Anjo de Luz

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1 - PARÁBOLA DO POÇO DE ALCATRÃO
Imagine-se a si mesmo, junto com muitos outros Seres Humanos, num poço de alcatrão. Todos estão
cobertos de alcatrão da cabeça aos pés, incapazes de se moverem rapidamente de um sítio para outro
devido à espessura do alcatrão. À medida que se desloca penosamente de um lugar para outro, vai-se
habituando a esta situação e, ano após ano, vive a sua vida deste modo, juntamente com outros. Semelhante
à gravidade do planeta, o estorvo do alcatrão é simplesmente aceite, é uma realidade para todos.
Este é o estado em que você imagina que está.
Mas, de repente, mas discretamente, você recebe um presente de Deus.
Trata-se de uma ferramenta "mágica" que limpa o seu corpo e o mantêm limpo, ainda que continue no
alcatrão! Como um campo energético, repele o alcatrão à medida que você avança através dele. Você
aceita o presente e o trabalho que o acompanha, e começa a aprender a usá-lo. Como resultado, você vai
mudando lentamente. Começa a destacar-se dos outros, porque é diferente: é fresco e limpo enquanto
eles se movem à sua volta, ainda no escuro alcatrão. Então, começa a dar-se conta de como você mesmo
co-criou esta situação para si, mas também se apercebe que se trata de um presente muito pessoal. Portanto,
não faz comentários acerca do assunto.
Mas, acaso acredita que quem o rodeia não vai reparar que você se movimenta livremente, sem que o
alcatrão lhe toque ou lhe impeça a passagem?
Não. Eles verão como o alcatrão toca o seu corpo, mas não o suja!
O que acha que irá acontecer? Ah! Repare! Eles estão prestes a mudar!
A primeira coisa que ocorrerá é que vá você onde for, sempre haverá espaço, porque o abrem para si;
a segunda coisa que ocorrerá é que lhe perguntam: “Como é possível algo assim?”. E, quando descobrirem
a "ferramenta mágica de Deus", cada um deles começará a usá-la, também, por si mesmo, e cada vez haverá
mais Humanos "limpos"; cada pessoa estará criando para si mesma, tal como você fez.
Enquanto continua a levar a sua vida caladamente durante um certo período de tempo, repare no está
a acontecer àqueles que o rodeiam. Mais de metade deles, estarão “limpos” e sem o estorvo do alcatrão!
Pare e pense no que realmente sucedeu. Você não apregoou a sua dádiva nem pediu a ninguém para se
transformar; no entanto, transformaram-se. É assim que o trabalho de um só ajuda muitos!
Dizemo-vos, queridos, que, quando vocês se transformam, passam a ser o ponto de partida da mudança
daqueles que vos rodeiam. Os Humanos não podem ficar indiferentes quando vêem paz e amor emanando
de vocês. É conciliador e está cheio de amor, simultaneamente. Como um imã entre outros imãs, a vossa
nova polaridade afectará, mais tarde ou mais cedo, o alinhamento de todos os que vos rodeiam. E a sua
existência nunca mais será a mesma.

