podíamos defini-lo como <i>um Grande Atractor</i>. Como <i>um</i> <i>Grande Atractor</i>, produzindo uma acção motriz de inspiração ardente, de devoção na sua irmã, na sua contraparte evolutiva no tempo.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">O trabalho universal, o trabalho cósmico integral, consiste em proporcionar o universo evolutivo - esta massa infinita de força/vida/consciência - o trabalho cósmico integral consiste em proporcionar este universo evolutivo, que está no tempo, esta força/vida/consciência, para cima e para além, criando uma supermatéria, uma superforça, e uma superconsciência. Enfim, criando uma Supervida. E essa Supervida consiste numa relação perfeita, exacta, entre essência e um superveículo de expressão, um supercorpo, do qual nós conhecemos muito pouco por enquanto, mas é um supercorpo, feito daquilo a que Morya chama <i>Matéria Lúcida</i> - uma supermatéria, um estado final da evolução material, que liberta radiação. E este superveículo é integralmente digno do plasmar total da essência sobre si. É o veículo exacto, perfeito, para a recepção da essência.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E este superveículo, em perfeita ligação com a essência, a relação entre os dois, e aquilo que só é revelado, essa terceira característica que não é nem espírito nem matéria - porque estamos perante uma supermatéria, que revela, e que é a própria essência manifesta - este estado final da evolução material, esta terceira realidade, só é revelada no momento em que essa supermatéria emerge. Em que essa supermatéria é. Em que essa supermatéria ganha existência.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E no caminho para a realização dessa supermatéria - capaz de transpirar de uma forma directa, sem veículos mais, sem quaisquer veículos mais, senão o próprio veículo final, capaz de revelar de uma forma directa a essência - nesse caminho, o universo está criando uma superconsciência, uma superforça, um supersistema, em todas as coisas capazes de responder ao seu impulso. O universo está impulsionando para além, para cima, até que os universos evolutivos, os universos no espaço e no tempo - aquilo que nós podíamos chamar <i>os</i> <i>Universos Alfa-Ómega</i> - reproduzam no tempo, exactamente, a realidade gémea que está na eternidade. Ou seja: atingem o <i>status</i> vibratório que é sustido para cada partícula na eternidade. E quando os universos evolutivos reproduzem exactamente - notem, nós estamos colocando a tónica na palavra <i>exactidão</i>, <i>precisão, resposta exacta</i> - quando o universo espaço-temporal, os universos alfa-ómega, atingem o mesmo <i>status</i> vibratório, o mesmo <i>status</i> energético para cada partícula na eternidade, de cada partícula que está na eternidade, de cada contrapartícula sua que está na eternidade, nesse momento, o superveículo nasce! E assim, quando o <i>status</i> dos universos evolutivos for idêntico ao <i>status</i> da sua contraparte eterna, o tempo termina. Pois a sua função foi consumada.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A função temporal termina no momento em que o universo evolutivo se funde na sua imagem perfeita na eternidade.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Donde que, todo o universo criado procura a Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Todo o universo criado, em algum ponto secreto de cada partícula, aspira à Supervida. Porque no coração de cada partícula, como se disse, existe um túnel electromagnético, absoluto, que coloca essa partícula em relação com a sua contraparte eterna. Podemos dizer que o mistério do coração é justamente esse. O coração é a função cósmica de ligação entre partícula e contrapartícula. Isto é: entre partícula no tempo e duplo na eternidade. Entre existência e superexistência. Entre o ser temporal e o ser eterno. Ou seja, o coração é a função cósmica de ligação entre vida e Supervida. O coração é o órgão túnel/espelho de contacto entre estes dois universos: o universo alfa-ómega e o universo eterno.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Todo o universo criado procura a Supervida. Uma vida que é a coroa do esforço universal. Como se disse, uma vida sem morte, sem erro, sem entropia.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Todos nós, sejamos animais, sejamos plantas, sejamos pessoas..., todos nós, nós animais, nós plantas, nós pessoas..., todos nós aspiramos à Supervida. E nessa aspiração, tornamo-nos irmãos. Tornamo-nos seres muito próximos. Tornamo-nos seres realmente semelhantes.