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CRIANÇAS BRINCAM CADA VEZ MAIS SOZINHAS.....


Sabe-se hoje que as crianças brasileiras encaram TV e DVD como brinquedo e para muitos, o brinquedo predileto. Se considerarmos TV e DVD brinquedos, tem-se uma forma virtual de brincar e isolada. Se não considerarmos TV e DVD brinquedos, as nossas crianças estão brincando muito pouco, pois passam várias horas do dia, plugados nas telas e possivelmente seus pais desaprenderam como brincar.

O brincar surge já no início do primeiro ano de vida e dá à criança a oportunidade para a interação e a comunicação social, assim como um contexto para que se construam as representações mentais das experiências que ela vive no mundo das pessoas e no mundo das coisas. É mediante o brincar que a criança lida com o passado, enfrenta o presente e se prepara para o futuro.

O brincar, porém, não é só uma prerrogativa da criança. O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), dizia que a eterna criança no homem é uma experiência indescritível, pois é o fundamento da capacidade criativa, a possibilidade lúdica da antecipação da realidade e é uma qualidade que determina o valor essencial de uma personalidade. A capacidade de brincar é própria à saúde e é a principal propulsora do desenvolvimento, do início ao fim da vida.

Nos seus primeiros meses, o envolvimento do bebê com as pessoas que cuidam dele é mediante as interações face-a-face. O rosto e os olhos do outro talvez sejam seu primeiro brinquedo. O bebê se relaciona com uma outra pessoa relacionada ao mundo. Ele partilha a experiência das coisas e eventos ao seu redor, mostrando e pedindo, imitando as ações dos outros sobre os objetos e descobrindo novos significados dos objetos que manipula. No fim do primeiro ano, a criança já sabe que o mundo não existe apenas para si, mas é também um mundo para o outro. Inicia-se a possibilidade do jogo cooperativo.

O brincar nasce na relação do bebê com um outro ser humano, da mesma forma que as relações interpessoais são o berço do pensamento. Pensar não é meramente uma ocupação individual. Mesmo quando alguém faz isso por si mesmo, existe algo dando conhecimento que os próprios pensamentos pertencem a si mesmo e não ao outro. Essa consciência de si mesmo e de sua própria mente, assim como de outros e de outras mentes, tem sua raiz nas relações primárias com outros. A falha nos relacionamentos interpessoais causa o empobrecimento da vida imaginativa.

As maneiras de brincar mudaram com o tempo. Num primeiro momento, barra-manteiga, esconde-esconde, gato-mia, cabra-cega, pular corda, queimada, taco, pião, bolinha de gude eram brincadeiras de rua e com a turma. Brincava-se muito com o corpo. Os vizinhos eram os outros com os quais se compartilhava também a fantasia. Livros e televisão contavam histórias que podiam ser vividas com os amigos, pois cavalinhos de pau, carrinhos de rolimã, espadas, revólveres de espoleta, estilingue, etc. permitiam guerras de mamonas, brincadeiras de polícia e ladrão. Às meninas, cabiam ainda os carrinhos de bebê, as casinhas no quintal, as panelinhas, os pratinhos... Tinha-se muito espaço ao ar livre e, praticamente, isento de perigo.

"O brincar sozinho por si não é ruim, ao contrário saber entreter-se consigo mesmo é um privilégio, mas deve ser uma das formas do brincar, não a exclusiva. O brincar com os amigos não deveria ser excluído"Já num segundo momento, há algumas décadas, as pessoas passaram a morar em apartamentos ou em casas menores. Os quintais e jardins diminuíram ou desapareceram. As ruas tornaram-se perigosas. Reduziu-se o espaço do brincar. Os desenhos na televisão passaram a reproduzir situações, cenas que não necessitavam o espaço da rua para brincar. A fantasia passa a acontecer no espaço intergaláctico, no fundo do mar, no passado e no futuro. O E.T., Guerra nas Estrelas, Os Jetsons, Ultraman, Spectraman, Speed Racer, o Homem Submarino se tornaram os motivos das brincadeiras, agora em forma de bonecos. Criaram-se cenários, sendo os quartos e as salas da casa ou do apartamento, os locais do brincar. A criança começa a brincar muito mais sozinha. O brincar sozinho por si não é ruim, ao contrário saber entreter-se consigo mesmo é um privilégio, mas deve ser uma das formas do brincar, não a exclusiva. O brincar com os amigos não deveria ser excluído.

Na atualidade, considerada aqui como o terceiro momento, o avanço da tecnologia trouxe os videogames, os jogos do computador e o DVD. A TV aprimorou-se na sedução das crianças, mediante programas de desenhos, de fato, interessantes. Mais uma vez muda-se a maneira de brincar. O espaço virtual é o espaço do brincar. Não se brinca mais com o corpo, nem são tão necessários mais os bonecos. Além disso, se brinca mais sozinho, sem precisar tanto do amigo para realizar as brincadeiras. A criança muitas vezes, agora joga contra ou a favor da máquina. O adversário ou o parceiro é virtual. Porém, a fantasia ocorre de qualquer forma, ela aparece na tela, vívida, hiper-real, mais real que a própria realidade. Os jogos interativos permitem o planejar e o viver os desejos e as necessidades no plano virtual.

O homem só é verdadeiramente humano quando brinca, quando fantasia, disse Schiller e isso foi verdade ontem, é hoje e será amanhã. Transportado para o nível do lúdico, da fantasia, do símbolo, o ser humano passa a ter um espírito que acredita, uma mente que imagina e um corpo que vive o brincar criativo, projetado ou não na tela.

