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Alguns ‘contos de fadas’ são verdadeiros...

Algumas ‘lendas’ são reais…

 

No interior da Mongólia, um vilarejo vive no meio do deserto e dedica parte de seu tempo à criação de animais. Quando chega a época em que as fêmeas devem dar a luz, um dos animais rejeita o raro filhote branco depois de um parto muito complicado.


Na tentativa de contornar a situação, os filhos dos pastores Dude e Ugna partem para a cidade para evitar que o filhote de Camelo morra pela falta de leite e afeto.

édios ou especialistas, mas sim de um músico!

 

Segundo uma lenda, ao ouvir o som do violino a resistência será quebrada.


Esta é a sinopse deste documentário “Camelos também choram”.

Eu também chorei….


Aperte o play abaixo, assista, veja o que aconteceu e emocione-se.

 

Leia o texto ao final do vídeo e reflita.


Nós realmente temos ainda muito o que aprender!!!

 

Por Affonso Romano de Sant’Anna.

 

 

 


 

~ ~ ~

 

”Eu tinha lido que, lá na Índia, elefantes olhando o crepúsculo, às vezes, choram.
Mas agora está aí esse filme “Camelos também choram”.

 

A gente sabe que porcos e cabritos quando estão sendo mortos soltam gemidos e berros dilacerantes.


Mas quem mata galinha no interior nunca relatou ter visto lágrimas nos olhos delas.

 

Contudo, esse filme feito sobre uma comunidade de pastores de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, mostra que os camelos choram, mas choram não diante da morte, mas em certa circunstância que faria chorar qualquer ser humano.


E na platéia, eu vi, os não camelos também choravam.

 

Para nós, tão afastados da natureza, olhando a dureza do asfalto e a indiferença dos muros e vitrinas; para nós que perdemos o diálogo com plantas e animais, e, por consequência, conosco mesmos, testemunhar com aquela bela família de mongóis o nascimento de um filhote de camelo e sua relação com a mãe é uma forma de reencontrar a nossa própria e destroçada humanidade.

 

É isto: eles vivem num deserto.
Terra árida, pedregosa.

 

Eles, dentro daquelas casas redondas de lona e madeira, que podem ser montadas e desmontadas.


Lá fora um vento permanente ou o assombro do silêncio e da escuridão.
E as ovelhas e carneiros ali em torno, pontuando a paisagem e sendo a fonte de vida dos humanos.

 

Sucede, então, que a rotina é quebrada com o parto difícil de um camelinho.
Por isto, a mãe camela o rejeita.

 

O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote, enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca paisagem.


A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar o filho. Em vão.

 

Só há uma solução, diz alguém da família, mandar chamar o músico.


Ao ouvir isto estremeci como se me preparasse para testemunhar um milagre.
E o milagre começou musicalmente a acontecer.

 

Dois meninos montam agilmente seus camelos e vão a uma vila próxima chamar o músico.


É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das pedras.


O professor de música, como se fosse um médico de aldeia chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar resolver a questão da rejeição materna.

 

Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol assiste à cena.

 

Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento.

A natureza por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria.


A camela percebe.
Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os sentidos.
Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam.

 

A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta.


E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas.


E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, mama desesperadamente feliz.

 

E enquanto ele mama e a música continua, a câmara mostra em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos.

 

Nós, humanos, na platéia, olhamos aquilo estarrecidos. Maravilhados.


Os mongóis na cena constatam apenas mais um exercício de sua milenar sabedoria.


E nós que perdemos o contato com o micro e o macrocosmos ficamos bestificados com nossa ignorância de coisas tão simples e essenciais.


Bem que os antigos falavam da terapêutica musical. Casos de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de perseguição.

 

Bem que o pensamento místico hindu dizia que a vida se consubstancia no universo com o primeiro som audível - um ré bemol - e que a palavra só surgiria mais tarde.

 

Bem que os pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o universo era uma partitura musical, que o intervalo musical entre a Terra e a Lua era de um tom e que o cosmos era regido pela harmonia das esferas.


Os primitivos na Mongólia sabem disto.
Os camelos também.

 

Mas nós, os pós-modernos cultivamos a rejeição, a ruptura e o ruído.

Haja professor de música para consertar isto.”

camelos também choram * Nota: “Camelos também choram” é um documentário  (indicado ao Oscar em 2004)  de grande sucesso e vêm comovendo pessoas e ‘tocando corações’ no mundo inteiro, em todos os lugares onde é exibido.

 

Se “camelos também choram”, porque ainda há seres humanos, cujos corações parecem ser intocáveis?!

 

Muita Paz, Luz e Amor em todos os Corações planetários

 

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Fonte: http://amorepazsemfronteiras.blogspot.com/

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Respostas a este tópico

"Se “camelos também choram”, porque ainda há seres humanos, cujos corações parecem ser intocáveis?!

 

Nós realmente temos ainda muito o que aprender!!!"

 

Confesso que, também, chorei... Chorei muito, como se 'pudesse' lavar todo o sangue, todo o sofrimento de tantas injustiças que estes 'Divinos Seres Animais' passam nas mãos de seres ditos humanos!!! 

Nossa que estou pronfundamente emocionada!!!!!!!!!!  Nossa que é lindo demais....... Obrigada!!!!!!!!!!

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