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Quando os golfinhos saltam no ar e voltam a mergulhar, sem um elemento de sonho e aspiração, sem uma mola oculta, isso não seria possível. Os golfinhos, sendo atravessados por correntes de vida muito intensas, dificilmente conseguem conter no próprio corpo a voltagem descendente que recebem. Então, os saltos que nós observamos são a sua celebração. É o momento de encontro entre a vida e a Supervida. É o momento em que aquela corrente de vida celebra o seu potencial cósmico, e opera para si mesmo o avanço na direcção da Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Trata-se exactamente da mesma coisa, quando os pássaros cantam em horas específicas do amanhecer ou do entardecer. Tal como o salto dos golfinhos, este tipo de cântico dos pássaros é a tradução de uma saturação energética.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Os golfinhos e os pássaros recebem hoje vertentes de vida, caudais de energia-vida, que eles mal podem conter no corpo. Estes dois grupos, os golfinhos e os pássaros, são a vanguarda do motor de Ascensão da Terra no reino animal. E porque são a vanguarda, eles estão sujeitos ao efeito propulsor da mola secreta da matéria. Da mola da explosão branca potencial no interior, no âmago da matéria. Eles estão sujeitos a este impulso de uma forma muito mais potente.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então, tu tens estes saltos dos golfinhos, que não têm nenhuma utilidade, em termos de sobrevivência. Não têm nenhuma explicação zoológica linear. Então, tu tens estes saltos dos golfinhos e tens o cântico dos pássaros ao amanhecer e ao entardecer, como tradução de uma saturação energética.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">No reino humano, isso revela-se pela Paz no Coração. Isto é, a Paz no Coração é muitas vezes o signo ardente da mesma saturação energética.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então, ao entardecer, no fim do dia, tu tens esta Paz no Coração, e tens também a harmonia no teu Ser Psíquico, no teu nível Psíquico. Depois de um dia de trabalho intenso, sabes, um raio de Sol toca o teu rosto, e tu percebes que uma oração espontânea surgiu. Como se fosse um <i>walk-in</i>. Só que não é um <i>walk-in</i>. É uma oração. Uma oração espontânea surge no teu peito. E existe paz e harmonia nos teus níveis Psíquicos.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Nós estamos a referir-nos ao cântico de exaltação, isto é, ao cântico de projecção para além. Ao cântico que liga a nossa consciência às fibras ópticas dos Anjos. E daí, aos geradores primordiais: os Anciãos dos Dias, os Pais da Criação.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Este cântico, que nos alinha com os Pais superiores, com os universos de Fogo, começa em nós, por vezes, pela extrema privação da vida e da energia. Isso é o cântico do prisioneiro. Isso é um cântico triste à superfície, mas em essência, permanece um cântico de busca de liberdade. Ou seja, o homem, uma vez tornado prisioneiro - como no caso, por exemplo, dos escravos negros nos Estados Unidos da América, em outras épocas - esse cântico, que vem da extrema privação da vida e da extrema privação do direito à participação no banquete universal, esse cântico, esse clamar pela liberdade, é uma tradução psicológica, social, histórica, daquilo que é a verdadeira condição de prisioneiro do homem, no sentido macrocósmico, na qual é a Terra, é a Terra com a sua lei limitadora - pelo menos à superfície - com as suas restrições, que impõe uma prisão ao homem.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então, nós, todos nós, temos dentro de nós um cântico de liberdade. Um cântico de expansão. </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E esse cântico começa por ser um cântico de dor e de busca. No fundo, ele alinha-nos com os Pais Superiores, com os Dínamos Galácticos, com os Universos de Fogo.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E, assim como existe este cântico de saudade da condição real do ser e do seu potencial de ser Supervida, também existe o cântico de exaltação, de adoração. Que é um fenómeno da Supervida tocando a vida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">É um momento em que a promessa de um horizonte universal de Luz maciça, sólida, suprema, se irá plasmar nas águas da criação. Então, nós tanto temos este cântico de saudade do Divino, que é uma consciência da prisão relativa, da prisão planetária em que nos encontramos, assim como em paralelo, em qualquer momento, podemos saltar para o cântico de exaltação. Para o cântico de adoração. E aí, temos a Supervida tocando a vida. Isto é, é um momento em que a promessa de uma Luz maciça, sólida, suprema, se irá plasmar nas águas da criação. E portanto, à superfície e em profundidade no nosso ser. Isto vai acontecer. Isto vai-se consumar. É para esta eclosão final, em que a Supervida absorve a vida, é para esta eclosão final, que todos nós trabalhamos.