Por isso, brincando, as crianças, mesmo sozinhas é verdade, podem encontrar animais, super-heróis, extraterrestres, monstros, dos quais incorporam a força, podem encontrar mitos para viver e idéias que dêem suporte, guia e criatividade ao longo do processo do desenvolvimento.

Brincando, também os adultos, mesmo sozinhos, é verdade, podem exercitar a função da imaginação, resgatar prazer e alegria no mundo da fantasia e do símbolo e com isso enriquecerem seu mundo interno e se tornarem mais flexíveis e inteligentes no seu pensar e fazer.

Para o adulto, fazer reviver a criança interna e se dispor a brincar com as crianças, com aquilo que possa ser interessante para os dois, adulto e criança, traz a oportunidade de uma interação nutridora para ambos, deixando os dois (adulto e criança) de brincarem sozinhos. Sem saudosismos desnecessários, pode-se brincar com aquilo que hoje é possível, sem perder a chance do brincar junto, seja no mundo real, seja no mundo virtual e compartilhar da imaginação. 

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Comentário de Andrea Romana de Faria em 1 junho 2010 às 21:24
Obrigada pelo convite querida!!
As crianças precisam muito de nossas oraçoes!!
Beijo de Luz,

Andrea
Comentário de maria helena silva moura em 1 junho 2010 às 21:09
A borboleta e a psicopedagogia

Lembro-me de uma manhã em que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair.
Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito, e eu estava com pressa. Irritado, curvei-me e comecei a esquentar o casulo com meu hálito.
Eu o esquentava e o milagre começou a acontecer diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural.
O invólucro se abriu, a borboleta saiu se arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas e com todo o seu corpinho que tremia, ela se esforçava para desdobrá-las.
Curvado por cima dela, eu a ajudava com o calor do meu hálito. Em vão. Era necessário um acidente natural e o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol - agora era tarde demais.
Meu sopro obrigara a borboleta a se mostrar toda amarrotada, antes do tempo.
Ela se agitou desesperada, alguns segundos depois morreu na palma da minha mão.
Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciência. Pois, hoje entendo bem isso, é um pecado mortal forçar as leis da natureza.
Temos que não nos apressar, não ficar impacientes, seguir com confiança o ritmo do Eterno.

Nikos Azanizaki

* * *

Esta pequena história nos faz pensar num dos aspectos do trabalho psicopedagógico, ou seja, sobre o respeito ao aluno e às necessidades de aprendizagem de cada criança.
A lagarta passa por um longo processo de transformação para virar borboleta e poder voar.
A lagarta se alimenta muito para crescer. Este "alimenta-se para crescer" do ponto de vista da psicopedagogia são as experiências que a criança vai adquirindo em contato com as pessoas, os objetos e o mundo em geral.
Há que se selecionar os "alimentos estímulos" mais apropriados para este crescimento.
Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Este tempo é necessário para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que o sujeito as possa tomar como suas, fazendo e refazendo, como se construísse o seu casulo.
Mas, há o tempo de sair do casulo e poder voar.
Tempo de mostrar, de expressar, de comunicar.
As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos, ou são novas brincadeiras, ou, até novas perguntas.
Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borboleta. Não há como forçar e nem como acelerar os tempos, sem o risco de perdermos o vôo da borboleta!

Os comentários sobre a história da borboleta foram feitos por Erzsebet Mangucci - autora do livro "Vivendo a Leitura e a Escrita", da Solução Editora.
Comentário de Cleide dos Santos em 1 junho 2010 às 20:20
Crianças são como borboletas em nossas vidas.
Nos ensinam a voar....
Comentário de maria helena silva moura em 1 junho 2010 às 18:48


Comentário de Milton Aizemberg em 1 junho 2010 às 17:47


Pensamento para o Dia 01/06/2010
“Más características, tais como ódio, inveja, ganância e ostentação, devem ser extirpadas. Essas características não estão corrompendo apenas pessoas comuns, mas até mesmo ascetas, monges e chefes de instituições. Entre essas características, a inveja e a cobiça estão descontroladas. O que o mundo precisa hoje não é uma nova ordem, um novo sistema educacional, uma nova sociedade ou uma nova religião. A santidade deve estabelecer-se e crescer nas mentes e nos corações dos jovens e crianças em toda parte: essa é a necessidade do momento. O bom e o piedoso devem esforçar-se para promover isso como a maior prática espiritual (Sadhana) que todos devem assumir.”
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Comentário de maria helena silva moura em 1 junho 2010 às 13:33
Comentário de maria helena silva moura em 1 junho 2010 às 12:58
Comentário de SILVIO LUCIO PIASSAROLLO em 1 junho 2010 às 12:24
Mª HELENA. A beleza, a leveza, o amor se encerra em uma criança. Vinde a mim as criancinhas. Observe o texto abaixo:

Vinde a mim as criancinhas
"Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse. Vendo isto, os discípulos as repreendiam. Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará." (Lucas 18,15-17)
Comentário de EFADEYSHO VERMELHO em 1 junho 2010 às 8:46

Essas sim precisam realmente ser BLINDADAS. A TÍ OH PAI-MÃE CRIADOR ROGO E PEÇO POR ESSES PEQUENINOS SERES DE LUZ. QUE PRESERVADA SEJA SUA INOCÊNCIA. qUE ESTA SEMENTE BROTE EM FORTE E FRONDOZA ÁRVORE NAS TERRAS DO NOVO DIMENSIONAL.
ASSIM É!!!
Comentário de Leyla Rodrigues em 1 junho 2010 às 7:54
Cultivemos a nossa criança interior ... Grata pelo convite
 

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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