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Respostas a este tópico

parabola 2:Wo e a Sala de Aprendizagem
Era uma vez um humano, a quem chamaremos Wo. O sexo de Wo não é importante para esta história,
mas uma vez que não há uma palavra adequada para uma pessoa de género neutro, chamá-lo-emos o Wo
humano, de modo que Wo, possa abarcar todos os homens e todas as mulheres por igual. Não obstante, e
apenas por motivos de tradução, diremos que Wo é “ele”.
Como todos os Humanos da sua civilização, Wo vivia numa casa, mas só se interessava pelo quarto em
que vivia, porque era a única coisa realmente sua. O seu quarto era bonito e a sua tarefa era encarregarse
de o manter assim, o que ele fazia.
WO tinha uma vida boa. Pertencia a uma civilização na qual, cada vez que queria comida, tinha muita.
Nunca tinha frio, porque havia sempre com que se proteger dele. À medida que crescia, aprendia muitas
coisas sobre si mesmo. Aprendia quais as coisas o punham feliz, e encontrava objectos para pendurar na
parede, os quais podia contemplar agradavelmente. Wo também aprendia que coisas o faziam sentir-se
triste, e a como pendurar essas coisas na parede, quando queria estar triste. Aprendia igualmente que
coisas o aborreciam, e ao encontrá-las, pendurava-as na parede. Assim, quando decidia estar aborrecido,
olhava para elas.
Tal como acontece com outros Humanos, Wo tinha muitos medos. Embora dispusesse do essencial para
viver, tinha medo dos outros Seres Humanos e de certas situações. Temia que esses Humanos e essas
situações pudessem trazer alterações ao seu mundo, porque se sentia estável e seguro com a maneira que
a vida decorria à sua volta, e tinha trabalhado duramente para chegar a esse estado. Temia as situações
que pareciam ter capacidade de interferir com o seu quarto tão estável e receava os Humanos que controlavam
essas situações.
Wo soube da existência de Deus através dos outros Humanos. Disseram-lhe que um Ser Humano era
algo muito pequeno e Wo acreditou. Ao fim e ao cabo, olhava à sua volta e via milhões de Seres Humanos,
mas um só Deus. Disseram-lhe que Deus era Tudo, e que ele não era nada. Porém, Deus, no seu amor infinito,
responderia às suas orações, desde que ele rezasse com sinceridade e agisse com integridade durante
a sua vida. E Wo, que era uma pessoa espiritual, pedia a Deus que os Humanos e as situações que tanto
receava não trouxessem alterações, e que o seu quarto pudesse continuar a ser igual ao que sempre fora –
e Deus respondia ao seu pedido.
WO tinha medo do passado, porque de algum modo lhe lembrava coisas desagradáveis, e rezava a Deus
para que bloqueasse essas coisas na sua memória - e Deus respondia ao seu pedido. Wo também tinha
medo do futuro, porque continha possibilidades de alterações e era escuro, incerto e oculto para ele.
Pedia a Deus que o futuro não trouxesse alterações ao seu quarto - e Deus respondia ao seu pedido. Wo
nunca ia muito longe dentro do seu quarto, porque tudo o que realmente necessitava como Humano, estava
num dos cantos desse quarto. Quando os amigos vinham de visita, era ali que os recebia. E estava contente
assim.
WO observou, pela primeira vez, um movimento noutro canto do quarto, quando tinha uns 26 anos.
Assustou-se imenso, e imediatamente pediu a Deus que fizesse desaparecer o movimento, porque lhe fazia
sentir que não estava sozinho no quarto… o que não era uma situação aceitável. Deus atendeu o seu pedido,
o movimento parou e medo desapareceu.
Quando tinha 34 anos, o movimento regressou, e de novo Wo pediu que parasse, porque tinha muito
medo. O movimento parou, mas não antes que Wo visse algo que nunca tinha visto antes, naquele canto:
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outra porta! Nessa porta havia uma estranha inscrição, e Wo teve medo do que isso pudesse implicar. Wo
fez perguntas aos líderes religiosos sobre a estranha porta e o movimento que ali havia, e eles advertiramno
de que não se aproximasse desse canto. E acrescentaram que era a porta da morte e que ele morreria
certamente se a sua curiosidade se transformasse em acção. Também lhe disseram que a inscrição na
porta era maligna e que nunca mais deveria voltar a olhar para ela. Em troca, animaram-no a participar
num ritual com eles e a dar o seu talento e proventos ao grupo. E que, fazendo isto, tudo passaria a estar
bem.
Quando Wo tinha 42 anos, o movimento voltou. Embora, desta vez, não tivesse sentido medo, novamente
pediu para que parasse, e movimento parou. Deus era bom por responder tão rápida e completamente.
Wo sentiu-se fortalecido pelo resultado das suas orações.
Quando tinha 50 anos adoeceu e morreu, embora não se tenha dado realmente conta disso quando tal
aconteceu. De novo viu o movimento no canto do quarto e voltou a pedir para que parasse, mas, ao contrário
do que esperava, o movimento tornou-se mais claro e mais próximo. Assustado, Wo levantou-se da
cama… e descobriu que o seu corpo terreno ficou ali, e que ele se encontrava em forma de espírito. À