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A celebração é o reconhecimento do contacto entre a esfera do Pai - a Supervida - e a esfera evolutiva - a esfera da Mãe.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">O que caracteriza a subvida é a pulsação inconsciente.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Nós falámos de subvida, vida, e Supervida. O que caracteriza a subvida é a pulsação inconsciente.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A substância foi visitada. Uma voz quente de Fogo falou para dentro das câmaras de ressonância da substância universal. A substância teve a sua memória desperta num certo grau. Ela aprendeu a suspeitar da evolução. Ela está a subir a espiral gradualmente.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Este estado de pulsação e de ressonância inicial, é a subvida. Ou seja, a substância universal começa na subvida, começa a reflectir o conduto em espiral que a conduz ao Alto. Começa a aceitar o pacto do Fogo criador, em graus e coeficientes cada vez mais profundos. Mas a consciência não existe, exactamente. Existe uma pulsação semiconsciente ou insciente. Mas não, ainda, consciência. Então o que caracteriza a subvida é esta pulsação inconsciente. Este início de resposta ao Fogo criador.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Por outro lado, o que caracteriza a vida é a consciência.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A consciência pulsa ali. Há uma ligação consciência-substância. Há percepção de si. Há um ponto que observa e atribui valores à sua volta. Há um centro e uma periferia que está sendo assimilada progressivamente.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A subvida é uma celebração inconsciente da capacidade da substância responder ao Fogo criador.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A vida é uma celebração da consciência.</span> <span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A subvida é uma pulsação. É uma celebração do ritmo. Do primeiro toque.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Mas na vida, a consciência está presente. É como se o Filho Cósmico, a Testemunha Eterna, se espreguiçasse, e começasse a receber as primeiras ondas de calor contínuas, vindas de cima e, a consciência deste Filho, diz <i>eu</i>. Ele tem consciência de si.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então, na subvida, tu tens toda a busca de organizar um suporte, um veículo, para que a consciência possa eclodir. Isto tem graus, e é possível aplicar imensos sistemas diferentes para estudar este percurso.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Mas, num certo momento, a Consciência, o Filho Eterno, a Testemunha Eterna, consegue fixar-se na substância. E nesse momento, a substância, através da presença do Filho Eterno, consegue dizer <i>eu</i>.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Isto é: o conjunto Mãe e Filho tem consciência de si próprio. Tem consciência de si.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E nesta imensa progressão, o homem é um degrau. Ele é uma operação de comutação entre esferas cósmicas. O homem é um ponto de encontro. É no homem que a vida emergente aprende a sonhar com a Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">O nosso sonho, em absoluto, no profundo, a origem de todo o sonho humano e o nosso potencial para sonhar, descende directamente do facto de que a consciência cósmica, isto é, o Filho Universal, uma vez se ligando à Mãe, começa a aspirar à Supervida. Isto é, uma vez a vida se estabilizando, uma vez as águas da criação tendo saído da subvida, ou da pré-vida, uma vez a vida se estabilizando, começa o sonho com a Supervida. Com a vida, além do que é a progressão natural.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E é no homem, que a vida emergente aprende a sonhar com a Supervida. Em ti, está a acontecer a todo o momento. É em ti, que a vida cósmica, que as grandes piscinas da criação emergente, evolutiva, aprendem a sonhar com a Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">O teu sonho, o teu sonho com Mundos Radiantes, o teu sonho com Civilizações Avatáricas, o teu sonho com Mares de Fogo, o teu sonho com pássaros de inteligência suprema, o teu sonho com culturas finais, com formas finais de cultura Divina, o teu sonho, portanto, com Civilizações Superiores, é o Universo a aprender, a aspirar à Supervida. Está a acontecer em ti. Tu és o ponto de aplicação desse milagre. Efectivamente!</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">É no homem que o sonho ganha um poder real, efectivo, motriz. O homem é o portador da visão.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E, num certo sentido, nós somos anjos físicos. Centelhas Divinas, exprimindo-se através desta estrutura biológica.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Se nós estivéssemos a fazer, agora, um trabalho transcendente, estrito, diríamos: <i>nós somos mónadas.</i> Isto é, nós somos convexões de Deus. Mas como a preparação para a Ascensão da Terra implica uma compreensão metafísica do corpo - implica uma redescoberta ontológica do corpo, implica redescobrir o estatuto sagrado do corpo como uma esfera entre esferas sagradas, implica reaprender a amar o corpo metafisacamente - nós podemos também ver, que somos tanto mónadas, como os portadores de todo o passado cósmico.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">O nosso corpo é uma biblioteca viva, uma base de dados viva, contendo toda a História Universal.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Nessa outra percepção de nós mesmos, nós percebemos que a função <i>homem</i>, é comparável ao estado de Ícaro à beira da falésia. Nós estamos à beira do desconhecido. Todos os dias temos evidências disso. Isto é, nós estamos à beira das possibilidades do Ser. Ocupamos um precipício ontológico. Este é o momento do homem.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E todo aquele que não está à beira desse precipício ontológico, que não chegou aos limites das possibilidades do ser humano, procurando um salto, ele ainda não é plenamente o projecto humano, porque ele ainda não desenterrou, do âmago do seu ser, o poder do sonho entre a vida e a Supervida. Entre as civilizações possíveis e as civilizações impossíveis. Entre as civilizações conhecidas, entre as culturas conhecidas e as culturas Divinas - as esferas de Fogo.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A função humana atinge o seu pico, frente ao desconhecido. Porque toda a massa universal nos preparou para sonhar com Deus. Toda a massa universal nos usa para sonhar com o Divino. Então, a função humana emerge, plena, plena de significado e atinge o seu pico frente ao desconhecido, porque, justamente, nós fomos criados como veículo - e o homem foi criado como modelo - para que toda a massa universal possa sonhar com Deus.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E essa é a nossa função: Sonhar Deus. Para cima, como aspiração; e para baixo, como serviço.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então, o que é o homem?</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Nós somos os responsáveis por manter o Sonho Universal. Isto, somos nós. É esta a nossa função.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E esta nossa função, de trazer a nós a síntese do universo, de trazer dentro de nós a síntese do universo, desde a grande explosão até hoje, isto é o que nós somos, se nos observarmos como uma entidade ascendente. Isto é, se nós nos virmos como um ser que evolui, nós trazemos dentro de nós a síntese do universo. Do universo evolutivo.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Nos encontros que temos desenvolvido em Lisboa, nós temos trabalhado muito no sentido de nos definirmos como seres cósmicos em serviço à Terra. Isso ajuda-nos a compreender o nosso sagrado desassossego. A nossa perturbação primitiva. A nossa busca de uma ligação entre o ómega e o alfa. Entre os estados superiores de onde vimos, e os estados plásticos onde vivemos.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Mas existe uma outra forma complementar de observar o homem. Isto é: nós temo-nos observado como mónadas encarnadas, como seres espirituais, tendo uma experiência física.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Mas existe outra forma complementar de observar o homem - que é a forma da Mãe.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Isto é, a forma da Entidade Feminina Universal, encarregada de arrastar todas as partículas, de novo, até ao Pai. Encarregada de espiralar, de recriar, de fazer evoluir todas as partículas, de novo, até ao Pai.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Porque, se a vida é o Filho - isto é, consciência que vai emergindo - a Supervida é a reunião final, da Mãe com o Pai. É a erupção do Pai nos suportes fornecidos pela Mãe. Isto é uma definição possível de Éden. Isto é, o jardim onde a morte não entra. Como vocês sabem, <i>paraíso</i>, é uma palavra que descende de <i>paradesha,</i> do sânscrito, que significa suspenso. Ilha. Liberto.