medida que o movimento avançava para ele, Wo começou a reconhecê-lo. Começou a sentir curiosidade
em vez de medo. O seu corpo espiritual parecia-lhe natural.
Então viu que, na realidade, o movimento era formado por duas entidades que se aproximavam. As
duas figuras brancas, à medida que se situavam cada vez mais perto, brilhavam como se tivessem luz no
seu interior. Finalmente, colocaram-se diante dele. Wo surpreendeu-se pela sua majestade. Mas não teve
medo.
Uma das figuras dirigiu-se a Wo e disse:
- Vem, meu querido, está na hora de ir embora.
A voz da figura estava cheia de gentileza e familiaridade. Sem duvidar, Wo acompanhou-os. Começava
a recordar o quão familiar era tudo aquilo, enquanto olhava para trás e via o seu cadáver aparentemente
adormecido na cama. Sentia-se cheio de um maravilhoso sentimento, que não conseguia explicar. Uma das
entidades tomou a sua mão e encaminhou-o directamente para a porta que tinha a estranha inscrição. A
porta abriu-se e os três passaram por ela.
WO viu-se a si mesmo num longo corredor com portas para outros quartos, de um lado e do outro. Pensou
para si mesmo que aquela casa era muito maior do que pensava! Viu a primeira porta… que tinha
novamente aquelas estranhas inscrições. Perguntou a uma das entidades brancas:
- O que há por detrás desta porta da direita?
Sem dizer palavra, a figura branca abriu a porta e convidou-o a entrar. Assim que entrou, Wo ficou
estupefacto. Amontoadas, desde o chão até ao tecto, havia mais riquezas do que em qualquer um dos seus
sonhos mais loucos! Havia lingotes de ouro, pérolas e diamantes. Só num dos cantos havia rubis e pedras
preciosas suficientes para um reino inteiro! Olhou para os seus companheiros brancos e brilhantes, e perguntou-
lhes:
- Que lugar é este?
O mais alto respondeu:
- Este é o teu quarto da Abundância, se tivesses querido entrar nele. Continua a pertencer-te e ficará
aqui, para ti, no futuro.
Wo ficou impressionado com esta informação.
Quando regressaram ao corredor, Wo perguntou o que havia no primeiro quarto do lado esquerdo, por
detrás de outra porta com uma inscrição que começava a fazer um certo sentido. Ao abrir a porta, a figura
branca disse:
- Este é o teu quarto da Paz, se acaso o tivesses querido usar.
Wo entrou no quarto com os seus amigos, e encontrou-se envolvido por uma névoa branca e espessa. A
névoa parecia estar viva porque imediatamente revestiu o seu corpo, e Wo começou a inalá-la. Sentia-se
extraordinariamente tranquilo e sabia que nunca mais voltaria a sentir medo. Sentiu paz, onde antes nunca
a tinha tido. Queria ficar ali, mas os seus companheiros animaram-no a prosseguir, e continuaram a
andar pelo corredor. Havia ainda outro quarto do lado esquerdo.
- O que é que tem este quarto? - perguntou Wo.
- Esse é um lugar onde só tu podes entrar – disse a figura mais pequena.
Wo entrou no quarto e imediatamente se sentiu preenchido por uma luz dourada. Sabia o que era: era
a sua própria essência, a sua iluminação, o seu conhecimento do passado e do futuro. Este era o armazém
de paz e de amor de Wo. Chorou de alegria, e ficou ali a absorver verdade e compreensão durante muito
tempo. Os seus acompanhantes não entraram, pois eram pacientes.
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Finalmente, Wo regressou ao corredor. Tinha mudado. Olhou para os seus acompanhantes e reconheceu-
os:
- Sois anjos-guias! – afirmou.
Não - disse o mais alto – somos os TEUS guias. E continuaram a falar com perfeito amor:
- Temos estado aqui desde o teu nascimento por uma única razão: amar-te e mostrar-te a porta. Tiveste
medo e pediste que nos fôssemos embora. Assim o fizemos. Estamos ao teu serviço em amor, e honramos
a expressão da tua encarnação.
Wo não sentiu repreensão naquelas palavras. Deu-se conta de que não o julgavam, antes o honravam, e
sentiu o seu amor.
Olhou para as portas mas, agora, já conseguia perceber as inscrições! Enquanto avançava pelo corredor
viu portas marcadas como CURA, CONTRATO, e outra com a palavra ALEGRIA. Viu mais do que desejava,
porque por todo o lado havia portas com os nomes de crianças ainda não nascidas, e havia uma, inclusive,
que dizia LÍDER MUNDIAL. Wo começou a dar-se conta do que tinha perdido. E, como se soubessem o que
pensava, os guias disseram-lhe:
- Não te recrimines porque é inapropriado e indigno da tua magnificência.
WO já não conseguia compreender nada. Olhou para o final do corredor, para o lugar por onde tinha
entrado, e viu a inscrição na porta, a tal inscrição que, no princípio, o tinha assustado. A inscrição era um
nome! Era o SEU NOME, O SEU VERDADEIRO NOME!...
Wo, agora, compreendia tudo. Sabia a rotina dali em diante, porque agora recordava tudo, e já não
era Wo. Disse adeus aos seus guias e agradeceu-lhes a sua fidelidade. Ficou parado durante algum tempo,
olhando-os e amando-os. Então ELE começou a avançar para a luz no final do corredor. Já ali tinha estado
antes. Sabia o que o esperava na sua breve viagem de três dias à Gruta da Criação, para recuperar a sua