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então, existe uma forma <i>Pai</i> , de ver o ser. Isto é, um núcleo de Fogo exprimindo-se através de um ser humano; e existe uma forma <i>Mãe</i> de ver o ser. Isto é, aquele que porta o esforço, a síntese, a coerência, a coesão, e a informação do esforço universal, desde o princípio. Desde a explosão criadora à qual tu estás ligado. Porque há muitas explosões criadoras, mas tu estás ligado a uma.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E tu trazes em ti, ao longo da tua coluna vertebral, inscrito no teu sangue, inscrito nos metais raros, nos metais preciosos do teu corpo - como o ouro e a platina - inscrito na Geometria Sagrada com que as tuas células se organizam, tu trazes em ti, também, o Grande Livro da Mãe.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E nesta outra percepção de baixo para cima, tu funcionas como Ícaro à beira da falésia.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Isto é: atrás de ti, estão os mapas conhecidos, os territórios explorados... e, à tua frente, não há mapa.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Neste ponto à beira da falésia, como um vasto território desconhecido, sem mapa, sem linguagem, sem conceitos..., tu sabes que o universo segue naquela direcção que está à tua frente. Tu sabes que tu és responsável por fazer avançar a consciência para além daquele ponto.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Isto é: tu estás à beira da falésia, tens este vasto território desconhecido à tua frente, para o qual ainda não há linguagem, não há conceitos - tu sabes que a linguagem condiciona a consciência, mas como não tens consciência do que está à frente, não tens linguagem - e sabes que o universo segue naquela direcção. E que tu és responsável por fazer avançar a consciência para além daquele ponto. Isto é: tu tens todo o passado cósmico dentro de ti, atrás de ti, como património, como herança..., e tens todo o futuro cósmico à tua frente.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E nesse momento da consciência, tu és o próprio universo evolutivo.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Tu és o aspecto emergente da Mãe, enquanto divino na mente, emergindo da evolução da substância. Gerando o salto essencial. Sabes, o disparo sagrado. O lampejo criativo através do qual tudo se renova. E nós chamamos a este momento anterior ao salto, <i>a consciência ardente</i>.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então observa: ser homem é estar à beira desta falésia, deste precipício ontológico, deste precipício entre o Ser e o Além-Ser.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E nesse momento, dentro de ti, se tu chegas a esse ponto vibratório - porque há muitas pessoas que nunca chegarão, numa vida, nesta vida, a esse ponto vibratório. Mas a porta está aberta para ti. A porta existe. O caminho até este ponto do salto existe. Outros o percorreram antes, e o deixaram consolidado para que, agora, um certo caudal da humanidade possa re-explorar até a esse precipício.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Tu estás aí nesse ponto, e, aí, tu tens dentro de ti como herança bioquímica, todo o passado do universo. Portanto, o universo usa-te como ponta de lança, como ponto incandescente da intenção consciente. E à tua frente, tens o potencial de recriação, de regénese, de renovação de todas as coisas. E tu estás aí. Nesse ponto. Existe este lampejo criativo em ti, através do qual tu sabes que tudo se renova.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Nós chamamos a esse momento anterior ao salto, <i>a consciência ardente</i>. É neste laboratório, que tu te tornas plenamente humano. E a função <i>humanidade</i> é como que a última chamada de esforço da Mãe Universal, na sua tentativa de elaborar o problema de fusão com o Pai. A função humana é o último momento no esforço da Mãe, na sua constante tentativa de resolver a tendência eterna para se fundir com o Pai. E essa fusão é universal. Ela é toda abarcante. O que eu quero dizer quando digo que <i>é universal</i>, é porque ela acontece nas partículas, nas galáxias, nos reinos..., mas ela dá-lhe uma definição individual, com os Mestres Ascensos.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Os Mestres Ascensos são uma expressão do casamento integral entre a Mãe, o Pai e o Filho. São uma implosão da trinidade. São implosão da triniddade e uma revelação do que resulta dessa Síntese final. Isto é o que define a Ascensção individualmente. Quando a trindade implode sobre si mesma, a Mãe, o Pai e o Filho tornam-se equivalentes. E é quando a Mãe, o Pai e o Filho se tornam equivalentes, que pode surgir o Superveículo - o Holóide. O veículo de Luz Lúcida, de Matéria Lúcida, de Supermatéria, capaz de revelar totalmente a Essência. Capaz de ser substancialmente a Essência.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Então, esta fronteira entre substância e essência não existe mais, num Mestre Ascenso. Para ele não existe mais, espírito ou substância. A divisão terminou.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Por outro lado, o que define a Ascensão colectivamente, é esta capacidade de responder à Supervida. A capacidade de uma espécie, de um povo, de uma cultura, a capacidade de um todo coordenado, responder conscientemente à Supervida. A capacidade de compreender qual é a função do homem e aspirar a dar o passo ardente. A dar o passo ousado. Mas, não só dar o passo ousado, como manter esse Fogo activo. Como manter essa irradiação viva, esse Fogo vivo, esse Fogo verdadeiro activo.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Sempre que houve ousadia no passado, a consciência expandiu-se.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Todas as histórias, todos os episódios, todos os momentos verificados na expansão de consciência, seja no plano tecnológico, no plano social, no plano cultural/artístico, no plano espiritual ou no plano iniciático, sempre que há ousadia, a consciência expande-se. E expande-se, para poder receber melhor os envios da Supervida. Na verdade, a Supervida é activa. Os Mares de Fogo são activos. Eles buscam impregnar toda a consciência aberta. Eles não têm a mínima tendência para nos abandonar. Eles buscam constantemente impregnar, saturar, a consciência aberta.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E o universo é uma experiência alquímica, na qual a Mãe, a responsável pela organização da substância, busca moldar a forma perfeita. O suporte exacto para a descida da Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">O objectivo da criação é manifestar a Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Quando isso acontecer, como se disse, o tempo termina. Por enquanto, nós somos vivos. Mas não somos, ainda, Supervivos. A era em que estamos entrando, é uma era em que o esforço de evolução espiritual no planeta, é feito, principalmente, através da Mãe.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Existem planetas conhecidos à escala cósmica, como planetas de tipo UR, que têm a função de testar e de envolver a vida em muitas direcções: na direcção da biodiversidade, na direcção do refinamento dos sistemas nervosos, na direcção da ampliação de consciência, na direcção, portanto, da capacidade da substância captar o Divino.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Chamam-se estações Ur, porque são zonas do universo onde é colocado um vórtice de grande aceleração vibratória. Ou seja, uma Hierarquia, e uma cidade Sagrada oculta, que representa para aquele planeta a sua contraparte na eternidade. </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Shamballa/Miz Tli Tlan, guardam a contraparte eterna de toda a Terra, e de todos os ciclos evolutivos terrestres. Em Shamballa/Miz Tli Tlan está guardado o ponto ómega da evolução terrestre.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">A Terra é uma estação Ur, é um planeta destinado, portanto, a aperfeiçoar a matéria ao mais alto grau possível. Existem planetas imateriais em outros tipos de evolução cósmica, que não chegam a um grau de convexão, dentro da gravidade física, tão potente. Isto é, nesses planetas existe massa, mas não é uma massa com um grau de concreção como a Terra passou.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E por outro lado, existem planetas mais densos do que a Terra, mas que não têm funções de aperfeiçoamento das ligações, Substância - Verbo Criador.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Estações Ur são planetas que nascem para serem polidos como uma jóia, e para explorar o potencial da substância nesses vectores: biodiversidade, refinamento eléctrico, capacidade de fixar o Divino na substância, capacidade de revelar a vida Divina, supremo refinamento da consciência.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Estações Ur são, portanto, planetas que têm todas as condições para serem polidos pelas Hierarquias, até resultarem como uma jóia - se vocês quiserem, como uma safira, ou como um diamante. Uma safira planetária. Um diamante planetário.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">No início, é sempre dada a oportunidade a um planeta de, num espaço de tempo muito curto, exprimir essa Supervida. Ou seja, a evolução universal é uma forma de transportar a vida de vaso em vaso, até à Supervida - que é a Vida Divina Imortal.