essência. A seguir, iria para o Salão de Honra e Celebração, onde o esperavam aqueles que o amavam
muitíssimo, inclusive aqueles a quem ELE tinha amado e perdido durante a sua estância na Terra.
Sabia onde tinha estado e sabia para onde ia. Wo voltava para Casa.
João, o Curador
(Parábola do Livro 3 de Kryon- Alquimia do Espírito Humano)
João, o Curador, era um homem espiritual. Tinha um consultório concorrido e lidava muito bem com a sua especialidade. Eram muitos os que a ele recorriam e eram curados; no entanto sempre havia alguns, embora poucos, que não eram. João, porém, começava a sentir-se incomodado, pois sabia que a Nova Energia estava presente e que a Nova Era tinha chegado. João sentia-se desconfortável por várias razões. A principal era o facto de ser evidente que a sua prática de cura deixara de ter o êxito que tivera no passado. Por outras palavras, João não se sentia em paz consigo mesmo. Cada vez conseguia menos
curas... o que o levou a interrogar-se se deveria continuar com a actividade de curador.
Então, aí temos o João sentado, a meditar, pois era um poderoso meditador. Essa prática guiava a sua vida, pois sabia como comunicar com o Espírito, e escutava intensamente o que o Espirito lhe dizia. Isso sempre funcionara e ele sabia que voltaria a funcionar.
Agora vamos permitir que assistam à conversa entre João, os seus guias e o seu Eu Superior, pois isso irá iluminar-vos.
Assim que João se sentou para meditar, os guias disseram-lhe: “Olá, João! Como estás?”
(Os guias estavam muito familiarizados com ele e eram amorosos... como todos, aliás).
Mas João não deu pela sua presença e tratou de dar início à sua cerimónia de respiração.
Momentos mais tarde, já estava pronto e preparado: mantinha os pés em posição correcta... olhava em direcção ao norte... sustinha a cabeça na posição adequada... já tinha levantado as mãos. Então disse:
“Ó Espirito!...” Mas os guias logo o interromperam: “Olá, João! Como estás?”
João respondeu: “Preciso de ajuda. Nada está a funcionar”. E começou a nomear as pessoas que o tinham consultado. Perguntou: “O que aconteceu com este?... Tenho vindo a trabalhar nas suas costas há imenso tempo, mas não houve nenhuma mudança”. E acrescentou: “Peço ajuda para este caso, peço a cura para esta pessoa. Façam com que isso aconteça... Dêem-me isto... e isto... para que eu possa fazer o que tenho que fazer”.
Eram tantos os pedidos que lhe ocorriam que dificilmente sabia o que pedir.
E o Espírito disse-lhe: “Oh! João, tu tens o nosso amor! Aqui tens todo o poder de que necessitas, e estamos prontos para te ajudar”. E, de imediato, o envolveram numa incrível onda de amor e com a sensação de que se encontrava na presença do Espirito.
João teve, assim, a impressão de ter encontrado as respostas e que as coisas estavam prestes a mudar. Mas, quando voltou a receber a visita do homem com o problema nas costas, constatou que o seu estado piorara. Fez tudo o que podia fazer, mas não conseguiu resultados.
Voltou a mergulhar em meditação... e obteve os mesmos efeitos: sentou-se durante algum tempo até ter a sensação de estar na posição correcta, o Espirito apresentou-se, sentiu o amor dos seus guias e do seu Eu Superior. E eles disseram-lhe: “Oh! João, é verdade que te amamos. Tu és tão poderoso!”.
Perante isto, João, voltou a pedir ao Espírito: “Por favor, mostrem-me o que devo fazer na consulta”.
A vida do João, porém, continuou sem alterações.
João tinha uma irmã. Era quase um insulto acrescentado à sua ferida o facto de a irmã também ter problemas de saúde e ele, igualmente, não conseguir obter resultados positivos. Sentou-se junto dela, rezou e enviou-lhe energia. Utilizou o seu conhecimento e as técnicas que sabia que funcionavam... mas a sua irmã não melhorou. Ela parecia aborrecida permanentemente.
Finalmente, depois de ter decorrido um tempo considerável, João fartou-se. Enraivecido, entrou tumultuosamente no seu espaço de meditação, sentou-se na esteira e exclamou:
“Já estou farto! Onde é que vocês estão?”
E os guias disseram: “Olá, João, como estás?”
João sentiu-se tão abalado que quase caiu: “Como conseguiram vir tão depressa?... Eu ainda não estava preparado... não fiz a cerimónia da respiração... não...”.
“Nós sempre aqui estivemos, João – responderam os guias. Estamos ao teu lado,
inclusivamente durante a consulta”.
“Vocês disseram-me que eu era poderoso - disse João – ofereceram-me respostas incríveis e senti-as no amor que me enviaram. No entanto, não acontece nada. Estou nas últimas!... O que posso fazer?”
Os guias enfrentaram-no e disseram: “Oh, João, alegra-nos muito que tenhas vindo. Mas escuta o seguinte, não importa a boa qualidade do forno! A comida não ficará pronta enquanto os queimadores não atingirem a temperatura correcta!”
João, que não era tonto, perguntou-lhes: “Os queimadores... sou eu mesmo?”
Eles responderam: “Sim”.
E João perguntou: “O que posso fazer?”.
O Espirito e os guias responderam: “O que decides fazer?”
João respondeu: “Desejo cumprir o meu contrato!”