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">No início, existia uma raça que havia sido cuidadosamente preparada pelos Elohim, pelos Pensadores originais, para representar a Supervida num tempo mínimo possível. Isto é, havia uma raça original, uma primeira raça, que tinha sido preparada pelos Elohim, pelos Pensadores originais, para revelar a Supervida num mínimo de tempo evolutivo possível.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Quando o Pai gera uma estação Ur, como a Terra, Ele envia uma representante sua, que é descrita na Metafísica do Médio Oriente como <i>Shekhina</i> - a Presença. <i>Shekhina</i>, traduz-se em termos ocidentais por <i>Espírito Santo</i>. Quando o Pai gera uma estação Ur, Ele envia uma representante sua, algo que nós poderíamos definir como um Logos feminino, ou um aspecto feminino do Logos criador. Mas esta Shekhina, este Espírito Santo, tem poder presencial. Não tem apenas um poder iluminativo, tractor, revolucionário..., Ela tem também um poder presencial.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">O que é que isto significa? </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Que a Shekhina, isto é, o aspecto feminino de Deus, a Mãe do Mundo, tem uma parte sua, uma contraparte da sua vibração, capaz de se fixar na atmosfera do planeta e iluminá-lo por si.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Ou seja: Shekhina, pode-se tornar visível, conscienciada através dos sentidos, assimilável, como a Luz Divina nos éteres, preenchendo toda a criação. É a própria radiação do Espírito criador sobre o aspecto feminino, já plenamente fixada nos éteres inferiores da criação. Porque nos éteres superiores, esse é o seu reino por excelência.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">E a Shekhina já esteve plenamente vibrando na Terra.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">No início, a Presença Divina saturava a atmosfera. A atmosfera da Terra, no início, era luminescente. Havia uma Luz Sagrada no éter, no éter espacial, no éter geográfico. E as curvas de oxidação celular eram nulas. O que equivale a dizer, que toda a Terra viva era imortal. E toda a Terra, a começar pela raça residente, essa raça construída pelos Elohim para revelar a Supervida, toda a Terra era em Glória! Todo o planeta vivia aceleradamente, na direcção da Supervida.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Como a Terra atingiu um certo grau de refinamento na resposta à Supervida, ela tornou-se extremamente apetecível para certas hierarquias de mestres cósmicos, que tinham sido descontinuados do projecto do Pai. Digamos que nós poderíamos definir, como Hierarquias decaídas do projecto do Pai. E estas hierarquias implantaram na Terra um gigantesco sistema de controle, e cortaram o poder de diferenciação do nosso ADN. As principais antenas da Luz, que são as moléculas de ADN, foram desligadas. A capacidade do nosso suporte de fixar a vida, foi diminuída. E a Terra caiu em entropia. Tanto assim, que a entropia é vista pelos nossos irmãos Físicos, como uma realidade omnipresente. Como se tudo estivesse sujeito à lei da entropia.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Como estes deuses caídos se alimentam do medo, e da evolução colectiva, eles usaram as emoções como quem usa uma fonte de alimento para eles. De certa forma, sempre que nós nos deixamos manipular pelo medo, ou por emoções que não vêm do profundo, estamos a alimentar estas hierarquias descontinuadas. Estes pseudocriadores.</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Na segunda parte deste trabalho, nós vamos ver de que forma - pelo menos até um certo ponto, porque tudo isto, no fundo, é apenas uma introdução - nós vamos ver de que forma, é que a Terra foi limitada, e a sequência através da qual a Shekhina, a Presença Divina no ar, a Presença Divina nos éteres, a Presença Divina totalmente instalada na Terra, a forma como a Shekhina, a Mãe do Mundo, se foi velando cada vez mais. Se foi excluindo da superfície da Terra. E, inversamente, a forma como essa matriz de controle colectivo, instalada pelos deuses caídos, pelas hierarquias descontinuadas, a forma com essa matriz se foi instalando, e foi desconstruindo o Paraíso Terrestre e, simultaneamente, limitando o homem. </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p align="center"><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">UMA GRAVAÇÃO DE ANDRÉ</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">Janeiro de 2003</span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;"> </span></strong></p>
<p><strong><span class="font-size-5" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; color: #000080;">(Transcrição por Emília Simões)</span></strong></p>