Oh! quanta comoção se produziu quando João disse aquelas palavras, pois era tudo o que os guias esperavam ouvir dele. Desta vez, João não especificou quais as costas que precisavam de ser curadas; não especificou o que desejava em concreto, de onde deveria surgir o poder, ou em que dia deveria sentir-se melhor. João disse, finalmente:
“Desejo a cura para mim mesmo. Desejo cumprir o meu contrato.
Desejo que a minha paixão se realize. Desejo fazer aquilo que vim à Terra fazer”.

O Espirito respondeu:
- “João, demoraste muito a pedir tudo isso, mas vais tê-lo! É teu, pelo simples facto de o teres pedido”.
Nessa noite, quando João acabou a sua meditação, notou que algo tinha mudado, pois sentia uma nova paz. Sabia que as coisas seriam diferentes... mesmo antes de regressar ao consultório. O Espírito disse-lhe que a única coisa que tinha a fazer era cuidar de si mesmo, e tudo o resto viria por acréscimo.
No dia seguinte, ao começar a consulta, estranhou que isso já tivesse começado a acontecer, pois foi-lhe fornecido um novo conhecimento: “Hoje vou a colocar as mãos aqui – disse para si mesmo. Isto é diferente. Ninguém me disse para fazer assim, mas sei que é assim que tem que ser feito”.
Os resultados foram imediatos. João sabia que o Espírito se encontrava a espreitar por cima do seu ombro a dizer: “Sim, é isso mesmo!... Muito bem... E agora experimenta assim... e assim...”.
João começava a alcançar resultados como até então nunca alcançara.
Àqueles que vieram à sua consulta disse que se preparassem para serem curados, e realizou uma cerimónia com eles... inclusivamente antes de lhes tocar.

Os clientes pensaram que ele tinha enlouquecido... até que ficaram curados. De imediato muitos outros correram a consultar... João, o poderoso curador!
Então, João foi visitar a irmã. Dançou, literalmente, quando lá chegou, resplandecendo, pois sabia que a cura estava iminente. E viu a luz da sua irmã aumentar. Desta vez não houve lamentações e, no entanto, nem sequer lhe tinha tocado!
E a irmã disse-lhe:
“João, que aconteceu?... Estava tão preocupada contigo”.
Tudo parou nesse momento. Então, João apercebeu-se de qual era o problema:
O seu próprio tormento tinha vindo a ser derramado sobre aqueles que tentava curar!
“O Espírito disse-me que vais ser curada”, anunciou João com amor. Então, celebrou uma cerimónia com a irmã e ela ficou realmente curada, porque João se tinha ocupado primeiro de si mesmo.
Como resultado, o seu poder e sabedoria intensificaram-se enormemente.
Assim, a resposta à pergunta - Qual é a chave para converter-me num curador poderoso? - consiste em equilibrar-se primeiro a si mesmo.

Peçam para que se cumpra o vosso contrato!

Esse equilíbrio cria novos conhecimentos, dá acesso a novas ferramentas e à capacidade para ver se a polaridade foi alterada. Todos estes dons da nova cura são vossos... mas não antes de se ocuparem de vós mesmos.
Pode parecer estranho que digamos: “Quando meditam a sós, não é necessário que oferecerem energia àqueles que vão curar; no entanto, é a verdade, pois o vosso conhecimento é a vossa cura. O que fazem na meditação, deveria ser para vosso próprio proveito. O vosso contrato enquanto curadores é que cria o poder. Quanto mais realizados estiverem, mais fortes serão como curadores.
Co-criem a união total com o vosso contrato... e observem o que sucede.

* * * * * * * * *

Oh! meus queridos, estivemos sentados na vossa frente esta noite e, quer se tenham dado conta quer não, estivemos a contemplá-los. Cada vez que isto acontece, o meu sócio emociona-se com a sensação desse “respeito”. Porquê?... Por se terem oferecido como voluntários para que se desenrolasse este cenário..., por terem escolhido encontrarem-se numa biologia debilitada, sem saberem sequer quem são..., por desconhecerem que são fragmentos de Deus, enquanto caminham pela Terra..., por terem concordado em crescer,
envelhecer, morrer e regressar!
Oh! que tarefa vocês assumiram através do vosso amor!
Dissemos que sabemos quem são.
Estivemos presentes na cerimónia na qual vos foram concedidas as vossas cores. Esta noite, aqui, não há nem um, sequer, que não conheça
Kryon, pois eu estive lá, com as minhas cores reluzentes, na fila, quando vocês receberam as vossas, e trocámos amor uns com os outros. Assim, nestes breves momentos que estivemos juntos, convidamo-vos a sentir presença do Lar, a saber que vida tem um propósito e que não estão sós, que esta Nova Energia não está aqui para acabar com a vossa presença neste planeta, e que desejamos que permaneçam com saúde, porque vos amamos intensamente.
É claro que o trabalho a realizar é completamente vosso, sendo por essa razão pela que não vos oferecemos a informação antecipada acerca das lições.
O trabalho não seria trabalho se revelássemos tudo prematuramente. Mas os dons são extraordinários, e foi com todo o amor que vos dissemos que os ganharam!
O meu sócio experimenta agora uma sensação de tristeza ao traduzir que estamos prestes a partir. Mas há outro facto a comentar. Esta noite pais e filhos, mães e filhas cruzar-se-ão uns com os outros nos passeios, lá fora, e nem sequer saberão que, noutro tempo, estiveram aparentados.
Oh! De quanto amor necessitam vocês para fazerem isto! Será de admirar que o Universo vos ame como vos ama?...
Oh! esta Terra é um lugar especial... É, de facto, um lugar especial.
Alguns de vós irão para casa e vibrarão esta energia durante dias.
Esse é o convite!
Não se passa nada de errado convosco... simplesmente, esta noite, vocês sentiram o amor do Espírito.
E assim é.
Kryon

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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